Fanfics Brasil - Capítulo X Trabalho ou prazer - Adaptada - vondy

Fanfic: Trabalho ou prazer - Adaptada - vondy


Capítulo: Capítulo X

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Graaaacias Meg *-*


 


Dulce precisava localizar Christopher.


Às cinco para a meia-noite, ela se despedira dos últimos convidados. Agora estava pronta


para outro tipo de festa.


Salvo ela e poucas pessoas da limpeza, o salão enorme estava vazio. Após horas de barulho e


agitação, o silêncio soava esquisito. Espiou os balões que flutuavam no teto, depois a pilha de


taças de cristal e pratos de salgadinhos espalhados pelas mesas, pelo chão— até no piano de


cauda.


Talvez Christopher estivesse lá fora. A brisa decerto lhe faria bem.


O ar estava fresco e tudo silencioso quando ela se esgueirou através de uma série de


portas, até um mar de terracota. Uma opulenta fonte de pedra reinava absoluta no terraço, e


Dulce sorriu para a estátua— um querubim tamanho família que segurava uma harpa. O imóvel


era magnífico, e um pouquinho exagerado para o seu gosto. Mas aquele ambiente ajudou a


realizar o conto de fadas que vivera essa noite.


Os sentimentos por Christopher superaram qualquer coisa que jamais imaginara. Agora que passou


mais tempo nos braços dele, ficou difícil lembrar como era antes. Aquilo foi sedução, como


agora, mas, na época, foi entre chefe e funcionária, ou aluna e professor. Inicialmente, o


relacionamento se baseou em opostos em todos os sentidos.


Então, Christopher lhe concedeu a oportunidade de crescer ao promovê-la e aceitar o desafio da


"cabine". Hoje, os dois fizeram amor com mais entusiasmo, franqueza e intensidade do que ela


julgava possível que qualquer homem dividisse com uma mulher. Apenas um mês se passara


desde que Christopher lhe dera o primeiro voto de confiança. Agora, pela primeira vez na vida, ela


estava muito perto da realização pessoal.


Ao longo daquelas semanas, ela dera um passo gigantesco, o passo certo, para se tornar a


pessoa que acreditava poder ser. Mas o futuro não terminava hoje. A pergunta cuja resposta


ela desejava era... o seu futuro incluía Christopher? A vista cintilante das luzes da cidade a atraiu.


Após arrancar um botão de buganvília da treliça, Dulce girou as pétalas entre os dedos e


caminhou até a mureta de pedra do terraço.


Christopher parecia ser tudo que ela sonhava encontrar num homem. Sem dúvida, Christopher preenchia


o requisito da sua lista de pedidos quanto a fazer que o desejasse o tempo todo. Ele era


talentoso e insaciável.


Dulce apertou a flor junto ao seio.


Mas será que ele pretendia bancar o príncipe encantado a longo prazo? Pior ainda, ela queria


esse compromisso? Se ela sacrificasse o próprio objetivo agora, para manter um


relacionamento...


E se o relacionamento terminasse e, nesse meio tempo, ela perdesse oportunidades


preciosas? Acaso adiasse os sonhos, talvez acabasse descobrindo que não seria muito fácil


ressuscitá-los.


A mãe descobrira a mesma coisa. Ela ganhou uma medalha de ouro no arco e flecha, mas


parou de competir quando conheceu o pai de Dulce. Ele costumava se gabar da boa cozinheira


que a esposa era e de como ela cuidava bem da casa. Talvez para compensá-la da melhor maneira


que ele imaginava. Sempre parecia tão descontraído naquela época, antes da mãe falecer. Mas a


situação entre ela e Christopher era diferente. Dulce largou a flor na mureta e se debruçou.


Se os dois continuassem juntos, como ela teria certeza de que os elogios profissionais eram


sinceros? Ela não queria ser subestimada. E se, com o tempo, Christopher acabasse acreditando que


as decisões dela deveriam refletir as dele? Ela queria crescer, não ser sufocada.


Talvez ela devesse pensar no futuro, em vez de relacionamentos. No que seria melhor para


ela, para o futuro, em vez de...


— O que faz aqui fora sozinha?


Dulce se virou ao ouvir a voz grave a suas costas. Não se surpreendeu ao ver Christopher parado


ali, tão alto e forte, uma genuína torre. Ele estava tão sexy naquela camisa e calça pretas. Será


que já existiu um homem mais desejável?


— Eu precisava de ar fresco.


Christopher a tomou nos braços e a girou pelos ares. Dulce gargalhava, e segurava firme. Ele a


colocou no chão.


— O leilão rendeu 125 mil em dinheiro vivo. Vai dar e sobrar para cobrir as despesas para


aquela sua idéia. Dois mil dólares por uma garrafa de uísque autografada por uma lenda dos anos


de 1970. Dez mil por uma camiseta de uma turnê nos anos de 1960? A noite foi um sucesso.


