Fanfics Brasil - 4º Capítulo Entre el deseo y el amor[Vondy] - Mini Web - Terminada

Fanfic: Entre el deseo y el amor[Vondy] - Mini Web - Terminada


Capítulo: 4º Capítulo

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O dia estava amanhecendo quando sobrevoamos ChurkVile. O cheiro saboroso do humano ainda me deixava tonta. Extremamente desejosa. Eu já havia bebido muito sangue, e isso me deixava mais calma. Durante o mês que eu passaria com ele, beberia todos os dias, para não correr o risco de matá-lo.

Ele havia dormido durante toda viajem graças aos remédios que Anahí lhe deu a força. E para mim, a maior distração foi assistir seus sonhos. Era um grande passatempo. Eu poderia ficar horas vendo-o dormir. Assistindo seus sonhos. Descobrindo seus sentimentos. Lendo seus pensamentos.

- Quer que eu mesmo o coloque nas masmorras Dulce? – George me perguntou cortês, me tirando de meus pensamentos. Ele adorava dar uma de “funcionário do mês” e isso me irritava.

- Não. Não o coloque nas masmorras. Quero que arrume um quarto para ele. Ao lado de meu escritório.

- Mais alguma coisa senhora?

- Quando eu quiser, eu vou pedir George. Agora, faça o que eu mandei. E de imediato. Antes que ele acorde.

George saiu prontamente.

Rapidamente o cômodo ao lado de meu grande escritório foi tomando forma de um quarto pateticamente humano. Foi difícil encontrar uma cama nos arredores, já que nós vampiros não dormimos. Nós não temos sono. Em questão de meros minutos o humano estava deitado em uma cama de casal, do quarto que tinha paredes brancas e no fundo uma grande parede de vidro, com visão para toda cidade de ChurkVile.
Ri sozinha ou pensar em como os humanos eram tolos. Geralmente, quando vinha a palavra vampiro em suas mentes infames, logo imaginavam castelos cheios de teias de aranhas, sujos e com caixões espalhados em todos os cantos.

Não era nada disso. Meu castelo era do mais puro luxo e requinte. Adornado em ouro. Muito ouro. Só não havia cozinha, pois não comemos a mesma comida dos humanos.



Também não há camas em meu castelo. E sim. Há masmorras para prender meus inimigos e todos os infratores do mundo vampiresco.


Sentei-me em uma poltrona que havia em frente à cama de Christopher. Eu não tinha nada para fazer e o cheiro naquele ambiente era maravilhoso. Chegava a ser agonizante estar ali dentro sem poder beber aquele sangue gostoso. Mais era por uma boa causa. E dentro de um mês eu poderia fazê-lo com gosto. Enquanto esse dia não chegava, eu colocava meu autocontrole a prova.

Passei a observar seus sonhos. Era tão bom fazer isso. Chegava a ser divertido e prazeroso. E estava sendo a coisa mais legal a se fazer. Observar os pensamentos de Christopher.

Não sei se passaram poucas ou muitas horas. Eu havia perdido o tempo e fazia algumas horas que eu não respirava, apenas sentia e ouvia os sonhos dele. Foi quando enfim ele acordou.

Primeiro ele abriu os olhos devagar e por alguns segundos, enquanto tentava desvendar onde estava, pensava que tudo foi apenas um sonho. Foi quando então, viu minha imagem. Em sua mente passou lampejos da noite anterior e ele teve uma pitada de medo de mim. Mais o medo não foi maior do que a admiração. Eu era para ele, a criatura mais bonita que havia visto em toda sua vida. Minha pele branca e gélida lhe parecia incrivelmente perfeita, meus cabelos vermelhos cor de fogo era um misto de beleza e sensualidade. Porém, ele sentiu um frio na espinha ao mirar meus olhos vermelho-sangue.


Seus pensamentos se voltaram em uma indagação: onde estava? E eu, sem ele ao menos, me perguntar, respondi:

- Você está em ChurkVile, à cidade escondida habitada por vampiros. Vampiros sedentos por sangue. Por isso, é melhor não tentar fugir daqui, pois se o fizer, será morto pelo primeiro que te encontrar. Aqui você é o almoço Christopher. E um almoço delicioso.

Minha voz doce o encantou como nunca. Parecia que ele mal ouvia minhas ameaças. Estava hipnotizado demais por minha beleza e por minha incrível voz que mais parecia uma suave e bela melodia.

- Quem é você? – sua voz era cautelosa e baixa.

- Eu sou a Condessa de Sangue, a rainha do inferno… a princesa de gelo. A senhora dos vampiros. Não importa. Eu sou aquela quem vai te matar. Quem vai beber até a última gota de seu maldito sangue. Mais enquanto eu não faço isso… sou Dulce Maria.


Ele ficou longos segundos em silêncio, tentando digerir tudo aquilo que se passava com ele. Resolvi então ajudá-lo com suas infinitas indagações.

- Maldito dia para você, foi aquele quando viu um vampiro caçando. Ainda pior foi quando, tentou desvendar esta lenda, quando tentou desvendar o que havia visto. Você me deu trabalho, humano. E como deu. Tem colocado duvidas no ar sobre a existência dos vampiros. Você tem ameaçado o mundo que eu governo há séculos.

