Fanfics Brasil - 5° Capítulo Nossa Musica (TERMINADA)

Fanfic: Nossa Musica (TERMINADA)


Capítulo: 5° Capítulo

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Capítulo 5


Galã na Festa de Gala.


Fim de ano, saldo positivo na empresa,
chefes e funcionários orgulhosos. Uma festa na empresa. Funcionários e elite
juntos. Adorava tais eventos, não só pelos comes e bebes, mas por ser a ocasião
perfeita para observar o comportamento das pessoas – um de meus melhores e
principais hobbies. Sorrisos falsos, fofocas, gente boçal e estúpida achando
que está abalando, dinheiro sendo gasto na mesa de pôquer, belas criaturas em
busca de um milionário – independente da idade -, novos ricos, pessoas
inteligentes que fecham um círculo para debaterem entre si, e pessoas
inteligentes que conversam com todos, como eu.


Era sábado à tarde, Sandrieli estava no
salão, se arrumando para acompanhar-me na festa. Eu, por vez, centrava-me em
passar meu paletó. Passava desenho animado na tevê, eu realmente queria perder
meu tempo assistindo, mas o dever – ou se preferir, festa – me chamava.


Poderia eu descrever toda a minha monótona
tarde de preparo para uma festa de gala, mas prefiro poupar-me de tal martírio,
pulando, assim, direto para a festa.


As luzes não só iluminavam, como também
decoravam o ambiente. Tudo parecia perfeito visto de fora, mal poderia esperar
para ver por dentro.


Entramos no salão e alguns poucos convidados
já haviam chegado. Apresentei Sandrieli ao Sr. Clóvis e a alguns poucos colegas,
tudo para fazer a social, alguns poucos porque eu realmente gostava de manter
algum tipo de diálogo com eles. Finalmente sentamos à mesa.


- As pessoas aqui parecem ser mais
socializáveis do que você descreveu. – Comentou Sandrieli.


- Acho que no fim das contas o anti-social
sou eu. – Falei a olhando.


- Acho que sim. Quer dizer, não acho, tenho
certeza. – Disse rindo.


- Você está linda.


- Você também, e bastante elegante. – Falou
sorrindo.


- Quer dançar? – Perguntei sorrindo com o
canto da boca.


- Mas... Ninguém está dançando! Iríamos
chamar muita atenção!


- Atenção já estamos chamando. Afinal,
exalamos beleza. – Falei num tom convencido.


- Boçal. – Disse rindo. Então me levantei e
busquei sua mão.


Assim que começamos a dançar as pessoas nos
olharam curiosas, porém, vendo que não passávamos de um casal feliz dançando,
juntaram-se a nós. A melodia enchia-nos de uma alegria incalculável. Estávamos
extasiados. Olhei para Sandrieli e ela me olhava nos olhos, sorrindo. Juntei
minha testa com a sua, ficamos assim por um bom tempo. Juntos, sentindo a
respiração um do outro.


- Obrigado por vir. – Falei e em seguida nos
beijamos. Lembro-me apenas que depois fomos nos sentar. Maldita hora que fomos
nos sentar.


- Dean meu amor! – Gritou Angelina,
secretária de outro departamento. Já havíamos ficada durante um happy hour.


- Oi! – Falei fazendo a social. – Tudo bem?
– Perguntei levantando-me e dando dois beijinhos em suas bochechas.


- Tudo ótimo querido! Você nunca mais me
procurou... Sinto falta de sua...


- Esta é minha namorada, Sandrieli. – Falei
com os olhos arregalados, desejando pôr um fim na conversa. O tiro saiu pela
culatra.


- NA-MO-RA-DA? – Perguntou incrédula.


- Sim. – Falei preocupado com todo aquele
espanto.


- Por que? – Perguntou Sandrieli com um tom
enciumado.


- Dean, de namorada? – Disse rindo – Soa
como piada! E aquele papo de que não queria nada sério, apenas casual? – Falou
ainda rindo. Meu estômago embrulhou e senti uma das mãos da Sandrieli esmagarem
meu fígado e a outra arrancar minhas costelas e fazer uso delas para
esquartejar meu coração. Enquanto, claro, podia-se ver uma larva fervente de
satisfação no olhar de Angelina, que de anja não tinha nada, nem ao menos a
cara. Já a Sandrieli, bem, não conseguia adivinhar o que se passava em sua
mente. Sua expressão não mudara, e isso era o que me dava mais medo.


- Eu mudei – Foi tudo o que consegui dizer.


- Por que você não usa seus sapatos finos e
faz um bom uso deles para levar sua língua até alguém que esteja interessado?
Ah! Não se decepcione se acabar saindo da festa mais cedo, é que o público não
parece se contentar com pouco. – Disse Sandrieli e logo depois bebeu um gole de
champanhe, ainda com a mesma expressão.


- Você está bem? – Perguntei com medo,
enquanto Angelina saia rápido dali por não conseguir retrucar ao mesmo nível.


