Fanfic: Entre el deseo y el amor[Vondy] - Mini Web - Terminada
Meus cabelos vermelhos cor de fogo, tão intensos como meus olhos da mesma cor, voavam a favor do vento em uma perfeita sincronia. Meus olhos eram castanhos cor-de-café, quando eu era uma mera humana. Tempos que eu não gostava de lembrar. Tempos que pareceram que nunca existiram. Minhas lembranças como uma humana eram muito vagas e com o tempo foram quase que apagadas de minha memória. Eu tinha vinte e dois anos quando fui transformada em vampira e meus talentos foram apresentados desde os primeiros segundos de minha verdadeira existência.
Rainha de um reino mundial, querida e adorada por todos os vampiros. Respeitada por todos.
Olhei para trás e de longe pude avistar a sombria e gélida cidade de ChurkVile onde residiam milhares de vampiros famintos e sedentos e que durante as noites caçavam em pontos diversos do mundo todo. Alguns adotavam um modo de vida diferente, caçavam apenas animais, por amor aos humanos. Pura perca de tempo. Sangue animal não sustenta a ninguém. Nada como um bom e gostoso sangue humano. Do qual eu era viciada.
Nunca caçamos, nos mesmos lugares por muito tempo. Mais, era obvio que depois de uma boa caçada, nada como conversar com vampiros diferentes em nossa cidade escondida por uma nuvem negra de neve e escuridão. O sol, pouco batia ali, mais quando acontecia, era um verdadeiro festival de brilho que vinha de nossas peles gélidas e pálidas.
Olhei para os seis vampiros que me acompanhavam, a caminho da agitada e quente cidade da Flórida. Teríamos que chegar a noite, caso contrario, ficaríamos escondidos em um beco qualquer, para que o sol não entre em contato com nossa pele e esta comece a brilhar.
Até que George escolhera bem os vampiros de minha missão. Eu fora bem clara que queria os melhores e ele atendeu ao meu pedido de prontidão.
Anahí, uma das vampiras mais belas de todas, pois toda nossa raça é incrivelmente perfeita, tinha o grande talento da tortura. Era realmente muito forte. E era muito reconhecida por isso. Eu não sou do tipo que é amiga de todos. Na realidade, sou bem antipática. Mais Anahí era uma das únicas vampiras que eu já mantive uma conversa racional.
Ao seu lado, Alfonso. Eles eram namorados. Constatei há algumas décadas atrás. E faziam um belo par, já que ele via o futuro. E isso era muito bom. Saberíamos de qualquer coisa antes mesmo desta acontecer.
No grupo, além de George, um de meus vampiros de maior confiança, também estavam Derrick, conhecido por sua grande capacidade de autocontrole, não maior que o meu, é claro, também havia Richard e Rick, os gêmeos mais rápidos do oeste.
Não troquei quase nenhuma palavra com eles durante todo o percurso. Resolvemos ir de automóvel, já que assim, seria mais fácil trazer o humano para a cidade dos vampiros.
E não demorou muito para vermos então, a entrada da grande cidade calorosa da Florida. Conseguimos chegar á noite e isso era ótimo. E aquele cheiro de humano empreguinou em minhas narinas fortemente e todos os meus instintos foram automaticamente controlados.
- Dulce – Alfonso me chamou e eu virei para mirá-lo. Era a primeira vez que ele dirigia a palavra a mim, e era muito corajoso. Poucos me chamavam pelo nome – Acabo de ter uma visão. – a atenção foi totalmente voltada para ele – Christopher, o humano. Está em um grande hospital, onde é quase impossível a entrada. O hospital está cercado de policiais. Christopher acha que os vampiros virão buscá-lo esta noite. Os policiais estão descrentes, porém, são ordens superiores para passarem a noite ali. Os lobos também estão na espreita. A um quilometro de lá.
- Temos então que entrar no hospital e raptá-lo antes dos cachorros chegarem. Fácil. Andem. Vamos seguir para lá.
Foi com grande facilidade que nos aproximamos do grande hospital. Cercado de humanos idiotas. Aproximei-me elegantemente, com o capuz tampando completamente meu rosto e impedindo que qualquer um deles pudesse ver meus olhos vermelhos. Porém, pararam de conversar imediatamente e o chefe deles veio até nós.
- Saiam daqui. Está proibida a entrada de qualquer um neste hospital. É melhor se afastarem – com as mãos na cintura e se achando o dono do mundo – A policia está por conta do caso. Se tentarem entrar, vão passar a noite no xadrez.
Levantei a mirada e olhei no fundo dos olhos dele. Ele ficou petrificado.
- Não ouse dar ordens a mim, imbecil. Agora, se vire e permita minha entrada de imediato.
