Fanfics Brasil - 5º Capítulo Entre el deseo y el amor[Vondy] - Mini Web - Terminada

Fanfic: Entre el deseo y el amor[Vondy] - Mini Web - Terminada


Capítulo: 5º Capítulo

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Os dias se passavam rapidamente. Mais rápido do que o normal. Mais rápido do que eu imaginei que passariam. Os dias monótonos haviam se acabado e eu nunca pensei que a vida no castelo poderia mudar. Não como mudou.

Eu não mais conseguia sair daquele quarto em que estava instalado o humano. Ele ficava a maior parte do tempo sentado no chão, olhando vampiros indo e vindo na cidade, da qual ele tinha vista.

Costumava ficar bastante entediado durante a manhã, nas primeiras horas do dia. Às vezes ele corria em círculos no quarto ou então, fazia exercícios aeróbicos. No inicio, seus pensamentos eram sempre voltados para sua família e seus amigos. Ou então, pensava em música. Incomodava-me sua insegurança, afinal, ele sempre pensava que sua família tinha se esquecido dele. Ou às vezes ele fantasiava o dia em que alguém o salvaria dali. Mais suas fantasias nunca tinham final. E isso me intrigava muito de inicio.
Primeiro por que, em nenhuma delas, eu morria no final. Aliás, em nenhuma delas acontecia alguma coisa de ruim comigo. Ele sempre cortava seus pensamentos no meio… confuso. Ele era muito confuso.

E eu ficava ali. Às vezes eu ficava horas sem mover um único músculo. Sentada na mesma cadeira confortável, olhando o mesmo ponto fixo. Sem pensar nada meu. Sem sentir nada meu. Ouvindo os pensamentos dele. Sentindo os sentimentos dele.
Ele se entediava com grande facilidade, mais uma das coisas que ele mais gostava de fazer era me olhar. Olhar-me e tentar me desvendar. Depois de algum tempo notei que ele parou de pensar em sua família e seus amigos. Ele continuava pensando. Mais não constantemente. E então eu passei a habitar seus sonhos. Eu passei a habitar seus pensamentos. E sua maior prioridade era: Descobrir quem era eu.


Oh Deus! Ele não sabia nada sobre mim, enquanto eu sabia tudo sobre ele. Todos seus pensamentos, seus sentimentos, sua vida, seus momentos. Seus medos, temores, inseguranças. Suas glorias, seu ego, seu mundo e suas fantasias. Oh Christopher! A criatura mais ingênua e intrigante que eu conheci. Os pensamentos mais doces que eu li. Os sentimentos mais puros que eu vi. Oh Christopher! O que mais eu poderia esperar de você? Você era tão imprevisível, impressionável e sensível! Que mais surpresas me reservavam sua alma?

- Mandei comprarem algumas coisas de humano para você. – ele me olhou. Eu sempre estava ali, mais nunca dirigia a palavra a ele. Fazia algumas horas que ele havia almoçado. Estava olhando a cidade. Ficar trancafiado ali por quase duas semanas sem nenhum passatempo de humano, estava deixando-o muito entediado. Quase depressivo. E de alguma forma aquilo me fez mal.



- Comprar algo pra mim?

Abri um sorriso e a porta se abriu. Christopher não se cabia de felicidade ao ver entrar com dois vampiros um violão e alguns cadernos. Os vampiros grunhiram para ele e eu achei isso engraçado.

Nenhum vampiro que o servia, gostavam dele. É claro, servir o almoço (que no caso era servir Christopher) não era uma tarefa muito agradável, ainda que nunca fosse deles aquele almoço. Era o almoço da rainha. Circulava pela cidade o comentário de que Christopher era meu brinquedo particular. E cozinhar comida para humanos, havia entrado na rotina de muitos vampiros que a ao meu comando, cozinhava para ele.

Chegava a ser engraçado. Não havia um vampiro em ChurkVile que não o odiasse. Ele havia irritado a todos eles. Principalmente por que Christopher sabia muito bem que nenhum deles nunca ousaria o matar.


E o fato de eu não ter recebido nenhum vampiro desde que Christopher havia chegado, também havia intrigado muito a comunidade vampiresca. Principalmente por que eu não havia recebido ainda Pablo. Considerado o vampiro mais bonito de todos, Pablo também era um de meus brinquedinhos particulares. E não havia um único vampiro no mundo, que não soubesse que Pablo sempre fora apaixonado por mim. Desde quando o mordi, na Primeira Guerra Mundial dos humanos. Para a tristeza de metade das vampiras que morriam por ele, Pablo era propriedade minha. E por isso, nenhuma ousava se aproximar dele. Por isso e por que, mesmo fazendo muitos séculos isso, havia se tornado lenda o modo violento que eu matei a ultima que tentou aproximar de Pablo. Não havia um vampiro no mundo, que não conhecesse o modo como morreu a tal vampira, que eu nem mais lembrava o nome. Mais isso havia feito de Pablo, algo inalcançável, e muitas tinham medo até de pensar nele. Sim. Os vampiros chegavam a ter mais medo de mim do que muitos humanos.
Os vampiros tinham mais medo de mim do que Christopher. Isso me deixaria irritada há algum tempo atrás. Mais por se tratar dele, me deixou ainda mais intrigada.

