Fanfic: Entre el deseo y el amor[Vondy] - Mini Web - Terminada

Meu grunhido foi tão forte e raivoso que as paredes de meu castelo tremeram. Dez pares de olhos vermelhos me miravam temerosos e eu sentia a raiva pulsar sob minha pele gelada. Ah! Sentia tanta raiva naquele momento que seria capaz de matar a todos eles de uma só vez.

- Eu exijo que tomem uma atitude imediatamente! De imediato! Não aceito mais desculpas esfarrapadas! – grunhi novamente e pude ver o medo sob seus olhos ao ver-me mostrar os dentes afiados novamente.

Estava tenso. Muito tenso.

- Mas senhora…

Grunhi e ele se calou de imediato.

- Já disse que não quero mais desculpas! Eu quero resultados! É apenas um humano George! Um frágil e mero humano ameaçando a todo mundo vampiresco! Ameaçando o MEU mundo.

Frisei muito bem que aquele mundo era meu. E eternamente seria meu. Era meu há séculos e isso não mudaria. Vir-me-ei em passos pesados e sentei-me novamente com os olhos congelados e a respiração pesada. Os dez pares de olhos ainda me miravam. Sem respirar. Sem fazer nenhum ruído. Eles sabiam que um ruído seria letal. Seria fatal. Eu mataria com minhas próprias garras o dono do ruído.
Não havia um vampiro no planeta que não me temesse. Que não submetesse aos meus caprichos. Que não me obedecesse. Eu era a rainha dos vampiros. A princesa de gelo. E era assim há muitos séculos. A mais poderosa. A mais talentosa. A mais famosa. Eu era a vampira que mais tinha dons. Eu lia as mentes das pessoas. Eu, em apenas mirá-la sabia todos os seus sentimentos, suas angustias, seus medos. Ninguém nunca poderia esconder nada de mim. E o medo naquela sala era evidente.
Mais meus dons iam muito além de ler mentes e sentimentos. Meu olhar era tão letal que eu mataria um humano em apenas mira-lo com a intenção de matá-lo. Com meu poder mental, dominaria qualquer vampiro desavisado e desatento. Era a mais rápida. A mais forte. A mais gelada. A mais mal.

- Como? - indaguei com a voz fria e controlada – como um frágil humano pode ameaçar ao nosso mundo dessa maneira? – dei uma breve pausa – COMO? – gritei e o clima ficou ainda mais tenso.

- Eu não sei. O humano não tem nada demais. É um estudante metido a cantor. Mais ele viu, senhora… viu um vampiro caçando…

- Não quero ouvir mais nada. – levantei-me – Nós vampiros, temos vivido há séculos sem nunca termos sidos descobertos. E aí, de uma hora pra outra um humano descobre sobre nós e vem tentando provar nossa existência – grunhi e todos estremeceram – E para o pior, tem tido bastante resultado. Você conhece as regras! Os humanos não poderão nunca descobrir sobre nós!

- Eu sei senhora…

- CALA A BOCA – grunhi três vezes – Ele é um humano! E conseguiu se safar de uma frota de vampiros talentosos! Sem contar que as pesquisas estão avançando. Viram os jornais desses porcos imundos? Será que os vampiros são apenas uma lenda ou vivem entre nós?

- Sinceramente achei de um terrível mau gosto, senhora.

- Não quero saber se é de bom ou mau gosto George. Eu quero esse humano. Quero seu coração pulsando sobre minha mão. Quero-o morto. Será tão difícil matá-lo?
- Pois, mandei meus vampiros de maior confiança. Os melhores. Mais nenhum conseguiu êxito até agora. Parece que ele é protegido por uma frota de lobisomens que querem que o mundo vampiro seja descoberto.

- Malditos lobos. – grunhi irritada. – Mais ele não deixa de ser um humano. Que está passando a perna nos vampiros do mundo todo – me levantei – não me interessa se mandou os melhores ou os piores vampiros para lá! Quero-o morto George! É tão difícil pra você? Não importa, nem que você mesmo faça o serviço! Dou-te o prazo de uma semana.

Levei uma dose de sangue à boca e por mais que estivesse delicioso, controlei meu instinto e saboreei cada gole.

George e seus companheiros se viraram para saírem de meu escritório sombrio. Porém, eu os impedi de sair:

- Espere. – soou tão baixo, mais foi o suficiente para que todos se virassem para mim e escutassem as próximas ordens:

- Não quero que me traga-o morto. O quero vivo. Quero saber até que ponto esse humano sabe sobre nós.

- Sim senhora. Mais alguma coisa?

- Quando eu precisar. Eu te chamarei. Fique tranqüilo.

Comentem e amanhã(talvez hj de noite) tem +! ;) é sério digam o q estão achando please!