Fanfic: UM ROMANCE PROIBIDO - Adaptada ( AyA - Finalizada
Mesmo assim, não conseguia tirar da cabeça a reação que teve
diante da beleza máscula envolvida apenas em uma toalha ao redor dos quadris
estreitos. O calor que se espalhara por todo o seu corpo acendera os sentidos
mais primitivos da atração que uma mulher poderia sentir em relação a um homem!
Os braços e as pernas eram puro músculo, como se passasse o
tempo todo "malhando" em uma academia. O conjunto era tão harmonioso
que não havia nada em excesso, a não ser o volume que percebia na região
coberta pela toalha branca. O simples pensamento a fez corar e decidir
interromper os devaneios.
Não poderia esquecer-se de quem ele era. Não deveria
envolver-se com Alfonso Rodriguez. Anahí agia muito diferente da própria mãe.
Não estava interessada em ter um "caso" com um homem rico que lhe
atirasse algumas migalhas e depois a descartasse sem pensar duas vezes. Não!
Batalhara muito para conseguir sucesso por mérito próprio!
E, também, mesmo que pensasse de outra maneira, não seria
prudente envolver-se com o filho do homem que fora amante da mãe. Principalmente
pelo desprezo que ele demonstrara.
Afinal, quem era ele para julgá-la pelas atitudes da mãe? Se
fosse assim, também deveria condenar-se por ser filho de um homem conhecido
como um inveterado "mulherengo"!
Não havia aquele ditado, tal pai tal filho. Ele estava
pensando isso dela, "tal mãe tal filha", mas bem que poderia se
adequar a ele.
Mas, apesar de tudo o que ele lhe dissera, ela notou o brilho
de atração nos olhos dele, no momento em que a viu.
Annie deu um sorriso irônico.
Mesmo odiando o que sentia Alfonso Herrera não conseguiu
disfarçar a verdade. Era o que a intuição feminina lhe revelava.
Ainda pensando nisso, ela tinha um trabalho por fazer, assim
achou melhor começar. Na meia hora que se seguiu, Annie aproveitou para medir
as dimensões dos banheiros e quartos que deveria decorar. Já tinha idéia das
peças que usaria, porém precisava ter certeza de que todas servissem da maneira
adequada. Não poderia perder tempo em trocas desnecessárias, caso contrário não
cumpriria o tempo determinado pelo contrato.
O casarão construído em estilo sóbrio e com suas várias
lareiras precisaria de uma decoração compatível. O que não era de forma alguma
o padrão da Distressed Success que favorecia o gosto local com o qual ela
estava acostumada, por conta do tempo em que vivia em Tahoe. Precisaria
elevar ao máximo a criatividade para lograr um bom êxito.
Naquele instante, ouviu o toque do seu celular. Após uma
rápida vista no identificador de chamadas atendeu já sabendo que era Maite.
— Oi! Só estou ligando para saber como está se saindo —
admitiu a auxiliar.
— Oi, Mai! Não vai acreditar se eu lhe disser quem é o hóspede
que está na mansão! — Annie exclamou, em tom baixo. Embora as paredes fossem
grossas, ela não queria correr o risco de que Alfonso ouvisse aquela conversa.
— Então me diga logo ou vou morrer de curiosidade. E tenho duas
crianças para criar — Maite brincou.
— Alfonso Rodriguez — Anahí revelou num sussurro.
— Alfonso Rodriguez? — Maite repetiu incrédula.
— Pois é. Diante das circunstâncias acho que quem irá morrer
primeiro serei eu! — ela devolveu com humor mórbido. — Será um suicídio
trabalhar aqui tendo ele por perto.
Poncho considerava Hunter como se tivesse sido um irmão, mas
isso não o impedia de maldizer o amigo nos dias que se seguiram. Ficava a maior
parte do tempo confinado à suíte procurando ignorar o barulho que provinha dos
outros quartos da mansão.
Se Anahí não estivesse ali, ele poderia estar tendo uma longa
conversa com seu advogado, Pedro Damian, confortavelmente sentado num dos sofás
da saía de estar. Ou, então, tomando um banho de sol no deck sobre uma
espreguiçadeira. Mas, ao invés disso, precisava se organizar como um
clandestino dentro da suíte.
— Tem certeza de que ele irá vendê-las? — Alfonso quase
gritava ao telefone.
Oliver era o último da lista entre os membros da família que
Alfonso contatava para uma oferta de compra das ações da Rodriguez Retail
Stores. Os demais já haviam concordado por conta da elevada quantia oferecida.