Meu tom de voz era superior e a raiva tomava conta de meu ser. Ninguém nunca ditaria ordens a mim. Apenas as obedeceriam. E aquele humano era tão desatento, que foi muito fácil o hipnotizar.
- Deixe-os passar. – o policial chefe falou e sem mais delongas, nós entramos no hospital.
Os vampiros que me acompanhavam estavam estupefatos, mais tentavam controlar os ânimos. Tentavam se manter sem respirar. Afinal, o sangue do policial parecia apetitoso.
- Perdão senhores, mais é melhor dar a meia volta e ir embora. Está proibida a entrada de qualquer um nesse hospital esta noite. – a secretaria, que mascava um chiclete com insistência não alterou minha calma. Levantei a cabeça lentamente e disse-lhe com calma:
- Ninguém. Nunca. Proíbe. Dulce Maria. De alguma. Coisa.
Meus olhos pousaram sobre os dela e menos de quinze segundos depois, Anahí escondia o corpo coberto de marcas violentas, produzidas por minhas garras, no banheiro mais próximo.
Subimos as escadarias com altivez e os pensamentos eram voltados para a manobra que eu havia feito há poucos minutos. Havia sido perfeito o modo como eu a matara sem me descontrolar e sem beber uma gota de seu sangue. E então, poucos minutos depois, estávamos frente a frente à porta do quarto do humano da missão.
- Foi difícil? Idiotas. Nunca pensei que teriam tanto trabalho em matar um ou dois humanos. Derrick, eu quero que você se desfaça do corpo da secretaria. – ele saiu prontamente para fazer o que eu mandei - pegaremos o humano e sairemos daqui antes do amanhecer. Dentro de menos de seis horas estaremos no castelo novamente. Rick, você arrume um carro e venha para a porta do hospital o mais rápido que puder. Consegue fazer isso? – ele assentiu – teremos muito pouco tempo para apagar as memórias dos guardas e sairmos daqui sem que aqueles malditos cachorros apareçam. Quanto a você Richard, mate o vampiro que está nas masmorras do castelo. Sim. – respondi a pergunta que ele fez mentalmente – aquele que deixou o humano vê-lo caçar e acarretou todos estes problemas. Anahí, Alfonso e George ficarão comigo. Agora podem ir.
Obedecendo as minhas ordens, Rick e Richard saíram. Levei minha mão à maçaneta da porta, mais fui impedida por Alfonso:
- Dulce, espere. – o mirei irritada – Acabo de ter uma visão… não o mate.
- Já disse que não vou matá-lo, Alfonso.
- Sim, eu sei que disse, mas, não mude de idéia. Vai ser muito pior se o matá-lo. Você não pode fazê-lo, caso fazer, o mundo vampiro vai estar altamente ameaçado. Vão acreditar que a morte foi causada por nós e que ele estava certo. E aí se iniciará a caça à nossa raça. E o mundo vai se transformar em uma verdadeira guerra. E… muitas coisas boas para você acontecerão se não o matar.
Grunhi.
- Tanto faz. – disse com voz controlada. – Já disse que não o matarei.
Levei minha mão à maçaneta novamente e abri a porta devagar.
Quando inalei o ar do ambiente pela primeira vez, senti que perdia todos os meus outros sentidos. Nunca havia perdido tanto o controle como naquele momento, e por mais que meu cérebro ordenava para me controlar, meu corpo não obedecia aos comandos. Em um piscar de olhos meus dentes afiados estavam a milímetros daquele pescoço e eu sentia a saliva gotejando em sinal de completo desespero. Eu estava prestes a atacar aquele corpo adormecido, cujo cheiro era saboroso.
Engoli a saliva três vezes e ouvia muito, muito baixo, o aviso de Poncho sobre não o matá-lo. Mais aquilo estava ficando extremamente difícil. Nunca havia desejado tanto um sangue como o daquele humano adormecido na cama de hospital.
Era o melhor cheiro de sangue que eu já havia sentido. Tentei me controlar sem sucesso. Estava cada vez mais difícil. Dois eu’s internos brigavam entre si sobre morder ou não o humano.
Comecei a andar de um lado para o outro no quarto abafado e fiz de tudo para não respirar e sentir aquele cheiro de novo.
- Quais são as possibilidades de eu matá-lo agora mesmo? – perguntei em um completo descontrole, rangendo os dentes em completa desordem emocional.
- Agora de quase noventa por cento. – Poncho disse intranqüilo – sei que não sou ninguém para ditar ordens para você Dulce. Mais como um amigo, pois me considero um… não o mate.
