Fanfic: Inimigos Mortais [Terminada~*]

Alfonso: Annie.
Anahí: Oi...
Ele não consegue se segurar. Se aproxima dela, a pega pela cintura e a beija. Ruth, quando vê a cena, se amociona, e sai.
Eles se separam quando o ar estava excasso.
Alfonso: Como está o bebê?
Anahí: Bem...
Ele ergue a camisa dela, e acaricia a barriga.
Alfonso: Não sei porque, mas acho que vai ser menina.
Anahí: Mas ainda estou no primeiro mês...não sabemos o sexo.
Alfonso: Eu sei...mas, eu gosto do pensamento de ser menina.
Anahí: E se for menino?
Alfonso: Não importa. Vamos entrar.
Jéssica olhava os casal da sala. Ruth fez questão de apresentá-las.
Ruth: Olha, Annie, essa é Jéssica, a enfermeira de Polin, que infelizmente está de cama. - com os olhos marejados.
Anahí: Oi. - disse secamente.
Jéssica: Prazer. Você é a mulher do telefonema?
Anahí: Eu mesma...
A enfermeira a olhou dos pés a cabeça, o que irritou Anahí.
Anahí: Amor... - se virando para Alfonso - me leva para o quarto?
Ele não entendeu o "amor", mas não falou nada.
Alfonso: Ok...

No quarto.
Anahí colocou sua mala na cama, e se sentou nela. Alfonso se sentou ao seu lado.
Alfonso: Por que me chamou de amor?
Anahí: Só para não fazer desfeita para Ruth. Ela ainda acha que somos o casal perfeito...
Alfonso: E não somos?
Anahí: Claro que não!
Alfonso: Mas...
Anahí: Vamos visitar Polin? - o interrompendo.
Ele suspirou. Já estava ficando irritado.
Alfonso: Não quero que o veja.
Anahí: Por quê?
Alfonso: Não quero e pronto!
Anahí: Para de besteira, Alfonso! Se vim para a Espanha, foi somente por Ruth e Polin. Quero muito vê-los.
Alfonso: Se quer vê-lo, então vá! Eu não me movo daqui!
Anahí: Ele é seu pai...
Alfonso: Eu sei disso.
Anahí: E não irá vê-lo?
Alfonso: Não...
Anahí: Alfonso, para de bancar a criança, ele é seu pai, precisa de você. Agora mais do que nunca!
Ele a mira com ódio.
Alfonso: Você não entende nada mesmo! - se levantando e saindo do quarto.
Ele o pucha pelo braço.
Anahí: me fale, porque não quer ver seu pai?
Alfonso: Anahí, me deixe em paz!
Anahí: Ótimo!
Eles se miram e ele sai do quarto. Ela se joga na cama.
- Mal chega e já aborrece o Poncho? - disse uma voz feminina.
Anahí: O que você quer Jéssica?
Jéssica: Nada. Só que ouvi os gritos do cerredor e vim ver.
Anahí: Ótimo, agora que já viu, pode ir...
Jéssica: Ok.
Anahí: Ah...e pare de o chamar de Poncho. Isso é só para os íntimos.
Jéssica: Vamos ver... - e sai do quarto.

Anahí: Bom dia, Seu Polin. - entrando no quarto.
Polin: Bom dia, minha querida...
Anahí: Trouxe flores, para pôr um pouco de cor neste quarto.
Polin: Obrigada minha querida. - se ajeitando na enorme cama.
Ela se aproxima e põe o vaso na cabeceira, ao lado da cama.
Anahí: Espero que goste de orquídeas...
Polin: Amo! A única coisa que não suporto, é ficar deitado nesta cama... - disse irritado.
Anahí: Tem razão. Não quer dar uma volta?
Polin: Me levaria ao jardim? Mas irá ter de me levar na maldita cadeira...
Anahí: O Sr consegue andar?
Polin: Sim...
Anahí: Então, vamos andando. Faz bem para o corpo.
Polin: Ótimo. - se levantando.

