Fanfic: O melhor aniversário da minha vida!( TERMINADA!)

Capitulo 7:

22:00 em ponto.
Paro o carro em frente ao prédio. Desço devagar e me dirijo à portaria.

Homem de
meia-idade me observa e pergunta qual o número do apartamento.

- Apartamento 243
senhor. – falei aguardando.

Ah sim, você é o
Dean, certo? A dona Carine disse que você viria. Primo da senhorita Ribeiro.
Pode subir – falou apontando para o elevador.

- Obrigado. –
falei enquanto me dirigia ao elevador. Apertei o botão e esperei.

“Primo? Essas
meninas são loucas.”

Parei em frente à
porta e me preparei para tocar a campainha quando vi um bilhete.

Dean, deixamos tudo pronto, não sei o que você vai fazer,
mas ela está no banheiro trancada agora. A chave ficou dentro do vaso de
flores. Divirtam-se, Carine.

Realmente, são
bem loucas. Peguei a chave e abri a porta. Olhei para a sala, vazia. Caminhei
pelos corredores, nada. Ouvi uma voz baixa vindo provavelmente de um dos
quartos.

Marcella, se você
me ama porra. Porque não me solta? Eu não sei o que vocês estão planejando, mas
por favor, me deixa sair... É meu aniversário esqueceu? Vou passar meus 18 anos
sofrendo trancada em um banheiro?

Me aproximei e
bati de leve na porta fechada. Ouvi um estrondo alto e estalei os olhos. O que
ela estava fazendo?

- Quem está aí? -
ouvi ela perguntar.

- Depende, quem
você quer que seja? - perguntei sorrindo.

- Brad, é você?
Por favor, isso não tem graça nenhuma. – ouvi ela falar chorosa.

- Não é o Brad. –
falei e abri a porta, encontrando-a molhada e enrolada em uma toalha. Perdi o
foco durante alguns segundos. “Pelo jeito hoje não vai parecer trabalho. Vou me
divertir um pouco”, pensei comigo mesmo.

Me encostei no
batente da porta e estendi meu braço para um comprimento.

- Dean
Winchester, prazer. – falei sorrindo malicioso.

- Dean? Mas... O
que você está fazendo aqui? No meu apartamento? - perguntou assustada.

- Eu fui
contratado como seu presente de aniversário. – falei sorrindo novamente.

- Contratado?
Mas... Não, espera. Você é o cara da lanchonete, que eu atendi esses dias. Foi
contratado pra quê? - perguntou segurando a toalha e tentando esconder um pouco
do corpo.

- Cara da
lanchonete? - perguntei confuso – Você trabalha na Jerry’s? Com o Brad? -
perguntei começando a entender. Ela era a menina do cappuccino.

- Sim... E você é
o cara mal educado do notebook. – falou me olhando torto e se dirigindo a porta
do quarto.

Corri na sua
frente e fechei a porta. Tomando o cuidado de trancá-la e esconder a chave sem
que ela visse. Eu não ia perder aquela garota por nada. Pela primeira vez em
sete anos meu trabalho valeria à pena. E eu ia lucrar fisicamente com isso.
Nada melhor que um corpinho esbelto para apagar o meu fogo. Ou acendê-lo ainda
mais.