Fanfic: Realidade Suburbana

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Acordei pela manhã pela manhã e quando olhei para o meu
caderno de estudos observei que tinha babado tudo, vida de pré vestibulando é
foda, mais eu (Jackson) queria tirar a minha família do morro, dar uma condição
melhor aos meus pais afinal de contas eles sempre me apoiaram, não só a mim
mais meus irmãos também, e eu queria retribuir isso.

Inscrevi-me no vestibular da FUVEST, e para o curso de
medicina, eu sempre sonhei em salvar vidas e estava determinado a passar neste
vestibular a prova era de tarde e eu tinha que me alimentar bem, pois seriam 4
horas de prova.

Na ida para a prova acabei pegando o ônibus com uma velha
amiga chamada Carla, eu sempre paguei um pau pra ela no ensino médio, também
ela era uma morena esculpida, e tinha o que eu mais admirava em uma mulher, uma
lapa de bunda fantástica. Ela sentou do meu lado e começamos a conversar:

CARLA: oi Jack como você esta? – perguntou com um sorriso
lindo

JACKSON: trabalhando e estudando, vou fazer o vestibular
agora, to indo pra lá

CARLA: boa sorte na prova

Colocamos o assunto em dia e eu quase perdi o ponto para
descer. Conversar com ela me fez pensar que quando for médico vou casar com
ela.

Quando cheguei na universidade fui direto para a sala, e
depois de quatro horas de prova sai vendo coisa, mais eu estava confiante e tranqüilo,
na volta resolvi descer um pouco longe de casa e ir caminhando só para arejar a
minha cabeça e me deparei com uma cena que tirou a minha tranqüilidade, vi o
Miguel andando com o Osmar, achei que fosse o efeito de 4 horas de prova mais
era real meu irmão estava andando com traficantes.

Cheguei em casa aquele dia e fiz questão de esperar o meu
irmão chegar, agi com naturalidade para não preocupar o restante da família. Quando
foi por volta de 23:30 ele chegou pisando em ovos, então eu disse:

JACKSON: ta com amigo novo Miguel? – perguntei com seriedade

MIGUEL: ta me seguindo agora, eu não preciso de babá –
respondeu com sarcasmo

JACKSON: Osmar é traficante, seu Mané, e você um estudante,
se liga para não ser confundido com esses otários – dei uma bronca nele

MIGUEL: ai mano, pode me considerar um otário então, pois
enquanto eu não matar aquele filho da puta eu serei bandido – falou olhando no um
olho

MIGUEL: você é o filhinho perfeito, deixa que eu faço o
trabalho sujo, e me faz um favor, me deixa.

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