Fanfic: Inimigos Mortais [Terminada~*]

Ruth: Dulce?
Dulce: Eu mesma... - responde do outro lado da linha.
Ruth: Dulce, a Annie..
Dulce: O que houve?
Ruth: Ela virou mamãe...
Dulce: AAAAA - gritou - não acredito...agora sou titia, que emoção! Ai, não! Preciso comprar um presente e ir direto para a Espanha...
Ruth: Anahí quer muito que você seje a madrinha, ela faz questão. Você e Christopher, Amanda e Robert.
Dulce: Ok..vou conversar com meu bebezão...e vou ir para a Espanha o mais rápido que eu puder.
Ruth: Está bem. - sorrindo.
Dulce: Obrigada Ruth.
Ruth: Que isso menina. E o Christopher, como está?
Dulce: Meu bebezão vai bem..- sorrindo.
Ruth: Que bom minha querida, muita sorte para o casamento. - sorrindo.
Dulce: Obrigada. Então, até mais tarde, Dona Ruth.
Ruth: Até, querida.

Dr: Chamou, Sra Herrera?
Anahí: Anahí, por favor. Queria saber se posso ter alta.
Dr: Claro, hoje mesmo, agora, se estiver se sentindo bem.
Anahí: Ain que maravilha! - se levantando - não aguento mais esta cama.. - sorrindo - e minha filha?
Dr: Com o pai.
Anahí: Alfonso está com Ayla?
Dr: Ele me falou do nome - sorrindo - seu marido está muito feliz, acredite.
Anahí: Hum... pelo menos isso. Irei me trocar, onde estão minhas roupas?

Alfonso a carregava no colo, mal acreditando que era pai, um verdadeiro pai.
Alfonso: Ui bebê...te amo muito, viu.
A criança o mirava curiosa. Não entendia ou ver as palhaçadas dele, mas gostava, e ele sabia. Era linda, os olhos azuis e os cabelos castanhos como os do pai.
Ele se senta em um banco próximo ao quarto onde Anahí estava. Quando a vê saindo do quarto, já vestida e acompanhada do médico, ele sorri.
Anahí chega perto dele e toa a menina de seus braços. Ele entende sua irritação, mas fica profundamente magoado.
Anahí: Vamos?
Ele acente...

No carro:
Alfonso: Vamos registrá-la?
Anahí: Agora?
Alfonso: É...
Anahí: Ai, minha bebê..vai se chamar: Ayla Puente Herrera. Gostou?
Alfonso: Amei! Principalmente a parte Herrera... - diz emocionado.
Anahí não poderia ficar brigada com ele, por sua filha, ela iria fazer as pazes. Mesmo ele a tendo machucado muito, ela estava decidida a perdoá-lo.

Ruth a abraça forte quando chega em casa.
Ruth: Que saudades estava de você, Annie.
Anahí: Também, Dona Ruth.
Ruth: Bom, deve estar exausta, não?
Anahí: Não muito.
Ruth: Vamos, quero mostrar o quarto de minha netinha querida.
Anahí: Ok..Vamos bebê? - virando para Alfonso.
Alfonso a mira incrédulo. Havia mesmo o chamado de "bebê"?

Ao chegarem ao quarto, Anahí se amocionou. Estava lindo, todo decorado em rosa  e branco.
http://img.mercadolivre.com.br/jm/img?s=MLB&f=71003843_1555.jpg&v=O
Ruth: Alfonso quem decorou...enquanto estávamos no shopping fazendo compras, ele veio e pintou tudo. Com ajuda de seu pai, ele comprou tudo. Gostou? - pondo a menina que dormia, no berço.
Anahí segurou o choro. Alfonso fezera tudo isso?
Anahí: Onde está Alfonso? - diz o procurando pelo quarto.
Ruth: Não sei...acho que está no escritório.