Você é um sucesso. E talentosa.— Os olhos acariciavam os dela.— E linda.


Ele derretia o seu coração. Fazia com que o amasse, droga. Ela não queria isso. Não estava


pronta para nada do gênero. Ela queria viajar, e a vida de Christopher estava aqui.


— E agora que colocamos o filhote na cama— Christopher a beijou na testa— para onde acha que


vamos também?


Há dez minutos, talvez ela apostasse corrida para ver quem chegava primeiro no quarto,


mas agora...


Dulce rompeu o abraço e se afastou alguns passos. Encontrou um pretexto para fitar as


estrelas.


— Parece que vem chuva por aí.


Quando Christopher a alcançou, Dulce deu-lhe as costas e tentou se concentrar nas luzes


prateadas de Sydney, no cricrilar dos grilos.


Sorriu por dentro. Esquecer Christopher? Impossível. Sentia um frio na barriga só de pensar em


ficar perto dele. Os braços fortes a enlaçaram pela cintura. Repousou o queixo no seu ombro.


— Amanhã será uma delícia dormir— comentou Christopher— com a chuva caindo no telhado.—


Beijou-lhe a orelha.— Quer outro drinque?


Dulce balançou a cabeça. Uma taça fora o bastante. Ela ainda precisava usar os sentidos


plenamente. Outra taça talvez a fizesse mudar de idéia.


Christopher a apertou.


— Nem eu. Vamos para a cama.— O sussurro ao pé do ouvido a fez estremecer e desejá-lo


ainda mais. Porém, ela não devia. Devia?


Deus, ela já não sabia mais o que queria.


Na verdade, ela só precisava ir para casa.


— Christopher, eu estou muito cansada...


— Pobrezinha. Eu faço você dormir.


Dulce se desvencilhou dos braços deles. Precisava de tempo para pensar. Decidir que atitude


tomar.


— Eu acho mesmo que devia ir para casa e dormir na minha própria cama.


— Dulce.— Christopher avançou um passo para fulminá-la com o olhar mais sexy da história da


sedução.— Preciso lembrar que ainda não experimentamos a minha cama?


"Deus, que sufoco", Dulce estava angustiada.


— Eu quero a minha.


— Tudo bem.— Christopher beijou-a no rosto.— Na sua casa, então.


Ela poderia culpá-lo por não lhe dar ouvidos? O próprio corpo insistia que nem ela deveria


escutar.


— Christopher, eu estou exausta.


— Posso considerar isso um elogio?


— Essas semanas foram agitadas demais.


— Você está cansada.— Roçou os lábios nas têmporas dela.— Eu levo você para casa.


Oh, Deus, por que Christopher tinha que tocá-la daquele jeito? Isso tornava a despedida mil vezes


mais difícil. Ela não queria pensar na segunda-feira, quando o veria de novo. Como se sentiria?


Será que mudaria de idéia? O bom senso prevaleceria? Ou ela imploraria para que Christopher a


beijasse outra vez?


— A limusine que Jezz contratou continua parada lá fora— avisou.— Eu a usarei.


Conversamos na segunda.


Dulce tentou sair, mas ele a deteve. O olhar apreensivo de Christopher sondava o seu.


— Tem certeza de que você está bem?


— Eu estou ótima— mentiu.— Só preciso de um tempo sozinha.— Forçou um sorriso.— Sabe


como as garotas são.


Pela expressão dele, Christopher não tinha a menor noção.


— Dulce, quero que saiba que hoje significou muito para mim.


Christopher foi sincero, Dulce tinha certeza. Poderia ser menos honesta?


— Também significou muito para mim. Ele se mostrou satisfeito.


— Vou acompanhá-la até o carro.


Dulce deveria recusar, porém, poucos minutos a mais na companhia de Christopher eram uma


oferta irresistível.


Christopher tomou-lhe a mão e a balançou de leve.


— E na segunda-feira...


— Sim? O que tem a segunda-feira? Christopher pendeu para o lado dela.


— Espere e verá.


 


Comentem muuuuuuuuito plixxx *-*


 


Bjix da Naty




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Autor(a): natyvondy

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Obrigada Dulcezita (seja bem-vinda J), Paty e Meg!!!   — Onde diabos ela se meteu? Christopher estava em frente à porta do escritório de Dulce, a cabeça em parafuso. Manhã de segunda-feira, geralmente ela chegava às 8h. Mandy Rogers, da contabilidade, parou e piscou. — Precisa de alguma coisa, sr. Uckermann? &mdash ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 643



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  • stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 14:29:23

    Ameiiii

  • larivondy Postado em 07/10/2013 - 14:44:01

    AMEEEI A WEB!! super lindo o Chris pedindo a Dul em casamento no avião e deixando tudo por ela *-*

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

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  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..


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