Fanfic: Inimigos Mortais [Terminada~*]

Alfonso: É..eu..
Dulce: O senhor, depois de tudo o que fez com ela tem a audácia de vir aqui, procurá-la?
Alfonso: Deixe-me explicar...por favor. Eu...eu a amo!
A ruiva se comoveu com as palavras dele.
Dulce: Ok..entre. Quem é o senhor? - mirando Christopher
Christopher: Prazer, sou Christopher Uckermann. - estendendo a mão à ela.
Dulce: Dulce Maria Saviñon. Pode entrar também.
Não se sabe por quantos minutos, eles ficaram se mirando. Alfonso ria por dentro pela cara deles.
Dulce: O que os senhores desejam?
Alfonso: Quero saber onde ela está.
Dulce: Foi visitar a mãe dela.
Alfonso: Pode me dar o endereço?
Dulce: Claro... - ela anota o endereço e lhe entrega.
Alfonso: Muito obrigada...- disse saindo do Ap.
Christopher: Alfonso..irei ficar. Posso, Dulce?
Dulce: Claro...- corada.
Alfonso: Então..muito obrigada, Dulce.
Dulce: Que nada...

Alfonso chama outro táxi e chega ao hospital.
Ao chegar, corre para a recepção.
Alfonso: Oi...posso pedir uma informação?
- Claro...o que deseja?
Alfonso: Onde se encontra a paciente.. - ele olha no papel que dulce o entregou - Marichello Portilla?
- O senhor é parente?
Alfonso: Genro - sorrindo.
- Ah, sim. Ela está no 16º quarto, 2º andar.
Alfonso: Muito Obrigada.
 

Anahí: Mamãe...a senhora está se sentindo bem?
Marichello: estou bem sim, meu amor.
Anahí: A senhora está pálida.
Marichello: Estou bem...mas estou me sentindo fraca.
Anahí: Quer que eu chame um médico?
Marichello: Não, meu amor...se for para eu morrer, quero morrer ao seu lado, minha filha.
Anahí: Não diga isso, por favor, mamãe...
Marichello: Sinto muito, por tudo, minha filha. - a visão estava ficando embaçada, estava se sentindo fraca - Seu pai, ele me deixou...quanto eu tinha apenas 17 anos.
Anahí: Mamãe, não precisa falar dele, se não quiser.
Marichello: Mas eu..eu preciso. Ele me abandonou com 17 anos, na rua. Eu era jovem, bobinha, acreditava que ele me amava. MAs ele me deixou...pela esposa dele.
Alfonso chegara nesta hora, e ficou na porta. Não podia interromper este momento.
Anahí: Então..eu tenho irmãos?
Marichello: Sim, minha filha. Seu pai ainda está por aí, mas eu fugi para cá...para a capital, para nunca mais ouvir falar dele. E agora, preciso lhe contar..a verdade.
Anahí: Não mamãe...olha, eu não quero saber. Eu quero que a senhora fique boa, somente isso!
Marichello: Mas... - a vista embaçou mais...a voz não saia, ela se sentia fraca, sem ar... um último suspiro, antes de apagar.
Anahí: Mamãe? - ela não obteve resposta - Mamãe? Meu Deus! Não, mamãe..não morre! Não!
Alfonso entra no quarto e a pega pela cintura, a tirando do quarto. Várias enfermeiras entram no quarto. Um tumulto havia se formado.
Anahí: Meu Deus! - ela nem reparou em quem a abraçou. Estava tão mal que nem isso viu. Ms quando a curiosidade foi maior, ela ergueu o rosto e se deparou com...
Anahí: Alfonso? Minha mãe morreu! - chorando - Morreu! Eu não tenho mais ninguém...
Alfonso: Tem a mim. - a abraçando.
Anahí: Não, Alfonso. Minha vida acabou...todos quem eu amo me deixam.Eu não tenho ninguém! Sou condenada a viver sozinha, sem amor!
Alfonso: Não Anahí, eu estou aqui. E não vou te deixar! - a apertando mais no abraço.
Anahí: Mentira...- saindo do abraço dele - todos me deixam, um dia você irá se cansar de mim, e irá me deixar...nem meu amigo vai querer ser...
Alfonso: Não diga asneiras... - a abraçando novamente - Eu te amo!
Ela o mira curiosa.
Anahí: O que disse? - O coração dela tinha uma mistura de emoções, que ela mesmo não poderia explicar.
- Senhorita - disse o médico que se aproximava - Sinto muito, mas a Sr Portilla, não resistiu.
Anahí: Oh, Meu Deus! - chorando novamente. Alfonso a abraça mais uma vez. Ela se sentia segura nos braços dele, não sabia explicar, mas gostava quando ela o abraçava - Como irei...como irei pagar tudo? - saindo do abraço - Fui demitida. Oh, não!
Alfonso: Não se preocupe...eu pago!
Anahí: Não..não quero!
Alfonso: Mas...
Anahí:É a minha mãe...o desejo dela era ser cremada. E é isso que irei fazer...

