Fanfics Brasil - Capítulo V (parte VI). História de um Grande Amor - adaptada. (vondy)

Fanfic: História de um Grande Amor - adaptada. (vondy) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo V (parte VI).

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Poucos minutos depois chegaram ao pavilhão de caça. Ucker empurrou a porta, que não cedeu.


Droga!


O que vamos fazer?


Ele bateu com o ombro na porta, enquanto Dulce sem sucesso, também tentava abrir uma janela. Não desistindo, agora o corpo forte era jogado com força contra a madeira maciça.


Prevendo que aquele era um esforço inútil, Dulce deu a volta na casa, tentou outra janela e logrou êxito. Com um pouco de esforço, a folha deslizou para cima. No mesmo ins­tante, ouviu a porta ceder. Pensou em entrar pela janela, mas considerou o esforço de Ucker e resolveu ser magnâ­nima. Ela o deixaria acreditar que era um cavaleiro salvador Com a armadura brilhante.


Dulce!


Ela deu a volta no pequeno pavilhão.


Estou aqui respondeu, entrando e fechando a porta.


O que estava fazendo do lado de fora?


Procurando outra entrada. — Ela desejou ter pulado pela janela.


Como assim?


Eu estava examinando o outro lado mentiu e olhou para trás. A porta ficou estragada?


Não muito, só a cavilha se quebrou.


Não machucou o ombro?


Nada grave. Ucker tirou o casaco ensopado e pen­durou-o em um gancho na parede. Tire a sua peliça.


Em resposta, Dulce cruzou os braços e sacudiu a cabeça.


É um pouco tarde para pudores ralhou impaciente.


A qualquer momento, alguém poderá chegar.


Duvido. Todos devem estar quentes e secos no gabinete de lorde Queiroz, examinando as cabeças de animais que enfeitam a parede.


Dulce engoliu em seco; tinha de dar razão a ele. Es­quecera que lorde Queiroz era um ávido caçador. Olhou ao redor do recinto e não viu nenhum envelope à vista. Ninguém viria à cabana tão cedo, e a chuva não dava mostras de querer parar.


Por favor, não me diga que prefere o pudor à saúde.


Claro que não. Dulce tirou o agasalho fino de pele e pendurou-a no gancho ao lado. Sabe acender um fogo?


Se tivéssemos madeira seca...


Creio que isso nunca falta numa cabana de caça. Fitou-o com olhar esperançoso. Os homens não precisam se aquecer durante as caçadas?


Depois de caçar ele corrigiu-a, olhando em volta. E imagino que a maioria deles, inclusive lorde Queiroz, pre­fira fazer o trajeto até a residência para se aquecer a ter o trabalho de acender o fogo aqui.


Vou procurar roupas secas no outro quarto declarou Dulce, após observá-lo movimentar-se pelo recinto.


Boa idéia.


Ucker avaliou-a de costas ao se afastar. O tecido enso­pado colara-se no corpo e, através dele, era possível discernir o tom. Róseo de sua pele. O frio cedeu imediatamente, e sen­tiu-se invadido por um calor familiar. Praguejou em voz baixa e machucou o dedo do pé ao levantar a tampa de um baú à procura de lenha.


O que fizera para merecer tudo aquilo? Seria difícil ima­ginar tortura semelhante, mesmo para alguém com a ima­ginação tão fértil como a sua.


Achei madeira seca!


Ouvindo a voz dela, Ucker foi até o aposento contíguo.


Ali. Dulce apontou uma pilha de achas perto da lareira. Creio que lorde Queiroz prefere acender o fogo aqui.


Ucker olhou para a cama de casal arrumada com acolchoados e travesseiros fofos. Atirou um pedaço de lenha na grelha e teve uma vaga idéia dos motivos que levavam lorde Queiroz a ter predileção por aquele aposento. Sem a menor Sombra de dúvida, não diziam respeito à corpulenta lady Queiroz...


Não acha que deveríamos acender a lareira do outro quarto? Claro que os dois pensaram a mesma coisa ao depararem com aquela cama larga e convidativa.   Esta parece ter sido mais usada e, portanto, é mais segura. E perigoso utilizar uma chaminé suja, que pode até estar obstruída.


