Fanfic: Inimigos Mortais [Terminada~*]

- Errrrrr...desculpe interromper.
O casal a mira envergonhados.
Anahí: Desculpe Ruth. - corada.
Ruth: Ain, que nada! Só os interrompi, pois Polin quer a sua companhia filho...
Alfonso suspira.
Alfonso: Ok...estou indo.
Ruth se retira. Anahí o mira e percebe a expressão aflita dele.
Anahí: Amor, calma. Ele está bem, vai ficar bem...vai tudo correr bem.
Ele sorri, e eles novamente se beijam.

Um mês se passou assim. Anahí e Alfonso não mais brigaram, o que fora uma grande alegria para todos. Bom, todos não. Uma pessoa não gostara nada dessa reconciliação.
Era uma bela manhã de sábado. Anahí acordara cedo, disposta a curtir o dia. Ao olhar para o lado da cama, não vÊ Alfonso. Mais uma vez, ele saira cedo para ir à empresa. Anahí ficava desolada. ELes mal se viam...esperava que no fim de semana isso não acontecesse. Mas sua esperança foi em vão. Ao descer para a mesa do café, Annie enjoa, e sai correndo para o banheiro. Jéssica vai atrás dela.
Jéssica: Está tudo bem?
Anahí: Está...
Jéssica: Quer ajuda?
A loira estranha essa mudança repentina da enfermeira. Desde quando chegou, a tratava mal, agora, a tratava até mil vezes melhor. Ela pensou que talvez Jéssica teria mudado.
Anahí: Obrigada, estou bem...
Jéssica: Qualquer coisa, pode perguntar para mim. Sou enfermeir e entendo muito bem de gravidez. A senhorita está muito pálida. Não quer tomar uma sopa?
Anahí: Ah, por favor...quero sim.
Jéssica: Vou pedia à Maria.
Anahí: Obrigada... - sorrindo.
Definitivamente, Jéssica havia mudado.

A tarde se passou arrastando. Anahí não aguentava mais fica trancada em casa. Decide que era preciso conversar com Alfonso.
Eram mais de onze horas da noite, e ele não havia chegado. Ela estava preocupada. Quinze minutos mais tarde, ele chega.
Anahí: Ain Alfonso... - se levantando do sofá - o que houve? Chegou tarde...
Alfonso: Reuniões, Anahí...sabe, acho que preciso contratar outra secretária. Amanda é muito eficiente, mais são muitos relatórios, ela não consegue dar conta... - se sentando no sofá e afrouxando a gravata.
Anahí: Era disso mesmo que eu precisava falar amor..
Alfonso: O que foi?
Anahí: Ain amor, olha só: fico trancada nesta casa dia e noite, não tenho nada a fazer. Você precisa de alguém na empresa, esse alguém pode ser eu.
Alfonso: Não mesmo! Esquece! - se levantando do sofá exaltado.
Anahí: Mas por quê? - se assustando com a atitude dele.
Alfonso: Anahí, eu não quero! Vou para o meu quarto. - se virando e subindo as escadas.
Anahí fica perplexa. Se senta e fecha os olhos com força. Alfonso havia mudado tanto seu somportamento, e tudo por uma simples pergunta. Ela sobe para o quarto e o encontra deitado.
Anahí: Alfonso...
Alfonso: Anahí, esqueça isso!
Anahí: Mas, não aguento ficar aqui sozinha!
Alfonso: Sozinha? -perguntou sarcástico - você tem a Maria, a Maite, os meus pais...
Anahí: Seus pais também têm vida própria. Saem, fazem caminhadas. Maria e Maite vão para casa toda noite. E eu fico sozinha aqui. preciso de algo para me distrair.
Alfonso: Vá ao shopping, passei...sei lá, Anahí!
Anahí: Alfonso, eu não sou como as suas antigas namoradas, Ok. Você até podia comprar Bárbara ou Priscila com jóias ou seu dinheiro, mas eu não quero nada disso!
A expresão dele passou de indignada para enfurecida.
Alfonso: Nunca mais volte a falar de Priscila nesta casa, entendeu?! - gritou enfurecido.
Ela se assustara, mas não se deixou abater.
Anahí: Eu não entendo. O que Priscila fez à você?
Alfonso: Não é da sua conta! - disse saindo do quarto.
Anahí: Aonde vai? - gritou no corredor.
Alfonso: Não te importa! - ele gritou furioso.
Ruth saiu de seu quarto espantada. Havia ouvido toda a discussão. Encontrou Anahí sentanda no vão da escada, chorando.
Ruth: Meu amor...calma, querida.
Anahí: Não entendo... - sussurou - eu só não queria ficar sozinha.
Ruth: Meu amor...vamos para o quarto, Annie.
Anahí: Estou com dor de cabeça.
Ruth: Quer que chame um médico?
Anahí: Traga um remédio...
Ruth: Está louca? Está de dois meses...irei preparar um chá. - saindo e indo para a cozinha.
- Por isso mesmo - pensa tristemente.

Assim se passaram seis meses. Alfonso sempre arranjava um jeito para não ver Anahí. Acordava cedo e chegava de madrugada.
Dormiam em quartos separados. Anahí estava de oito meses. Seu barrigão enorme era super invejado por Jéssica. Dulce havia noivado com Ucker, mas inda moravam no México. Alfonso deixou Anahí ir ao noivado, antes não deixasse. Ele a rejeitou o tempo todo, mal se miravam.
Em uma noite normal de Sábado. Alfonso estava em uma reunião. Maite e Maria estavam em casa. Ruth e Polin haviam saído para jantar, e Jéssica estava em seu dia de folga, já que o patrão não estaria em casa. Mais uma vez, Anahí se via sozinha em uma mansão gigante, que para ela parecia mais uma prisão.
Assistia Tv, que era a sua única companhia. Chovia muito lá fora, os raios a assustada. Todavia, ela não saia de perto da sala. Estava esperando Alfonso chegar, apesar de tudo, ainda o amava. Uma leve pressão em sua barriga a fez ficar em alerta. Mais uma contração aconteceu, e ela já se desesperou. Pensou em ser somente um alarme falso, mas as contrações não paravam, e sim vinham cada vez mais fortes.
Anahí: Ai, não! Não, bebê, calminha...AAAAAAAAAA - gritou ao sentir uma pontada.
Decidiu ligar logo para Alfonso. Ela disca para seu celular, mas estava desligado. Deixou uma mensagem na caixa de mensagens, mas o desespero falou mais alto. Ligou para a empresa, e Amanda atendeu.
Amanda: Senhora, ele esté em reunião. Ele - ao ouvir um grito dela, ela se apavorou - o que a senhora tem?
Anahí: Amanda, por favor...amiga, fale para Alfonso vir para casa, por favor, Amanda. Eu não posso ter o meu bebe aqui.