Fanfics Brasil - Capítulo II - última parte Trabalho ou prazer - Adaptada - vondy

Fanfic: Trabalho ou prazer - Adaptada - vondy


Capítulo: Capítulo II - última parte

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Gracias Lucas!!! *-*


 


Na verdade, não. Ela voou para o banheiro, arrancando a toalha da cabeça, pronta para


entrar em ação. Quando era mais nova, ficara "paralisada de medo" inúmeras Vezes, sem


confiança para seguir avante. Mas ela não era mais a srta. Futuro Deprimente. Era uma


profissional, determinada a conquistar o mundo!


Assim que encontrasse a escova de dentes.


Equilibrando o celular no ombro, avistou o cabo cor-de-rosa escondido atrás de um frasco


de hidratante corporal, que um dia seria Chanel nº 5.


— Estou ouvindo— replicou, colocando pasta na escova.


— Desculpe o inconveniente. Chutou as pantufas para longe.


— Inconveniente nenhum— resmungou com a boca cheia de pasta sabor menta.— Vejo você


em cinco minutos.


Perto da porta da frente, a voz grave de Christopher ecoou pelo interfone.


— Melhor dois. Pode me deixar entrar? Dulce?— Três segundos de silêncio.— Alô? Algum


problema?


Dulce saiu do banheiro, procurou o painel do interfone e apertou um botão. No quarto,


jogou o celular em cima da cama, revirou a gaveta da mesinha de cabeceira e apanhou o primeiro


conjunto de lingerie que encontrou... na verdade, as calcinhas de algodão estavam logo por cima.


Contudo, as de seda negra também estavam à mão.


Tirou o pijama, vestiu o sutiã e a calcinha.


A campainha tocou.


— Roupa, roupa...


De robe, com o coração acelerado, Dulce se enfiou num vestido trespassado amarelo


manga, com mangas de sino. Não era exatamente o padrão da diva executiva, porém, numa crise,


muito mais fácil de vestir do que um conjunto de saia e paletó de linho. Prendeu o cabelo quase


seco num coque. A campainha tocou de novo.


Apressada, ajeitou o decote, puxou os freios, respirou fundo e abriu a porta.


Lá estava ele, Christopher Uckermann, inconfundível numa camisa preta que parecia realçar o contorno


do queixo por barbear. O olhar não desviou do dela, mas o calafrio na espinha e o brilho


naqueles olhos maliciosos sugeriram que ele a observava da cabeça aos pés... cada pêlo, cada


curva, cada pensamento insano.


"Será que Christopher consegue ouvir o meu coração esmurrando?", pensou.


Satisfeita com o sorriso calmo, Dulce gesticulou para que ele entrasse.


— Entre.


Christopher lhe concedeu um sorriso branco, ao mesmo tempo que ela percebeu o seu perfume,


mais fresco e abrasador do que nunca.


— Hoje não. Temos muitas coisas para acertar.


A visão de Christopher ensaboado sob uma ducha morna, talvez cantando, desapareceu. Muitas


coisas para acertar?


— Temos mesmo?


— Ponha um sapato e vamos andando.


Pronta para voar até Marte, Dulce voltou para o quarto e calçou um par de sapatilhas


brancas. Próxima à porta, Dulce bateu na testa e voltou correndo. Encontrou o pingente


reluzindo no pequeno estojo de cristal.


Não gostava muito de jóias. A sua coleção se resumia a um relógio e alguns pares de brinco,


mas esse colar com um coração de ouro era mais que especial. Poucas semanas antes de falecer,


a mãe mandara fazer esse coração com o pedaço de um colar para lhe dar no seu aniversário de


16 anos. Desde então, ele a lembrava não apenas da mãe, mas também da fé de Marion Saviñon


na única filha, nas decisões e no futuro de Dulce. Em oito anos não esquecera de usá-lo


nenhuma vez.


Até agora.


Depois de prender o colar no pescoço, apertou o coração junto ao seu, apanhou a pasta no


caminho e encontrou Christopher no corredor.


— Pode ser que acabe tarde.— A entonação de Christopher transformou a frase numa pergunta:


pretende mudar de idéia?


Nem morta.


Ansiosa para começar, Dulce trancou a porta.


— Nenhum sacrifício é grande demais, lembra?


— Sim. Eu lembro.— Christopher rumou para o elevador, os passos mais largos que o habitual.


Momentos depois, acomodada no luxuoso revestimento de couro cinza do carro, Dulce


espiou o perfil de Christopher, enquanto ele olhava o retrovisor e dava a partida. Então, ela caiu em si.


Ao abrir a porta do apartamento, estava dominada pela sensação de que ele a observava de


alto a baixo. Os dois estavam próximos e os olhos de Christopher não abandonaram os dela. Porém,


Christopher pediu que calçasse os sapatos antes de saírem. Isso não foi importante. Mas...


Como Christopher sabia que ela estava descalça?


Esmalte vermelho vivo.


Christopher parou o carro no sinal e gemeu.


