Fanfics Brasil - Capítulo IX Trabalho ou prazer - Adaptada - vondy

Fanfic: Trabalho ou prazer - Adaptada - vondy


Capítulo: Capítulo IX

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Bem-vindaaaaaaaaaa Leticia *-*


Poucas horas após fazer amor com Dulce, Christopher parou no centro do salão majestoso da


casa— um candelabro colossal no teto, o som da música animada, os primeiros convidados


chegando para o grande evento.


Ele devia estar empolgado. Essa noite desempenharia um papel determinante para manter o


cliente satisfeito. Porém, mal podia esperar que a multidão saísse para testar a cama do quarto


principal com Dulce. O chuveiro na casa da piscina fora sensacional, duplamente. "Mais uma


vez" não deu nem para a saída. Resplandecente no smoking negro, Greg Harold, de uma agência


rival, chegou cinco minutos adiantado com a esposa serelepe. O guru da indústria fonográfica,


Snork Merril— um nome estranho para um homem estranho— fez a sua tão propalada aparição


ao lado do sócio, Phil Daniels. Até agora, mais de cem convidados, dentre os quais alguns


pareciam fantasiados, e outros recém-chegados de uma festa rave. E nada de Dulce. Ele


começou a ficar preocupado. Todos os tipos de problemas lhe ocorriam. Ela ficou presa no


trabalho, sofreu um acidente de carro. Tomou um avião.


Christopher sentiu um calafrio na espinha. E virou-se a tempo de ver a megera entrar esvoaçante


pela porta da frente.


— Olá, Rachel.— O sorriso de Christopher foi forçado, conquanto educado.— Que bom que você


chegou.


Saltitante, Rachel alisou o tecido azul cobalto do elegante vestido justo. Os olhos de ébano


diziam "não me venha com essa; eu é que deveria estar comandando esse lançamento", ao passo


em que as cordas vocais chilrearam:


— Estou tão feliz por vir. Onde está Dulce?


— Ela chegará logo. Surgiram alguns detalhes de última hora para resolver.


Rachel se mostrou escandalosamente satisfeita.


— A essa hora? Espero que ela tenha tudo sob controle...— pausou para dramatizar— ... pelo


bem de todos.— Após um sobressalto fingido, acenou.— Sedwick Rottell!


Um editor de jornal de meia-idade, que ostentava um cavanhaque grisalho e um par de tênis


desamarrados, balançou a mão no ar como se fosse um rei.


Rachel entrou em ação.


— Boa sorte, Christopher. Procure-me se precisar de ajuda. Christopher resmungou baixinho.


— Pouco provável.


— Como?


Ao ouvir aquela voz a suas costas, Christopher se virou. Com o semblante aflito, ali estava Dulce,


parada na sua frente.


Um impulso o dominou. Meteu as mãos nos bolsos para evitar fazer coisas das quais talvez


se arrependesse. "Não agora. A etiqueta em primeiro lugar. Depois o amor", contenha-se dizia


sua mente.


A expressão dela atenuou. Christopher murmurou:


— Você me deixa louco.


— E você me faz chegar atrasada. Queria estar aqui muito antes.


— Bem, agora você está muito arrumada.


Dulce lhe deu um tapinha no peito, depois se pôs a falar. Mas Christopher estava absorto


sorvendo a imagem de uma mulher que nunca parecera mais fascinante. Os cabelos sedosos


foram arrumados num penteado esplêndido, um lindo vestido longo— rosa chá, justo, porém


sofisticado— e um rosto cem vezes mais belo do que o 1 de qualquer modelo. Ele era um sujeito


de muita sorte.


— Eu me atrasei para o horário no salão... graças a você. Demorou uma eternidade. E a Jezz


providenciou um desfile de modas particular ontem. Só que, hoje à tarde, eles enviaram o


tamanho errado. Ah, e isso é ? outra coisa que preciso conversar com você...


Christopher lhe tocou os lábios com o indicador e Dulce se calou.


— Seja o que for, vai ter que esperar. Você tem uma festa de lançamento para cuidar.— O


sorriso de Dulce alargou quando Christopher a tomou pela cintura para conduzi-la em direção ao


salão. Christopher cumprimentava os rostos curiosos conforme passavam. O que todos estariam


pensando?


