Fanfics Brasil - Capítulo XV Muito Mais Que Uma Princesa. [Vondy] / Terminada.

Fanfic: Muito Mais Que Uma Princesa. [Vondy] / Terminada.


Capítulo: Capítulo XV

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                                                                   Capítulo XV



          Todas as células do corpo de Christopher estavam em completa rebelião contra o que tinha acabado de acontecer com ele. As mãos se abriam e fechavam e ele tinha ganas de esmagar alguma coisa com os punhos, de preferência o próprio crânio. O desejo pulsava pelo seu corpo a cada batida do coração, e dentro dele o caos se instalara. "Que a praga carregue aquela mulher!", pensou, desesperado.


          Fechando os olhos, ele se recostou no banco. Tentou tirá-la da cabeça, mas era inútil. Toda a sua autodisciplina não era suficiente para apagá-la da mente nem para pôr fim à necessidade que ele tinha dela. Depois de Fuzz, Christopher sempre havia limitado as suas ligações com mulheres a casos discretos. Amantes, se o seu trabalho lhe permitisse ficar em um lugar o tempo suficiente para um arranjo desses. Caso contrário, as cortesãs tinham bastado. Mas nenhuma mulher - nem amante, nem cortesã, nem mesmo Fuzz - havia feito Christopher se sentir assim antes, como um mendigo, como um rei, como um louco.


          Ele olhava fixamente para o banco à sua frente, vendo Dulce, linda, quente e desejosa. A cada respiração, ele inalava a fragrância de flores de macieira que se exalava dela. Aquele cheiro estava por toda parte - nas mãos e nas roupas dele. Impregnava a carruagem, e não o deixava pensar. Christopher puxou as cortinas para o lado e abriu a janela, respirando fundo o ar quente do verão, em uma tentativa de clarear a cabeça, baixar a excitação à força, buscar sentido em uma situação em que nada fazia sentido.


          "Por favor, oh, por favor, oh..."


          Mesmo no meio do trânsito de Londres, mesmo no meio do ruído das rodas da carruagem e dos cascos dos cavalos, os gemidos suaves e os pedidos incoerentes dela o chamavam, o provocavam e lhe davam vontade de voltar.


          A carruagem desacelerou em um cruzamento e Christopher notou um trio de mulheres andando de um lado para outro perto de um poste de luz próximo de um beco escuro. Prostitutas, naturalmente. Ele estava em uma área pouco respeitável, e havia prostitutas por toda parte.


          Christopher levantou o braço e bateu o punho com força três vezes no teto. O corpo dele implorava por alívio. O veículo parou, o cocheiro puxou o breque e Christopher desceu.


- Espere aqui - ordenou ele, e caminhou até onde estava o grupo de mulheres. As três lhe sorriram enquanto ele se aproximava, posicionando-se para que ele as examinasse.


          Ele acenou para a de cabelo loiro. Ela sorria, mostrando os dentes, sem dúvida porque tinha todos. A tez dela era clara, sem sinais de varíola, e seu corpo era bonito. Ele sempre tivera mesmo preferência por loiras, afinal.


          Ela se adiantou, o sorriso mais largo.


- Quer um trato, doutor? - murmurou, pondo a mão no peito dele.


- Venha. - Ele a pegou pelo braço e se dirigiu para o beco sem saída. No beco ficava um estábulo particular, com um portão. Christopher a levou para um canto escuro.    


- É um xelim para o de praxe - ela lhe disse. - Qualquer coisa a mais, o preço depende...


- Do quê?


          Ela sorriu afetadamente, tocando com os dedos a seda da sua gravata larga.


- Do que o patrão vai querer.


          O de praxe lhe servia perfeitamente. Se ela tivesse dito cem libras, ele lhe teria pago. Ele pôs a mão no bolso, tirou a moeda exigida e a colocou na mão dela. Ela se inclinou e enfiou a moeda dentro do sapato.


          Quando ela se levantou, ele a pegou pelos ombros e a pressionou contra o muro de tijolos enegrecido do beco. Ele a beijou. Ela tinha gosto de gim. Ele não se importava.