 Ucker desconfiou de que, apesar da anuência, o cons­trangimento de Dulce era evidente. Disfarçando para não embaraçá-la ainda mais, ocupou-se com a lenha, quando a Viu procurando por roupas secas.


São de cashmere? perguntou, ao vê-la estendendo umas mantas velhas que acabara de encontrar.


Ela surpreendeu-se ao deduzir que fora observada e ganhou um sorriso condescendente.


Na certa, Dulce estava sem jeito, mas seria tão difícil para uma mulher entender que sua simples presença já era constrangedora? Principalmente se pouco tempo antes essa mesma mulher havia declarado todo seu amor. Mas Ucker não queria tamanha responsabilidade. Já fora casado e so­frerá muito. A última coisa no mundo que desejava era a custódia de mais alguém, muito menos de Dulce.


Use o acolchoado da cama ele sugeriu.


Recebeu como resposta uma negativa com um gesto enér­gico de cabeça, apesar de saber como aquilo seria confortável.


Não quero amassá-lo. Será melhor que ninguém fique sabendo que estivemos aqui.


Entendi concordou, ríspido. Nesse caso, eu teria de pedi-la em casamento, não é?


Ela pareceu tão chocada que Ucker murmurou um pedi­do de desculpas. Admitiu que estava se transformando em algo que não lhe agradava. Não queria magoá-la. Gostaria apenas...


Droga, nem mesmo sabia o que desejava. Não enxergava um futuro mais longínquo que os próximos dez minutos e da necessidade de manter as mãos ocupadas.


Foi então que ocupou-se em acender a lareira e deu um suspiro de satisfação quando as chamas alaranjadas começaram a crepitar.


Agora é fácil murmurou e jogou um graveto menor na lareira. Ah, isso mesmo! Agora... 


Ucker?


Só é preciso manter o fogo aceso.


Levantou-se e virou-se para encontrá-la ainda com a man­ta puída sobre os ombros.


Seria melhor secar-se, não acha?


Não tenho escolha, não é mesmo?


Isso é por sua conta. Quanto a mim, não pretendo con­tinuar molhado afirmou, levando as mãos aos botões da camisa.


Acho melhor eu ir para o outro quarto ela sussurrou sem se mexer.


Ucker deu de ombros e tirou a camisa.


Já estou indo...


— Então vá.


Eu...


O que foi?


Nada sério... Dessa vez saiu apressada do quarto. Ucker sacudiu a cabeça. Por acaso alguém entendia as mulheres? Dulce havia dito que o amava, depois que gos­taria de seduzi-lo. Em seguida, o evitara durante dois dias. E então pareceu aterrorizada.



  Cobriu-se com uma das mantas e postou-se diante do fogo para secar o corpo. Não se sentiu à vontade e fitou a porta. Pela maneira como ela se mostrava envergonhada, dificil­mente entraria sem bater.


     Tirou a calça, e o calor das chamas aqueceu-o de imediato. Olhou a porta de viés e, por garantia, amarrou a manta na cintura, como se fosse um kilt.


Pensou na expressão do rosto dela antes de sair do quarto. A timidez vinha mesclada com fascinação? Ou desejo?


O que ela pretendia dizer antes de interromper-se?


Se ele se aproximasse, tomasse seu rosto entre as mãos e sussurrasse Diga-me, o que teria ouvido em resposta?



 



 


 


 


3 de julho de 1819


 


Quase repeti o óbvio, e acho que Ucker entendeu o que eu pretendia dizer.


 






    Meninas olhem isso é o começo de uma noite longa para eles ... Se tiver mais comentários desesperadores como esses eu posto mais! Combinado?! Então já sabem o que fazer.


COMENTEM!    <3



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Autor(a): LorenaLemos

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4110



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  • stellabarcelos Postado em 18/04/2016 - 02:24:20

    Apaixonada por essa história! Amor lindo e puro! Amei

  • alwaysvondy Postado em 15/07/2013 - 14:36:10

    omG q web perfeita...amei demais o final<3

  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

    2ª vez que estou lendo essa web, ela é tão linda, tão encantadora.... que no final não sei se choro que emoção pela história ou por ela ter terminado. Ela é PERFEITA!!

  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:27

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:26

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:26

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  • anevondy Postado em 27/06/2012 - 00:13:26

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