Quem era aquele anjo com Christopher Uckermann? Seria tão inteligente quanto bonita?


— Está tudo em ordem.— Ele sorriu.— Mas você já previa isso.


Os olhos de Dulce brilhavam ainda mais que a estrela da manhã. Christopher sentia falta daquela


expressão. Não a via há semanas. Quando Dulce sorria daquela maneira, ele se sentia


invencível.


Será que um dia ele desejaria que essa sensação passasse?


Não sabia se queria continuar a sair com Dulce. Se essa tarde servisse de pista, imaginou


que ela não se recusaria. Os dois podiam ver até onde isso os levaria. Dulce olhou ao redor.


— Tudo parece estar saindo muito bem.


O palco, as nuvens de balões em forma de notas musicais, a vista das luzes da cidade além


do terraço. Perfeito. Melhor ainda eram as expressões dos convidados, a maneira como todos


apreciavam a mesma expectativa.


De súbito alarmada, Dulce se virou.


— Esqueci! Preciso checar o sistema de som. O técnico estava preocupado que os cabos não


fossem...


— Cuidados.— Christopher a conduziu na direção de um garçom com uma bandeja e apanhou duas


taças de champanhe.— Relaxe enquanto pode.


Uma loura com um martini, usando um terninho preto apareceu.


— Ei, Dulce! Isso é fan-an-an-tástico. A cidade inteira veio.


Radiante, Dulce a abraçou..


— É meio especial, hein?


— Christopher Uckermann.— Ele estendeu a mão, que a mulher sacudiu vigorosamente.— E você é...?


— Linda Marley. Dulce explicou.


— Linda é a moça que teve a idéia do leilão, lembra?


— Ah, lógico. Vai ser um sucesso.— Christopher segurou o cotovelo de Dulce.— Infelizmente,


Linda, Dulce e eu temos um detalhe de última hora para acertar, mas garanto que depois ela


ficará livre para conversar com você.


Dulce se virou para ele.


— Christopher, você nos daria licença um momento? Eu gostaria de repassar os detalhes do leilão


uma última vez.


A tal Linda não hesitou. Sequer olhou para trás.


— Você na frente. Dulce, você está maravilhosa...


Christopher trincou o maxilar e deixou a decepção arrefecer antes de se misturar na multidão. E


deveria esperar outra coisa? Foi Dulce quem organizara tudo. A pessoa a quem faziam as


perguntas, com quem se tomava um drinque, a ser aplaudida. Hoje, ela comandava o espetáculo e


precisava de espaço para tanto.


Christopher acenou para um amigo radialista e se uniu a ele. Mas mesmo enquanto conversavam


sobre os velhos tempos, ele continuou pensando em Dulce.


Precisava lhe dar espaço ou ela não continuaria a ascender. Acaso Dulce crescesse


depressa demais, ficasse convencida e começasse a tomar decisões duvidosas, então seria a


hora de detê-la. Mas isso era improvável. Dulce o escutava, respeitava as suas decisões.


Christopher se misturou com alguns conhecidos e conversou com uns poucos amigos íntimos. Bem humorado,


uma hora e vinte conversas depois, avistou Dulce outra vez. Ela estava


conversando— rindo— com alguém... que ele não conseguia reconhecer.


O acompanhante estava atrás de uma pilastra, fora de vista. Tudo bem. Dulce era a pessoa


que ele queria admirar. Ela era tão especial. Dulce o excitava, mais do que qualquer mortal


conseguiria suportar. Ele não pretendia sofrer. Ela o fazia se sentir de um jeito que não sentia


há anos. Muito antes de Olívia ou da doença do pai, quando era jovem e acreditava que um dia


pilotaria jatos de caça.


Dulce se afastou da pilastra. O acompanhante a seguiu. A taça quase se espatifou na mão


de Christopher, tamanha a força com que ele a apertou.


Jonathon Sturts, e ele estava beijando a mão de Dulce.


Após uma despedida, Jonathon saiu saltitante. Um momento depois, Christopher sentiu uma brasa


no peito ao aceitar o cumprimento de Jonathon.


— Christopher, meu velho. Andei falando com a sua bela anfitriã.


