Fanfics Brasil - Capítulo XII Trabalho ou prazer - Adaptada - vondy

Fanfic: Trabalho ou prazer - Adaptada - vondy


Capítulo: Capítulo XII

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Dulcezita e Primasvondy: Obrigada!!!


 


Primasvondy: ooooooooooi, quanto tempo neh?!...  mas estamos de volta sim!!!! Vondy por siempre *-*


 


CAPÍTULO DOZE


E então começou. O caso com o chefe.


Dulce não arredava pé.


Ou assim Christopher preferia pensar.


No assento do carona na Mercedes de Christopher, que contornava o trânsito do centro da


cidade, Dulce cruzou os braços e tentou outra vez.


— Só para a sua informação, eu ainda não estou feliz com isso.


Christopher a espiou de lado e sorriu.


— Mas ficará.


Ela continuou teimando.


— Eu tenho reuniões essa tarde. Você não?


— Sim.


— Então, por que não discutimos isso mais tarde?— Cedeu um pouquinho.— À noite, se


preferir.


Isso lhe daria mais tempo para pensar. Ser raptada pelo cavaleiro feito uma donzela era um


bocado irresistível. Quando ele a carregou pelo prédio, sem se importar com quem os via, ela


insistiu que a colocasse no chão no elevador. Christopher nem escutou.


— Alô?— E ainda não escutava.— Christopher? O que acha?


— Hein?— Ele girou o volante para a esquerda. –Acho o quê?


— De discutir isso mais tarde.


O sorriso dele irradiava satisfação.


— Dulce, não há nada a discutir.


— A minha opinião não vale nada?


— Não.


— Isso é seqüestro.


— Se quiser me denunciar, eu largo você aqui.— Quando a placa da delegacia se aproximou,


ele diminuiu a marcha. Logo atrás, um caminhão buzinou. Christopher ignorou o aviso e freou. Em ponto


morto, esticou-se para abrir a porta. O braço roçou nos seios dela. Um acesso de arrepios


flamejou até os dedos dos pés.


Dulce lutou contra a excitação, depois o fuzilou com os olhos.


— Você fez isso de propósito.


— Chegamos.— Baixou o braço, que encostou nas pernas dela. Endireitou-se no assento,


enquanto Dulce tremia e tentava abafar as labaredas.— Última parada.


O caminhão tornou a buzinar. Apreensiva, Dulce observou o engarrafamento que se


formava.


— Pelo amor de Deus, você vai provocar um acidente.


— Não quero que digam que raptei uma dama contra a vontade.


Três buzinadas fizeram o carro vibrar. O caminhoneiro mostrou o punho da cabine. Ela


adivinhou o que ele estava berrando.


Dulce apertou o ombro de Christopher.— Apenas saia daqui!


Durante o restante do trajeto, eles não conversaram. Quando chegaram na alameda de


pedras arredondadas, os nervos de Dulce estavam em frangalhos. Embora não pudesse prever


tudo detalhe por detalhe, sabia o que Christopher planejava... repetir os deleites inebriantes que


experimentaram juntos.


Não conseguia imaginar onde ele pretendia finalizar a sedução... na biblioteca, na cozinha,


talvez numa Jacuzzi. Qualquer locação serviria. Eles poderiam fazer amor numa jaula, a emoção


seria surpreendente. Christopher desligou o motor e abriu a porta. Tensa, Dulce estremeceu.


Se deixasse que Christopher a tocasse, despisse e a adorasse como antes, ela estava perdida.


Todas as suas prioridades nos últimos anos seriam engavetadas... mas por quanto tempo?


Para sempre? Até Christopher enjoar dela?


Nenhuma dessas respostas era aceitável. Ela ainda não fora derrotada.


Ao encher o peito de coragem, um perfume de jasmim a saudou. De mãos dadas, ambos


subiram a escada até a porta da frente.


Gilbert apareceu antes que chegassem à soleira.


Numa camisa havaiana e de bermuda clara, ele não demonstrou surpresa ao vê-los.


— Bom dia, srta. Saviñon. O que ela podia dizer?


— Bom dia, Gilbert. Ele se dirigiu a Christopher.


— Deseja alguma coisa, senhor?


— Hoje não, obrigado, Gil.


— Então vou me retirar. Vejo você amanhã, senhor. Dulce se encolheu. Virou-se para


Christopher.


— Você armou tudo com os empregados? Que vergonha!


— A surpresa era sua, de ninguém mais.


Surpresa.


— A tarde de folga com você?


— Mais ou menos.— Christopher sorriu e continuou andando.


Dulce o seguiu e o deteve.


