Fanfics Brasil - Capítulo IV (parte III). História de um Grande Amor - adaptada. (vondy)

Fanfic: História de um Grande Amor - adaptada. (vondy) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo IV (parte III).

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Sou uma desastrada. As lágrimas, mais pelo amor-próprio ferido, inundavam o rosto contraído pela dor.


Não blasfeme. Nunca a ouvi falar com essa linguagem. Se disser mais alguma, terei de lavar sua boca com sabão provocou-a, carregando-a de volta ao sofá.


O tom gentil afetou-a mais do que palavras duras teriam feito, e os soluços continuaram.


Deixe-me ver esse pé.


Pode deixar que eu mesma cuido disso.


Não seja boba. E também não precisa tremer tanto. Ucker foi até o aparador, buscar a vela que ela havia dei­xado. Bem, agora temos um pouco de luz. Deixe-me exa­minar o corte.


    Relutante, ela apoiou o pé nas coxas musculosas.


Sou mesmo uma tola repetiu.


Quer parar de dizer uma coisa dessas? Dulce María Savinón é a mulher menos idiota que conheço.


Obrigada. Ai!


Fique quieta e pare de se mexer.


Quero ver o que está fazendo.


Isso será impossível, a menos que seja uma contorcionista. Portanto terá de confiar em mim.


Está terminando?


Quase. E puxou mais uma lasca de vidro, enquanto sentia o corpo frágil retesar-se de dor.


Restam mais um ou dois pedacinhos.


E se não conseguir tirar todos?


Não se preocupe.


E se não conseguir?


Por Deus, Dulce, alguém já lhe disse o quanto é teimosa?


Já.


    Os dois evitaram sorrir.


Se ficar algum caco menor, sairá sozinho em poucos dias. É o que acontece normalmente sentenciou Ucker.


Não seria bom se a vida fosse simples como um caco de vidro? perguntou com certa melancolia.


Com situações que pudessem ser resolvidas em pouco tempo?


Sim...


    Ele fitou-a por alguns instantes e voltou ao trabalho, ti­rando mais um fragmento de vidro.


— Pronto. Está nova em folha. Mesmo tendo terminado a tarefa, ela não puxou o pé de onde estava.


Sinto muito por ser tão desajeitada.


Não diga isso. Foi um acidente.


    Seria imaginação ou ele falava com uma dose de ternura? O movimento, ao virar-se, a fez aproximar-se ainda mais.


Ucker?


Não diga nada. A voz rouca mais parecia um acon­chego inebriante.


Mas eu...


Por favor!


      Dulce sentiu a urgência daquelas palavras, porém não foi capaz de compreender o que estava subentendido. Esta­vam muito perto, os calores e perfumes se misturando, po­rém ambos ansiavam por mais.


      Com a força do desejo, Ucker puxou-a, pressionando o corpo delicado ao peito musculoso. Dulce notou que havia um brilho inexplicável naquele olhar, uma luminosidade di­ferente no sorriso e compreendeu que ambos tinham urgên­cia em se beijar, se tocar...


     E naquele momento, viu realizar o sonho que a acompa­nhara durante anos. Sentir aquela boca tão bem desenhada, devorando-lhe os lábios sequiosos, era como acordar no pa­raíso. Não poderia imaginar que era desejada com a mesma voracidade, que a consumia há tanto tempo.


     Trocaram um beijo quente, permitindo-se explorar as lín­guas afoitas.


     Em pouco tempo Ucker a empurrou docemente para o sofá, cobrindo o corpo pequeno com seu peso. Não havia mais dúvidas, nem incertezas. Não era preciso explicar a paixão que brotava em meio aos abraços e carícias.


    Sentiu-se transtornado e imaginou que talvez estivesse ficando maluco, pois não conseguia afastar-se dela. Queria sentir tudo, experimentar, tocar e apertar. Seu único pen­samento, quando conseguia raciocinar, era que a queria to­mar de todas as maneiras possíveis e imagináveis.


    Sussurrou seu nome e ouviu-a murmurar o dele. Depois, encontrou os botões de madrepérola na parte de trás da gola do vestido e desabotoou todos. Só restava deslizar o tecido suavemente por aquele corpo tão gracioso. Sentia o contorno do busto sob a camisola, mas ansiava por mais. Queria ex­perimentar o calor, o cheiro e o sabor daquela mulher tão adorável.


