Fanfic: Inimigos Mortais [Terminada~*]

Alfonso correu até a porta do hotel, e a encontrou sentada na esquina. Ele chegou perto e a pegou no colo. Ela estava quente, não estava em seu sentido normal. O que ele fizera com ela?
A deitando da cama, ele percebeu que ela estava febril. O tempo não ajudava, estava frio e ela não estava agasalhada. Pela pressa de sair de perto dele, e de suas acusções, ela esqueceu sua jaqueta no sofá.
Ele a cobre, e liga para Dulce, para confirmar que estava tudo bem. Chegando mais perto dela, ele vê sangue no lençol. Isso o desespera. E corre para o hospital.

Dr: Ela está bem...
Alfonso: Mas por que o sangramento, o desmaio, a febre?
Dr: Ela passou nervoso, é normal em gestantes.
Alfonso: A culpa é minha! Eu fiz ela passra nervoso.
Dr: Olha, ela está nos primeiros meses de gestação. Nestes meses, o risco de aborto espontâneo é grande, então, de maneira alguma, a faça perder a calma. Não a deixe nervosa e nem pegar muito peso. Por hoje, ela irá ficar em observação.
Alfonso: Está bem. Posso vê-la?
Dr: Claro.

Alfonso entra no quarto e a observa dormindo. Chega perto da cama e acaricia uma mecha de seu cabelo. Ela estava linda a seus olhos. Principalmente agora, que seria mãe. Esse pensamento o alegrou. Mas e ele, seria pai?
Alfonso: Preciso tirar esses pensamentos da cabeça! - ele pensou alto.
Ela acorda sentindo cócegas na barriga. Quando olha, pecebe que havia uma mão fazendo movimentos circulares nela. Era Alfonso.
Anahí: O que estou fazendo aqui? - se debruçando na cama.
Alfonso: Você desmaiou. Se deite.
Anahí: Ah, pare com isso! Nunca se importou comigo, não é hoje que irá começar. Quero ir embora!
Alfonso: Espere! - a detendo de se levantar - Não pode ir, está em observação...
Anahí: Mas não gosto de hospitais!
Alfonso: Eu sei.
Anahí: Se sabe, para que me trouxe?
Alfonso: Porque estava preocupado com o nosso filho! - falou com voz alterada.
- Eu falei isso? - ele pensa.
Ela se deita na cama novamente.
Anahí: Vá embora!
Alfonso: Eu...
Anahí: Vá!
Alfonso: Ok.
Depois de algum tempo sozinha, Anahí recebeu a visita de Dulce e Blanca, que a fizeram companhia até o final do dia. O que alegrou o seu dia.

Dulce: Vou ser titia..- disse emocionada.
Blanca: Gente, estou velha! Já vou ser avó!
Anahí rio.
Anahí: Graças a Deus estou em casa! - se sentando na cadeira.
Dulce: E Alfonso?
Anahí: Ele que morra!
Blanca: Anahí, minha filha, não está se precipitando?
Anahí: Ah, por favor! Ele falou que o filho não era dele, e me chamou de vendida!
Blanca: Eu sei, mas...
Anahí: Não quero falar dele! Amanhã emsmo irei preocurar outro trabalho.
Dulce: O quê?
Anahí: Não quero ficcar na Drut´s. Não quero mais nada quem tenha a ver com ele.
Dulce: Mas e seu filho? Como irá sustantá-lo?
Anahí: Vou continuar na empresa, até achar outra, depois saiu de lá! Meu filho ficará bem, vai ser amado, por mim...
Dulce e sua mãe perceberam que nada poderia mudar o pensamento dela. E nada mudaria, a não ser se o orgulho de Alfonso fosse superado pelo amor.
De tarde, Anahí foi ao trabalho, mas Alfonso não a deixou trabalhar. Ele a obrigou a ficar em casa. E ela contra a sua vontade, fez isso. Não por ele, mas pelo bebê.