Primeiro, ficou fascinado por aqueles olhos verdes brilhantes. Depois, aquela pele saudável


e, agora, os dedos dos pés de Dulce, pelo amor de Deus, cujo movimento notara com a visão


periférica.


Os dedos dos pés podem ser classificados como beijáveis? Jamais pensara nisso antes. Qual


era a probabilidade de se desenvolver uma tendência a fetiche de pés a essa altura da vida?


Mais ainda, o que poderia se fazer a respeito? Existem curas e soluções para todos os


problemas. Mesmo problemas muito tentadores.


Ao lado dele, Dulce se remexeu no assento e cruzou as longas pernas aveludadas. Graças a


Deus ela não estava usando sandálias; aquela visão já era perigosa demais.


— Importa-se se eu perguntar para onde vamos?— ela indagou.


Christopher a observou, tão alerta e inocentemente sedutora. E o cérebro dele nublou, enquanto a


parte inferior do corpo sofria um constrangimento atroz. Como ontem no escritório, quando um


flerte inofensivo quase fugiu ao controle. Por um momento abrasador, ele pensou que Dulce


compreendera a insinuação nada inocente. Mas depois de cair em si, e lembrar do jogo de


dardos, percebeu que ela descartou qualquer hipótese imprópria.


Sem pecado, sem ofensa.


Agora, ao acelerar no sinal verde, Christopher tentou se concentrar. "Distância... um mínimo de


distância".


— Vamos encontrar Jezz McQade no hospital— informou Christopher.— Eles liberaram as visitas


há uma hora.


— Não é meio tarde?


— A Jezz está tão ansiosa para colocar a bola em jogo quanto eu.— "Como pensei que você


estivesse", continuou o pensamento.


— Só quis dizer que, em geral, o horário de visitas acaba às 8h, não é?


— Isso ainda nos dá... talvez 30 minutos. Já perdemos bastante tempo.


— Pode repetir isso.


Será que ele ouviu direito aquele resmungo?


— Como disse?


— Ah, nada, nada.


Christopher desviou o olhar para o viaduto. Se pudesse interpretar a expressão dela teria alguma


pista, mas nas sombras errantes da cabine do carro, ele só conseguia notar que Dulce mordia o


lábio. Aquela covinha na bochecha multiplicava o seu fator de atração sexual por quase mil por


cento.


A pressão na braguilha aumentou e Christopher gemeu outra vez.


"Isso não pode continuar, senão, no fim da noite acabarei caminhando sobre três pernas",


pensou em agonia.


— Pelo amor de Deus, Dulce, fale alto.


Embora ela tentasse disfarçar, Christopher reparou que Dulce se encolheu no assento.


Ótimo. Dez pontos negativos para o panaca no volante. Dulce era jovem, inexperiente. A


última coisa que ele queria era pressioná-la.


— Estamos jogando com figurões— argumentou.— E para tudo dar certo, precisamos


manter as linhas de comunicação absolutamente abertas. Na nossa situação, não existe espaço


para insegurança, nem para brincar de adivinhar os pensamentos um do outro.


— Eu sei— ela murmurou.— Só quis dizer que... bem, eu já tinha começado a pensar que


sonhei tudo.


— Sonhou o quê? A promoção? Não foi nenhum sonho.


— Na verdade, pensei que talvez você houvesse mudado de idéia.


— Você pensou o quê?


Descruzando as pernas, Dulce passou as mãos no tecido macio que cobria as coxas. Belas


coxas, ele apostaria. Provavelmente, ainda mais bonitas do que as panturrilhas. Aqueles dedos...


Eca. Distância, droga!


— Quando você ligou, pensei que talvez houvesse mudado de idéia. A única vez em que me


viu, você...


— Linhas de comunicação, Dulce, lembra?


— Você me ignorou.


Christopher soltou uma gargalhada.


— Eu não ignorei você. Simplesmente falei que não precisava ficar até tarde...


— Esqueça o que eu falei.— Dulce roeu uma unha.— Eu não devia ter comentado nada.


Christopher voltou o olhar para a rodovia.


— A última coisa que eu quero, a última coisa de que precisamos, são desentendimentos.


Com o canto do olho, ele notou que ela tirou a mão da boca.


— Concordo.


— Eu devia ter encontrado você antes. Mas falei sério. Confio em você para ajudar a


remediar a situação. Nada mudou desde ontem. Você trouxe um bloco de notas?


— Sempre carrego um.


Christopher guinou numa rua da cidade, não muito longe do hospital.


— Bem, então, segure firme, porque...— por bem ou por mal— a viagem está preste a


começar.


 


Comentem plixxxxxxx *-*


 


Bjix da Naty




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Autor(a): natyvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 643



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  • stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 14:29:23

    Ameiiii

  • larivondy Postado em 07/10/2013 - 14:44:01

    AMEEEI A WEB!! super lindo o Chris pedindo a Dul em casamento no avião e deixando tudo por ela *-*

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:42

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

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  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

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  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..

  • vondyatrevidinha Postado em 20/11/2011 - 15:45:41

    Adoreii a históriia... Mt liinda mesmoo..


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