     Beijou-a no pescoço e na curva elegante do ombro. Insinuou a boca mais para baixo e estremeceu de prazer ao chegar à protuberância suave dos seios.


    Deus do céu, como a desejava! Puxou-a para cima, apro­ximando as bocas sedentas em um beijo longo. Sem deixar de sugar-lhe os mamilos, levou a mão por baixo da barra da camisola e sentiu a pele sedosa da perna bem torneada.


    Quando a mão forte alcançou a coxa, ouviu-se um grito.


Shh... Ele a silenciou com um beijo. Assim acor­dará os vizinhos e meus...


Meus pais.


    A lembrança foi como um balde de água gelada sobre a cabeça.


Oh, Deus!


O que houve? perguntou ela ainda ofegante.


Oh, Senhor! Dulce! Ele teve a impressão de haver acordado de um sonho e surpreender-se ao encontrá-la ali, tão vulnerável.


Ucker, eu...


Fique quieta ordenou em voz baixa e ríspida. Saiu do sofá com tamanha pressa que acabou caindo sobre o ta­pete. Levantou-se, blasfemando, e começou a andar de um lado para outro.


Ucker?


Levante-se!


Mas...


    Quando virou-se para repreendê-la, deparou com a visão estonteante daquelas pernas grossas, totalmente desnudas até a linha curva dos quadris.


Não! repreendeu-se, estremecendo com a força da própria negativa. Obedeça, por favor! ordenou.


Mas eu não...


    Com um gesto brusco, puxou-a pela mão e a deixou em pé. Não queria se aproximar muito e novamente inebriar-se por aquela aura mágica que a envolvia.


Vá embora, pelo amor de Deus. Tenha juízo e volte correndo para o seu quarto.


    Dulce continuou parada, encarando-o com os cabelos em desalinho e os lábios entreabertos em uma súplica silen­ciosa para serem sugados.


    Embora convicto de que não deveriam continuar com aquela loucura, o desejo ainda pairava no ar.


Isso não se repetirá ele declarou, tenso.


    Como ela não respondeu, Ucker fitou-a cautelosamente, com receio de que mais um pranto se iniciasse. Contudo, continuaram imóveis, a uma distância segura.


Agora é melhor subir... Dessa vez o pedido veio em um sussurro e não como ordem.


    Ela concordou com um movimento abrupto e correu para fora do escritório.


  Ucker continuou imóvel, inspirando o perfume doce da paixão, deixado no ar.


   


    12 de junho de 1819,


- Estou completamente sem palavras.












      Meninas me digam o que acharam desses postes, dependendo dos comentários postarei amanhã. Ai, foi “caliente”, ne?! Mas o balde de água fria veio rápido e ríspido. “NOSSA UCKERZITO DO CÉU! Assim você me mata!” (pensamento de Dulce) KKK.


    Quero avisá-las que eu postarei 1 poste por dia pois começarei a estudar par ENEM, quando passar esse período os recompensarei. Juro, Juradinho (yn)



COMENTEM BASTANTE!                                  OS AMO <3


Beijão ;*                           ~*Lore


E obrigada pelos lindos e incentivadores comentários (:



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Autor(a): LorenaLemos

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4110



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  • stellabarcelos Postado em 18/04/2016 - 02:24:20

    Apaixonada por essa história! Amor lindo e puro! Amei

  • alwaysvondy Postado em 15/07/2013 - 14:36:10

    omG q web perfeita...amei demais o final<3

  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

    2ª vez que estou lendo essa web, ela é tão linda, tão encantadora.... que no final não sei se choro que emoção pela história ou por ela ter terminado. Ela é PERFEITA!!

  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

    2ª vez que estou lendo essa web, ela é tão linda, tão encantadora.... que no final não sei se choro que emoção pela história ou por ela ter terminado. Ela é PERFEITA!!

  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:26

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:26

    2ª vez que estou lendo essa web, ela é tão linda, tão encantadora.... que no final não sei se choro que emoção pela história ou por ela ter terminado. Ela é PERFEITA!!

  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:26

    2ª vez que estou lendo essa web, ela é tão linda, tão encantadora.... que no final não sei se choro que emoção pela história ou por ela ter terminado. Ela é PERFEITA!!


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