Fanfic: Trabalho ou prazer - Adaptada - vondy
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— Christopher? Christopher, você está me ouvindo?
Dulce o tocou no ombro. Christopher arrastava os mocassins caríssimos pelo chão quando desviou
a atenção de Jonathon Sturts, que saía da sala, para ela.
Um cacho de cabelo cobriu-lhe a fronte.
— Sim? O que foi?
— Marissa avisou que a cabine está pronta, se quisermos entrar.
Ali perto, exibindo a unha pintada de preto, Marissa apontou o indicador na direção da
porta vizinha e saiu.
— É por ali, gente.
Independente do motivo da distração, agora Christopher parecia atento de novo. Sorridente,
acenou com a mão.
— Depois de você.
Em fila indiana, Christopher atrás, os três atravessaram o corredor acarpetado. Quando passaram
pelos prêmios de ouro e platina perfilados nas paredes, Dulce sentiu a lingerie negra arder em
chamas e queimar o vestido onde o olhar de Christopher pousara.
A imaginação não tinha nada a ver com isso. A sensação era tão real quanto o desejo que
vislumbrara no corredor do hospital. Uma hora depois, Christopher confirmou as suas suspeitas ao
prendê-la num abraço esmagador, embora carinhoso, precisando não mais do que emoldurar-lhe
o rosto e do ardor dos próprios lábios para segurá-la. Ela viajou para outra dimensão, onde o
tempo e o espaço não existiam. Quando se separaram, o cérebro dela se recusava a funcionar.
Sem rodeios, Christopher deixou claro o que desejava.
Qual deveria ser a sua resposta?
Conforme Marissa arrastava as botas, Dulce engolia em seco. Christopher era o chefe dela, uma
pessoa segura, com poder e meios para segurar a sua florescente carreira na palma da mão. Os
dois estavam em extremos opostos do espectro e logo ficariam a sós. A idéia tanto aterrorizava
quanto a excitava.
Quando parou em frente à cabine D, Marissa escancarou a porta do que mais parecia um
cubículo. Um console negro, adornado com mostradores e botões, ocupava a parede principal.
Espremida no canto, uma pilha organizada de partituras estava no chão. Um aromatizador de
baunilha ocupava uma prateleira ao lado de uma pilha de CDs.
Marissa deu um tapinha nas coxas generosas.— Cá estamos.— Franziu um lado do rosto.—
Precisam que eu fique para operar a mesa de som?
Com as mãos nos quadris, Christopher observou o equipamento.
— Nós podemos nos virar. Marissa soltou um gemido aliviado.
— Quando acabarem, é só sair. A segurança deve estar na área.
— Isso é ótimo.— sorriu Christopher.— Vá para casa.
Quando Marissa saiu saltitante, Dulce olhou ao redor. Não sobrava muito espaço agora que
Christopher ocupava a maior parte do ambiente.
No seu íntimo, a vibração aumentou. As pernas tremiam. Ela percebia cada ruído, cada odor,
cada objeto.
"Será que Christopher vai me beijar outra vez? Só isso? Ou será que Christopher se arrependeu daquele
impulso maluco? Talvez ele não mencionasse aquilo de novo", pensou aturdida. Seria tão
constrangedor quanto os incidentes nas festas de fim de ano das quais ouvira falar.
Dulce se encolheu.
"Pelo menos, eu não estou tagarelando em voz alta", agradeceu a si mesma.
Assim que se sentaram, a temperatura no cubículo subiu cinco graus. Trêmula, Dulce
afastou a coxa esquerda alguns centímetros da dele.— Feche a porta, Dulce.
Ela levantou e bateu a porta. Sentiu a garganta sufocar e fogo, quente e intenso, começar a
percorrer suas veias.
Christopher apanhou dois pares de fones de ouvido e entregou-lhe um. Apertou um botão—
ajustou alguns controles— e apoiou os cotovelos no console. Deu um sorriso maroto que agitou a
torrente de anseio que fluía dentro dela.