Anahí e Polin passeavam pelo jardim, conversavam. Quando Alfonso chegou.
Ele a pega pelo braço e a pucha com brutalidade.
Alfonso: O que pensa que está fazendo?
Anahí: Passeando um pouco com seu pai. Que mal há nisso?
Alfonso: Anahí, ele está doente.
Anahí: Ah, pare com isso! Seu pai está bem. Precisa se distrair...
Alfonso: Ele tem problema na perna.
Anahí: Mesmo?! Não vi nada quando passeavamos no jardim. - disse sarcásticamente.
Alfonso: Ele tem problema problema cardiovascular, Anahí.
Anahí: Alfonso, porque não vai fazer o que faz de melhor, vai cuidar da fábrica!
Alfonso sai irritado do jardim, e vai direto para o escritório. Jéssica o segue, com uma xícara de café.
Jéssica: Café, senhor?
Alfonso: Não!
Jéssica: Eu ouvi a discussão. Dê um tempo para ela. Não está acostumada com esta casa, ou com a educação, senhor. Talvez tenha sido uma má idéia tre-la trazido, não acha?
Alfonso: O que quer dizer?
Jéssica: Bom, não quero me intrometer, senhor, mas, não acho que uma moça tão diferente e, desculpe falar, tão má educada, deve ser tratada como da família.
Alfonso suspira.
Alfonso: Pode se retirar...
Jéssica: Sim senhor.

Maria chega correndo no quintal e abraça Anahí.
Maria: Minha querida, como está?
Anahí: Bem, e a senhora?
Maria: Muito bem.
Anahí: Maite?
Maria: Faculdade - disse orgulhosa.
Anahí: Nossa, que bom!
Maria: Dona Ruth ajuda a pagar a faculdade, porque com o salário que ela ganha, não se consegue muita coisa.
Anahí: Prometo que irei falar com Alfonso sobre isso.
Maria: Não senhora, ele pode se zangar...
Anahí: Não vai...não mais do que está - ela sussura.
Maria: E o seu Polin?
Anahí: Conversando com o jardineiro... - sorrindo.
Maria: O Sr Herrera ama cultivar flores. Achei muito nobre de sua parte, o trazer para o jardim. Dona Ruth jamais faria isso, pois tem alergia com pólen. E o Alfonso, bom...
Anahí: Me fale, Maria...porque ele não quer ver o pai?
Maria: Para ele, que perdeu os tios que mais amava, é difícil ver o pai doente. Ele sempre fica mal quando falam que a doença do Seu Polin progride.
Anahí: Oh...agora eu entendo. Maria,  preciso ir. Obrigada pela informação.
Maria: Ele está no escritório... - gritou enquanto via ela sumir pela porta - Esses dois...ainda casam!

