Fanfics Brasil - Capítulo XIX - Parte II Muito Mais Que Uma Princesa. [Vondy] / Terminada.

Fanfic: Muito Mais Que Uma Princesa. [Vondy] / Terminada.


Capítulo: Capítulo XIX - Parte II

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- Dulce, eu quero ver você. Quero olhar para você. - Ele levantou a cabeça dela e lhe beijou a boca. - Levante os braços.


          Ela obedeceu. Ele puxou a camisola sobre a cabeça dela e a jogou de lado. Um arrepio lhe passou pelo corpo nu, e ela deu uma risada nervosa.


- Não tenho certeza se quero a lâmpada acesa, afinal.


- Eu tenho - disse ele, dando um passo para trás para apreciar tudo aquilo que lhe cabia.


          Ela não conseguia olhar para ele. Ficou olhando fixamente para um canto escuro. "Que estranho", pensou ela, "ficar nervosa agora." Talvez fosse porque tivera que agüentar brincadeiras impiedosas quando menina, mas vê-lo olhar para o seu corpo despido lhe dava vontade de se cobrir. Dulce, porém, se agarrou à beira do toucador ainda mais firmemente.


- Eu sou muito grande - ela deixou escapar, e a risada baixa de Christopher a fez perceber quão sem sentido era aquele comentário.


- Sim - ele concordou. - Em todos os lugares certos. - Ele cobriu os seios nus dela com as mãos, seguindo as curvas com as palmas. - Você é tão adorável! - murmurou ele, acariciando-a. - Ainda mais adorável do que na minha imaginação.


          Ela o fitou no rosto enquanto ele a olhava e tocava e percebeu, maravilhada, que ele fizera exatamente aquilo muitas vezes na imaginação. Ao compreender isso, toda a tensão nervosa foi embora, deixando apenas o seu amor e desejo por ele. Quando ele abriu a boca sobre o mamilo dela outra vez, como tinha feito por cima da camisola momentos antes, as sensações que dispararam pelo corpo dela foram ainda mais deliciosas do que antes.


          Ele a sugava mais forte dessa vez, arrancando pequenos gemidos da sua garganta. Um calor vivo se irradiava por todo o seu corpo, e ela não conseguia parar de se torcer contra o corpo dele, com uma necessidade desesperada.


- Toque em mim - ela gemeu. - Toque em mim como você fez na carruagem.


          Ele balançou a cabeça, negando, e se ajoelhou. Agarrou as mãos dela com as suas, e então, antes que os sentidos entorpecidos de Dulce pudessem imaginar qual era a sua intenção, ele se inclinou e a beijou, pressionando os lábios contra os caracóis que cobriam o lugar secreto dela. O prazer foi tão grande que todo o corpo de Dulce respondeu com pequenos espasmos involuntários.


- Oh! - ela ofegou, apertando as coxas. - Oh, Christopher, isso é pecado!


          Ele deu uma risadinha, a boca contra a pele dela, fazendo-a tremer. Os dedos dele se curvaram ao redor da parte interna das coxas dela, separando-as inexoravelmente. Ele então a beijou de novo, dessa vez mais profundamente, a língua deslizando sobre ela. A sensação era tão lasciva que ela deu um grito de surpresa e se agitou, tentando soltar-se das mãos dele.


          Christopher não deixou. Suas mãos apertaram a parte interna das coxas dela, mantendo as pernas abertas e o corpo preso contra o toucador.


- Deixe - ele susurrou. - Me deixe fazer isso.


- Não consigo! - ela gemeu, e em seguida deixou, agarrada ao toucador, enquanto a língua dele subia e descia. A cada movimento gentil da língua de Christopher, um prazer indescritível crescia dentro dela, e ela soltava exclamações e gritos, enquanto seu corpo se mexia incontrolavelmente contra a boca dele. O prazer veio em ondas, levando-a para um pico cada vez mais alto, até ela se sentir fraca a cada respiração, até seu corpo se contrair em explosões maravilhosas que a faziam tremer.


