Fanfic: Entre o amor e a guerra. D y C

Entre o amor e a guerra

Era uma manhã usualmente bonita como todas as anteriores, o sol embainhava de brilho e calor os campos levemente coloridos com todos os tipos de cores imagináveis, a brisa fazia com que as bandeiras cujo tinham em si desenhadas uma águia dourada balançassem como se brincassem com o ar, as crianças brincavam de correr e lançavam aos céus doces e divertidas risadas, aos pés de uma árvore o poeta buscava a paz e a inspiração para escrever versos para a camponesa que amava. Os pássaros cantavam as mais belas melodias que poderiam existir, e dentre os campos de margaridas, rosas, tulipas e lírios uma bela jovem cantarolava uma triste e doce canção, Lady Dulce Saviñón uma jovem de lindos cabelos vermelhos e olhos cor de mel uma moça sensível e romântica, mas que por muitas vezes tinham uma fria e triste expressão no rosto talvez por ter tido a infelicidade de presenciar cenas que nenhum ser humano agüentaria.

-não acredito que haja dentre essas flores uma tão bonita quanto você.

-Sir Diego!_parecendo não acreditar no que via. -achei que ainda estavas na guerra!

-as tropas inimigas recuaram diante nosso forte e hábil exercito!

-que bom revelo!_abraçando o rapaz corpulento com grandes cabelos cacheados braços fortes, com o olhar negro e cansado e com uma barba densa que refletia no rosto do rapaz os onze meses que havia permanecido no campo de batalha. -achei que essa guerra perduraria por anos.

-o seu noivo esteve muito bem em frente às tropas.

-é soube por meu tio que meu primo é um grande guerreiro, meu tio me contou que desde pequeno Alfonso tentava aprender a empunhar uma espada, antes mesmo de ter aprendido a andar.

-sim ele é um grande homem, deves estar ansiosa por revelo.

-talvez, faz anos que não o vejo, nem imagino como deve ser seu rosto.

-como o de todo guerreiro envelhecido pelo sol.

-Dizem que ninguém é capaz de derrotá-lo em um combate.

-sinto em lhe dizer que já não é essa a realidade. _se sentando na grama e olhando para o horizonte.-há um novo guerreiro tão feroz e destemido quanto á seu primo.

-como assim?De onde ele surgira?-se sentando e encarando o rosto de seu amigo que ainda olhava para o horizonte.

-ainda não chegaste aqui as noticias e lendas do norte?

-á que noticias e lendas se referem?

-ao leão do norte!_encarando Dulce que havia perdido totalmente o brilho do olhar.

-todos dizem ser lenda a história do homem que se salvou do ataque de oito leões famintos.

-ele carrega consigo as presas de todos, dizem ser seu talismã de proteção.

-não creio que isso seja verdade, pelo que se diz ele jamais perdeu uma batalha sequer, há rumores de que seu exército é o mais sanguinário que já pisou na face da terra.

-creio que esses rumores sejam a mais pura verdade. _entristecendo.-pela primeira vez em toda a minha vida vi o nosso bravo príncipe Alfonso desejar não se confrontar com um guerreiro.

-mas o exercito do meu tio conta com dezessete mil bravos guerreiros e ouvi dizer que o exercito do leão do norte conta com muito poucos homens.

-quatrocentos e cinqüenta para ser exato.

-somente isso?!_se assustando e levando a mão a boca. -um exercito com tão poucos homens não pode possuir uma força tão arrasadora.

-pelo que dizem não se trata de homens comuns, dizem que eles não possuem medo de nada, não temem a morte.

-será que não possuem famílias?

-certamente que sim, mas são tão certos de sua vitória que não temem ser feridos por espadas, flechas, lanças ou qualquer tipo de arma que exista.

-espero que ele não chegue até as fronteiras de nosso reino. _deixando escapar um semblante de preocupação

-não se preocupe Lady Dulce eu estarei aqui para defendê-la. -esboçando um sorriso tranqüilizador.

_sei que estará assim como meu noivo, mas o que me preocupa é meu tio, ele está muito debilitado já não possui forças para sequer levantar da cama. Todos os dias venho até o campo para colher flores e colocá-las em seu leito,meu tio adora contemplar as flores diversas que possui em seu reino.

-ele sempre foi um grande rei. _se levantando. -se me der licença vou me retirar devo ir para casa me banhar para limpar o cheiro de sangue e desespero que ficou impregnado em mim apos nossa vitória.