Fanfic: UM ROMANCE PROIBIDO - Adaptada ( AyA - Finalizada

Durante a semana que se seguiu Anahi ocupou-se em acompanhar a mãe em visitas a amigos e tentando afastar Alfonso da mente. Durante o dia trabalhava na Distressed Success e nas noites fazia o dever de filha tentando agradar a mãe nos lugares que ela lhe pedia para levá-la. Entretanto, após algumas noites de visitas a pessoas que Alma lhe dizia serem seus conhecidos, a mãe lhe revelou que estava cansada daquela rotina e que ficaria mais feliz em se entreter sozinha nos cassinos de Tahoe.

Annie ficou aliviada com a decisão da mãe. Pelo menos teria as noites livres para se dedicar às contas e correspondências relativas à Distressed Success sem se sentir culpada por não estar sendo uma boa anfitriã para Alma.

Na quinta-feira pela manhã, enquanto se aprontava para começar o dia, pensava com alívio que o seu trabalho na mansão estava quase terminado. Toda a mobília que havia sido entregue já estava perfeitamente acomodada nos respectivos quartos. Faltava apenas pendurar alguns quadros e aguardar por uma ou duas peças que ela estava interessada em colocar e estaria tudo pronto.

E, como tudo entre ela e Alfonso havia acabado tinha certeza de que não o encontraria mais pelas vizinhanças de Tahoe. O trabalho de decoração estava terminando e a estada dele na mansão também.

Alfonso não tentara fazer nenhum contato nem mesmo por telefone desde que ela deixara a mansão três dias antes. E por mais que detestasse admitir estava triste por isso. A única coisa que poderia supor era que agora que Alfonso tinha conseguido o que queria, ou seja, leva-la para a cama, não havia mais razão para incentivá-lo a procurá-la. Com certeza já estaria pensando em uma próxima vítima de seu jogo de sedução.

Na última vez em que estivera na mansão e que resolvera tomar um banho enquanto Alfonso e Alma foram para a cozinha tomar um café, lembrou-se que, quando retornou, a mãe já a estava esperando no hall.

E, como não desejava encontrar-se com Alfonso novamente, Anahi perguntara:

— Está pronta para irmos?

— Não vai se despedir de Alfonso? — Alma lhe respondera com um brilho efusivo no olhar.

— Logo nos veremos novamente. Tenho certeza de que ele entenderá.

—Aprenda uma lição, querida. — Alma advertira — Se deseja conquistar um homem nunca saia sem se despedir.

Agora, Annie pensava naquelas palavras como um conselho dado de mãe para filha.

E, como se o pensamento interferisse na realidade, alma apareceu na porta do quarto de Annie naquele exato momento.

— Estou indo embora — Alma anunciou.

— Embora para onde? — quis saber Annie olhando para a mala equipada com duas pequenas rodas na base e a sacola de alças longas que a mãe portava sobre um dos ombros. Alma havia chegado tarde da noite e Annie não a vira porque já estava dormindo.

— Para casa — revelou a mãe com um riso escancarado. — Não pensava que eu ficaria aqui para sempre, não é?

Clayburn era novamente o lar de Brenda. Pelo menos por enquanto. Anahi se perguntava até quando os romances casuais da mãe prosseguiriam.

Annie terminou de abotoar a jaqueta verde que acabara de vestir e então retrucou:

— Não estou pensando nada. Apenas estou surpresa. Você não me disse nada sobre ir embora hoje.

A mãe abanou a mão com um gesto de descaso.

— Você sabe que eu resolvo as coisas de improviso. É mais empolgante!

Anahi ajudou a mãe com a bagagem e, quando chegaram ao carro de Alma, lembrou-se de perguntar-lhe:

— Você não me disse de quanto era o valor que estava precisando.

— De quanto eu estava precisando para o quê? — Alma indagou simulando surpresa.

Annie suspirou desanimada:

— Você sabe muito bem sobre o que estou falando. Quando chegou à mansão naquele dia em que eu estava com Alfonso falou a respeito de estar precisando de um "pequeno empréstimo".

— Ah! O "pequeno empréstimo"! — exclamou fingindo que nem se lembrava mais. — Não se preocupe com isso. Não será mais necessário.

Annie franziu o cenho.

— O que quer dizer com "não será mais necessário"? Por acaso ganhou nas máquinas caça-níqueis do cassino onde esteve até tarde da noite?

Alma riu novamente.