- Por que não estaria? – Disse e enfim
sorriu – Se você não tivesse mudado, não estaríamos namorando, correto?


- Corretíssima! – Falei sorrindo – Você me
dá medo... hehe.


- Dean? – E eu pude sentir-me deitado numa
pista gelada de concreto com um caminhão passando por cima de mim e esmagando
todos os meus ossos em tamanhos incontáveis. Mais cinco mulheres estavam diante
de nossa mesa. Sim, eu já ficara com as cinco, e para todas, assim que me
procuraram novamente, falei que não passara de uma saída casual.


- Vamos sair daqui! – Falei num ímpeto,
sabendo que mais um segundo com elas e eu estava perdido.


- Mais saídas casuais? – Perguntou
friamente.


- Sim... – Falei abaixando a face.


- Vamos. – Falou levantando-se – Quer dizer,
eu vou.


- Vamos. – Disse e saí a seguindo. Como não
pensei que mulheres vingativas apresentam índice de alta periculosidade? Não
deveríamos estar lá, não com tanta gente imunda e mal amada. Sandrieli
caminhava na frente, então parou um táxi e entrou, entrei em seguida, segurando
a porta quase fechada por ela. Não demorou muito para que ela dissesse o
endereço para o taxista, mandasse ele me deixar e num salto saiu do veículo,
deixando-me com cara de tacho lá dentro. Mandei o taxista ir devagar,
acompanhando seus passos irritados e apressados pela calçada.


- Aonde você pretende chegar? – Falei da
janela do táxi. Ela não olhou, muito menos respondeu. – Você sabe que horas
são? Vai demorar a passar outro táxi!


- Eu sei onde fica a parada de ônibus,
agradecida pela preocupação. – Falou irônica e continuou. Um passo falso. Um pé
virando. Um grito de raiva e dor para o céu nublado e ela resolveu tirar o
salto alto, prevenindo, assim, uma torcida de tornozelo.


- Seu pé está bem?


- ...


- Deixe de ser teimosa! Eu não tenho culpa!


- ...


Estávamos em frente da parada de ônibus. Em
frente da desértica parada de ônibus. Pedi para o taxista parar e fiquei com a
janela aberta, a vendo em pé com os braços cruzados, tentando não tremer de
frio.


- Vamos lá! Deixe de birra!


- Pode ir, eu vou sozinha.


- Moramos no mesmo prédio, no mesmo andar,
venha logo! Se não eu mesmo irei lhe colocar aqui dentro!


- Eu lhe denuncio por seqüestro!


- Você não...


- Você duvida? – Com o olhar que lançou-me
era impossível duvidar. Acabei ficando dentro do veículo e observando meu
dinheiro ir embora no taxímetro. Uma péssima terapia ver aquilo aumentar de
número, ainda mais empolgante depois que começou a chover forte. Chuva,
números, sentindo minha carteira esvaziar. Faltava algo... Sim! Faltava!


- Entre agora aqui! – Gritei percebendo –
lembrando – que ela estava na chuva. O pequeno teto da parada não protegia de
muita coisa, principalmente diante de uma chuva de vento.


- Já falei que não vou! – Gritou apertando
forte os braços, ainda cruzados.


- Pode ir colega. – Falei para o taxista.
Abri minha carteira e o paguei, saindo do táxi em seguida.


- Senhor! – Chamou-me o taxista – Sinto que
o mínimo que posso fazer é avisar que os ônibus só passam até a meia noite por
aqui. Como a vizinhança é rica, não quer tal meio de transporte incomodando sua
madrugada.


- ... erm... obrigado. – Falei vendo minha
salvação – lê-se: o táxi – sumindo de minha visão. – VOCÊ OUVIU, NÉ? – Falei a
olhando sério. Pela primeira vez seu olhar parecia um tanto quanto arrependido.
Com medo.


- Sim. – Disse parecendo pensar.


- Estamos largados no meio da chuva, e é
tudo culpa sua... – Falei colocando meu paletó sobre seus ombros.


- Culpa sua que deixou o táxi ir embora!


- E quem foi que me obrigou a fazer isso?


- Eu não sabia que não tinha ônibus... –
Falou olhando-me de lado. – Desculpa...


- Pelo menos terei uma boa desculpa para
faltar no trabalho.


- Olha, acho que não vai demorar para a
chuva passar... – Falou tentando animar-me. Pelo menos seu peso na consciência
parecia estar dando sinais de vida.


- Seu cabelo está horrível. – Falei a
olhando e soltando uma pequena risada.


- Ai! É culpa do laquê que sai com água! –
Falou colocando as mãos nos cabelos, tentando ajeitar. – Devo estar horrível!


- Está engraçada...


- Me ajuda a tirar essas atacas!


- Tudo bem, tudo bem... – Falei e então nós
dois começamos a ajeitar seu cabelo, ou pelo menos tentar.


A chuva começava a passar, porém, o vento
ainda batia forte contra nós. Estávamos encharcados, o teto da parada realmente
não servira para nada. Bem, para quase nada. A chuva e ventos fortes
fizeram-nos ficar abraçados, tremendo juntos de frio, naquela madrugada
mórbida, onde todos os táxis que passavam estavam cheios.


