Fanfic: Nossa Musica (TERMINADA)
Capítulo 9
Uma Chance. Uma Carta. Um Avião.
Acordei cedo – na verdade consegui dormir
umas duas horas de sono. Arrumei-me para o trabalho e ao abrir a porta havia
uma carta. Sandrieli dizia que iria viajar de noite, que se eu não quisesse que
ela fosse era só ir de tarde me encontrar com ela no parque do nosso primeiro
encontro. Nós poderíamos conversar e talvez ela pudesse ficar aqui comigo. Caso
eu não fosse, seria minha resposta definitiva, e nós nunca mais nos veríamos.
O que mais me dava raiva era ver a sua
insistência em algo que para mim não parecia ter futuro. Era seu amor por mim
mesmo eu tendo a tratado mal no dia anterior. Era ter certeza que naquele
momento, o que eu mais odiava era a mim mesmo.
Sentei no sofá e não consegui sair daquela
posição durante horas. Lia e relia aquele pequeno bilhete. Relembrava de nossos
momentos juntos, a maioria bons, e não entendia como havíamos chegado naquele
ponto. Talvez a rotina, talvez o cansaço, eu não sabia como tinha acontecido, o
que tinha acontecido, só sabia que o que mais eu temia havia acontecido: Em
nossas mentes provavelmente não ficariam os bons momentos, mas sim a amargura
de um relacionamento terminado da pior e mais covarde forma possível. O término
de um relacionamento que a partir daquele momento, eu podia entender que não
tinha me esforçado para fazer dar certo. Tinha me acomodado não me importando
mais com datas, elogios, presentes... Tinha deixado o trabalho e afazeres me
consumirem, e o pior, tinha me permitido ficar com raiva dela se vinha me fazer
carinho enquanto estava ocupado. Me sentia com o espaço invadido, incomodado.
Que homem não daria a vida para ter alguém que lhe fizesse carinho sem que
precisasse pedir? Eu era o único estúpido dali. Não me interessando mais por
ela, deixei de me interessar por sua vida, e, em poucos meses, já éramos
estranhos um ao outro, sem saber de nada do cotidiano, sem assunto para
conversar. Ela tentava, e eu ligava a tevê. Ela me abraçava, eu ia dormir.
Tirei a camisa e deitei na cama. Fiquei
olhando para o teto, enquanto relembrava de tudo e lágrimas insistiam em cair
por minha face. O telefone tocou diversas vezes, e atendi o mais rápido
possível todas as vezes, acreditando que era ela, mas eram só pessoas
perguntando porquê eu havia faltado o trabalho.
Não percebi o tempo passar, mas acabei
dormindo. Acordei suado, o ar-condicionado estava desligado. Levantei-me e vi que
já estava de noite. Olhei para a cama e o bilhete ainda estava lá. O parque! Eu
não havia ido! Eu nunca mais a veria. Aquela sensação era pra ser de conforto,
paz, calma, era tudo o que eu esperava. Que chegasse ao fim. Mas foi exatamente
ao contrário. Eu me sentia inquieto, não sabia o que fazer, não conseguia parar
de pensar no que faria sem ela. Nada mais parecia ter muito sentido. Para quê
trabalhar tanto se eu não teria a quem presentear? Para quê tantos móveis se eu
não usava quase nenhum? Só o sofá, a cama e a tevê. Comecei a andar de um lado
para o outro da casa, sem saber o que fazer. Talvez desse tempo de encontrá-la
no aeroporto! Sim! Talvez!
Coloquei uma camisa e fechei seus botões
enquanto corria para o metrô. O meio de transporte tido como mais rápido, para
mim, naquele momento, parecia uma tartaruga, parecia que se eu fosse correndo
chegaria mais rápido. Enfim, chegamos à estação e fui correndo até o aeroporto.
Procurei nas cadeiras, e enquanto corria pude avistar um casaco vermelho quase
entrando na sala de embarque. Tinha que alcançá-la antes disso. Corri rápido e
gritei seu nome várias vezes, mas de nada adiantou. Ela entrou. Caí ajoelhado
ao chão, sem saber o que fazer.
- Dean, você está bem? – Perguntou uma voz
conhecida.
- Christopher? – Perguntei o olhando.
- Eu. – Disse rindo.
- O que você tá fazendo aqui?
- Vou viajar a negócios...
- Você está indo para aquela sala de
embarque? – Perguntei levantando-me.
- Sim, estou. Por quê?
- Por favor! Entregue uma carta para uma
mulher de casaco vermelho lá dentro!
- Seria sua namorada?
- Sim! Por favor! – supliquei.
- Calma garoto... Claro que entrego. – Falou
rindo.
- Serei rápido!
- Seja mesmo, já estou atrasado, vamos ficar
perto da porta, não posso perder esse vôo.
Comecei a escrever a carta. Os avisos de que
eram as últimas chamadas para o vôo não paravam de vir, até que Christopher
bateu em meu ombro de disse que precisava entrar. Tentei em vão terminar logo a
carta, mas ele já estava dentro da sala de embarque. Tudo estava perdido. Tudo.
Autor(a): Sandrieli Ribeiro
Este autor(a) escreve mais 9 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Capítulo 10 “O que mais dói não é estar sem ela, é saber que ela aprendeu a viver sem mim.” [N/a: recomendo colocar a musica: http://www.youtube.com/watch?v=EWjCz6mUVuQ para carregar eu aviso quando for para dar o play] Estava na festa de uma amiga da empresa. Depois que Sandrieli se foi, aceitei a promo&cced ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
rbdprasempre Postado em 31/08/2011 - 16:44:22
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
LOGO O PRIMEIRO CAPÍTULO -
rbdprasempre Postado em 31/08/2011 - 16:42:59
POSTA LOGO O PRIMEIRO CAPÍTULO FLOR
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
PLIXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX -
rbdprasempre Postado em 31/08/2011 - 16:41:15
COMENTA LÁ EM ADOLESCENTES.COM
EU AMO LER COMENTS... -
rbdprasempre Postado em 31/08/2011 - 16:40:56
*-* LEITORA NOVA *-*
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA