Fanfics Brasil - Capítulo 6 - última parte Trabalho ou prazer - Adaptada - vondy

Fanfic: Trabalho ou prazer - Adaptada - vondy


Capítulo: Capítulo 6 - última parte

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200??? *-*


 


Christopher a acalmou com um sorriso. Tomou a frente, pigarreou, acendeu a luz e entreabriu a


porta.


— Barney, é você?— indagou numa entonação confiante.— Sou eu, Christopher Uckermann.


De olhos fechados, Dulce se encolheu atrás da porta, rezando para valer. Um silêncio se


estendeu.


— Sr. Uckermann? É muito tarde.— Barney soou mais sonolento que desperto.


— O Jonathon me deixou usar essa cabine hoje por uma hora. Tenho uma grande campanha


para entregar e o tempo está se esgotando.


— Ah. Claro. Posso ajudá-lo em alguma coisa?


— Por enquanto não. Já estou de saída.


Dulce mordeu um dedo para fazer os dentes pararem de bater.


— Ora... tudo bem. Estarei na área se precisar de mim.


— Obrigado, Barney. Boa noite.


— E. Boa noite, sr. Uckermann. Christopher trancou a porta.


Com o coração aos saltos, Dulce enfiou o vestido, depois colou o ouvido na porta.


— Ele ainda está lá fora.


Christopher terminou de abotoar a camisa.


— É que não dá para escutar os passos dele com o isolamento acústico.


Depois que Dulce prendeu o sutiã e amarrou o vestido, Christopher abriu a porta para espiar o


corredor.


— Ainda preciso me limpar. E você?


Dulce sempre carregava lenços de papel. A calcinha ficou irreparável, mas não precisava


usá-la. Perambular por Sydney sem calcinha seria bobagem comparado à proeza que


desempenhara essa noite. Rá! Fazer amor no banheiro do avião não era nada demais.


— Estou ótima. Espero você aqui...


— Cinco minutos.


— Dois.


Quando a porta se fechou, Dulce tirou a calcinha arruinada e olhou em volta. Um estranho


pressentimento a inundou.


Então, o que aconteceria agora? Essa aventura certamente cumpriu o objetivo de curto


prazo. Saciada, radiante.


Agora, era voltar ao trabalho duro e aos objetivos profissionais. Para frente e avante.


Será que Christopher sentia o mesmo? O que ela faria caso ele sugerisse outro encontro, ou dois?


Metade dela implorava por isso— a parte física, fantasiosa, que encontrara tamanho alívio e


pura satisfação carnal enquanto Christopher a amava como jamais fora amada antes. Mas a outra


metade não arredou pé. O plano não era esse. Uma noite era uma noite, mas prolongar casos no


escritório complicava tudo.


Uma dúvida colossal pesou na consciência e Dulce se encolheu.


Se fraquejasse agora, aceitando ser o caso habitual de Christopher, o quão vulnerável isso a


tornaria? As conversas na cama poderiam ter as suas vantagens, mas e quanto ao respeito por


ela como uma mulher capaz, que usava o cérebro, não o quarto, para subir na vida?


Após dar um último retoque no cabelo, guardou o pente na bolsa. Achou o grampo e torceu


as madeixas, num coque elegante e alinhado.


Assim que Christopher voltasse, Dulce falaria de maneira direta, sem rodeios. Foi ótimo, mas só


uma vez.


Um instante depois, Christopher entrou com os cabelos úmidos, impecável de calça e camisa.


Dulce levantou quando ele lhe estendeu as mãos. Christopher não evitou os seus olhos que, no


entanto, perderam o brilho. A testa estava vincada, aliás.


— Vamos pegar um táxi até o carro. Será mais rápido assim. Mas primeiro...— acariciou o


dorso da mão dela com o polegar, mas o sorriso não transparecia nos olhos.


— Dulce, precisamos conversar.


Ela sentiu um aperto no coração.


Será que Christopher pretendia dispensá-la educadamente? Mas ela queria fazer isso com ele. Já


decidira que não queria uma reprise. Christopher podia ter todo o poder no sentido profissional, mas


ela não permitiria que ele tomasse essa decisão em seu nome. Se alguém ia levar um fora, não


seria ela.


— E a nossa conversa não deve demorar. Quero dizer o quanto adorei essa noite.— Era


desnecessário mentir.


— Jamais esquecerei.


Nem um minuto. Nem um segundo. Christopher pareceu satisfeito.


— Nem eu. Obrigado. Dulce disfarçou a frustração.


— Não precisa agradecer.— Aquilo não soou digno, como se ela houvesse prestado algum


serviço. E não foi bem assim. Deus, ela precisava de ar. A sala estava sufocante.


Apanhou a bolsa na beira do console.


— Foi algo que aconteceu... uma vez.


— Não precisa ser assim.— Christopher riu.— Não estou sugerindo que façamos esse tipo de coisa


regularmente. Sempre achei linho de boa qualidade e uma colcha uma boa opção.


O sorriso de Dulce foi frio. O comentário apenas a fez pensar em quantas colchas Christopher


devia ter em casa.


— Eu creio que não.


Após hesitar, Christopher assentiu.


— Talvez seja melhor, por causa do trabalho e dos prazos. Essa é a prioridade.— Encolheu


os ombros.— Não precisamos tocar nesse assunto de novo, se você preferir.


Assaltada pelo remorso, Dulce agarrou a bolsa. Há dez minutos ambos partilharam da


maior intimidade possível entre duas pessoas. Corpos unidos, mãos ávidas, o calor aumentando.


Contudo, agora... Mantendo as emoções sob rédea curta, Dulce se virou para a porta.


— Realmente devemos sair.


Christopher a segurou pelo pulso e a puxou para si. As terminações nervosas faiscaram, os seios


pareceram intumescer, e o calor do desejo tornou a possuí-la. Será que ele afinal resolveu que


não a abandonaria tão facilmente?


Os olhos de Christopher perscrutaram os seus.


— Eu só queria dizer que...


"Não diga, não diga, por favor diga", a mente de Dulce implorou.— Sim?


— O Barney está no fim do corredor. Tomara que você não se sinta constrangida demais. Ele


não perguntará nada.


O coração de Dulce apertou e se estilhaçou a seus pés. Entretanto, era isso que ela queria.


Era a decisão certa, a única decisão que a deixaria concentrada apenas nos objetivos.


Sobretudo, Christopher era o chefe, esperava que ela rendesse o máximo nessa campanha, e com


todo o direito. Além disso, ela planejava trabalhar no exterior. Precisava provar a si mesma, ao


pai e ao mundo, que venceria. Ou todos aqueles anos de trabalho duro não valeriam nada. O que


ela e Christopher partilharam hoje jamais poderia ser nada mais permanente.


Christopher escancarou a porta.


— A que horas você pretende chegar amanhã?


— Que horas você prefere?


Será que ele responderia de um jeito engraçado e sedutor, como: que tal agora?


Dulce admirava as costas de Christopher quando ele saiu da sala.


— Às 8h em ponto. Não se atrase.


 


Comentem plixxx *-*


bjix da nATY


 





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Autor(a): natyvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 643



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  • stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 14:29:23

    Ameiiii

  • larivondy Postado em 07/10/2013 - 14:44:01

    AMEEEI A WEB!! super lindo o Chris pedindo a Dul em casamento no avião e deixando tudo por ela *-*

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

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  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

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