          Então, de repente, toda a sua força pareceu se esvair, e ela caiu para trás sobre a penteadeira com um suspiro de puro prazer.


          Ele virou o rosto e beijou a coxa dela, ergueu-se e a levantou nos braços. Carregou-a para a cama e a deitou no centro. Observou-a enquanto soltava as calças do pijama e as deixava cair no chão. Ele não se parecia com nenhuma das estátuas que ela tinha visto. O sexo dele estava total e escandalosamente duro, e ela ficou olhando para ele, percebendo pela primeira vez como essa parte das coisas funcionava. Não era de surpreender que tivesse doído. Ela engoliu em seco e tentou se lembrar do que Anahí tinha lhe dito.


-Christopher?


          O colchão afundou ao peso dele quando ele se deitou do lado dela na cama. Inclinado sobre ela, apoiado sobre um dos braços, ele tocou o rosto dela com a mão livre.


- Não tenha medo - ele disse gentilmente.


          Dulce levantou os olhos para ele.


- Não estou com medo - disse e mordeu o lábio.


          Ele sorriu um pouco, passando de leve as pontas dos dedos no rosto dela.


- Você é uma grande mentirosa. - Ele se inclinou para baixo, tocando a orelha dela com a boca. - Se você não gostar, é só me dizer que eu paro. - Ele respirou fundo. - Prometo que paro.


          Ela sentia o sexo dele duro contra a sua coxa. Sentiu um tremor percorrer o corpo dele no esforço de se segurar. Ela deslizou os braços para cima, colocando-os ao redor do pescoço dele, aceitando o que viesse a acontecer.


- Eu amo você - ela murmurou, e o beijou.


          Ele se colocou sobre o corpo dela, empurrando os joelhos dela com os seus.


- Abra-se para mim.


          Percebendo o que ele queria dizer, ela separou as pernas e ele colocou os quadris entre as coxas dela. Ela fechou os olhos, na expectativa, mas ele não a penetrou. Em vez disso, apoiando o peso nos antebraços, ele pressionou a ponta do pênis duro contra ela, empurrando para dentro das dobras macias do corpo dela, mas sem penetrá-la.


          Ele fez o pênis entrar ligeiramente e recuar em seguida, repetidas vezes, até ficar com a respiração entrecortada e acelerada e ela estar toda trêmula.


- Você me quer? - perguntou ele, empurrando a si mesmo dentro dela só um pouquinho e em seguida puxando para fora.


          Ela respirava com dificuldade agora, com os braços apertados convulsivamente ao redor do pescoço dele. Tentou falar, mas não conseguia.


- Isso foi um sim? - ele perguntou, e a penetrou um pouquinho mais fundo. - Ou um não?


- Oh! - ela ofegou. - Você fica me provocando, brincando comigo!


- Fico mesmo. - Ele recuou novamente, acariciando-a com a ponta do pênis. Respirava com dificuldade, e em seus olhos ela via aquela centelha quente como prata derretida.


- Me quer, Dulce? Sim ou não?


          Ela fez que sim, fora de si, arqueando os quadris para cima contra o pênis dele, em um movimento que não conseguia deter. Ela forçou as palavras a saírem da única forma que conseguia.


- Sì, sì, oh, sì!


          Com um grito rouco, ele a penetrou, mas não doeu daquela vez. Foi muito bom, e ela gemeu, surpresa e deliciada. Ela o sentia grosso e cheio dentro dela, além de quente. Ardentemente quente.


          Dulce pressionou as mãos contra as nádegas dele, estimulando-o a continuar, e a mudança nele foi instantânea, com uma intensa urgência súbita.


- Dulce - ele gemeu, acelerando o ritmo e mergulhando fundo dentro dela, e em seguida ainda mais fundo. - Ah, meu Deus. Ah, meu Deus!


