Fanfic: Turma Da Mônica Jovem - Mistérios, Paixões e Loucuras

Cebola: atira. Você é fraco. Anda, me mata seu covarde.

Toni começa a ficar nervoso e se prepara para apertar o gatilho.

Alguém chega quieto e observa a cena.

Toni: você não me provoca que eu tenho coragem.

Cebola: covarde, covarde, covarde.

Toni começa a apertar o gatilho, quando toma escuta – se um tiro. Só que não um tiro normal e sim, um tiro de dardos tranquilizantes, que acerta Toni. Toni desmaia.

Cebola: o que foi isso?

Cebola olha para o lado e vê que uma pessoa completamente encapuxada, com máscaras e luvas pretas, vem em sua direção.

Cebola: quem é você? por que você fez isso com ele?

A Pessoa encapuzada acerta um tiro com dardos em Cebola, que desmaia.

Mônica vai até a casa de Cebola. Ela consola a família.

Mariazinha: foi culpa minha, se ele não tivesse ido me salvar...

Mônica: não é culpa sua, é desse Toni maldito.

Praticamente toda a turma chega.

Magali, Cascão, Dudu, Titi, Aninha, Xaveco, Denise, Jeremias, Juliana, Manezinho e Franja estão lá.

Mônica consola Dona Cebola.

Nisso, Penha chega.

Penha: ai cadê o meu namorado? Gente, como pode ele ter sumido assim.

Penha fica fazendo um drama que ninguém dá importância.

Mônica cochicha para Magali: não acredito que ela veio aqui.

Aninha, que sabe da chantagem, até se afasta para não ter que suportar Penha. Titi observa ela saindo e vai atrás dela.

Titi: não gosta da Penha?

Aninha: nunca fui com a cara dela.

Titi: você foi muito corajosa, de ir lá com o Cebola para buscar a Mariazinha.

Aninha: é, tive que ser, obrigada.

Titi: eu sempre te admirei, agora, admiro mais, você é corajosa. Eu gosto tanto de você Aninha, eu penso em você todos os dias.

Aninha é fria: não pensou em mim quando transou com a Carmem.

Titi: eu sei que eu não devia ter feito aquilo, mas eu estava bêbado, ela me seduziu, a gente estava separado, acabou rolando. Me perdoa.

Aninha: se liga Titi, ela tá grávida, não dá pra esquecer.

Titi: eu não posso ficar com alguém que eu não amo. Eu não sinto pela Carmem, um por cento do que eu penso em você.

Aninha: Titi, me dá licença que eu vou voltar pra sala.

Titi: eu não aguento mais.

Aninha vai responder, quando é calada por um beijo. Titi segura a nuca de Aninha e a beija com força e vontade. Aninha desiste de lutar e corresponde o beijo.

Titi a encosta na parede, segurando sua cintura e beijando ela com vontade. Ele começa a acariciar as costas dela e ficar excitado.

Aninha cai em si e o empurra, saindo do beijo.

Aninha: você não devia ter feito isso.

Aninha vai embora, abalada.

Penha percebe que ninguém está ligando para o seu drama.

Franja: bem, melhor a gente ir, porque está na hora e não adianta nada ficar um batalhão de gente aqui. Vamos galera.

Todos vão saindo. Ficam apenas Cascão, Dudu, Magali e Mônica.

Franja: vamos Penha.

Penha: mas por que a Mônica pode ficar e eu não?

Mariazinha: porque eu quero que a Mônica fique e essa é a minha casa.

Penha vai embora, constrangida. Mônica gosta.

Já está escurecendo. Cebola acorda num lugar isolado do Bairro do Limoeiro e não vê ninguém em volta.

Cebola: eu lembro do Toni estar me ameaçando, e aí ele levou um tiro de dardo tranquilizante e eu também, e eu não vi a pessoa.

Cebola sente uma dor na cabeça e se levanta, caminhando em direção à sua casa.

Cebola: quem quer que seja que atirou na gente, me salvou, mas o que será que aconteceu com o Toni. E quem é que descobriu o esconderijo dele?

Cebola fica cada vez mais intrigado pensando em quem pode ser.

Na casa do Cebola, Cascão, Magali e Dudu tentam distrair Mariazinha.

Mônica fica abatida, lembrando dos momentos com Cebola.

Mônica pensa: eu aqui sofrendo, mesmo sabendo que ele gosta da Penha.