- Senhor, posso entrar? - disse Jéssica entrando no escritório.
Alfonso: Claro.
Jéssica: Vim perguntar se não quer que eu seja a babá de Ayla, sabe, eu amo crianças...
Alfonso: Por mim, está perfeito, mas precisamos perguntar para a Annie...
- Perguntar para mim o quê? - diz Anahí entrando no escritório.
Jéssica: Annie, deixe-me ser babá de Ayla?
Anahí: Arrr...talvez quando eu estiver ocupada...claro.
Jéssica sorri: Obrigada senhora. - saindo do escritório, encostando a porta.
Alfonso: O que quer, Annie?
Anahí: Conversar...
Alfonso: Sobre?
Anahí: Tudo. - disse se sentando na poltrona a frente dele - Podemos?
Alfonso: Sim... - fechando o notbook - O que primeiro?
Ele toma ar primeiro, não saberia a reação dele, mas precisava saber tudo sobre ele. Agora, mais do que nunca.
Anahí: Sobre Priscila.
A expressão dele endureceu.
Alfonso: O que quer saber?
Anahí: Como se conheceram? O que ela te fez?
Ele suspirou.
Alfonso: É uma história longa.
Anahí: tenho todo o tempo do mundo. - se acomodando na poltrona.
Ele suspira contrariado.
Alfonso: Nos conhecemos em um jantar. Ela era uma secretária de Mackenzi. ELa tinha 19 e eu 20 anos. Ainda não trabalhava com tanto empenho na empresa, mas ocupava um cargo de grande inveja à alguns. Bom, eu me apaixonei por ela. Um dia, numa festa, eu bebi demais e acabamos fazendo... - ele suspira novamente - o que não divíamos...ela engravidou.
Anahí: Não precisa contar, se não quiser.
Ela percebeu que não era fácil para ele falar do assunto. Cada palavra que ele dizia, uma lágrma caída, o que a preocupou.
Alfonso: Não..eu quero.
Anahí: Ok...
Alfonso toma fôlego por alguns instantes: Depois disso, decidimos nos casar. Não éramos muito felizes, mas eu a amava, era cego de amor. Porém, quando completamos um mês de casados, ela quis o divórcio. Perguntei o por que, e ela me responder que não era feliz. Queria seus dezenove anos de solteira novamente. O filho, ela abortou, ela não queria estragar a vida dela. Mas, depois de tudo isso que ela me falou, ela ainda teve a audácia de...me roubar mais da metade da minha conta bancária. O pior foi descobrir que...eu ainda a amava, depois de tudo, ainda a amava.
Anahí se aproxima dele e o abraça. Ele ainda chorava muito.
Alfonso: Ainda por cima, o filho era de Mackenzi.
Anahí deu um passo para trás. Agora sim, tudo se encaixava. Por isso ele fora tão rude com ela.
Alfonso: O pior, não foi descobrir que ela me enganou, e sim que ela nunca me amou. E agora que eu encontrei alguém que me amou de verdade, eu não dei valor. - a mirando.
Anahí: Alfonso, eu...
Alfonso: Anahí, eu sei que vai ser difícil para você me perdoar, por tudo que eu fiz. Mas... - ele pousou e mais uma vez suspirou - eu te amo. E agora mais do que nunca eu sei disso. Sei que Ayla é minha filha, sinto isso toda vez que a toco. Sei também que jamais fora amante de Mackenzi, e que eu  como sempre, interpretei tudo errado. Me perdoe. Eu somente me afastei estes seis meses pois não queria fazer mal à você e ao bebê.
Anahí: Como?
Alfonso: Eu sou muito rude. Se eu a fizesse ir ao hospital mais uma vez por minha culpa eu...não iria me perdoar. Por isso me afastei. Não queria que brigássemos.
Ela não tinha o que dizer. Estava magoada, mas o amava demais para guardar ressentimentos. Ela o abraçou forte e ele a beijou.
Um choro inundou o silêncio da casa.
Alfonso: Ayla... - disse antes de sair correndo escada acima.
Anahí sorriu ao ver tamanha preocupação dele.

Alfonso: Bebê...calma. - a pegando no colo e a ninando.
- o que foi, Afonso? - perguntou Anahí ao entrar no quarto.
Alfonso: Não sei, ela não pára de chorar...será que está doente? E se ela estiver doente? Vou ligar para o médico.
Anahí: Calma, Poncho. - pegando a criança do colo dele - Ela deve estar com fome. Vou dar o peito.
Alfonso: E o que eu faço?
Ela rio: Nada bebê. Pode ir para o notbook. Vamos ficar bem.

Jéssica: Ok..vai fazer o exame ou não?
- Você quer que eu falsifique o exame?
Jéssica: Exatamente. Faça o que estou mandando.
- Mas, Jéssica...eu sou um doutor respeitável. E se descobrirem a farsa?
Jéssica: Não é a primeira vez que faz isso. Agora faça e pronto!

Uma semana depois.
Anahí: Meu amor... - pegando Ayla no colo - não chora amor...
Ruth: O que foi, querida?
Anahí: Ayla está choramingando o dia inteiro. - rindo - e Alfonso? - ninando a menina.
Ruth: No escritório.
Anahí: Bom, vou até ele. - vendo que já acalmou a filha e depositando-a no berço novamente.

Alfonso estava concentrado em seus afazeres da empresa, mas um envelope lhe chamou atenção. Era um exame, um estranho exame.
Alfonso: Como isso veio parar aqui? - ele se pergunta. Abre o envelope e toma um susto - Quem fez esse exame?
- Ponchito... - gritou Anahí da escada. Com o susto, Alfonso teve tempo de esconder o exame na mesa.
Alfonso: O que foi?
Anahí: Ain... - reclamou do mal humor dele - O que você tem, está bravo?
Alfonso: Não amor. - sorrindo.
Desde a conversa franca deles, Anahí e Alfonso nunca mais brigaram. O que provocou a inveja de algumas pessoas, mas a felicidade de outras.
Anahí: Queria conversar. - mas algo chamou atenção dela - O que é isso? - Pegou um envelope que constava o nome de Alfonso na capa - Que exame é esse?
Alfonso: Um exame... - retirando-o das mãos dela - de rotina. Nada de mais.
Anahí: Abra para ver se está tudo bem.
Alfonso: Depois eu abro.
Anahí: Quer que eu abra para você?
Alfonso: Não. Anahí, por favor, me deixe trabalhar?
Ele suava frio. E se ela visse aquele exame, a paz jamais iria reinar naquela casa novamente. Não com os dois juntos.
Anahí: Desculpe. - respondeu entristecida.

Maite: O que foi, Annie?
Anahí: May?! Não foi à faculdade hoje?
Maite: Não...hoje foi prova e cheguei mais cedo. Está triste?
Anahí: Você ainda trabalha aqui, não?
Maite: Sim.
Anahí: Preciso de um favor...

Dulce: Nem acredito que concordou em visitar a Anahí. - sorrindo feliz.
Ucker: Amo ver você feliz, meu amor. - pegando algumas roupas -  Mas..então terei de adiar.... - ele pensou alto.
Dulce: Adiar o quê?
Ucker: Oi?! - acordando de seus pensametos - Nada amor, nada. Coisas de trabalho, sabe?!
Dulce: Ok...onde está meu celular?
Ucker: No bolso da minha jaqueta. Você guardou ele lá ontem à noite. Vou tomar um banho, amor. - indo para o banheiro.
Dulce: Ok. - disse indo em direção à jaqueta dele. Ela preocurou seu celular no primeiro bolso que encontrou, e achou uma coisa bem diferente. - Ain...não acredito!