Teve a ajuda daqueles malditos vira-latas que se nomeiam lobisomens. Creio que foi por isso que nenhum vampiro conseguiu te pegar. E eu havia mandado os melhores. – o olhei. Ele me olhava com certa veneração, por minha beleza.

- Não se engane Christopher. Sou bela por fora… mas dentro de mim, não existe um coração, que bate como o seu. Não existe sangue correndo por minhas veias. Nossa raça é a maior predadora dos humanos. E eu no seu lugar, não me provocaria.

Ele suava frio, pude sentir. Estava sendo difícil para ele digerir o que eu dizia. Em seu intimo ele se perguntava: como criaturas tão perfeitas poderiam ser tão más?


Eu gargalhei. Não que os pensamentos dele fossem engraçados. Minha gargalhada era mal. Era sádica.

- Quanta inocência habita seu coração. Por que acha que somos os maiores predadores da raça humana? – fiquei a milímetros de seu rosto e isso fez seu coração palpitar – tudo em mim é convidativo. Minha beleza, minha voz… meu cheiro. – todos os seus sentidos estavam voltados para meu cheiro, que para ele era o melhor que já havia sentido. – Como se fosse necessário. Você não pode correr mais rápido que eu!

Comecei a correr em círculos em torno dele de modo que ele mal enxergava um vulto o circulando em alta velocidade. Parei brutamente e em sua mente, aquela imagem era perfeita.

- Você não é mais forte do que eu! – dei um murro fraco em uma mesa de madeira maciça que havia ali em um canto e esta se partiu no meio.

O mirei, com os olhos vermelhos congelados e vi que os dele também estavam. Oh Deus! Ele estava surpreendido… e encantado, para o pior de tudo.

Sentei-me, agora calmamente. Cruzei as pernas e respirei fundo. Ele não falava nada. E sua mente estava concentrada em uma única imagem. A minha imagem. Perfeitamente sentada a sua frente. O mirando.


- Eu sei que é surpreendente Christopher. Eu só quero te lembrar que você, está na casa da rainha. E meus poderes, vão muito além da velocidade e força. Você não notou, mas… eu li seus pensamentos. – ele arregalou os olhos – sim. Não são todos os vampiros que tem poderes além dos naturais. Meu caso é especial. Eu sou a mais poderosa, afinal. Eu leio mentes. Leio pensamentos. Leio sentimentos. E mais… mato com o olhar, se eu quiser. Eu posso… comandar mentes desavisadas. Eu sou a mais forte de todos. A mais veloz de todos. Ouço mais que os outros. A mais esperta. A mais inteligente. Eu sou a vampira. Não sou uma, sou a. e para sua sorte. Eu tenho o maior autocontrole de todos. Seu sangue é o mais saboroso que eu senti durante todos estes séculos. Tanto que quase não pude me controlar. E eu nunca… nunca me descontrolei.


- Todos os vampiros… é… digo… meu sangue é…

- Se é tão saboroso para todos eles? Para sua sorte. Não. Existem sangues que são mais saborosos para uns do que para outros. Sim. Seu sangue é bem convidativo para todos, mais não tanto do que é para mim. Se fosse assim para qualquer outro, já teriam te matado há muito, muito tempo. E eu não sei se é de se ficar feliz. Ou triste.

- Eu… eu… eu então estou pré-destinado a morrer?

Abri um sorriso e o olhei, olhei no fundo de seus olhos cor de mel. Só naquele momento, pude parar para olhá-lo. Por que até então, não havia o examinado. Deveria ter seus vinte e dois anos. A idade que eu fui mordida. Cabelos castanhos, levemente bagunçados, já que estava dormindo antes. Barba em fase de crescimento e um corpo razoável. Era bonito, por ser um humano. Mais aquilo não parecia ser nada, ao se comparar ao cheiro de seu sangue…

Controlei meus pensamentos. Não podia pensar no cheiro dele.

- Só lhe digo uma coisa, Christopher. – ele me olhou – Para o seu bem… não se apaixone, pode ser ainda pior. E fique tranqüilo. Se for um bom menino, te matarei rapidamente, de uma forma pouco dolorosa pra você e de modo que seja menos brutal. Agora, se você me der trabalho e se comportar mal, eu te matarei bem devagarzinho… saboreando não só o seu sangue, mais cada grito de dor que você der. – minha voz soou mais maligna do que o habitual quando completei - Mais acredite: Vivo, você não sai daqui.

E saí, sem olhar para trás.


 


 


 


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Autor(a): thatadulcitah

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 72



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  • anne_mx Postado em 07/10/2020 - 17:20:02

    Incrível o quanto o amor é poderoso e capaz de transformar até mesmo o pior dos seres humanos <3

  • jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00

    Amei sua web! Pena que foi curtinha! Adorei!

  • jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00

    Amei sua web! Pena que foi curtinha! Adorei!

  • jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00

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  • jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00

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  • jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00

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  • jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00

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  • jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00

    Amei sua web! Pena que foi curtinha! Adorei!

  • thailavondy Postado em 24/09/2011 - 21:46:06

    uma pena que ja acabou essa web era muito boa e não podia deixar de ser maravilhosa justo no ultimo capitulo mais que perfeita!!!!!!!!!!!!!!!! amore espero mesmo saber da sua nova web pois com certeza vou ler

  • eneida228 Postado em 23/09/2011 - 23:29:59

    Ameii o fim da web! mal espero saber sobre o que e sua proxima web


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