Fanfic: Extrana Sensacion (Vondy)

Mai guardou o carro em sua vaga e foi caminhando para o
elevador enquanto vasculhava a bolsa, procurando as chaves do apartamento.

-AI!! – reclamou, quando trombou com alguém.

-Desculpa, eu estava distraído e não te vi. – O homem pedia desculpas, enquanto
terminava de enviar algo pelo celular.

-Não tem problema, eu também não prestei atenção e... CHRIS??- Gritou, quando
percebeu de quem se tratava. Chris olhou para ver quem era.

-Maite? Mai? Você? – perguntou só pra confirmar.

-É, é, sou eu. Ah, garoto, onde você estava? Eu fiquei horas esperando na praça
mas ninguém apareceu. – falou, triste.

-Praça? Que praça? – disse confuso. Maite o olhou séria, como se não
acreditasse que ele tivesse esquecido. – Ah meu Deus, era hoje não era? O nosso
reencontro?

-Era... – confirmou, cabisbaixa. – mas ninguém apareceu...

-Como assim, ninguém apareceu? – ficou surpreso. – só você foi lá? – Maite
confirmou com a cabeça. – Ah, mil desculpas, eu esqueci mesmo. – a abraçou
enquanto falava.
Eles ouviram que estava vindo um carro, então saíram do caminho.
 
-Sim, eu sei. Não, não vou poder mesmo senhor. – Negava, enquanto trancava o
carro. – Não, eu sei o quanto sua empresa é importante, mas realmente não vou
poder. Que bom que me entende. Pro senhor também. – Desligou o celular e viu
que duas pessoas a olhavam perplexas.

-Anahí? – questionou Mai, piscando os olhos várias vezes.

-Ai meu Deus, outro não, por favor. – falou baixo, para si mesma. – Sou eu! –
respondeu.

-Eu tava com saudades sabia?

-Desculpa, eu te conheço? – ficou confusa.

-Ah loira, fala sério, não reconhece mais os amigos? – Christian ficou
indignado. Anahí encarou os dois, analisando o rosto de cada um.

-Pollito? Maite? – falou, mas sem certeza.

-Finalmente. – Pollito colocou os braços pra cima, como se agradecesse.

-Jura que são vocês? – confirmou a loira.

-Juro, fadinha! – Mai falou e foi abraçar a amiga.

-Cuidado com a roupa. – Anny reclamou, dando um abraço não muito apertado em
Mai e somente dois beijos na bochecha em Chris.

-Com licença moça, você poderia sair do meio do
estacionamento por favor. – Um homem moreno pediu pra Anahí, que saiu de lá e
foi para mais perto de Mai e Pollito. – Obrigado. – Agradeceu, mesmo que de mau
humor.

-Aquele não era o Poncho? – Mai apontou pro carro.

-Que Poncho? – Anny perguntou.

-Alfonso Herrera, nosso amigo! Ta ruim de memória em loira? – Chris tentou
brincar.

-Minha memória é muito boa, obrigada. E sim, eu acho que era o Poncho. –
respondeu, um pouco grossa.

-Eu vou ver. – Mai falou decidida e andando na direção do carro.

-Nem pensar. – Anny a segurou. – E se não for ele? Você vai passar vergonha?

-E se for ele? Vamos ficar sem falar? – Mai respondeu e Anny a soltou. – Com
licença, você é Alfonso Herrera? – perguntou.

-Sim, mas se você quer alguma defesa, por favor, ligue nesse número. – Poncho
entregou um cartão de visitas sem olhar direito para Maite e seguiu em direção
ao elevador.

-Não, não. É que sou eu, Maite, se lembra? – correu um pouco para alcançá-lo.

-Maite Perroni? – ele questionou, se virando. – de seis anos atrás?

-Isso. – Mai sorriu.

-Nossa, já faz tanto tempo. – Poncho a puxou para um abraço. – Você mudou
muito. – comentou.

-Você também. Vem cá – o puxou pela mão, até onde estava Anahí e Christian.

-A loira que me atrapalhou. – constatou Poncho.

-O mal educado do carro. – Completou Anny.

-E o Pollito. – Mai terminou feliz.

- Mai, você já reparou que, mesmo não que no lugar combinado, nós estamos nos
reunindo de novo? – Chris falou.

- Falta a Dul e o Ucker. – Anny comentou, e nesse momento ouviram o barulho de
algo caindo no chão.

-IDIOTA!! – Uma ruiva chingou, enquanto pegava algumas pastas e papéis no chão.

-Você que não olha por onde anda. – Um homem alto respondeu.

-E você devia estar prestando muita atenção para trombar em mim não é? – Se
levantou do chão.

-E eu não tenho culpa se você...

-DUL?? UCKER?? – os dois se viraram quando ouviram algumas  vozes chamarem.

-Ucker? – Dul olhou para o cara com quem trombou. – tinha que ser.

-Ruivaaa!!! – Pollito interrompeu antes que Ucker pudesse responder, correu até
Dul a girando no ar.

-AAH!! – Dulce gritou, tentando segurar os papéis. – Pollito? Mai? Anny?
Poncho? – falou, assim que foi colocada no chão.

-Agora não falta ninguém. – Mai falou, feliz. E ouviram um celular tocando.

-Tenho que atender. – Dule falou, pegando o Celular – Dulce Maria... sim e com
a senhora?... Claro, eu irei enviar.... – saiu falando no celular e andando até
o elevador.

-Espera Dul! – Mai pediu, correndo atrás da ruiva.

-Só um momento senhora. – Dul tampou o telefone. – Desculpa amiga, eu tenho que
ir.

-Ok – falou triste. – tem compromisso amanha às oito? – perguntou e Dulce
negou. – Então me encontra aqui na frente do prédio! – combinou, Dulce só
acenou que sim e saiu falando no celular.

-Como assim, amanhã às oito? – Chris perguntou.

-Já que ninguém apareceu hoje, e acabamos nos encontrando mesmo assim, nada
mais justo do que nos encontrarmos amanhã. O que vocês acham? – Mai ficou
receosa.

-Eu to livre. – Poncho foi o primeiro.

-Eu tenho uma reunião às sete, mas tento chegar à tempo. – Ucker avisou.

-Eu acho que posso, mas tenho que ver. – Anny não confirmou.

-Eu venho! – Pollito foi o ultimo.

-Então, ok. Amanhã, às oito, na frente do prédio!!