Fanfics Brasil - Capítulo II (parte IV). História de um Grande Amor - adaptada. (vondy)

Fanfic: História de um Grande Amor - adaptada. (vondy) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo II (parte IV).

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Ucker havia planejado passar a primavera e o verão na Nortúmbria, onde desfrutaria de certa privacidade para não ter de guardar luto pela esposa. Mas sua mãe usara a mais letal de todas as táticas para convencê-lo: a culpa. Afinal, Anahí precisava do irmão mais velho para acompanhá-la em seu début nos eventos londrinos.


     O primeiro argumento usado não o convenceu. Não tinha cedido quando a mãe afirmara que um líder da sociedade como ele no baile de Anahí asseguraria o afluxo dos jovens cavalheiros mais bem situados.


     Resistira também quando ouviu que não deveria cultivar a dor sozinho no campo e que seria ótimo sair e distrair-se com os amigos.


E finalmente, rendeu-se quando ela surgiu na porta de seu quarto, dizendo sem ao menos cumprimentá-lo:


— Ela é sua irmã.


Por isso Ucker estava na Casillas House de Londres, rodeado por quinhentos dos mais pomposos membros da nobreza.


     O objetivo principal era encontrar dois noivos. Um para Anahí e outro para Dulce. Por não ter nada confirmado entre ela e Javier, pelo fato do mesmo estar na Universidade. E Com certeza Ucker haveria de impedir que as duas fizessem um casamento tão desastroso como fora o dele.


 


     Londres estava coalhada de homens da mesma espécie de Alice e que não faziam jus a seus títulos. E com certeza lady Casillas não tinha conhecimento dos boatos que circu­lavam a respeito desses sujeitos na sociedade.


     Ucker não teria de comparecer a muitos eventos. Viera ao baile das debutantes para escoltá-las. Depois, talvez fosse ao teatro, se houvesse uma peça que o interessasse, e acom­panharia o progresso das jovens sem alarde e sem ser visto.  No fim do verão, terminaria com todas aquelas bobagens e voltaria para...


Bem, para qualquer coisa que planejasse fazer. Na Nortúmbria, estudaria a rotação das culturas ou retomaria a prática do arco-e-flecha. Visitaria a taberna local. Gostava da cerveja. Talvez visitasse algumas viúvas interessadas em compartilhar carências. E ninguém lhe faria perguntas sobre a falecida lady Uckermann.


— Querido, que surpresa em vê-lo! — Lady Casillas che­gou, linda num vestido púrpura.


— Eu disse que viria a tempo — Ucker retrucou e ter­minou de beber o champanhe. — Ninguém a avisou da minha chegada?


— Não. Tenho corrido como uma louca, ocupada com os detalhes de última hora. Creio que os criados não desejavam me importunar, e as coisas acabaram se acumulando.


— Ou então não conseguiram encontrá-la — Ucker co­mentou, perscrutando a multidão.


   O sucesso do baile poderia ser medido pelo tamanho da aglomeração. Como tinha permanecido nas sombras desde que chegara, havia vinte minutos, ainda não tinha visto os convidados de honra.


— Dei permissão para as duas dançarem a valsa — lady Casillas afirmou. — Agora, por favor, cumpra seu dever para com elas.


— Como negar uma ordem direta? — Ucker murmurou.


Principalmente com Dulce.


— O que quer dizer com isso, mamãe?


— Ela é uma menina notável a todos e eu a amo muito, e nós dois sabemos que assim como Anahí, ela também terá muitos rapazes ao seu redor, mas como cortesia a acompanhe.


Claro! Mas não podemos ignorar que esses rapazes em geral não são de caráter apresentável, são interesseiros. Se está lembrada, Alice era um grande exemplo quanto a isso.


— E é o que está acontecendo com Anahí, se esta noite servir como indicação, sua irmã não se comporta como deveria. — lady Casillas comentou, séria. — E a sociedade é caprichosa e recompensa tanto os bons como os maus. Mas nunca os calados e serenos.


