Fanfic: Inimigos Mortais [Terminada~*]

Ruth ficou séria: Sabe dela?
Anahí: Mas é claro...mas não me falaram a história toda. Me conta?
Ruth: Se vir para a Espanha...
Anahí: Aiiiiii..assim a senhora me mata de anciedade!
Ruth ri
Ruth: vai vir? Só por alguns meses. Preciso ver meu neto crescer...
Anahí pensa por alguns minutos. Não poderia privar a avó de ver seu neto, mesmo em sua barriga.
Anahí: Ok...não tenho nada a perder. - rindo.
Ruth: Ai, obrigada Anahí.
Anahí: De nada.
Ruth: Quer voltar a falar com Poncho?
Anahí: Não...mande um beijo para Polin. Boa noite Ruth.
Ruth: Boa noite querida.

Anahí estava dormindo, quando é acordada pelo toque de seu celular.
Anahí: Ai, quem me chama a esta hora? - acordando e pegando seu celular - Bueno?
- Anahí?
Anahí: Quem é?
- Por que não quis falar comigo? - uma ponta de desapontamento era visível em sua voz.
Anahí: Alfonso...o que quer?
Alfonso: Nada. Eu...eu só...- ele suspira - Boa noite Anahí, durma bem.
Anahí: Espera! Só ligou para me dar boa noite?
Alfonso: É...
Ela sorri.
Anahí: Boa noite.
Alfonso: Durma bem...

No dia seguinte, Dulce acorda bem disposta, e vai no quarto da amiga.
Dulce: Annie...
Anahí: Hummmmmm... - se virando na cama e olhando a amiga.
Dulce: Acorda...São seis da manhã. Hoje você tem médico. Esqueceu do pré-natal?
Anahí: Ai...está bem - se levantando.
Eu vou lá fazer o café. Desça em dez minutos...
Anahí: Sim mamãe... - a zombando.
Dulce: Me desculpe...mas estou muito feliz que vou ser titia. - sorrindo.

O telefone insistia em tocar. Como Dulce tinha ido à padaria, restava Anahí para atender.
Anahí: Alô...
Sua voz estava ofegante. Estava no banho e tinha saído correndo. Havia molhado quase seu quarto inteiro. O que a deixou frustrada.
Anahí: Quem fala?
- Anahí...sou eu.
Anahí: Alfonso? O que faz acordado tão cedo?
Entre a Cidade do México e Madri, são sete horas de diferença.
Anahí: Alfonso...aí devem ser - olhando no relógio, que marcava seis e meia da manhã - meia-noite?
- Quase uma da manhã, na verdade. Mas estou te ligando para te desejar boa sorte, no médico.
Anahí: Hummm...para um bebê que você rejeita... muito obrigada! - ela iria desligar. Estava cansada de Alfonso. Cansada demais de todo seu temperamento.
- Não, Anahí, espere! Não desligue.
Anahí: o que quer?
- Eu...Annie... - ele buscava as palavras certas.
Anahí: Alfonso, estou atrazada. Me diga logo o que quer.

- É que... - ele suspira - hoje à tarde, Ucker irá lhe dar a passagem para Madri. Uma limosine irá lhe esperar na porta do aeroporto. Poderá viajar hoje?
Anahí: Ok. Irei adiantar uns papéis e...
- Não! - a interrompendo - Não quero que trabalhe hoje. Irá fazer tudo que o médico te ordenar.
Anahí ri inconformada: Olha só. Você rejeita meu filho, me chama de vendida, me humilha...e ainda me dá ordens?
- Só quero que meu filho fique bem...
Anahí: Como? - não acreditando nas palavras dele - Meu filho?
- É... não é?
Ela fica sem palavras. Emocionada por ele ter vencido o orgulho. Porém, fica brava por ele ainda ter dúvidas.
Anahí: Bom, preciso ir...
- Ok...faça uma boa viagem - disse antes de desligar.

Foram quase duas horas de carro. O hospital era muito longe, e Dulce fez questão de parar o carro para comprar um sapato para o neném. Como não se sabia o sexo, ela decidiu comprar um sapatinho branco. Anahí chorou de emoção quando abriu o embrulho.

Fora tudo bem no pré-natal. Fizeram os exames de rotina, e deu tudo certo, para a alegria de ambas.
O médico lhe marcou o dia de retorno, mas ela lhe informou da Europa, e ele lhe sugeriu a fazer um ultra lá. Ela aceitou e ele lhe receitou um médico muito bom.

Já em casa, Anahí preparava suas malas, despertando a curiosidade de Dulce.
Dulce: Onde vai?
Anahí: Ai amiga, Ruth me convenceu à ir para a Espanha, e eu vou...
Dulce: Ai, que boma amiga!
Ela tentou disfarçar a trizteza, mas Anahí reparou.
Anahí: Calma amiga...você vai ser a madrinha, disso pode ter certeza!
Dulce a abraça.
Dulce: Obrigada..
Anahí: Obrigada você. Me ajudou desde pequena, cuidou de mim quando minha mãe morreu, e agora que estou grávida. É o mínimo que eu posso fazer por ti, amiga. Você é como uma irmã, e acredite, eu ainda irei lhe enviar uma passagem para ir à Espanha comigo.
Dulce: Ai...amiga! - a abraçando novamente - Ah, me esqueci. Ucker e eu..sabe...
Anahí: namorando?
Dulce: Como sabe?
Anahí: A cara de bobão apaixonado que ele fazia sempre que ia pra empresa estragava todo o suspense...
Dulce rio.
Anahí: Que vocês sejam muito felizes!
Dulce: Você também né...vai começar uma nova vida.
Anahí: É...a única coisa que eu espero, é que eu Alfonso supere esse seu orgulho, para então eu ser completamente feliz.

Chegada a hora do vôo. Christopher havia ido levar até o Ap de Annie a passagem. Anahí não se sentia preparada para regressar aquele país. Porém sabia que seu filho merecia conhecer a família, crescer perto dela. Mesmo que isso lhe custasse um trauma para ela. Foram horas de despedida, mas finalmente, depois de muito esforço e lágrimas, ela conseguiu se desvencilhar dos braços de Blanca.

O avião pousa, e um aperto no coração toma conta dela. Um frio na espinha a arrepia. Ela estava nervosa, e já com saudades de casa.
Uma limosine a aguardava, como o combinado. Agora era a hora. A hora de reencontrar a família Herrera.

A limosine chega na mansão. Mais uma vez, ela se arrepia. Ruth a aguardava na porta da casa. A recebeu com um abraço caloroso.
Anahí: Bom dia, dona Ruth.
Ruth: Ai, que Dona, o quê? Pode me chamar de Ruth, sogra, vovó... - com os olhos marejados
Anahí ri: Ok...vovó.
Ruth: Vem, vamos entrar...
Nesta hora, Alfonso aparece na porta. A mira de ponta a ponta. Estava se segurando para não a abraçar e a levar direto ao quarto.