Fanfics Brasil - Capítulo IV (parte VI). História de um Grande Amor - adaptada. (vondy)

Fanfic: História de um Grande Amor - adaptada. (vondy) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo IV (parte VI).

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    Por acaso Ucker imaginava que ela não tinha orgulho para agradecer aos parceiros que se viam obrigados a tirá-la para dançar?   Que situação humilhante! Pior ainda era saber que ele estava empregando aquele expediente para não pre­cisar dançar. Seus olhos se encheram de lágrimas, e, apavo­rada de que a vissem chorando, apressou-se até um corredor deserto.


     Encostou-se na parede e respirou fundo. Sentir-se rejei­tada pelo homem amado talvez doesse mais do que uma punhalada ou talvez um tiro, e direto no coração.


     Bem diferente de quando ainda a considerava uma meni­na. Pelo menos, na época, ela se consolava refletindo que Ucker não sabia o que estava perdendo. Mas agora ele des­cobrira e não se importava.


     Embora sua vontade fosse ficar ali a noite inteira, sabia que precisava voltar e enfrentar a festa. Para ganhar um pouco mais de tempo, foi para o jardim e sentou-se num banco de pedra, de onde podia ver a parte de trás da resi­dência.


     Portas largas de vidro permitiam a visão do salão de baile, e ela distraiu-se por alguns minutos observando o rodopio dos casais. A dor no coração ainda não tinha aplacado, e precisou tirar as luvas para secar uma lágrima furtiva que correu-lhe o rosto.


Meu reino por um lenço murmurou sozinha.


     Imaginou que poderia fingir um mal-estar súbito, a pre­texto de ir para casa.


     Experimentou tossir. Talvez estivesse mesmo doente. Na verdade, não havia o menor sentido em ficar até o fim do baile. Não conseguiria atingir nenhum dos objetivos princi­pais que a levaram ali, ou seja, sentir-se atraente, mostrar-se sociável e simpática. Sem mencionar o desejo de ser condu­zida por Ucker pelo salão.


     Sentindo-se patética e solitária, reparou em um cavalhei­ro que atravessava as portas francesas rumo ao jardim. Quando reconheceu   Ucker, achou que fosse desmaiar. Mas infelizmente não conseguiu o feito, o que a possibilitou de vê-lo de braço dado com uma mulher.


     Era só o que faltava para completar uma noite de humi­lhações! Susteve a respiração e deslizou para a ponta do banco, onde a sombra era mais densa e protetora.


     Lembrou-se de ter visto a mulher que o acompanhava, era Lady Alguma-Coisa, uma viúva riquíssima, embora não parecesse muito mais velha.


     Dulce desculpou-se perante si mesma e apurou os ou­vidos para escutar a conversa, mas o vento carregava as frases para longe.    Assim, não ouviu nada além de palavras soltas.


Não estou bem certa de... a voz da dama chegou até Dulce.


    E quando Ucker se inclinou para beijá-la, Dulce sentiu o coração se partir em pedaços.


    Logo em seguida, viu que a viúva riu sedutora, depois murmurou algo inaudível,  e voltou para o salão. Ucker continuou no jardim, com as mãos nos quadris, olhando para os arredores com expres­são enigmática.


    Vá embora! Dulce teve vontade de gritar! Teria de ficar ali até ele decidir entrar no salão. E tudo o que mais almejava era voltar para casa, deitar-se sob os cobertores e nunca mais sair. Como nada daquilo seria possível, tratou de encolher-se ainda mais nas sombras.


Infelizmente o esconderijo não era tão bom, pois ao virar-se ele a viu.


    Droga!


    Até aquele momento, a noite havia transcorrido sem in­cidentes. Ucker conseguira evitar Dulce, ser apresenta­do à adorável viúva Boyer, de apenas vinte e cinco anos, e tomar champanhe de boa qualidade.


    No entanto os deuses não estavam dispostos a conceder muitos favores.


    Ela estava sentada naquele banco e, provavelmente, o vira beijando a viúva.


