Fanfics Brasil - Capítulo III (parte V). História de um Grande Amor - adaptada. (vondy)

Fanfic: História de um Grande Amor - adaptada. (vondy) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo III (parte V).

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Perdão. Sentiu-se uma tola. É que falávamos so­bre Javier.


E sobre você também Anahí comentou. Aliás, foi nosso último assunto, por isso o meu comentário à sua entrada.


Creio que deviam estar tratando de assuntos diabó­licos.


Com certeza Anahí comentou com graça. Ucker sentou-se em frente a Dulce, que sorriu sem descerrar os lábios. Anahí inclinou-se para a frente e apoiou o queixo na mão, com pose de coquete.


Eu acabava de dizer a Dulce que você seria um ma­rido terrível.


Ucker recostou-se no espaldar da cadeira com o sem­blante descontraído.


Essa é a mais pura verdade.


Mas eu ia comentar que se houvesse um treinamento apropriado, você poderia ser reabilitado.


Estou saindo anunciou ele, levantando-se.


Não vá! Anahí chamou, rindo. Estou brincando. Você está além de qualquer redenção. Mas Javier ... é um pedaço de argila que poderá ser moldado.


Não contarei a ele esse seu comentário Dulce resmungou.


Não me diga que não concorda Anahí provocou-a. Javier ainda não teve tempo de se tornar pavoroso, como acontece com a maioria dos homens com o decorrer dos anos.


    Ucker fitou a irmã com indisfarçável admiração.


Como é possível que eu esteja aqui escutando seu ser­mão sobre o comportamento masculino?


    Anahí preparou-se para uma resposta arguta e mordaz, mas o mordomo apareceu à porta e salvou a todos.


Lady Anahí, sua mãe deseja falar com a senhorita.


Voltarei em seguida Anahí avisou-os antes de sair.


Estou ansiosa para terminar a conversa. Com um sor­riso malicioso e um aceno de dedos, ela desapareceu.


     Ucker sufocou um gemido; mais cedo ou mais tarde, sua irmã acabaria causando um ataque cardíaco em alguém. Fe­lizmente não nele. Fitou Dulce, que estava sentada sobre os pés e com um livro grande no colo.


Boa leitura? Ucker perguntou. Ela ergueu o livro.


Ah. Ele não evitou a contração dos lábios.


Não ria Dulce advertiu-o.


Eu jamais sonharia em fazer isso.


Também não minta, por favor ela falou com ares de educadora.


Ah, isso eu não posso prometer. Ele riu.


     Por um momento Dulce ficou em silêncio, compenetra­da e séria. De repente, sua fisionomia mudou. Nada dramá­tico, que causasse alarme, mas que deixou claro o debate interior.


O que pensa a respeito de Javier? indagou, de­cidida.


Ora, ele é meu irmão.


Ela ergueu a mão e balançou-a, pedindo a continuação da frase, fitando-o com sarcasmo.


Uma revelação surpreendente.


O que exatamente quer saber, Srta. Dulce Savinón?


Eu queria saber o que pensa a respeito de Javier. Ucker sentiu o coração disparado sem que pudesse iden­tificar o motivo.


Está me perguntando ele falou devagar se eu acredito que Javier será um bom marido?


     Dulce abriu muito os olhos, piscou e deu a impressão de coordenar as idéias antes de responder.


Tenho a impressão de que todos desejam nos ver ca­sados.


Todos? Não sei se todos.


Bem, principalmente Anahí.


Pois ela seria uma pessoa em quem eu não confiaria como conselheira matrimonial.


Então, na sua opinião, eu não deveria tentar conquistar Javier.      Dulce inclinou-se para a frente.


       Ucker piscou atônito. Entendeu que ela não ficava na­quela posição para exibir o busto sardento que estavam apenas cobertos pelo vestido decotado à frente, aliás, adorável. Não im­portava. O resultado o agradou sobremaneira.


Ucker? Dulce chamou-o em voz baixa.


Javier é muito jovem ele resmungou.


Para mim?


Para qualquer uma. Por Deus, ele mal completou vinte e um anos.


Na verdade, ainda tem vinte.


Pois é isso mesmo. Ucker gostaria que houvesse uma maneira de arrumar a gravata sem parecer um tolo. O ambiente esquentava subitamente e ficou muito difícil foca­lizar outra coisa que não fosse a maravilhosa visão daqueles seios perfeitos.