          Com aquele beijo encharcado de gim, todos os seus vestígios de raciocínio se dissolveram. Enterrando o rosto contra o pescoço da meretriz, ele puxou a saia dela para cima. Com a mão livre, começou a desabotoar as calças. Os apelos excitados de Dulce ecoavam na sua mente e ele fechou os olhos, tentando fazer de conta que era dela a pele que ele beijava, mas um som estranho intrometeu-se na fantasia dele. Christopher voltou a cabeça e olhou pelo portão para dentro do estábulo.


          A luz da lua ele viu, no pátio do estábulo, um cão montando em uma cadela, corcoveando sobre ela com um fervor tão frenético que a força de seus impulsos a fazia guinchar.


          Christopher olhou fixamente para os animais, subitamente paralisado.


          Anos de trabalho e disciplina, anos de prudência e razão, anos sendo um honrado cavalheiro britânico com casos discretos e comportamento impecável, e ele agora estava reduzido a agir como um cachorro no cio.


          Com dificuldade, Christopher tirou os olhos dos animais e olhou para aquele rosto de menina virado para cima à sua frente - e viu que ela era mesmo uma menina. Â luz da lua, com os olhos fechados e os lábios abertos em uma imitação burlesca de paixão, era difícil adivinhar qual era exatamente a sua idade. Talvez dezessete.


          Ele se encheu de aversão por si mesmo. Não era um cachorro, e não poderia fornicar em um beco como um cachorro.


- Esquece - resmungou ele, afastando, pela segunda vez naquela noite, o seu corpo agonizado de uma mulher pronta e com as saias levantadas. Prova irrefutável de que ele realmente havia perdido a sanidade. Virou-se e saiu andando a passos largos, abotoando as calças no caminho, deixando a prostituta para trás, sem dúvida feliz da vida por ter ganhado um xelim sem fazer absolutamente nada.


          Duro como pedra e ainda sentindo uma fúria maior do que um cavalheiro deve se permitir, Christopher saiu do beco e voltou para a carruagem de aluguel. Pagou o cocheiro, dispensou-o e saiu andando. Percorreu as ruas de Londres, tentando recuperar o juízo e se livrar do feitiço que Dulce tinha jogado sobre ele, fosse o que fosse.


           A cada passo, tentava voltar a ter consciência da realidade. Ele queria Dulce, mas não poderia tê-la. Ela não era para o seu bico. Era moralmente errado corromper a inocência de qualquer mulher jovem. Nesse caso, era suicídio para a carreira dele, uma carreira construída durante catorze anos.


          No entanto, por mais que se esforçasse, ele continuava ansiando por ela com uma ferocidade que ia além do desejo comum, e a selvageria de seu próprio apetite carnal era algo que ele não compreendia. Nunca se sentira assim, e isso o levava a fazer coisas desesperadas, coisas que faziam dele um homem irreconhecível, coisas que iam contra tudo aquilo que ele sempre pensara sobre si mesmo. Entretanto, se ela estivesse ali naquele momento, ele jogaria fora a carreira e a honra apenas para tocá-la novamente e ouvi-la exclamar o nome dele. 


           Christopher andou, andou, andou exaustivamente, desejando poder parar apenas quando chegasse ao fim do mundo.




          Ele não foi para casa naquela noite. Dulce sabia disso porque ficou acordada na cama até de manhã, tentando ouvir o som dos passos dele passarem pela sua porta. Ele também não voltou no dia seguinte. Mandou uma nota para Anahí, dizendo que ficaria perto do Ministério de Relações Exteriores, em Whitehall, por ser mais conveniente. Havia muitos preparativos a fazer para a chegada de Fernando, explicou, e não tinha sentido ficar no bairro de Mayfair.


          Dulce sabia que tudo aquilo não passava de desculpa. Ele a estava evitando. Apesar de saber que ele não queria estar perto dela, ela ansiava por estar com ele. Não conseguiria esquecer o que ele tinha feito com ela, mesmo que tentasse. Ela lembrava e relembrava cada momento daquela noite repetidas vezes, saboreando as lembranças do beijo e do toque dele. O seu coração ansiava por vê-lo novamente, apesar de sua razão lhe lembrar que ele não estava apaixonado por ela.