    Maldição!


Por favor, Dulce. Diga que não é você que está aqui...


Não, sou outra pessoa devolveu de queixo erguido, embora sua voz traísse a emoção.


Ucker sentiu uma pontada no peito. Por que as coisas precisavam se complicar tanto?


Por que está aqui fora?


Eu queria tomar um pouco de ar fresco ela respon­deu, dando de ombros.


    Aproximou-se mais um pouco e também ficou na sombra.


Por acaso estava me espionando?


Você deve ter-se em alta conta.


Estava ou não? insistiu.


Claro que não! Dulce ergueu ainda mais o queixo, com raiva.     Não pratico esse tipo de atividade. Aconselho-o a inspecionar os jardins com mais cuidado da próxima vez em que planejar algum encontro furtivo.


Pois acho difícil acreditar que a sua presença aqui fora nada tenha a ver comigo provocou Ucker, cruzando os braços sobre o peito.


Não diga! Se eu o tivesse seguido, como poderia chegar a este banco sem ser vista?


    Ucker ignorou a pergunta por saber que ela estava certa. Respirou fundo para recobrar a calma e seguir interrogando-a:


O que significa isso?


Como ousa perguntar-me tal coisa? É você quem está me evitando há uma semana e vem me tratando como se eu fosse um lixo! E ainda menospreza o meu orgulho ao subor­nar seus amigos para dançarem comigo! Você é grosseiro, egoísta e não tem capacidade para...


    Ucker colocou o dedo indicador sobre a boca de Miranda.


Por favor, fale mais baixo. O que aconteceu na semana passada foi um erro. E foi uma tolice de sua parte lembrar-me da promessa e forçar-me a comparecer a este baile.


Mas você veio ela sussurrou.


Vim porque estou em busca de uma amante, e não de uma esposa.


    Dulce recuou e encarou-o por um longo tempo.


Esse homem que vejo à minha frente não é o mesmo que conheci Dulce falou com voz quase inaudível.


    Até aí, nada de extraordinário. Ele também não gostava da maneira como vinha se portando.


Dulce aprumou-se para falar, mas sua voz saiu trêmula:


Com sua licença, tenho de voltar ao baile. Graças ao senhor, tenho um bom número de parceiros e não pretendo ofender nenhum deles.


Ucker observou-a afastar-se e atravessar as portas francesas.






 



Por enquanto é só. Ai gente esse último poste pode até ter sido bobo, mas me dá vontade de chorar, ele achava que não iria a magoar, mas a magoou muito.


    Ai! Esses dois... Mas posso dizer que os próximos postes serão de arrazar e que a partir deles as coisas começaram a esquentar mais do que já estão.


Obrigada pelo carinho, seus lindos e suas lindas *-*


Beijos gatinhos&gatinhas do meu coração e quem tem Orkut participem da minha comunidade.


http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=118588801


Ok?!


                                                ~*Lore


 



 



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Autor(a): LorenaLemos

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4110



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  • stellabarcelos Postado em 18/04/2016 - 02:24:20

    Apaixonada por essa história! Amor lindo e puro! Amei

  • alwaysvondy Postado em 15/07/2013 - 14:36:10

    omG q web perfeita...amei demais o final<3

  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

    2ª vez que estou lendo essa web, ela é tão linda, tão encantadora.... que no final não sei se choro que emoção pela história ou por ela ter terminado. Ela é PERFEITA!!

  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

    2ª vez que estou lendo essa web, ela é tão linda, tão encantadora.... que no final não sei se choro que emoção pela história ou por ela ter terminado. Ela é PERFEITA!!

  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:26

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:26

    2ª vez que estou lendo essa web, ela é tão linda, tão encantadora.... que no final não sei se choro que emoção pela história ou por ela ter terminado. Ela é PERFEITA!!

  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:26

    2ª vez que estou lendo essa web, ela é tão linda, tão encantadora.... que no final não sei se choro que emoção pela história ou por ela ter terminado. Ela é PERFEITA!!


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