Anahí: Alfonso? - batendo na porta, mas ninguém abriu. Então, ela mesmo abre.
Alfonso: Fale, Annie. - falou enquanto digitava em seu notbook.
Anahí: Pode prestar atenção em mim? - abaxando a tela do notbook.
Alfonso: Fale - a mirando.
Anahí: Me desculpe.
Alfonso: Hã?
Anahí: Agi errado. Não por levar Polin para o jardim, pois ela está muito bem... - sorrindo - mas, por não ter deixado você se explicar. Agora, fui eu que agi precipitadamente.
Ele sorri.
Anahí: Mas, Poncho, você não pode deixá-lo em cima de uma cama, com uma vaca oferecisa cuidando dele.
Alfonso: Vaca oferecida? - ele perguntou assustado.
Anahí: É... - corada - Jéssica é uma oferecida.
Alfonso: Por que fala isso? - se levantando e parando atrás dela.
Anahí: Ah, claro! Ela se esfrega em você e você nem nota?
Ele ri por dentro. Passa as mãos elas costas dela e diz em seu ouvido.
Alfonso: Ciumenta!
Ela se vira frustrada.
Anahí: Não sou ciumenta!
Alfonso: Bebê...eu te amo, mas você não me ama mais?
Anahí: Não.
Ele suspira tristemente.
Poncho: Vou...vou continuar com as negociações... - indo para seu notbook novamente, mas Annie entra em sua frente.
Alfonso: O que foi?
Anahí: Por que quis tanto que eu viesse para a Espanha?
Alfonso: Por causa de meus pais. Eles queriam muito te ver.
Anahí: Sei que não é só isso...
Alfonso: Mas é...
Ela suspira contrariada.
Anahí: Dá para prestar atenção em mim?
Ele a mira.
Alfonso: O que foi?
Anahí: Me fale a verdade...preciso saber.
Alfonso: O que quer saber? Que eu implorava para você vir para a Espanha para eu te pedir em noivado, é isso? Pois bem, agora já sabe. Mas você não me ama. Não quero que fique infeliz ao meu lado.
Anahí: Então...por isso que...
Ela tentou assimilar todos os fatos.
Alfonso: Mas não quero que se case por obrigação. Para falar a verdade, quem queria esse noivado eram os meus pais. E eu aceitei. Não queria que o bebê ficasse sem pai, já que Mackenzi...
Anahí: Ah, para! - gritou ela - Mackenzi não é o pai de meu filho.
Alfonso: Como tem tanta certeza?
Anahí: Ele não conseguiu...acabar. - falou com dificulade.
Alfonso: Como?
Anahí: Esqueça...meu filho vai sim ser amado, por mim.
Alfonso: E por mim. Eu vou assumir a paternidade.
Anahí: Mas como vai ser isso? Você tem dúvidas..duvida de mim e de minha palavra. Por isso eu não te amo mais. Você me magoa cada vez mais. Eu não posso mais te amar...não com esse seu orgulho sendo maior que o coração. Preciso ir... - se virando para sair.
Alfonso: Não! - a segurando - Não vá, precisamos conversar.
Anahí: Conversar o quê?
Alfonso: Se sente... - ela se senta no sofá e ele ao lado - quero te falar que, eu te amo, e que se você quiser, eu nunca mais falo no Mackenzi, tanto que se eu falar, é para eu ir ao enterro daquele maldito!
Ela observa o ódio que tomou conta dos olhos dele.
Anahí: Al...
Alfonso: Shiii - pondo um dedo na boca dela - Espera eu terminar.
Anahí: Ok.
Alfonso: Olha, eu sei que o único culpado de...daquele infeliz ter te estru... - ele vê os olhos dela ficarem marejados - Ah, Anahí... - a abraçando - Me perdoe por ter deixado isso acontecer.
Anahí: Mas, Alfonso, me deixe explicar o que aconteceu...
Alfonso: Não precisa amor. Eu confio em você!
- Eu preciso confiar... - diz ele mentalmente.
Anahí: Mesmo? Você acredita mesmo em mim? - com os olhos brilhando de alegria.
Alfonso: Sim, meu amor...
Ela sorri.
Eles foram se aproximando, seus lábios se roçaram, a respiração de ambos estava ofegante, até que, por fim, eles celaram um beijo.
Jéssica, que passava pelo corredor, percebeu um vulto no escritório. Curiosa, abriu a porta e viu o casal. Como uma neblina, seus olhos ficaram escuros. Ela saiu a passos largos, o que chamou atenção de Annie.
Anahí: Poncho, acho que alguém nos viu...
Alfonso: Não importa, meu amor... - beijando o pescoço dela.
Anahí: Ai, não bebê. A porta está aberta. E se a Dona Ruth ver? - perguntou assustada.
Alfonso: Claro que não amor...não tem como, minha mãe saiu. - partindo os beijos para o colo.
Anahí: Mas...e o Polin? Ai, pára bebê. - se afastando dele.
Alfonso: Ain que maldade... - fazendo bico.
Anahí: Sabe, acho que alguém nos observou...a porta estava fechada. E se foi Maria? - perguntou abismada - Ain...que vergonha - cobrindo o rosto com as mãos.
Alfonso: Annie... - segurou o riso e tirou as mãos de seu rosto - Nós nos amamos, pra que esconder isso?
os grandes olhos azuis dele se marejaram.
Anahí: Ain bebê...te amo!
Eles se abraçaram. Quando iam se beijar, uma voz feminina entra.
- Errrrrr...desculpe interromper.