Fanfics Brasil - Capítulo 1 - Trabalho ou prazer - Adaptada - vondy

Fanfic: Trabalho ou prazer - Adaptada - vondy


Capítulo: Capítulo 1 -

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Leitores novos *-*


 


Nezitarkvondy e PatyMenezes!!!


 


Divirtam-se...


 


 


 


Christopher tomou-lhe as mãos para ajudá-la a levantar. Com as pernas bambas, Dulce tomou


fôlego.


— Não sei o que dizer. Exceto que... Você não se arrependerá, sr. Uckermann. Prometo.


Quando aqueles olhos incríveis lhe sorriram, Dulce sentiu um perfume de sândalo,


sabonete e ardor másculo, tudo misturado.


— Christopher— ele pediu.— Já é hora de me chamar de Christopher.


Certo. Lógico. Ela poderia fazer isso. Assim que conseguisse superar aquela sensação


maluca. Nada se comparava àquilo. Nem mesmo receber o primeiro lugar pelo ensaio de


formatura, "Porque e como pretendo ser bem-sucedida", diante dos pais e da escola inteira. Foi


um pesadelo escrever aquele texto. Mas isso! Era uma dádiva inesperada dos céus.


Embora o seu 1,60m de altura não fosse páreo para bem mais de 1,80m, Dulce se


empertigou ao máximo.


— Quando você quer que eu comece? Agora? Ontem? E não se preocupe com a minha


dedicação, sr. Uckermann. Sou totalmente sua, 110%. Finais de semana. Serões. Nenhum sacrifício é


grande demais.


Christopher soltou as mãos dela e se afastou. Dulce baixou a cabeça e tamborilou os dedos,


exibindo as unhas francesinhas. Opa. Os dedos estavam formigando.


— Dulce, venha até aqui. Gostaria de lhe mostrar uma coisa.


Ela ergueu o olhar. Sobre um aparador de madeira polida, a fileira de prêmios publicitários


reluziu. Christopher estava de costas para ela, de braços cruzados, o algodão branco imaculado da


camisa amoldado aos ombros largos. O corpo dela transbordava calor. Esqueça os prêmios. Ele


era impressionante. A determinação. Aquela voz de chocolate derretido com pimenta. Melhor


ainda, ele acreditava nela. Isso significava mais do que qualquer coisa. Droga, se ela estivesse


procurando a alma gêmea, Christopher Uckermann era o candidato perfeito.


Ainda bem que não estava. Procurando, isto é. Não agora, não neste ano, tampouco essa


década, talvez nem na próxima. A carreira. A viagem. A liberdade. Alcançar as estrelas. E essa


promoção significava que ela estava no caminho certo.


— Vê isso?


Agora ao lado dele— sândalo, sabonete, calor— Dulce avançou um passo. Mesmo de lentes


de contato, porém:


— Eu não vejo nada.


— Exato.— Christopher se abaixou e abriu uma das quatro portas do aparador.


Enquanto ele revirava tudo lá dentro, Dulce aproveitou para espiar aquela calça feita sob


medida esticada na coxas— pura rocha, assim como os braços.


Depois de apanhar um volumoso caderno espiral, Christopher levantou e folheou as páginas.


O perfil dele era impressionante. Nariz reto, queixo estilo hollywoodiano, uma pequena


cicatriz interrompendo o arco da sobrancelha...


O olhar de Dulce divagou mais para baixo.


E um peito de tirar o chapéu. Muito atraente, como ela jamais notara em qualquer outro


homem. Devia ser aquela coisa do "homem mais velho". Não dizem que eles são mais sensuais,


inteligentes e, de certo modo, perigosos? Não que ela devesse pensar no chefe daquela maneira.


Mesmo se estivesse olhando. Pois não estava.


— Este gráfico— ele apontou— resume a trajetória da agência, os clientes e impostos. É


aqui que nós começamos.— Deslizou o dedo pelo papel.— E é aqui que estamos agora.


Dulce olhou e ajeitou uma mecha dos cabelos louros atrás da orelha. A primeira vista, as


linhas vermelhas e amarelas indicavam um desempenho extraordinário no mercado. Exceto...