— Eu vi.


— Ela é mesmo uma jóia.— Jonathon bebericou algo que cheirava a uísque.— É verdade que


ela organizou isso enquanto administrava todos os outros detalhes da campanha do Hits?


A máscara de Christopher relaxou.


— Ela é uma moça talentosa.


Jonathon espiou Dulce, agora mais interessado.— E muito jovem.


— Ela tem 24. Quase 25.


Jonathon lançou-lhe um olhar malicioso.


— Experiente? Christopher emburrou.


— O que você quis dizer com isso?


— Você não passou por ali, passou, Christopher?


— Isso não é da sua conta.


O gelo no uísque de Jonathon tilintou quando ele virou o copo e sorriu.


— Ficarei de olho nela. Você, melhor que ninguém, sabe que os pássaros bonitos às vezes


voam para longe.


Se estivesse em outro lugar, ele esmurraria Sturts pelo comentário. Em vez disso, deixou o


infeliz se misturar na multidão.


Não se desculparia por querer proteger Dulce. Porém, Sturts andava sondando as


habilidades profissionais de Dulce, e isso o preocupava.


Sturts possuía empresas no exterior e não seria difícil recrutá-la.


Encontrou Dulce conversando com Rachel Bragg. Rachel, a mais alta das duas, posava ao


lado de Dulce com o costumeiro ar de superioridade. Dulce não se intimidou, sem aprovar ou


recuar. Mas Christopher conhecia linguagem corporal. Dulce estava sendo constrangida pela Rainha


da Implicância, uma situação que requeria socorro.


Agora.


Christopher abriu caminho na turba, que atingira o limite da capacidade. Parou a centímetros de


Rachel e suas garras. No meio de uma frase, ela se calou. O olhar surpreso de Dulce resvalou


para cima, também.


— Algum problema?— indagou ele.


— Christopher, isso é entre Dulce e eu.— A expressão ameaçadora dê Rachel dizia "sai fora".


— Essa confraternização tem a ver com trabalho? Desdenhosa, Rachel riu.


— É claro. Dulce e eu não nos encontramos a sós.


— Então, eu garanto que...— Christopher se aproximou mais— ... isso me diz respeito.


Dulce endireitou os ombros.


— Christopher, eu posso cuidar disso. Rachel e eu iremos para outra sala e conversaremos longe


dos convidados.


Rachel ignorou a sugestão e fuzilou Christopher com o olhar.


— Dulce andou negligenciando outras tarefas na agência. Eu simplesmente estava


informando que, embora seja muito bom se gabar dessa proeza, ela ainda é uma assistente e


tem outras obrigações a cumprir.


O sangue de Christopher ferveu.


— Como por exemplo? Dulce interveio.


— Sério? Isso não pode esperar? O rosnado de Rachel a ofuscou.


— Como me ajudar! Desde que ela se envolveu nessa campanha, não consigo sair do


escritório antes das 18h. Preciso atender o meu próprio telefone, cuidar da correspondência.


Quanto às cartas...— Rachel suspirou, e os olhos resvalaram para o teto.


Christopher observou o rosto pálido de Dulce e começou a soltar fumaças pelas orelhas. Tornou


a encarar Rachel.


— Isso aconteceu durante semanas e você não disse nada a Dulce?


— É claro que falei com ela— retrucou.— Diversas vezes, sem resultado. Outro dia, pedi na


recepção que redirecionassem as minhas chamadas. Quando voltei do almoço, Dulce estava


fora do escritório— de novo— e o meu telefone tocava enlouquecido. Resolvi que já era hora de


ser direta.


— Nesta festa, aqui, agora? Na minha casa, diante de centenas de convidados?


Desconcertada, Rachel deu de ombros.


— Talvez agora não seja um momento muito apropriado. Mas isso tinha que ser dito.


Christopher se virou para Dulce.


— É verdade? Você não cumpriu as suas outras obrigações?


— Entre os encontros com a Jezz e as sessões de fotos...— A desculpa de Dulce


esmoreceu.


Christopher voltou a atenção para Rachel.


