Fanfics Brasil - Capítulo I (parte VII). História de um Grande Amor - adaptada. (vondy)

Fanfic: História de um Grande Amor - adaptada. (vondy) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo I (parte VII).

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Muito bem, obrigada. Ela perturbou-se. Javier era praticamente seu irmão e não poderia pensar em... E ela também não. Seria possível? E...


Dulce, pretende ficar em Haverbreaks pela manhã? Javier indagou. Nesse caso, o que acha de cavalgar um pouco depois do desjejum?


Misericórdia! Anahí estava certa. A surpresa impediu-a de responder de imediato.


Eu... bem, ainda não decidi.


Anahí deu-lhe um pontapé por baixo da mesa.


Oh!


O que foi? lady Casillas preocupou-se.


Desculpem. Dulce tossiu. Creio que foi um espinho.


Por isso não gosto de comer peixe no desjejum Anahí declarou.


Então, o que me diz, Dulce? O sorriso de Javier certamente ainda derreteria muitos corações. Vamos dar um passeio?


Prevendo outro cutucão, ela afastou as pernas antes de responder:


Não trouxe traje de montaria.


A verdade causou-lhe pesar. Sair com Javier poderia ajudá-la a afastar Ucker de seus pensamentos.


Posso emprestar um dos meus. Anahí sorriu com candura, segurando uma torrada. Ficará apenas um pou­co justo.


Então está combinado Javier afirmou. Faz tem­po que não cavalgamos juntos.


Dulce sorriu. Afinal ele era uma pessoa muito afável e de ótimo temperamento, bem diferente do irmão mais velho.


Tem razão. Seria ótimo ter a companhia de Javier, mesmo que as intenções dele a tivessem deixado confusa. Creio que lá se vão anos. Nas suas férias escolares, eu sempre estava na Escócia.


Mas não hoje o rapaz alegou, feliz.


   Dulce observou-o sorrir por cima da chávena e admi­rou-se como ele se parecia com Ucker na idade deste último. Javier estava com vinte anos, um ano a mais que Ucker quando Dulce se apaixonara. Na verdade, quando o tinha conhecido, ela corrigiu-se, e pensara estar apaixonada.


 


    Ucker não dormira bem, o que não o surpreendeu. A insônia havia se tornado quase um hábito. E, pela manhã, ainda estava irritado e com raiva... de si mesmo.


    O que passara por sua cabeça? Beijar Dulce Savinón! A garota era praticamente sua irmã mais nova. Embora es­tivesse irritado e um tanto ébrio, não havia desculpa para um comportamento tão desprezível. Admitiu que Alice se encarregara de matar muitas qualidades suas, mas não o cavalheirismo. Aliás, era o pouco que ainda lhe restava.


    Nem mesmo tinha desejado Dulce, no exato sentido da palavra.   Conhecia muito bem o desejo, aquela necessidade angustiante de possuir uma mulher e dela se apoderar, li­teralmente. O que sentira por Dulce...


Não saberia dizer o que havia sido, mas certamente não se tratava de poderosa sensação física.


       Ele sempre se irritava com aqueles grandes e puxados olhos casta­nhos que tudo percebiam. Mesmo quando menina, ela era excepcionalmente sensata. E Ucker tinha se sentido trans­parente e vulnerável no gabinete de seu pai. Embora mal houvesse deixado os bancos escolares, Dulce enxergava através dele.


      A invasão o deixava possesso, e se vingara da maneira que lhe havia parecido mais fácil.


      E nada poderia ter sido mais inconveniente.


O pior era ter de se desculpar. Era intolerável até pensar nisso! Seria mais simples fingir que nada acontecera e igno­rá-la para o resto da vida. O que certamente não apagaria sua culpa, ainda mais que não pretendia desentender-se com a irmã.


Além disso, imaginava que lhe houvesse sobrado um pou­co de decência cavalheiresca.