Engoli a saliva novamente e fechei os olhos:
- O que pode acontecer de ruim se eu o matar? Eu preciso desse sangue Poncho! Você não está me entendendo! Quando ele vai acordar?
- Dentro de cinco minutos. – Poncho disse com firmeza.
Os três me miravam com certo medo. Eu estava descontrolada.
Concentrei-me por alguns instantes nos três. Inferno! Praguejei em pensamentos. Por que aquele sangue era tão saboroso pra mim e não era na mesma intensidade para eles?
Oh céus! Era quase insuportável estar no mesmo lugar que aquele humano e não beber cada gota de sangue que circula por suas veias. Tudo que se passava por minha cabeça era como o mataria… como era sentir aquele sangue descendo por minha garganta. Inferno. Por que raios, não poderia matá-lo?
- Dulce… você tem que esperar um mês. – Poncho me falou com cuidado – Apenas um mês… com ele preso em suas masmorras… pois, se isso acontecer… poderá enfim matá-lo.
Um mês? Será que eu suportaria viver um mês ao lado desse humano sem matá-lo? Mas, afinal, o que era um mês, para toda eternidade?
Fiz de tudo para não respirar.
- Ele irá acordar em cinco… quatro… três… dois… um. – Anahí cronometrou pacientemente, sentada em uma poltrona, com as pernas cruzadas e com um olhar calmo, mas de dar medo em qualquer humano.
O humano, abriu os olhos lentamente, os esfregando com calma e a primeira coisa que ele viu, foi eu. Ele ainda não havia visto os outros, que estavam comigo. Seus olhos estavam fixos nos meus. Ele engoliu a saliva três vezes. Seu cérebro estava bloqueado e tudo que passava na mente dele era sobre meus olhos vermelhos, minha pele branca e por eu ser extremamente linda.
- Olá humano – eu disse friamente – Então você é o humano desprezível que anda passando a perna naqueles incompetentes?
- Você é uma vampira? – sua mente estava bloqueada e o medo estava a mil por hora em suas veias. Ele rezava mentalmente. Rezava para que não acontecesse nada de ruim com ele. Malditos humanos e suas lendas sobre Deus.
- Sim. Eu sou. E eu vim te buscar. – seu rosto estava congelado e seu cérebro estava voltado para minha voz doce, que o petrificava. Que o encantava.
- Eu não posso ir com você. – ele estava com medo, medo de mim. Medo do que eu fosse. Implorando em pensamentos para que os lobos chegassem e o tirasse dessa. Assim como fez com todos os outros vampiros. Só que eu não era qualquer vampira. Eu era Dulce Maria. A melhor. A rainha. E ninguém… ninguém nunca meche com a rainha.
- Você vai comigo agora. – Aquilo soou como uma verdadeira ordem.
A coisa foi extremamente rápida. Cinco minutos depois, quando os malditos lobos chegaram ao hospital, eu, Anahí, Poncho, George, Rich e o humano estávamos dentro do carro, a caminho do aeroporto que nos levaria a ChurkVile.
Comentem esse super cap!please! p/ mim saber se estão gostando!
e ah! BEM VINDOS NOVOS LEITORES! *-*
Autor(a): thatadulcitah
Este autor(a) escreve mais 13 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
O dia estava amanhecendo quando sobrevoamos ChurkVile. O cheiro saboroso do humano ainda me deixava tonta. Extremamente desejosa. Eu já havia bebido muito sangue, e isso me deixava mais calma. Durante o mês que eu passaria com ele, beberia todos os dias, para não correr o risco de matá-lo. Ele havia dormido durante toda viajem graças aos re ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 72
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
anne_mx Postado em 07/10/2020 - 17:20:02
Incrível o quanto o amor é poderoso e capaz de transformar até mesmo o pior dos seres humanos <3
-
jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00
Amei sua web! Pena que foi curtinha! Adorei!
-
jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00
Amei sua web! Pena que foi curtinha! Adorei!
-
jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00
Amei sua web! Pena que foi curtinha! Adorei!
-
jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00
Amei sua web! Pena que foi curtinha! Adorei!
-
jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00
Amei sua web! Pena que foi curtinha! Adorei!
-
jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00
Amei sua web! Pena que foi curtinha! Adorei!
-
jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00
Amei sua web! Pena que foi curtinha! Adorei!
-
thailavondy Postado em 24/09/2011 - 21:46:06
uma pena que ja acabou essa web era muito boa e não podia deixar de ser maravilhosa justo no ultimo capitulo mais que perfeita!!!!!!!!!!!!!!!! amore espero mesmo saber da sua nova web pois com certeza vou ler
-
eneida228 Postado em 23/09/2011 - 23:29:59
Ameii o fim da web! mal espero saber sobre o que e sua proxima web