     Felizmente ela se recostou, pondo um fim naquele mar­tírio. Ucker suspirou aliviado.


— Pretende mesmo conquistá-lo? ele não resistiu à per­gunta.


Está se referindo a Javier? Dulce indagou o óbvio para ganhar tempo. Não sei.


Se não sabe, é evidente que nem deveria pensar no assunto.


Então acha que o amor deve ser claro e óbvio? per­guntou ela, fitando-o espantada.


Quem foi que falou em amor?


Ucker lamentou ter falado com impaciência, mas a con­versa estava se tornando cada vez mais insustentável.


Ah.


       Ele teve a desagradável impressão de que Dulce achara sua argumentação muito falha. Prova disso era ela ter vol­tado a atenção para o livro que estava lendo. Sentou-se e, como um tolo, observou-a ler o que tanto a interessava, en­quanto procurava encontrar um comentário inteligente para fazer.


Dulce olhou para cima com uma irritante serenidade.


Ucker, tem algum plano para a tarde?


Nenhum respondeu vagamente, escondendo que pre­tendia cavalgar um pouco.


Ah, Javier não deve demorar.


Já soube... ─ assentiu se conformando com a notícia.


Por isso é que estávamos falando sobre ele Dulce explicou, como se isso importasse. Seu irmão está vindo para o meu aniversário.


Sim, é claro.


     Ela tornou a inclinar-se para a frente; que Deus o ajudasse a se controlar.


Está lembrado de que temos um jantar em família amanhã?


É evidente que sim Ucker assegurou.


Bem, obrigada pelas considerações.


Considerações? Ele não entendeu. Sobre o quê?


Sobre Javier. Esse é um assunto muito sério, e a sua opinião é importante para mim.


Bem, agora já a tem.


E estou satisfeita, pois o respeito sobremaneira.


      De algum forma, Dulce conseguia fazê-lo sentir-se co­mo uma relíquia centenária, o que o desanimou bastante.


Ah, é?


Com certeza. Por acaso não deveria respeitá-lo, ou isso o incomoda?


Francamente, Srta. Savinón, na maior parte do tempo não tenho idéia do que está pensando.


Penso na sua pessoa... Ucker fitou-a, espantado.


E em Javier, naturalmente Dulce concluiu. E em Anahí. Ah, como se alguém pudesse viver na mesma casa que ela e esquecê-la! Fechou o livro e levantou-se. Creio que vou procurá-la. Anahí e lady Casillas estão indecisas sobre algumas roupas que desejam mandar fazer, e eu prometi ajudá-las na decisão.


Ucker ficou em pé, acompanhando-a até a porta.




10 de junho de 1819,


    Esta  tarde  tive uma conversa estranha com Ucker. Não pretendi deixá-lo com ciúme, mas admito que po­deria ser interpretada dessa maneira por alguém que soubesse dos meus sentimentos por ele, o que é altamen­te improvável.


Admito, no entanto, que tive a intenção de inspirar certa dose de culpa em relação ao livro Le Morte d`Arthur. Nesse pormenor, não creio que tenha sido bem-sucedida.








 


                   Comentem, MUITO MUITO! Pois quero postar bastante hoje. (:


Feliz cumples pra eu. \o/


 


 


 





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Autor(a): LorenaLemos

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     No fim da tarde, Ucker retornou do Hyde Park, onde fora cavalgar com Lorde Ruiz, seu amigo. Encontrou Anahí no saguão principal, perto da escada que levava à cozinha. — Shhi... — ela o advertiu. Ucker interessou-se de imediato e aproximou-se. — Por que temos de ficar quietos? Anahí fitou-o com raiva. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4110



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  • stellabarcelos Postado em 18/04/2016 - 02:24:20

    Apaixonada por essa história! Amor lindo e puro! Amei

  • alwaysvondy Postado em 15/07/2013 - 14:36:10

    omG q web perfeita...amei demais o final<3

  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

    2ª vez que estou lendo essa web, ela é tão linda, tão encantadora.... que no final não sei se choro que emoção pela história ou por ela ter terminado. Ela é PERFEITA!!

  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:26

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:26

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:26

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