Fanfic: Vegas pode ser um universo alternativo (TERMINADA)
Capítulo Um.
Acordei com um
peso enorme tomando conta da minha cabeça sem permissão e com dois braços ao
meu redor. Tudo o que consegui pensar quando senti aqueles braços foi "por
favor, que não seja homem."
Abri os olhos
devagar e olhei de uma vez para o lado.
Definitivamente
não era um homem, mas sim uma garota. Não só uma garota; A garota. Os lábios
perfeitamente desenhados, o rosto sereno, o cabelo – mesmo que bagunçado pela
noite de sono, ou não. – bonito, na altura certa e, pude sentir com minhas mãos
que seu corpo era bom e com as curvas em seus lugares certos. É, tinha me dado
bem até reparar em seu dedo uma enorme aliança dourada.
Droga, ela era
casada!
Levantei-me sem
nenhum cuidado e vi que não estava vestindo nada. Merda.
Comecei a procurar
minha cueca e só a achei pendurada em um abajur bem longe da cama, por sinal.
Vesti-a e olhei para a garota na cama, ela tinha levantado e metade do seu
tronco estava descoberto. Sorri com isso enquanto a via esfregar os olhos, ela
olhou para mim e gritou.
Fiquei
assustado, como ela podia gritar? Eu é que estava com uma mulher casada!
- Quem é você?
– ela perguntou enquanto apertava o fino lençol sobre seu corpo.
- Dean
Winchester, e você?
- Deus, o que
eu estou fazendo? – ela falou levantando e levando o lençol consigo. – Sou
Sandrieli Ribeiro... – falou enquanto pegava seu sutiã. Sorri, mas aí olhei sua
mão.
- Vo-você é
casada? – perguntei de olhos fechados, esperando o pior.
- NÃO! Por quê?
– sua voz parecia assustada e olhei-a confuso.
- Você está com
aliança, porra!
- Você também
está! – ouvi sua voz e olhei para o meu dedo. Caralho.
A essa hora,
ela já tinha se sentado na cama de novo, olhando aquilo em seu dedo. Não falei
e nem fiz nada, sentei-me ao seu lado e fiquei olhando minha... Meu anel também.
- Você acha que
a gente... – ela parou no meio da frase e gelei. Tirei meu anel na hora e
procurei algum nome gravado, ou alguma pista de que tinha realmente me casado
com uma estranha. Nada. – Ah, qual é Dean, nossas alianças são iguais, nós
realmente nos... Nos casamos.
- Mas nós só
podíamos estar bêbados! Não sabíamos o que estávamos fazendo! – fiquei
desesperado e me levantei. Sandrieli levantou e me abraçou. Fiquei sem reações,
mas aceitei o abraço. O cheiro dela era bom, e o lençol tinha caído antes que
ela tivesse dado conta. Ficamos um tempo abraçados, apenas pensando em tudo o
que havia acontecido antes, mas falhei. Não me lembrei de nada.
- O que a gente
vai fazer? – ouvi sua voz embarcada e senti um estranho aperto no coração.
Levantei os ombros e acariciei seus cabelos.
- Eu acho que
podemos tomar banho e depois decidir algo... – senti Sandrieli concordar com a
cabeça e fui em direção ao banheiro sozinho.
- Então podemos
anular o "casamento"? - Sandrieli falou para o cara que até agora não
sabia o que era, mas tinha conhecimento suficiente para acabar com todas as
dúvidas dela.
- Claro que
podem, vocês estavam bêbados. Não tinham noção do que estavam fazendo e, se
quiserem, podem anular o casamento sim.
- Ótimo. –
falei e sorri para ela.
- O único
problema é que o processo de anulação dura uma semana. – o senhor falou e
concordei com a cabeça, para mim não havia problema. Só teria que avisar Samuel
e, como o conhecia bem, ele ficaria feliz por ficar mais uma semana em Vegas. E
por falar nele… Onde ele está mesmo?
- Uma semana? É
que tenho que voltar amanhã, tenho um emprego, uma casa e... - Sandrieli
desatou a falar e sorri com seu modo afobado.
- Hey, calma aí.
Eu assumo a culpa, não podemos fazer isso sem você... – falei tentando
apaziguar as coisas e quando aqueles olhos extremamente verdes claros se
voltaram para mim, estremeci.
- Ok, uma
semana. – ela falou olhando para mim e sorri. Depois voltou a falar com aquele
senhor e, não ouvi mais nada, só conseguia lembrar seus olhos e suas palavras
sendo pronunciadas perfeitamente de sua boca.
Autor(a): Sandrieli Ribeiro
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Capítulo Dois. - E aí, o que quer fazer? – perguntei simpático. - Hm, vamos em um cassino? Sempre quis jogar! - Claro. – peguei em sua mão enquanto tirava o celular do bolso para saber o paradeiro de Samuel. Estávamos dentro do cassino quando ele “decidiu” ouvir e atender o celular. – Hey, dude! - L ...
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