          Ela se mexia no ritmo dele, e aquela estranha tensão foi crescendo dentro dela, aumentando a cada um dos impulsos dele, e mais uma vez as ondas de prazer vieram, levando-a para patamares cada vez mais altos. Mais uma vez, ela atingiu aquele pico intenso e se desintegrou em um êxtase que a deixava em pedaços.


          Seus músculos internos se apertaram ao redor dele, em pulsações que o prendiam, e um tremor o sacudiu. Christopher gemeu, jogou-se contra ela mais uma vez e ficou totalmente parado.


- Dulce! - disse ele contra o pescoço dela. - Minha mulher.


          Uma ternura como ela nunca sentira antes lhe inundou o corpo, e uma alegria incrível tomou conta dela. Ela acariciou o cabelo de Christopher. Depois de um momento, ele se mexeu em cima dela.


- Devo estar pesado.


          Ele lhe deu um beijo na têmpora e rolou para o lado. Sentou-se e esticou a mão, puxando as cobertas que estavam jogadas nos pés da cama. Ele as estendeu sobre os dois, esticou o braço e apagou a lâmpada. Então deitou-se novamente e a tomou nos braços. Era como uma volta ao lar, ao lugar dela no mundo, e ela se aconchegou nos braços dele, absolutamente feliz. Em poucos minutos a respiração dele ficou mais profunda; ele dormia.


- Boa noite, Christopher - ela sussurrou, sorrindo no escuro. - Meu marido.


          Dulce acordou de um sono profundo e pesado com o barulho de louça. Abriu os olhos e encontrou uma criada ao seu lado, com uma bandeja de chá no criado mudo. Virou a cabeça e viu que o lugar ao seu lado estava vazio. Christopher já tinha saído. Ela ficou olhando para aquele lugar vazio, o travesseiro e os lençóis amarrotados, e sentiu uma leve decepção. Desejava que ele tivesse ficado com ela. Tirando o cabelo do rosto, sentou-se na cama.


- Bom dia, senhora - cumprimentou a criada em tom amigável. - Sou Lucia Sands, criada da cozinha. Trouxe o seu chá. A senhora quer açúcar e leite?


- Não, só chá puro, obrigada. Onde está o meu marido?


- Ah, o amo sempre se levanta cedo quando está aqui, senhora. Ele está de pé e ativo há horas.


- Há horas? Que horas são?


- Dez e meia.


- Tão tarde assim? - Não era de surpreender que Christopher a tivesse deixado.


- Sim, senhora. A senhora estava dormindo como um bebê quando eu trouxe o chá. Raspei o balde de carvão e acendi o fogo, e a senhora nem se mexeu. O amo disse que a senhora devia estar cansada depois de toda aquela andança de ontem, e, antes de sair para a sua cavalgada, disse que deixássemos a senhora dormir até o último momento antes de trazer o seu café-da-manhã.


          Dulce sorriu ao ouvir isso. Ela suspeitava que o motivo do seu cansaço tinha muito menos a ver com a volta que eles tinham dado pela propriedade e muito mais com as deliciosas atividades da noite anterior. Conhecia a rotina da propriedade devido à sua conversa com o mordomo e a governanta no dia anterior, e, apesar de ter pouca experiência com a administração das propriedades rurais, sabia que levantar-se cedo era importante na rotina diária.


- De agora em diante, desejo levantar junto com o meu marido. Se eu não estiver acordada quando você trouxer o primeiro chá, por favor, me acorde.


- Naturalmente, se a senhora assim deseja. - A criada lhe entregou uma xícara fumegante de chá e fez um gesto em direção à bandeja. - A senhora gostaria do café-da-manhã na cama? - Dulce fez um sinal afirmativo, e a criada pôs a bandeja no colo dela. - A senhora deseja mais alguma coisa, madame?


- Mande Nan para cá, por favor, para eu me vestir.