— O que aconteceu aqui?— Dulce tocou uma área próxima ao início, onde os valores


atingiam um pico alarmante.


Mal teve tempo de tirar os dedos antes que Christopher fechasse o livro.


— Um erro de cálculo. Nunca mais se repetiu. E não tornará a se repetir.


Christopher largou o livro, depois se sentou sobre a mesa, cruzando as pernas musculosas. As


mãos grandes e bronzeadas caíram entre as pernas abertas, enquanto o olhar cativou o dela.


— Serei honesto com você, Dulce. Não necessito de uma campanha bem-feita, preciso que


ela seja excepcionalmente boa. Preciso do primeiro lugar na premiação para preencher este


espaço. Os patrocinadores internacionais de Hits garantiram que, se ganharmos o ouro com a


conta deles este ano, ficamos com todos os outros produtos do grupo, um lucro astronômico.


Caso contrário... levarão seus produtos para os nossos concorrentes, e muitos outros os


seguirão. A reputação da Uckermann Advertising— a minha reputação— ficaria arruinada.


Dulce começou a assimilar a gravidade da situação. Essa era a chance pela qual esperava.


O seu trampolim para um futuro empolgante. O estômago embrulhou.


Porém, considerando todos os fatos, isso parecia meio grande demais. Dulce já enfrentara


desafios antes, mas esse não envolvia apenas ela. O seu desempenho afetaria outras pessoas,


sobretudo o presidente da empresa, o chefe. E se ela fracassasse?


— Tudo bem se eu entrar em pânico?


Christopher riu e aquele som a consolou, apesar do sorriso dela continuar hesitante.


— Não há nada de errado em sentir medo. É natural. Alguns dizem que é até necessário.


Desde que você consiga atingir as metas, aprender a se adaptar e fazer o que deve ser feito.


"Encare o medo, não desista", assentiu Dulce. Claro que ele tinha razão.


— Eu continuarei totalmente envolvido e Jezz está pronta a organizar tudo da cama, mas...


Dulce concluiu a frase.


— Vocês dependem de mim.


— Você está pronta? "Mais pronta do que nunca", considerou.


Ansiosa para começar, Dulce levantou. Algo estalou sob o seu pé. Ela e Christopher olharam para


baixo. Ela se curvou primeiro para apanhar...


— Um avião de papel?— Dulce espiou cada canto do imenso escritório... o bar de granito e


inox, a mesa colossal, depois a cadeira de couro negro.— Você tem um filho escondido por aqui


em algum lugar?


— Nem aqui. Nem em lugar nenhum.


Dulce segurou o avião amassado e o arremessou.


— Funciona melhor se você segurar mais perto da ponta.


Dulce observou o aviãozinho, depois o homem sofisticado empoleirado na mesa. Devia


estar enganada.


— Quer dizer que é seu?


Christopher clamou a sua propriedade.


— Só se você já enjoou dele. Após umas duas modificações no modelo cobra, fiquei um


bocado satisfeito com a performance deste. Excelente facilidade para planar. Não sei quanto à


aterrissagem.


Colecionar títulos, contratos, antigüidades, puro-sangue... mas aviões de papel? Dulce


soltou uma risadinha.


— O que é tão engraçado? Não é como se eu usasse lingerie feminina nos fins de semana.—


Christopher examinou a gaivota.— Esse é um legítimo e saudável passatempo de garoto.


— Exato. E um passatempo de garoto. E você é...— Dulce mordeu a língua. "Linguaruda


Saviñon ataca outra vez!", pensou.


— Você pretendia dizer velho?


Ela mentiu.


— Lógico que não!


Com uma elegância felina, Christopher desceu da mesa e a encarou.


— Tudo bem. Eu tenho noção da diferença de idade. Devo parecer um ancião com 32 anos.


"Ancião? Ou `pegável`?", disse a si mesma. Dulce desviou o olhar para a ponta do dedo, que


desenhava o número oito no tampo da mesa.