Christopher estava perto demais. Ou não tão perto assim?
— Você está pronta?— indagou Christopher. Dulce respirou fundo.
— Mais pronta do que nunca.
Segundos depois, os dois escutavam uma versão de quatro minutos de uma canção muito
animada.
Quando se tratava de música, Dulce sempre mantinha a mente aberta. Para cada ritmo,
havia um jeito de dançar. Mas com essa música em particular, quem precisava tentar? Agitada,
grudenta, nem crua, tampouco exagerada. Era perfeita para o mercado.
Depois que a música terminou, Dulce voltou a atenção para o ambiente. Cantarolara alto
com os olhos fechados a maior parte do tempo. A julgar pela expressão divertida de Christopher, ele
não se incomodou. O contorno dos olhos franziu quando ele sorriu.
— Gostou?
— Você não conseguiu notar?
Devia ser boa mesmo para fazê-la esquecer, mesmo por um instante, que Christopher estava
sentado tão perto, perto o bastante para tocar. Ele riu, um som encorpado que se infiltrou pelos
seus poros.
— Quando você se soltou naquele último refrão, foi uma dica bem razoável.
Dulce sentiu as faces arderem.
— Tem mais?
— Você quer mais?
O calor se transformou num incêndio. Será que ele se referiu à música ou estava fazendo
jogo de palavras de novo? Dulce decidiu testá-lo.
— Eu não recusaria.
Christopher se concentrou no painel e apertou um botão.
— Ótimo. Deve haver umas doze versões aqui. Uma lâmina gélida trilhou a sua pele e Dulce
se endireitou. Independente do que vislumbrara nos olhos dele, do que acontecera no Quay, aqui
as regras mudaram. Agora eram apenas negócios.
Na terceira faixa, Dulce se apaixonou pela música. E não cantava mais sozinha. O sempre
controlado Christopher Uckermann não só tamborilava os dedos na beira da mesa, mas formou um dueto
que, francamente, foi impressionante. Mais uma vez, eis o Christopher "passional", o homem que ela
vislumbrara, tocara, saboreara. Essa devia ser a ponta do iceberg. Ou do vulcão?
A fita acabou. Quando Christopher tirou os fones, o cabelo ficou desgrenhado, e uma energia
diferente, quase animal, emanava dele. O frescor do perfume masculino ofuscou o aroma de
baunilha.
Christopher colocou um braço no encosto da sua cadeira, roçou-lhe a face com o olhar e sorriu.
— Você é uma cantora e tanto, sabia? Aprendeu na aula de teatro?
Dulce gargalhou. Ele jamais esqueceria isso.
— E você? Aposto que ensaia no chuveiro.
— Você descobriu o meu segredo mais íntimo.— Os olhos brilharam para ela e a sala
encolheu mais.— Sério. Tenho sorte porque a Sylvie ainda não espalhou isso por aí.
O coração dela parou. Enquanto Christopher mexia no painel, o sorriso no rosto de Dulce apagou.
Sylvie? Quem diabo era Sylvie? Uma namorada? Uma companheira?
Comentem plixxx *-*
Bjix da Naty
Autor(a): natyvondy
Este autor(a) escreve mais 32 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Obrigada pelos coments *-* : Fmist, Crisvondy, Lucas e Paty (super entendo...)!!! E agora sim vamos ao que interessa!!! E quanto àquele beijo? — Provavelmente, é um bom acompanhamento quando ela aplica a maquiagem pela manhã.— As palavras de Dulce escaparam ao passo em que o coração murchou, como o ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 643
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stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 14:29:23
Ameiiii
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larivondy Postado em 07/10/2013 - 14:44:01
AMEEEI A WEB!! super lindo o Chris pedindo a Dul em casamento no avião e deixando tudo por ela *-*
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vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42
Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..
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vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42
Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..
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vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42
Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..
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vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41
Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..
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vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41
Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..
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vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41
Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..
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vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41
Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..
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vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41
Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..