A manhã seguinte não fora boa para Anahí. Alfonso e Christopher se ajeitaram em um hotel, não quiseram dar mais encômodos à ela.
Anahí não conseguiu dormir direito, estava triste, esgotada. Isso era visível pela sua aparência. Decide tomar um banho. Ainda eram sete e trinta da manhã...uma manhã ensolarada de domingo. Havia se passado quase uma semana da morte de sua mãe. Uma semana sem sucesso. Anahí estava cada vez mais infeliz, não conseguia arranjar um emprego, mas numa sexta-feira, uma carta digitada, com uma solicitação de trabalho foi enviada para ela. Mas ela recusara, era da empresa  Herrera´s Drut´s Turismo, a empresa de Alfonso. Ela não poderia aceitar o trabalho, temia ver Mackenzi. Só em pensar nesta possibilidade, ela gelava.
A água quente do banho a fazia esquecer dos problemas, mesmo que por alguns minutos.
A campainha toca, ela não aguenta a sua fúria, pega um robe, se veste rapidamente. Temendo ser o carteiro, ela abra a porta com fúria.
Anahí: São sete e meia da manhã, não poderia aparacer mais tar...- se cala ao ver a expressão assustada de Alfonso.
Alfonso: Perdão...
Anahí: Ai, Senhor, desculpe. Pensei que fosse o carteiro.
Alfonso: Tudo bem, apareço mais tarde.
Anahí: Não..pode entrar.
Ele aceita, se sentando no sofá.
Anahí: Eu irei colocar uma roupa, e já volto.
Alfonso: Não, espere! - a pegando pelo pulso - Só gostaria de saber o por que de ter recusado o emprego. - a expressão dele era séria, e ela percebeu isso.
Anahí: Eu não preciso falar isso ao senhor...
Alfonso: Só queria saber...
Anahí: mas eu não quero falar! - ela poderia admitir tudo, menos o medo que ainda sentia de Mackenzi, e de sua promessa de vingança.
Alfonso: Está bem. Irei embora, mas ainda irei descobrir o que te aflinge.
Anahí: Nada me aflinge!
Alfonso: Eu te conheço, e sei que está mentindo!
Anahí: Como sabe tanto de mim?
Alfonso: Te conheço. Me diga, o que foi?
Anahí: Não houve nada, eu só não posso continuar a vê-lo.
Alfonso: Por quê?
Anahí: Tenho medo...
Alfonso: Mas o que eu fiz?
Anahí: Não é o senhor...- rindo - É de mim mesma.
Alfonso: Não entendo. - ele a pega pelo cintura, e a faz sentar no sofá, o que a faz gelar.
Anahí: Alfonso...eu não sei porque, mas me sinto atraída por você. Mas não posso, entende?
Alfonso: Por quê? Eu tembém te quero!
Anahí: Pare! - com os olhos marejados - Eu sou uma qualquer...se lembra?
Alfonso: Somente deixe-me te amar...
Anahí: Na minha primeira vez, você...
Alfonso: Fui um cafajeste, eu sei!
Anahí: Eu não quero sofrer novamente. Por isso eu recusei o trabalho.
Alfonso: E irá recusar a mim?
Anahí: Somente, deixe-me em paz!
Alfonso: Mas você é a minha paz. - a abraçando e a beijando.
Ela não diz mais nada, somente se deixa levar pelo momento.