— Christopher, precisamos conversar a respeito. Isso— essa sua atitude— é drástica demais para


não discutirmos.


Christopher era extraordinário em todos os sentidos, mas Dulce sabia que, para ele, era uma


questão de testosterona, a caça, o sexo, tudo. O que ele perderia se não desse certo? Se as


coisas acabassem mal, ele simplesmente contrataria outra pessoa para substituí-la, como


substituíra Rachel. A simplória srta. Saviñon mal seria indispensável depois que Jezz voltasse.


Mas para ela, se o caso durasse uma semana, um mês ou a vida inteira, não alterava nada. Ela se


apaixonaria. Um coração partido, entregue por cortesia de Christopher Uckermann, talvez a arrasasse


tanto quanto desistir de descobrir o mundo. Encontrar a si mesma.


Christopher parou na sua frente, os olhos perscrutando os seus. Aos poucos, a preocupação


franziu a testa.


— Deus... pensei que você queria isso. Pensei que quando a trouxesse para cá...— Christopher


recuou.— Obviamente eu me enganei. Vou levá-la de volta para a agência.


Uma sensação apreensiva percorreu o corpo dela. Ela precisava explicar.


— Christopher, não é tão simples assim.


— Droga, Dulce, do que você tem medo? O tom soou tão ríspido quanto suplicante. Dulce


sufocou uma risada. O que ela temia? Que diabo? Por que não desistir?


— Do fracasso.


— Eu também.— Christopher se aproximou e buscou a mão dela.— Que tal confiar em mim?


Relaxar. Ver até onde isso nos leva.


Dulce preferia não se arriscar, mas desejava Christopher demais. Nunca se desviara do seu


caminho reto e estreito como agora. Nenhuma interferência era permitida. E, então, ela o


conheceu, o chefe, o amante. Seria corajosa o bastante para continuar seguindo esse desvio na


estrada?


Os lábios contraíram num sorriso tímido.


— Onde isso nos leva? Sabe, eu vim pensando no caminho inteiro. Apostaria tudo na


banheira de hidromassagem.


— Qual delas?— Christopher espiou por cima do ombro, uma expressão maliciosa nos olhos.— Nós


temos três.


— Oh! Só três.


Christopher era tudo que ela sonhava que o homem no seu futuro seria. O pacote completo e mil


vezes melhor. Contudo, esse era o presente, e Christopher era o agora. Levou a mão ao abdome, que o


pai a mandaria encolher. Mas os pés encontraram os degraus. Tomou coragem e começou a


subir.


Christopher seguia na sua frente. De vez em quando, olhava para trás como se para garantir que


estavam juntos.


— Pensei que experimentaríamos algo diferente— comentou ele— e que ficaríamos longe da


água e lugares apertados.


— Por favor, não diga que planejou algo ao ar livre, porque não vou acompanhá-lo.


— Estraga prazeres.


— Eu incluo sacadas e telhados nessa categoria.


— Não posso dizer que não fico desapontado. No topo da escadaria, Dulce sentiu o coração


na garganta. Entrou. Ora, claro.


— O seu quarto. Virando-se para encará-la, Christopher tomou-lhe as mãos e a conduziu para


dentro da suíte que era do tamanho do apartamento dela. Os raios de sol se infiltravam pela


persiana, refletindo no... Dulce balançou a cabeça.— Carpete branco felpudo? Não faz o seu


estilo. Mas a cama sim. King size, com vistosos ornamentos em metal, na cabeceira e no pé. A


colcha não era bem dourada ou caramelo, nem parda. Mas o tecido era lindíssimo, realçado pelas


almofadas de seda escarlate, bege e azul-marinho espalhadas.


Christopher a abraçou e Dulce atinou que tudo aquilo era real.


— Antigamente, isso era um quarto de hóspedes.— E como se não agüentasse mais esperar,


tomou-lhe a boca com um beijo avassalador.


Depois, Dulce umedeceu os lábios.


— Hum... que hóspedes de sorte. Baixou o olhar. Os dedos de Christopher brincavam com os


botões da sua blusa.


— Coisas como tapetes— retrucou ele— não são importantes para mim.


Até parece...


Dulce tirou a gravata dele, depois a jogou para o alto.


— Então, diga-me...— arrancou as pontas da camisa para fora da calça.— ... o que é


importante para você?


— Duas coisas. Eu não vou contar a primeira. Seria ela? Deus, claro que não.


— Qual é a outra?


O olhar de Christopher se demorou nos seus lábios.


— Você.