          Nos três dias seguintes, ela não saiu de Portman Square. Diante da possibilidade de ele voltar e de poder vê-lo, Dulce permaneceu em casa. Soltou pipas no parque com Isabel, leu livros, fez bordados. Treinou violão, acompanhando Alfonso ou a filha dele quando tocavam piano na sala de música, mas não foi a nenhuma festa ou reunião.


          A notícia de que Haye havia rompido o noivado deles se espalhou, mas não o motivo. Cumprindo a palavra empenhada, Haye e seu tio mantiveram a discrição, e a notícia sobre Armand não vazou.


          Com a esperança renovada, os seus pretendentes mais persistentes novamente começaram a visitá-la. Lorde Montrose, Lorde Walford e Lorde Blair foram a Portman Square, mas ela não queria ver nenhum deles. Havia apenas um homem que ela queria ter perto de si, mas esse desejo não foi realizado, pois Christopher não voltou para casa.


          Na terceira noite depois daquela na carruagem de aluguel, a duquesa de Tremore apareceu. Se Dulce alimentava alguma esperança de seus sentimentos por Christopher serem correspondidos, a visita da duquesa acabou com ela.


- Agora que o Parlamento entrou em recesso e a temporada está quase no fim, Tremore e eu vamos voltar para nossa casa em Hampshire amanhã - a duquesa explicou enquanto se servia de vinho da Madeira na sala de estar com Anahí e Dulce. - Christopher me perguntou se Miss Saviñon poderia nos acompanhar.


          Dulce ficou tensa no sofá, com o coração apertado de dor. Não apenas Christopher a evitava como a estava mandando para longe. Mais uma vez a estavam tirando do caminho, mais uma vez a tratavam como um estorvo, e por um momento breve e irracional ela se sentiu novamente como uma menininha solitária, uma menininha com quem ninguém sabia o que fazer. Apenas o seu orgulho a sustentava, obrigando-a a manter uma expressão neutra e a engolir a vontade de chorar.


- Eu vou para o campo com a senhora, Excelência?


- Sim. Espero que isso seja do seu agrado. - A duquesa se voltou para Anahí, que estava sentada ao lado de Dulce no sofá. - Quais são os seus planos?


- Pretendíamos ir para Devonshire por alguns dias, logo que Alfonso termine os testes para a nova ópera. Christopher deseja que você assuma as funções de chaperon de Miss Saviñon?


- Na verdade, nós gostaríamos que você também fosse conosco para Tremore Hall.


- Acredito que não há problema - respondeu Anahí. - Alfonso pode me seguir quando terminar o trabalho dele aqui. Nós podemos ir para Devonshire de lá.


- Excelente! - A duquesa voltou a sua atenção para Dulce. - Você já pensou na sua situação? Christopher me informou que tem vários pretendentes sérios, e que cada um deles manifestou a ele o desejo de se casar com você. Ele precisa saber qual deles você prefere.


          Dulce sentiu um frio horrível de repente. Ela não respondeu.


- Desculpe-me ser direta e fazer perguntas que, em circunstâncias normais, não seriam da minha conta - disse a duquesa, entendendo erroneamente o silêncio dela como reticência -, mas a sua situação é fora do comum e exige pressa. O seu pai chega em três semanas e, se entendi corretamente, espera que esteja noiva quando ele chegar e casada quando ele partir. A única dúvida é qual o homem que escolherá.


          Dulce abaixou os olhos e ficou olhando fixamente para as mãos cerradas no colo, sem responder.


- Christopher suspeita que você possa não ter se decidido - continuou a duquesa gentilmente. - Ele pediu que Tremore e eu ofereçamos em sua honra uma daquelas festas que duram vários dias no campo, com diversas atividades. Vamos convidar os seus três pretendentes, de forma que você possa passar mais tempo com cada um antes de se resolver por um deles. A esse respeito, o tempo não ia ajudar.