— É que você parece tão dedicado e viciado em trabalho. Nunca imaginei você... nunca pensei


em você como...


— Divertido?— Com um toque maroto sob o queixo dela, Christopher a obrigou a encará-lo.— Pelo


menos, não nos dias em que preciso da minha bengala.


Dulce fitou-o nos olhos joviais quando os dedos roçaram o maxilar. Foi a deixa para sentir


mais arrepios. Só que agora eles se alastraram pelo pescoço, o abdome, os seios.


— Eu não disse isso.


— Mas queria.


— Uma bengala jamais me passou pela cabeça.


— Dentadura, então?


Droga. Agora os olhos de Christopher riam para ela.


— Eu apenas quis dizer que pensei que você "só vivia para o trabalho".


E guardava idêntica opinião sobre si mesma. Dulce tinha uma montanha pessoal para


escalar. Pouco tempo de lazer, uma escolha que não a incomodava. Nada mesmo.


— Contudo, ninguém pode passar todos os minutos do dia trabalhando— acrescentou ela.—


Se a gente não pára às vezes, acaba caindo duro no chão. Ou, então, explodindo.


Christopher franziu a testa, como se nunca houvesse pensado assim. Como se aquilo fizesse todo o


sentido do mundo. Como se... Dulce tocasse uma parte muito íntima dele.


Um arrepio percorreu a pele de Dulce.


Mais calafrios? Será que Christopher chegou mais perto? De repente, aqueles ombros largos


pareceram ainda maiores.


Dulce recuou.


— Todo mundo precisa de uma válvula de escape para aliviar a tensão. Um hobby, como


pintura ou ioga. Eu colecionava selos.— Christopher se mostrou intrigado.— Essa é outra história. O


problema é que, agora, pensando melhor, fazer aviões não é tão esquisito. De qualquer maneira,


você provavelmente tem milhares de outros passatempos.


"Hum, melhor calar a boca agora, Dulce", ordenou-se.


Mas ela sempre tagarelava quando ficava nervosa, e Christopher a deixou mais nervosa do que


nunca. Sem falar uma palavra. Só olhando. E respirando. Um pouquinho ofegante demais. Era ela.


Curioso, Christopher baixou o olhar para os lábios de Dulce.


— Sabe, existe uma outra coisa que adoro fazer para relaxar.— Um sorriso contraiu a boca


e os olhos tornaram a se fundir com os dela.— Não sabia que se chama isso de passatempo.


Naquele momento, a distância entre os dois definitivamente diminuiu. Antes, talvez fosse


imaginação, mas agora Christopher deu um passo na sua direção. Dois.


— O quê?— Dulce engoliu em seco.— Do que você chamaria, então?— O olhar de Christopher


acariciou o seu pescoço.— Bem, não é nada semelhante a colecionar selos.


— Não parece selos?— Por dentro, Dulce derreteu. Tentou disfarçar.— Cartas? Tênis,


talvez?


Jogar Twister pelado?


O que se aproximava muito mais. Será que ela estava imaginando a resposta que brilhava nos


olhos dele? Será que o palpite é que a diversão dele começava com S?


Quando Christopher se aproximou um pouquinho mais— calor, muito, muito calor— Dulce sentiu


os dedos dos pés encolherem.


Aquele olhar penetrante sondou o dela.


— Você quer descobrir, Dulce? Tentar fazer algo que jamais sonhou fazer comigo?


 


Comentem plixxx *-*


 


Bjix da Naty




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Autor(a): natyvondy

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Nita: *-* Bem-vinda!!!   Lucas: adorei a declaração... kkkkkkkkk   Minha nossa! Será que tinha esse direito? Será que Christopher estava perguntando se ela queria que ele chegasse mais perto? Enlaçasse os braços na sua cintura e a beijasse até aquela aflição deliciosa na parte inferior do corpo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 643



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  • stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 14:29:23

    Ameiiii

  • larivondy Postado em 07/10/2013 - 14:44:01

    AMEEEI A WEB!! super lindo o Chris pedindo a Dul em casamento no avião e deixando tudo por ela *-*

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..


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