Maria Cebola olha Mônica pensativa e se pergunta por que eles terminaram.

Mônica pede para ir ao quarto de Cebola. Dona Cebola permite. Magali percebe que a amiga ainda não esqueceu ele.

Mônica entra no quarto e começa a chorar, olhando a cama dele. Ela se lembra dos beijos que deu nele.

Nisso, Cebola chega na casa. Mônica não escuta. Mariazinha corre pra abraçar o irmão. Os pais dele ficam aliviados. Cascão, Dudu e Magali abraçam o amigo.

Cascão: mas e aí? O que rolou?

Dudu: como você escapou desse Toni malucão?

Cebola: o pior é que nem eu sei.

Cebola explica tudo que aconteceu. Todos ficam chocados.

Magali: espera aí, então quem te salvou pode ter feito alguma coisa com ele.

Cebola: é isso que tá me deixando curioso.

Cascão: o importante é que você tá bem.

Mariazinha: e é o meu herói.

Magali: mas eu queria ser uma mosca para saber quem salvou você e pegou Toni. E o que essa Pessoa pode ter feito com ele.

Magali: agora, Cebola, a Mônica está no seu quarto, desolada.

Cebola: ela tá aqui? Sério? Vou lá ver ela.

Enquanto isso, Mônica chora. Ela vê o computador de Cebola e se lembra quando brigava para ver quem ia mexer.

Ela abre a gaveta dele e encontra fotos deles juntos.

Ela olha uma por uma, se lembrando de cada momento que passou com ele.

Embaixo das fotos com ela, Mônica acha as fotos de seu pai no bordel.

Mônica: o que é isso? Não pode ser.

Mônica se desespera e passa as fotos.

Mônica: pela data, foi quando a gente estava na colônia de férias. Mas porque isso tá aqui.

Nisso, Cebola entra, surpreendendo ela.

Mônica: Cebola, você está bem?

Cebola: sim, estou, eu consegui escapar do To...

Mônica mostra as fotos de Souza no bordel.

Mônica: o que significa isso?

No esconderijo, Toni acorda, com sono e dor de cabeça. Ele percebe que está amarrado por algemas numa cadeira.

Ele abre o olho e vê uma Pessoa Encapuzada na frente dele.

Toni: quem é você? Como você me descobriu?

A Pessoa encapuzada dá um soco forte na cara de Toni, que sente sua boca sangrando.

XxxX: cala a sua boca.

Toni: essa voz, eu conheço de algum lugar.

XxxX: é claro que conhece, afinal, já fomos cunhados.

A Pessoa tira a máscara preta, revelando ser Do Contra.

Toni: você? como você me descobriu? Por que tá fazendo tudo isso?

Do Contra: assim que você fugiu da polícia eu fui na sua casa, visitando a Aline e instalei uma escuta no seu telefone e grampeei o celular da Aline, afinal, uma hora você ia acabar fazendo um contato.

Toni fica chocado e se arrepende de ter falado com ela.

Do Contra: eu sabia que ela não teria coragem de denunciar o irmão. E então, quando você ligou pra ela, eu rastreei o seu número e descobri onde você estava, o que não foi difícil. Só não sabia o que fazer, já que a polícia é inútel. Fiquei nesse dilema, até você sequestrar uma criança seu psicopata, UMA CRIANÇA.

Do Contra dá mais um murro na cara de Toni, que grita de dor.

Toni: você tá louco? Para de me bater.

Do Contra: e então, quando você pegou o Cebola, eu decidi vir até aqui. Já tinha tudo armado. Com dinheiro, foi fácil arranjar os dardos. Eu larguei o Cebola lá num canto afastado do bairro, desmaiado e voltei. Agora você está nas minhas mãos.

Toni: e o que você pretende fazer?

Do Contra dá um soco contra a barriga de Toni e mais um na cara, deixando ele todo machucado.

DC: e  seu caso é grave, pois você, seu filho da puta, matou meu irmão, e eu vou vingar a morte dele. Você vai sofrer muito. Seu calvário acaba de começar.

Do Contra sorri com sadismo no olhar.

Fim do Capítulo 100.

 Como eu avisei, a grande virada aconteceu. A vida de Toni nas mãos de logo quem? Do Contra.

O que será que ele vai fazer.

E Mônica, como vai reagir ao saber toda a verdade?

Não percam!