- Entendo - ela conseguiu dizer através do nó que sentia na garganta.


- Quando você escolher o cavalheiro da sua preferência - continuou a duquesa -, Christopher dará a sua aprovação formal, e o evento vai culminar com um baile para comemorar. Quando seu pai chegar, Christopher poderá lhe dar a boa notícia antes de partir para a Anatólia.


          Dulce levantou os olhos, chocada.


- Christopher vai para a Anatólia?


- Acredito que essa seja a sua próxima missão. Ele deveria ficar durante toda a visita do príncipe Fernando, mas creio que a situação lá se agravou, e o primeiro-ministro vai despachá-lo para lá o quanto antes.


- E os arranjos do casamento? - perguntou Anahí. - Christopher não deveria negociá-los?


- O príncipe Fernando e seus ministros farão os arranjos finais com o noivo e sua família, e os proclamas serão afixados em Hampshire. O príncipe Fernando irá a Tremore. Há uma igreja católica na nossa aldeia, Wychwood, e o casamento será realizado lá. Espero que todos esses arranjos sejam aceitáveis para você, Dulce.


- Eu não quero me casar com nenhum deles - disse ela, triste. - Eu não amo nenhum deles.


          Anahí pôs um braço nos ombros dela.


- Talvez você possa persuadir o seu pai a mudar de idéia e lhe dar mais tempo para encontrar um homem com quem você realmente queira se casar.


- Eu não vou pedir nada para o meu pai! Durante a maior parte da minha vida ele fez de conta que eu não existia. Eu não pediria comida a Fernando se estivesse morrendo de fome!


- Então parece que você tem que escolher entre os três pretendentes que tem.


- Como eu posso escolher? Como? - "Como eu poderia algum dia deixar qualquer homem que não seja Christopher pôr as mãos em mim?"


          O braço de Anahí apertou os ombros dela, mas nenhuma das duas mulheres respondeu a sua pergunta. Afinal de contas, o que elas poderiam dizer?


          Dulce fechou os olhos e engoliu em seco, tentando esconder o seu sofrimento. Ela estava apaixonada por Christopher, mas estava claro que ele não sentia o mesmo por ela. Se Christopher a amasse, não estaria de partida para a Anatólia. Se a amasse, não a estaria empurrando para os braços de outro homem. Se a amasse, depois daquela noite na carruagem ele a teria levado embora, teria se casado com ela, sem se importar com as conseqüências. Mas, como Armand antes dele, Christopher não a amava.


          Dulce abaixou a cabeça. Sentia as lágrimas formigando nos olhos, mas esforçou-se para não chorar. Não iria chorar por um homem que não a amava. Já tinha feito isso uma vez, quando era uma menina apaixonada. Não faria isso de novo, agora que era mulher.


          Estava na hora de enfrentar a realidade. Ela não amava nenhum daqueles homens, mas todos eles pareciam estar apaixonados por ela. Nenhum deles a mandaria embora, a despacharia, iria para a Anatólia e a esqueceria. Parecia que ela tinha recebido o que havia pedido em oração naquele dia no jardim de Lady Kettering. Deus respondera a sua oração em dose tripla. Nenhum deles era Christopher, mas Christopher não a queria. Dulce respirou fundo e levantou os olhos.


- Convide-os a todos para essa grande festa, Excelência. Que esses pretendentes disputem a minha mão e, no fim da semana, escolherei um deles. - Ela se levantou. - Como é que os senhores, ingleses, dizem? Que vença o melhor.



          Durante as duas semanas seguintes, Christopher não fez nada além de trabalhar. Passou todos os momentos em que estava acordado preparando tudo para a chegada do príncipe Fernando, assumindo a responsabilidade até pelos menores detalhes, dizendo a si mesmo que se não fizesse ele mesmo tudo aquilo, nada sairia direito.


          O enviado do príncipe, o conde Trevani, chegou para dar assistência nos preparativos, trazendo com ele ricos presentes de Fernando para o rei Guilherme, a rainha Adelaide e o primeiro-ministro. Para Dulce, havia ricos tecidos, baixelas de ouro e jóias que eram parte do dote dela. Até Christopher recebeu um presente, uma espada de prata lindamente trabalhada.


