Fanfic: Inimigos Mortais [Terminada~*]

Poncho estava no hotel, arrumando suas malas, quando a campainha toca. Ele atende e abre um sorriso.
Poncho: Meu amor...
Anahí: Oi, bebê.
Poncho: Como foi no médico?
Anahí: Até você sabia?
Poncho: Claro, eu que marquei...me conte.
Anahí: Foi, tudo bem.
Poncho: E o que o médico disse?
- Como irei contar à ele? E se ele me odiar pelo resto da vida? Ai, conto ou não? - ela pensa.
Poncho: me fale, meu amor.
Anahí: Bom...era o que eu pensava, a sinusite.
Poncho: Então, não tem nada de errado?
Anahí: Não, está tudo bem. - desviando o olhar.
Poncho: Não minta para mim!
Anahí: Não estou mentindo.
Poncho: Está desviando o olhar...me conte. Não confia em mim? - a fezendo o mirar.
Anahí: Ai, é que... - chorando - eu...nós...
Poncho: Nós o quê?
Anahí: Eu...espero um bebê.
Poncho: O quê?
Anahí: Eu estou grávida. - chorando.
Poncho: Esse bebê...é meu?
Anahí: Claro que é! O que pensa que eu sou?
Poncho: Eu não sei, é que você se vendeu, se lembra?
Anahí: O quê?
Poncho: Quem me garante que esse bebê não é dele?
Ela se levanta do sofá e dá um tapa nele.
Anahí: Seu ingrato, te odeio!
Poncho: Mas Annie...
Anahí: Não me chama de Annie! Para você é senhorita Portillo. E esse bebê é meu!
Poncho: Mas...
Mas ela já se fora.

Alfonso: Christopher...o que faço?
Christopher: Mas, Alfonso, porque fez isso?
Alfonso: Esse bebê não é meu!
Christopher: Ótimo, o bebê não é seu...mas o seu amor por ela?
Alfonso: Eu não sei...eu...
Christopher:  Alfonso, você fez muito errado...
Alfonso: Fala isso porque não está na minha situação.
Christopher: Se Dulce engravidasse, mesmo de outro homem, eu cuidaria do filho dela. Pois eu a amo, mesmo qe ela não saiba disso.
Alfonso: Falar é fácil!
Christopher: Ótimo, então continue com seu orgulho de machão...que eu tenho uma reunião agora. E outra coisa: Um filho é a coisa mais bonita que uma mulher pode criar, pode criar uma família, e você está desperdiçando a sua! Adeus! - e ele desliga o telefone.

Alfonso: Família? Não estou preparado para uma...estou? - ele pensa consigo mesmo - Ai, e como estará Anahí?

Anahí andava na rua atordoada. Como Alfonso poderia ter reagido daquela forma? Ela não poderia acreditar. Sabia que o bebê era dele, ela sentia isso. Ela estava sem rumo, não sabia o que fazer da sua vida. Ela mal conseguia andar. Como por um milagre, ela conseguiu ir até a esquuina, mas as suas pernas não a sustentaram, então ela se sentou na calçada. Como chorava muito, ela até soluçava às vezes, as pessoas que passavam a olhavam. Mas ela não ligava, não ligava mais para nada! Havia perdido seu pai, sua mãe e agora o seu amor.
Ela ainda o amava, mesmo que não merecesse, e esse filho que esperava, era a prova disso. Mas ele não acreditava nela. Mais uma vez, ele concluiu a situação, sem pensar no lado dela. Ele nunca pensara no lado dela, e nunca pensará.