Assim que a chuva passou, chamei a criatura
e comecei a andar, aproximadamente dois a três minutos depois, percebi que ela
estava à alguns metros atrás de mim e pude, assim, notar que andava mancando,
provavelmente a virada que seu pé dera lhe afetara.


- Venha.


- O que você está fazendo? – Perguntou ao
ver-me agachado no chão com os braços esticados para trás.


- Seu pé está machucado, vou te levar nas
costas.


- Claro que não! Não precisa!


- Vai teimar de novo? – Falei com um tom de
voz cansado – Lembre-se que estamos aqui por sua causa...


- Mas...


- Anda e sobe logo! – Ordenei.


- Ain... Não precisa ser malvado.


A carreguei até chegarmos ao metrô, sentamos
e depois a carreguei do metrô para casa. Passei todo o tempo fazendo cara de
quem estava carregando uma pena, mas a verdade é que eu queria jogá-la no chão
e mandar que ela me carregasse dali em diante. Ossos, cartilagem, músculo e o
resto todo pesa muito! Chegamos ao elevador e ela não parava de me olhar,
estava começando a ficar incomodado.


- Que foi? – Perguntei por fim.


- Nada.


- Então para de me olhar.


- Paro não! – Falou mostrando a língua.


- Se você colocar essa língua para fora mais
uma vez, eu pego! – Falei ameaçando-a.


- Pega? DU-VI-DO. – Falou me provocando, e
em seguida colocou novamente a língua para fora. Não preciso dizer que fui de
imediato e puxei sua língua com minha boca, iniciando um beijo, um ótimo beijo.


Comecei a passar as mãos por suas costas,
ela subia minha camisa úmida e apertava-me o corpo. A porta do elevador abriu
em nosso andar, ela pulou em meus braços, envolvendo-me com suas pernas e fomos
nos beijando até a porta do meu apartamento, cuja chave parecia querer brincar
de emperrar justo naquele momento. Consegui abrir a porta. Entramos ainda nos
beijando, a coloquei contra a parede – admito que naquele momento foi mais
porque eu precisava de um apoio, meus braços estavam bem cansados, mas
funcionou melhor do que eu pensava. Ela abria os botões de minha camisa
enquanto eu tentava entender como se tirava aquele vestido complicado.


Abri os olhos e ela estava ao meu lado, na
cama, me olhando dormir. Sorri e virei para cima dela, enquanto ela ria.
Comecei a beijá-la, até que o despertador tocou.


- Droga! – Falou.


- O que foi? – Perguntei sendo expulso de
cima dela.


- Tenho que ir trabalhar!


- Eu não preciso ir hoje...


- Mas eu sim! – Falou rindo enquanto
enrolava-se no lençol e se levantava.


- Quero meu lençol... – Falei manhoso.


- Depois te dou!


- Eu quero agora, vai ter que ficar sem!


- Te ilude! – Disse ainda rindo. – Onde
estão minhas roupas?


- No chão do banheiro, provavelmente... Foi
lá que tiramos ontem.


- Pensei que tivesse sido na sala...


- Seu vestido é muito complicado, eu demorei
mais para tirar.


- Na verdade não...


- Não?


- Quem teve que tirar foi eu!


- Agora vai rir de mim pelo resto da vida! –
Falei e cobri o rosto com o travesseiro.


- Own... Que fofinho... Juro que pularia
agora em cima de você, mas tenho que trabalhar! – Disse e correu para o
banheiro. – Elas ESTÃO MOLHADAS AINDA!


- Estão úmidas, não exagere...


- Mesmo assim... – Apareceu fazendo bico,
com as roupas em mão.


- Pode abrir meu guarda-roupa...


- Posso pegar aquela seu samba-canção
fashion? – Perguntou sapeca.


- Aha! Sabia que você tinha gostado dela!


- Claro impossível não se apaixonar por
aquelas bananas amarelas reluzentes no verde-limão.


- Eu sei, eu sei. Eu tenho bom gosto.


- Tem mesmo. Afinal, está comigo. – Disse e
foi se vestir (lê-se: colocar uma roupa minha).


- Beijos! – Disse beijando-me rápido e
correndo para a porta ao lado, sua casa.




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Autor(a): Sandrieli Ribeiro

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • rbdprasempre Postado em 31/08/2011 - 16:44:22

    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
    LOGO O PRIMEIRO CAPÍTULO

  • rbdprasempre Postado em 31/08/2011 - 16:42:59

    POSTA LOGO O PRIMEIRO CAPÍTULO FLOR

    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

    PLIXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

  • rbdprasempre Postado em 31/08/2011 - 16:41:15

    COMENTA LÁ EM ADOLESCENTES.COM

    EU AMO LER COMENTS...

  • rbdprasempre Postado em 31/08/2011 - 16:40:56

    *-* LEITORA NOVA *-*

    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA


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