Só os juros que o dinheiro renderia lhes permitiriam férias vitalícias em
Saint-Tropez.
Todos sabiam que o ego inflado de Alonso Rodriguez jamais
permitiria a venda das ações da companhia que deveria ser estritamente
familiar. Cada acionista teria direito a receber a parte proporcional ao número
de ações, conforme o lucro anual da firma. Contudo, se a transferência fosse
para um membro da família, ainda que se tratasse de um "ovelha negra"
feito Alfonso, não havia nada nas cláusulas do contrato social da empresa que
proibisse esse tipo de venda das ações.
— Parece que finalmente ele se convenceu — respondeu Pedro.
— Deve ser por causa do meu charme irresistível! — zombou
Alfonso com um riso debochado.
O tio Oliver passara os seus 59 anos de idade sempre atrás de
carros velozes e mulheres fáceis e sedutoras. A única coisa que o diferenciava
de Alonso era o fato de não manter uma posição gerencial na empresa da família.
— Acredito mais no charme da conta bancária — devolveu o
advogado.
Com essa última aquisição Alfonso poderia finalmente somar
uma quantidade de ações que lhe desse voz ativa na direção empresarial. Inclusive
para superar Alonso.
Poncho podia sentir o doce sabor da vingança enquanto
apertava com força o aparelho. Os anos de luta para conseguir o resultado
almejado o ensinaram a controlar as emoções. E, também, a manter-se calado até
que a armadilha estivesse pronta.
Embora os outros membros da família já estivessem em suas
mãos, seria prudente aguardar a negociação final com Oliver antes de cantar
vitória.
— Eu os aconselhei a vender as ações enquanto podiam —
continuou Pedro — já que estavam demonstrando insatisfação com Alonso Rodriguez.
Dizem que ele está muito acomodado em sua posição e permitindo que os
concorrentes ameacem o mercado.
— Meu pai está administrando mal a empresa há mais de dez anos
— respondeu Alfonso. — Para que as coisas fossem diferentes ele deveria ter
demonstrado uma disciplina que jamais foi capaz.
Alonso Rodriguez se tornara o principal representante da
empresa em virtude da súbita morte do irmão mais velho, que falecera vítima de
um ataque cardíaco. E que por sua vez herdara a posição do avô de Poncho.
A impressão geral dos membros da família era a de que Alonso
se ausentava demais e a maioria das decisões importantes era tomada por
subordinados.
— Bem, o que importa agora é que você finalmente conseguiu
atingir o alvo maior que era Oliver — afirmou Pedro.
— Todos têm seu preço — retrucou Poncho com sarcasmo. — Meu
único medo é que ele se arrependa e volte atrás na palavra.
— Enquanto estamos conversando, já estou preparando a
papelada para enviar para o advogado dele — avisou Pedro.
Após as despedidas o telefonema foi encerrado.
Um barulho na escadaria alertou Poncho de que Annie ainda
estava por ali.
"Que droga!", ele praguejou com um suspiro.
Sentia-se aprisionado. Era uma sensação que não estava acostumado e que o
irritava demais.
De repente o som alto de um baque no chão o alarmou.
Alfonso gritou uma imprecação e correu para a porta de saída
da suíte.
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Este autor(a) escreve mais 16 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
CAPITULO 4 Alfonso acelerando os passos. Quando avistou a porta escancarada de um dos quartos parou no vão para espiar se era ali de onde teria vindo o barulho. O que viu não tinha nada de catastrófico. Anahí estava sentada no chão, rodeada de caixas de papelão, suportes de cort ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 211
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jl Postado em 20/09/2011 - 16:21:11
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA COMO ACABOU? Nem um aviso previo tu não deu '-' AAAAAAAAAAAA que seja foi perfeita *---* Queeeeeeeeeeeero outra K *--* Esses dois juntos me matam *--*
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jl Postado em 20/09/2011 - 16:21:11
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jl Postado em 20/09/2011 - 16:21:10
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jl Postado em 20/09/2011 - 16:21:09
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jl Postado em 20/09/2011 - 16:21:09
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jl Postado em 20/09/2011 - 16:21:08
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jl Postado em 20/09/2011 - 16:21:07
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jl Postado em 20/09/2011 - 16:21:06
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jl Postado em 20/09/2011 - 16:21:06
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jl Postado em 20/09/2011 - 16:21:05
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