Ucker olhou para a outra extremidade e viu a irmã e a amiga perto da porta.


A duas pareciam pertencer a dois mundos a parte.


Dulce sorria, cortês, para os jovens que a convidavam para dançar. Uma grande multidão as rodeava, tanto Dulce quanto Anahí. Sua irmã uma jóia brilhante em seu elemento. Os olhos dela cintilavam e, quando ria, a música dançava no ar. Não havia como negar seu esplendor.


    Já Dulce era diferente. Embora sorrisse e com seus cabelos mais ruivos chamassem atenção, tinha-se a im­pressão de que estava empenhada em fazer anotações men­tais sobre os rapazes que conhecia. Chegara até pensar de que aquele evento de debut não era o que ela tanto queria na vida. Pelo menos não com aqueles rapazes.


— Vá dançar com ela — lady Casillas pediu.


Dulce? — perguntou, surpreso. Imaginou que a mãe pediria para que dançasse primeiro com Anahí.


— Para ela, seria uma bela cortesia. Há quanto tempo não dança, meu filho? Creio que deve ser bem antes da morte de Alice incentivou lady Casillas.


   Ucker não chegou a responder, porque de repente a mãe assumiu uma expressão de espanto pela blasfêmia, que não chegou a ser enunciada.


— O que houve, mamãe?


— Onde está a sua faixa preta de braço? — ela sussurrou.


— E para que eu a usaria? — Ele não conteve a ironia.


Por causa de Alice lady Casillas explicou, como se o filho não soubesse.


— Eu disse que decidi não usar luto por ela.


— Mas estamos em Londres, e na estréia social de sua irmã.


— Meu casaco é preto.


— Seus paletós são sempre pretos.


— Talvez eu use este como luto perpétuo pela morte da minha confiança.


— Esse ato tolo de rebeldia vai virar escândalo — lady Casillas sibilou.


—Não. Alice era quem criava escândalos. Estou sim­plesmente me recusando a reverenciar uma esposa que pra­ticava atos vergonhosos.


— Está pretendendo arruinar sua irmã?


— Meus atos nem de longe terão reflexo na felicidade de Anahí, como teria sido se Alice ainda estivesse viva.


— Não importa. O fato é que sua esposa morreu e...


— Eu vi o corpo — ele retrucou, acabando com a argu­mentação.


— Não precisa ser tão vulgar — reclamou ela, recuando.


— Desculpe-me. — A cabeça de Ucker começava a latejar.


— Espero que reconsidere seus atos.


— Eu não gostaria de aborrecê-la. — Ele suspirou. — Mas não mudarei de opinião. Ou ficarei em Londres sem a faixa preta no braço, ou irei para a Nortúmbria... também sem a faixa. — Fez uma pausa. — A decisão é sua.


Lady Casillas não respondeu e ele deu de ombros.


— Então vou falar com Dulce. E foi o que fez.





Thai minha linda *-* obrigada.


Mais postes como prometido e se tiver mais comentários prometo postar mais um capítulo hoje. Me digam em seus comentários o que estão achando da web e me dêem seus palpites. Certo ?


OS AMO <3


 



 


 


 



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Autor(a): LorenaLemos

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4110



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  • stellabarcelos Postado em 18/04/2016 - 02:24:20

    Apaixonada por essa história! Amor lindo e puro! Amei

  • alwaysvondy Postado em 15/07/2013 - 14:36:10

    omG q web perfeita...amei demais o final<3

  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

    2ª vez que estou lendo essa web, ela é tão linda, tão encantadora.... que no final não sei se choro que emoção pela história ou por ela ter terminado. Ela é PERFEITA!!

  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:26

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:26

    2ª vez que estou lendo essa web, ela é tão linda, tão encantadora.... que no final não sei se choro que emoção pela história ou por ela ter terminado. Ela é PERFEITA!!

  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:26

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