— Nós nos conhecemos há um bom tempo. Durante todo este período, embora eu quisesse,


jamais a informei exatamente sobre como eu me sentia.— O semblante de Rachel se aguçou.—


Deixe-me começar por pretensiosa, calculista e egoísta. Acrescente chata, e isso resume muito


bem a opinião que tenho de você.


Os olhos negros de Rachel faiscaram.


— Como ousa falar assim comigo? Cuidei muito bem de alguns dos seus clientes mais


valiosos.


— E outra coisa. Você está despedida. Rachel estremeceu de raiva.


— Você não pode fazer isso!


— Acabei de fazer. Mandarei despachar os seus pertences para a sua casa. Qualquer


dúvida, fale com os meus advogados.— Deixaria que eles cuidassem do caso. Independente do


custo, valeria à pena. Christopher tomou o braço de Dulce e a conduziu para longe.


Quando Rachel ficou fora do campo de visão, ele parou e fitou os olhos espantados de


Dulce. Então, soltou uma risadinha.


Um segundo depois, Dulce cobriu o sorriso com uma das mãos.


— Puxa vida.


Christopher assentiu. Os sentimentos por Dulce influíram, mas a decisão foi completamente


justificada.


— Aquela mulher fez por merecer. Mas você devia ter me contado. Eu poderia ter feito


alguma coisa antes.


— Eu temi que isso criasse um problema, e criou. E quanto aos clientes?


— Se eles decidirem segui-la, vai doer, mas nós sobreviveremos. Mas vamos esquecer isso.—


Espiou em volta, depois arrastou Dulce para um canto escuro. Beijou-a até que seus pés não


mais tocassem o chão. Quando tomou fôlego, os olhos dela pareciam sonolentos, mas a sua


virilidade estava tudo menos isso. Dulce estava de costas para a parede. Christopher a encurralara.


— Preciso dizer— murmurou ele— como você está deliciosa nesse vestido.— Torceu para


que os olhos revelassem que ela ficava ainda mais deliciosa sem nada.


— Fico feliz que goste, porque lhe custou uma fortuna. Christopher riu.


— Era isso que você queria me contar mais cedo? Que usou a verba da empresa para o


próprio lucro corrupto?


— Não por mim. Quis ter todo esse trabalho por sua causa.


Christopher passou o dedo médio no corpete. Olhou o decote.


— Dá muito trabalho para tirar?


Dulce olhou por cima do ombro. Perscrutou os olhos dele e endireitou o colarinho.


— Você está esquecendo que temos convidados. Christopher se aninhou um pouquinho mais.


— Acho que deveríamos anunciar a todos que a festa acabou e é hora de ir para a cama.—


Mordiscou-lhe a nuca. Hum, que perfume era aquele? Almíscar? Floral?


Só sabia que causava coisas esquisitas e maravilhosas em suas células sensórias— de fato,


em todas as partes ativas.


Dulce se esgueirou e se libertou. Christopher franziu a testa e segurou-a pela mão.


— Ei, volte aqui.


Tornando a se desvencilhar, Dulce começou a recuar.


— O leilão deve começar em dez minutos. Clientes. Patrocinadores. Campanha importante,


lembra?


Claro que se lembrava.


Deus, algum dia duvidara da maturidade dela?


Agora mesmo, foi Dulce quem tomou as rédeas e se concentrou no que devia ser feito,


apesar de ele preferir fazer algo muito diferente.


Com Dulce ao seu lado, Christopher rumou em direção ao salão principal.


— Certo, façamos a coisa certa. Está pronta? A voz dela nunca soou tão segura.


— Pode apostar que sim.


 


Comentem plixxxxxxxx *-*


 


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Autor(a): natyvondy

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Graaaacias Meg *-*   Dulce precisava localizar Christopher. Às cinco para a meia-noite, ela se despedira dos últimos convidados. Agora estava pronta para outro tipo de festa. Salvo ela e poucas pessoas da limpeza, o salão enorme estava vazio. Após horas de barulho e agitação, o silêncio soava esquisito. Espiou os b ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 643



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  • stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 14:29:23

    Ameiiii

  • larivondy Postado em 07/10/2013 - 14:44:01

    AMEEEI A WEB!! super lindo o Chris pedindo a Dul em casamento no avião e deixando tudo por ela *-*

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

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  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

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  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

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