- Muito bem, senhora. - A criada fez uma mesura e saiu.


          Uma hora mais tarde, Dulce desceu. Perguntou a Atherton e soube que Christopher estava no escritório, trabalhando, mas quando chegou lá viu que trabalhar não era a descrição exata das atividades dele. Ele estava de pé perto de uma das janelas, de perfil para ela, com a cabeça inclinada sobre um documento que tinha nas mãos, e não notou que ela tinha parado na entrada.


          O escritório estava em desordem, contrastando completamente com a aparência limpa e arrumada do dia anterior, quando ela tinha feito a turnê pela casa. Havia engradados por toda parte, meio cheios de documentos, livros e outros itens semelhantes. As portas de um enorme armário de mogno que ficava contra uma parede estavam escancaradas, mostrando que o conteúdo do armário tinha sido retirado. Os mapas que antes estavam pendurados nas paredes haviam sido substituídos por quadros de outras partes da casa.


          Dulce olhou ao seu redor e entendeu o que tudo isso significava. Ele estava se despedindo da velha vida.


          Ela começou a entrar na sala, mas parou ao ver os ombros dele caídos e a cabeça baixa. O documento esvoaçou e caiu no chão.


          Ela sentiu a dor dele. Era como se pudesse vislumbrar aquela dor, ali parada do outro lado da sala, e isso lhe partiu o coração.Dulce saiu em silêncio da sala, foi nas pontas dos pés até o fim do corredor, virou-se e voltou, batendo os pés resolutamente sobre o chão de madeira, como se estivesse chegando. Quando ela entrou no escritório, ele estava de pé ao lado da escrivaninha pondo livros dentro de um engradado.
- Bom dia. - Ela olhou ao redor. - Redecorando o escritório?


- Sim.


          Ela tinha que fazer alguma coisa. Tinha que ajudá-lo, mas não sabia como. Não sabia o que fazer. Andou até onde ele estava e pôs a mão sobre o braço dele.


- Christopher, você está bem? - Que pergunta inadequada!


- Estou perfeitamente bem. - Ele pôs a mão no rosto dela e lhe sorriu, mas era apenas um sorriso diplomático, que não chegou aos olhos.


          Ela abraçou a cintura dele e apoiou o rosto no seu ombro.


- Você vai encontrar uma nova ocupação - disse ela, desejando que isso se realizasse. - Você só precisa de tempo.


          Christopher se mexeu e, quando ela se afastou um pouco, ele se virou para o outro lado.


- Tempo é uma coisa que, aparentemente, eu tenho de sobra, minha cara. - Ele se dirigiu para as portas francesas do outro lado do escritório. - Acho que vou dar uma caminhada.


          Dulce apertou os lábios, melancólica, ao vê-lo sair para o terraço. Ele se afastou sem nem olhar para trás.


          Por causa dela, ele era um homem que não sabia para onde ir, que não sabia o que fazer com o seu tempo. Ela tinha esperado preencher, de alguma forma, o vazio que as suas ações haviam causado, mas começava a perceber que isso seria impossível. Ela o amava e isso era o suficiente para ela, mas temia que nunca seria suficiente para ele. Para salvar a si mesma, ela havia tirado dele o seu propósito na vida, e agora não sabia como poderia compensar isso.


          Ela olhou para o chão e pegou o documento que tinha visto Christopher ler um pouco antes. Ficou ali por muito tempo, enquanto as lágrimas caíam sobre uma carta do primeiro-ministro elogiando Christopher Uckermann pelo excelente trabalho feito nas negociações do Tratado de Bolgheri.



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Autor(a): raaayp

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 592



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  • minhavidavondy Postado em 25/07/2016 - 14:19:52

    Maravilhosa,já li bastante.

  • stellabarcelos Postado em 27/11/2015 - 01:04:41

    Muito linda essa web! Já li duas vezes! Amooo

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:51:06

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  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:51:06

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  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:51:05

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  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:51:04

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