Ao cair da noite, Anahí custou a dormir. Pensara que fosse tudo um sonho, e que logo iria acordar aos braços de Alfonso. Mas a realidade foi outra. Depois de muito pensar, ela caiu no sono.
Alfonso, por sua vez, não durmiu. Passou a noite com uma garrafa de vodka na mão. Após beber muito, ele adormeceu. Mas pesadelos tomaram conta dele. Não era como os de antes, ele não via o acidente com seus tios, via um acidente totalmete diferente, e confuso. Não conseguiu distinguir a pessoa, mas a voz era inconfundível. Era Anahí.
Ele acorda assustado. Estava suado, e chorava. Não sabia o porque, mas estava desesperado. Algo em seu sonho o deixou assim. Mas o quê?

Para tirar estes pensamentos horríveis da cebeça, ele decide tomar um banho. Com a água morna banhando seu corpo, ele pôde pensar melhor em sua vida. Uma coisa ele já tinha decidido: Iria voltar à Espanha.
Mas Anahí tirava sua concentração. Não podia durmir em paz sabendo que ela esperava um filho, mesmo não sendo dele. Ou era?
Essas dúvidas o atormentavam cada dia mais. Já era a sua segunda noite com insônia. Na noite anterior, ligara para Dulce para saber de Anahí. Ele se preocupava com ela, a amava além de tudo. Mas estava confuso. Não saber se estaria pronto para uma família, era uma dúvida cruel para ele. Seu coração sangrava se saudades dela. Mas sua cabeça não o deixava mover do lugar.
Estava desolado. Dulce contou sobre a opinião dela sobre ela, e, mesmo sabendo que ela estava certa, doía em saber que ela o queria morto. E era isso o que iria fazer. Iria deixar Anahí em paz, mas não sozinha. Iria deixar com Dulce, semanalmente, uma quantia razoável de dinheiro e, com o pretexto de ser de seu novo trabalho, Dulce a ajudaria a cuidar de seu filho e Alfonso a acompanharia, de longe.
Assim, na manhã seguinte, Alfonso seguiu para a Espanha.

Anahí estava na empresa, trabalhando, quando Ucker passa no seu lado.
Anahí: Ucker...Ucker...
Ucker: Oi Annie, tudo bem? Felicidades pelo filho. - disse sorrindo.
Anahí: Obrigada. Ele que contou, não foi?
Ucker: Ele?
Anahí: É. O Herrera.
Ucker: Ah, é. Está brava com ele, não é?
Anahí: Como não estaria...? - com os olhos marejados.
Ucker: Sinto muito.
Anahí: E como ele está?
Ucker ficou feliz pois, além de tudo, ela ainda se preocupava com ele.
Ucker: Mal.
Anahí: Por quê?
Ucker: Não sei. Nós não nos falamos mais.
Anahí: Como assim? Ele não mora com você?
Ucker: Não mais. Não soube da viagem?
Anahí: O quê? Viagem? Que viagem? Ele não me disse nada. Por que ele não me disse nada? Para onde ele foi?
Ucker: Ele foi para a Espanha.
Anahí: Como?
Ucker: Ele recebeu uma ligação do pai dele, e teve de ir.
Ela se controlou para não chorar.
Anahí: O que houve com o pai dele?
Ucker: Pelo que Amanda me informou, ele está doente. E ele teve de ir à espanha para cuidar da Drut´s.
Anahí: A empresa é a coisa mais importante para ele.
Ucker: Tenho certeza, que tem algo mais importante do que a Drut´s, para ele. - a mirando - Anahí, ele está confuso.
Anahí: Eu sei. - já desmoronando em lágrimas - Mas isso não o dá o direito de me julgar e de rejeitar o meu filho.
Ucker: Eu sei. Mas Alfonso sempre foi muito orgulhoso. E depois da Priscila, ele. - se calou ao ver a expressão de Anahí.
Anahí: Que Priscila?
Ucker: Errrrrrrr...ele não contou, não é?
Anahí: Quem é essa, Ucker?
Ucker: Não posso contar, Anahí. É um passado de Alfonso. Somente ele poderá lhe contar.
Anahí: Mas, Ucker...eu...eu preciso saber. - com os olhos marejados.
Ucker: Ok...eu vou resumir...
Ela sorri aliviada.