Ondas de desejo a inundaram quando Christopher a segurou pelos braços para puxá-la mais para


perto. Quando as bocas se uniram, ele a acariciou com os polegares. A sensação, a entrega


pareceram libertar-lhe a alma.


Com um rosnado satisfeito, Christopher recuou e ajoelhou em seguida. A saia vermelha pregueada


afrouxou e escorregou até os pés, antes que ele a agarrasse pelos quadris. Cada poro irradiou


calor e anseio quando Christopher se aninhou no seu abdome. Assim que ele ergueu o rosto e sorriu,


Dulce se sentia tonta de desejo.


— Nada de lingerie preta hoje?


O queixo de Dulce caiu. Ela esquecera. Será que teria coragem de conferir? É.


— Algodão branco.


— Acredite em mim, você continuaria sexy numa calça de palhaço laranja.


Será que ele falou sério? Christopher a julgava atraente— tudo bem. Mas ele acharia olhos


borrados de rimei ao acordar sexy? E se ela pegasse uma infecção horrorosa? Christopher ainda a


julgaria linda com a cara amassada, enquanto passava a semana levando potes de sopa?


Dulce não conseguiu resistir.


— E se eu engordasse vinte quilos e usasse óculos com lentes de fundo de garrafa?


— E se eu a deitasse nos lençóis agora e sussurrasse todas as coisas que tornam você


irresistível?


Christopher murmurou no seu ouvido, tomou-a nos braços e a deitou sobre a seda fria. Continuou


murmurando enquanto a despia, sem parar de tocar e acariciá-la. Quando Dulce perdeu a fala,


ele, também, caiu em silêncio, tirou os sapatos, depois a calça. Parou diante dela... Christopher, o seu


Christopher. Mais perfeito que a estátua.


— Você imagina quantas vezes eu sonhei em deitar aqui com você nas últimas semanas?


Dois dedos percorreram as costelas, até encontrar e beliscar um dos mamilos. Sorridente,


Dulce se contorceu junto a Christopher.


— Você contou?— Ela não.


— Um homem não conta os sonhos com a namorada.


Sonhos com a namorada.


O prazer daquelas palavras superou o calor das palmas de Christopher nos seios, no abdome,


descendo, descendo... Quando Dulce ofegou, Christopher enterrou o rosto nos cabelos dela.


— O seu cheiro é tão bom. Que perfume você usa? Dulce segurou a mão dele,


acompanhando os gestos.


Se concentrou na agonia cada vez mais intensa.


— Não é Chanel n. 5.


Christopher mordiscou-lhe o lóbulo. Cada terminação nervosa estrilou conforme o anseio palpitava


e crescia.


Ela precisava de maior intimidade.


Passou a perna por cima do quadril dele, depois roçou os lábios nos pêlos negros do peito,


enquanto Christopher a acariciava. Por que pensara que vir aqui hoje seria péssima idéia?


Os primeiros encontros dos dois foram excitantes, travessos, algo que ela lera a respeito


ou que outras pessoas faziam. Essa tarde a tocou de um jeito diferente. Ainda inebriante e


deliciosa, arrebatadora e incomparável. Porém, mais profunda que isso. Dessa vez, Christopher a


tocara em num nível mais elevado, que ela jamais deixara exposto. Uma parte escondida. Para


partilhar com ele.


A pele febril de Christopher deslizava sobre o seu corpo e a encharcava conforme ela beirava o


êxtase. Quase, quase, quase...


Christopher tirou a mão. Todos os músculos tensos relaxaram. O coração de Dulce retumbava


através das veias quando ela abriu os olhos e gemeu. Mas Christopher já estava sobre ela.


Dulce colocou os braços em torno do pescoço dele, enquanto Christopher se acomodava.


— Papai e mamãe...— Christopher sorriu— ... numa cama, nada melhor.


Ele a encontrou pronta. De olhos semicerrados, Dulce remexeu os quadris para estimulá-lo.


— Monótono demais para você? Christopher começou a se mover.


— O que você acha?


Conforme as estrelas na cabeça dela giravam, e o ritmo da fricção aumentava, Dulce parou


de pensar. Porém, logo que ambos mergulharam em explosões de estrelas ao mesmo tempo, um


pensamento lhe ocorreu. E a deixou mais feliz do que nunca.


Assim como triste.


 


 


Isso aqui ta muito parado pessoal... bora comentar *-*


 


Bjix da Naty




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Autor(a): natyvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 643



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  • stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 14:29:23

    Ameiiii

  • larivondy Postado em 07/10/2013 - 14:44:01

    AMEEEI A WEB!! super lindo o Chris pedindo a Dul em casamento no avião e deixando tudo por ela *-*

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

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  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..


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