    Alice anulara muitos de seus sentimentos bondosos e inocentes, mas certamente não todos. E quando um cava­lheiro se comportava mal com uma dama, tinha de se des­culpar.


    Ucker entrou na sala de almoço e constatou que a família já fizera a refeição matinal e saíra, o que o agradou deveras. Comeu rapidamente e tomou café em grandes goles sem ao menos piscar quando a bebida amarga, escura e quente des­ceu pela garganta. Na certa se penitenciava.


Milorde deseja mais alguma coisa? Um criado se aproximou, obsequioso.


Não, agora não.


O serviçal recuou, mas não saiu da sala. Ucker decidiu que estava na hora de deixar Haverbreaks. Havia pessoas em excesso na propriedade. Na certa sua mãe ordenara a todos os criados para ficarem atentos ao pobre filho viúvo.


    Com o semblante carregado, Ucker empurrou a cadeira e foi para o hall. Havia prevenido seu criado de quarto de que partiriam sem demora, em no máximo uma hora. Só precisaria encontrar Dulce, cumprir a tarefa odiosa e es­capar para casa.


    Foi então que escutou risos.


Javier e Dulce acabavam de entrar, corados pelo sol e animados com o ar refrescante.


    Ucker arqueou uma sobrancelha e se deteve, curioso para ver quanto tempo os dois levariam para notar sua presença.


E isso foi quando Dulce terminava um relato compreendi que não poderia confiar em Anahí em relação ao chocolate.


Javier riu com simpatia.


Dulce, tenho notado muitas mudanças a seu res­peito.


Ela enrubesceu.


Não devem ser tantas. Eu apenas cresci.


Isso é indiscutível.


Ucker achou que Javier deveria calar-se.


Acha mesmo que depois de tanto tempo eu ainda esta­ria do mesmo jeito?


Talvez eu tivesse imaginado isso. Javier deu um sorriso largo. Mas sou obrigado a admitir que as mudan­ças me agradaram. Tocou-lhe nos cabelos presos alguns fios por uma bela presilha. Prometo que não os puxarei mais.


Ela tornou a corar, pensando na impropriedade da brin­cadeira.


Bom dia Ucker falou em voz alta do outro lado do saguão.


Creio que deve ser boa tarde Javier respondeu.


Talvez para os iniciandos Ucker comentou com um sorriso irônico.


Em Londres, a manhã se estende até as duas? per­guntou Dulce com frieza.


Se a noite anterior não foi compensadora...


Ucker! Javier repreendeu-o. Ucker deu de ombros.


Preciso falar com a srta. Savinón ele anunciou sem olhar para o irmão, e notou que Dulce entreabria os lábios, talvez pela surpresa ou ainda com raiva.


A mim parece que a decisão compete a ela, não? Javier atalhou.


Avise-me quando estiver pronta para retornar à sua casa. Ucker encarou-a. Eu a levarei.


Escute aqui Javier interveio, aborrecido. Dulce é uma dama, e seria de bom tom ao menos lhe pedir permissão.



Ucker cravou no irmão um olhar ameaçador e voltou-se outra vez para ela.




 



                          


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Autor(a): LorenaLemos

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— Eu a levarei para casa. — Eu tenho... A expressão sombria de Ucker interrompeu-a, e ela aquiesceu com um gesto de cabeça. — Está bem. — Não escondendo a tensão, virou-se para Javier: — Eu havia esquecido que lorde Ucker deseja con­versar com meu pai a respeito de algumas iluminuras. Ucker conteve um s ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4110



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  • stellabarcelos Postado em 18/04/2016 - 02:24:20

    Apaixonada por essa história! Amor lindo e puro! Amei

  • alwaysvondy Postado em 15/07/2013 - 14:36:10

    omG q web perfeita...amei demais o final<3

  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

    2ª vez que estou lendo essa web, ela é tão linda, tão encantadora.... que no final não sei se choro que emoção pela história ou por ela ter terminado. Ela é PERFEITA!!

  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:26

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:26

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:26

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