Fanfic: Inimigos Mortais [Terminada~*]

Ucker: Ele a amou, mas descobriu que ela o traia. O traiu por dinheiro, e agora, jurou vingança para todas as mulheres. Para ele, nenhuma presta. Entendeu agora o por que dele estar tão confuso?
Ela suspirou.
Anahí: Mas, mesmo assim Ucker. Ele tinha de me julgar?
Ele suspirou.
Ucker: Bom, eu não sei Annie. Mas creio que com esta criança, ele irá amadurecer.
Anahí: Tomare!
Ucker: Agora vou indo. Ver a Dul... - com um sorriso estampado no rosto.
Anahí: Boa sorte! - disse sorrindo.

Quando Anahí chega em casa, ela estava vazia. Dulce havia saído com Ucker e Blanca estava no supermercado. Ela sempre se sentia entediada quando estava sozinha. Quando ela estava com Alfonso, tudo era mais feliz. Ela se sentia completa ao ado dele. Agora, ela se sentia um completo vazio.
Ela queria ter coragem para ligar para ele. Precisava ouvir a voz dele, mesmo que no telefone. Tomando ar, ela disca o número de seu celular.

Uma voz feminina atende e ela estranha.
- Alô...
Anahí: Oi..posso falar com Alfonso?
- Quem é?
Anahí: É a Anahí, uma secretária do México.
- Me desculpe, mas ele não está...
Anahí: me desculpe, mas, quem fala?
- Jéssica, uma assistente do Sr Alfonso.
Anahí: Assistente?
- Isso!
Anahí: Mas...pode me explicar?
- Olha querida...o assunto não era com o senhor Herrera?
Anahí: Era, mais...
- Então depois eu falo por Ponchito que você ligou. Adeus! - e deliga o celular...
Anahí: Ponchito? - ela pensa - Quem ela pensa que é? Me aguarde sua...sua vadia! [desculpem o palavrão..]

Era fim da noite, e Dulce ainda não tinha chegado. Anahí se sentia mais só do que nunca. A única força dela, era seu bebê, que ela sentia em ser menina.
Depois de algum tempo assistindo Tv e revisando alguns papéis da empresa, seu celular toca.
Anahí: Dul, onde está? - disse por impulso.
- Não é a Dul...
Anahí: Alfonso?
Alfonso: O próprio. Você está bem?
Anahí: Sim e você, como está?
Alfonso: Mal...
Anahí: O que passou?
Alfonso: Meu pai...
Anahí: O que tem o Polin?
Alfonso: Descobrimos que ele tem começo de pneumonia.
Anahí: Sinto muito! Mas, ele está bem?
Alfonso: Está se recuperando...
Anahí: Quem é Jéssica?
Alfonso: Uma enfermeira de meu pai. Por quê?
Ela suspirou aliviada. Ele percebeu.
Anahí: E por que ela atendeu seu celular?
Alfonso: Hã?
Anahí: Responde!
Alfonso: Deixei o celular em cima da cômoda. Ela deve ter atendido.
Anahí: Ah, tá. Mas mesmo assim, aquela...- mordeu o lábio para não continuar a frase.
Ele rio.
Alfonso: Anahí...como está o bebê?
Anahí: Bem. - disse seca.
Alfonso: Annie, sinto muito por ter ido viajar.
Anahí: Nem se despediu...- sussurou.
Alfonso: Annie, eu...não consegui.
Anahí: Pensei que tinah me abandonado. - chorando.
Alfonso: Não! Annie...vem para a Espanha.
Anahí: não, Poncho, eu não quero!
Alfonso: Se é por Mackenzi, eu a faço esquecer.
Anahí: Não...é que, eu temo de que rejeite meu filho.
Alfonso: Nosso filho!
Anahí: Como nosso? Chegou a dizer que me vendi...e agora, fala com toda naturalidade que o filho é seu.
Alfonso: Eu...Annie...eu... - ele não achava as palavras certas.
Anahí: Esqueça. Nem sei para que te liguei.
Alfonso: Não desligue!
Anahí: O que quer?
Alfonso: Annie, eu sei que agi errado. Agi por impulso. Mas, mesmo que esta criança seje de Mackenzi, quero cuidar dela. Como se fosse pai dela.
Anahí: Como se fosse? Mas você é!
Alfonso: Como sabe?
Anahí: Eu senti saudades de você, sabia? Mas agora vejo que nada em você mudou! Ainda acha que meu filho é um bastardo...
Alfonso: Annie, eu...não quis dizer isso.
Anahí: Vou desligar...
Alfonso: Não Anahí. Esse bebê é...é meu! Quero assumir. Por favor, venha à Espanha.
Anahí: Não. Não mais...
Como resposta, um silêncio reinou na ligação.
- Anahí? - uma voz feminina falou.
Anahí: Dona...Ruth?
Ruth: Eu mesma querida. Como está? Alfonso me dise que vou ser avó. - chorando do outro lado da linha - Não imagina miha emoção. Como está tudo? Fazendo pré-natal?
Anahí: Não...ainda estou no primeiro mês de gestação.
Ruth: Anahí, por favor...venha à Espanha. Eu e Polin estamos morrendo de saudades.
Anahí: Eu...
Ruth: Por favor. Quero ver meu neto crescer na sua barriga. Alfonso chora toda noite pensando no bebê.
Anahí: Chora?
Ruth: Ele se afasta quando isso acontece. Mas sou mãe dele. Sei tudo o que se passa com ele. E Anahí, sinto muito pelo que ele te falou, mas acredite, tem um motivo forte para todo esse orgulho dele.
Anahí: Onde está Alfonso?
Ruth: Tomei-lhe o celular e expulsei ele daqui... - rindo.
Anahí: O motivo é a Priscila?