          Em nome do seu governo, aceitou os presentes para o rei, a rainha e o primeiro-ministro, informando a Trevani que o rei Guilherme estava ansioso para se encontrar com Sua Alteza, e que um jantar oficial já havia sido marcado. Explicou os arranjos feitos por ele com a duquesa de Tremore, plano que Trevani considerou totalmente aceitável.


          Christopher também se encarregou dos presentes de Dulce, prometendo providenciar que ela os recebesse o mais rapidamente possível e manifestando a opinião de que ela ficaria encantada e grata. As jóias eram um presente extremamente generoso para uma filha ilegítima, mas Christopher não pôde deixar de notar que, entre as pérolas e os diamantes, não havia nem um único rubi.


          Ele se lembrou da conversa entre Blanca e Dulce sobre os rubis. Isso não era de surpreender, já que se lembrava de absolutamente tudo que acontecera naquela noite, em detalhes dolorosos. Lembrava e relembrava. Trabalhava até a exaustão, mas isso não o ajudou muito, pois cada uma das tarefas que tinha de fazer estava relacionada a Dulce. Nem mesmo o sono lhe servia de refúgio, pois sonhava com ela, acordando em tal estado de excitação que começou a se perguntar se não tinha ido parar no inferno sem saber. Pois apenas o inferno poderia ter tanto tormento.


          Pela décima sétima noite seguida, Christopher a amaldiçoou, enfureceu-se com ela e tentou odiá-la, mas não conseguia deixar de se lembrar daquela noite na carruagem, não conseguia parar de imaginar aquele corpo quente e desejoso sob o seu, não conseguia evitar que aqueles suaves murmúrios de prazer lhe ecoassem na lembrança. Apesar de ela o perseguir o tempo todo, ele não conseguia odiá-la, por mais que tentasse.


          Duas semanas depois da partida de Dulce para Tremore Hall, Christopher recebeu uma carta da duquesa, dizendo que os preparativos para as festas estavam adiantados. Os convites tinham sido enviados, o menu já fora selecionado e as atividades e divertimentos estavam sendo preparados, culminando com um grande baile, ao fim do qual Dulce faria a sua escolha.


          Diante daquelas palavras, Christopher foi obrigado mais uma vez a encarar a dura realidade. Ela iria escolher Montrose, Blair ou Walford. Um daqueles homens seria quem a beijaria, tocaria, iria com ela para a cama, a possuiria. Christopher dobrou a carta da duquesa e a pôs na pasta, pensando no que ainda teria que suportar.


          O príncipe Fernando chegaria dentro de uma semana. Quando isso acontecesse, haveria uma quinzena de eventos que exigiriam a sua atenção - os assuntos diplomáticos a serem discutidos com o príncipe e seus ministros ocupariam seus dias, e os jantares oficiais e bailes, as noites. Haveria atividade de sobra para manter a sua mente ocupada e, esperava ele, deixar o seu corpo em tal estado de exaustão que o obrigaria a desmaiar de sono.


          Ainda teria que buscar forças para agüentar os dias de festa em Tremore Hall, durante os quais Dulce faria a sua escolha. Depois haveria a cerimônia de casamento, mas ele não estaria lá. Graças a Deus, Sir Gervase tinha criado tanta confusão com a situação turca, que quando Dulce Saviñon se tornasse esposa de algum nobre britânico, Christopher estaria em um navio com destino à Anatólia. Então talvez ele conseguisse recobrar a sanidade.



 




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Autor(a): raaayp

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 592



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  • minhavidavondy Postado em 25/07/2016 - 14:19:52

    Maravilhosa,já li bastante.

  • stellabarcelos Postado em 27/11/2015 - 01:04:41

    Muito linda essa web! Já li duas vezes! Amooo

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:51:06

    A web foi perfeita, vou sentir saudades dela...posta maissssssssssssss:)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:51:06

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  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:51:05

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  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:51:04

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