Fazia algumas horas que Christopher compunha uma música com seu novo violão. Havia se animado bastante com o livro de cifras e também com os IPOD. Foi quando ouvi os pensamentos que circulavam no castelo. Pelo cheiro notei que Poncho havia chegado e pelo visto, ele queria falar comigo. Levantei-me e na hora, Christopher parou de fazer o que fazia:

- Aonde vai? – ele me perguntou. Ele não queria que eu fosse embora de jeito nenhum. Por incrível que pareça, ele havia se acostumado com a minha presença. Afinal, eu sempre estava ali, sentada naquela poltrona, imóvel e sem expressões de sentimentos. Ele poderia pensar a coisa mais idiota ou a mais normal de todas. Eu nunca mudava minha expressão.



Não lhe respondi, apenas saí da sala. Encontrei no meio do suntuoso corredor, um vampiro que trabalhava no castelo para mim e lhe dei uma ordem:

- Fique com Christopher um tempo para mim, agora.

De pronto, ele seguiu para o quarto de Christopher e eu fui para meu escritório, onde Alfonso já me esperava. Com certeza, ele havia tido uma visão, que eu conversaria com ele ali.

- Que ventos o trás aqui, Alfonso?

- Tive algumas visões relacionadas a você. Vim ver se estava bem.

- Oh sim. Eu estou bem, obrigada.

- Pablo virá te visitar hoje, parece que ele está com saudades. – bufei - E pelo visto, você é quem não está com saudades.

Eu nada disse. Mais com o olhar, ordenava que ele continuasse a falar. E ele continuou:

- As minhas visões sobre você têm me trazido muitas indagações. Não se perguntou por que não sente saudades de Pablo? Afinal, nunca passa duas semanas sem vê-lo. Eu posso lhe responder o porquê? – com o olhar, permiti que ele continuasse – Dulce, eu tive uma visão, no dia em que buscamos Christopher. Por sorte, você não penetrou em meus pensamentos naquela noite.

- Eu estava concentrada demais em todo o resto. Meus pensamentos eram voltados para os Lobisomens, que logo apareceriam. – confessei a ele. E me condenei mentalmente por não ter lido os pensamentos dos vampiros que estavam comigo. Mais, ambos os três eram de plena confiança. Nenhum nunca ousaria me trair. Eram um dos poucos que eu confiava.

- Pois agora, chegou à hora de contar para você.

Entrei nos pensamentos de Poncho, e ele voltou a ver a visão que ele teve no dia em que buscamos o humano na Florida.

Em nenhum momento de minha existência, eu senti medo. E naquele momento eu sentia. O mais improvável aconteceu. Eu estava tentando lutar contra aquilo há duas semanas, mais foi inevitável. Oh céus! Sim, era verdade. Eu havia me apaixonado pelo humano.



Primeiro pelos seus pensamentos, seus sentimentos. Eu gostava dele. Eu queria a ele. Apaixonei-me pelo jeito que ele me olhava. Pelo modo como eu o intrigava. Na imagem que ele tinha de mim.

E grunhi. Grunhi tão alto que toda a cidade ouviu. Grunhi tão alto que pensei que meus pulmões explodiriam. Aquele castelo nunca tremeu tanto. Nunca senti tanto medo no ar. Saí correndo daquele ambiente para me trancar em outro ambiente ainda maior. Ali ninguém me incomodaria. Oh Céus! Maldito sentimento que sentia me aprisionar ainda mais.

Eu não podia estar apaixonada pelo almoço. Eu não poderia amar um humano abominável. Estúpidos sentimentos que não obedeciam minhas ordens. Saia daqui de dentro de mim! Gritei comigo mesma. Obedeçam minhas ordens! Saia de dentro de mim, maldito amor que nunca havia sentido antes.

Estava difícil… nunca pensei que me sentiria impotente. Impotente diante de um sentimento que não tinha fundamento. Um sentimento que há muito tempo eu não via habitar um vampiro. Amor...

Pensei que amor era uma coisa exclusivamente humana. Uma coisa que com a transformação se extinguia do vampiro. Uma coisa que vampiros nunca sentiriam.
E eu olhei. Pela primeira vez eu olhei meus sentimentos. Senti o que eu sentia e tive medo disso. Oh! Eu sentia medo.

E corri. Corri em direção ao quarto de Christopher, batendo a porta com força. Não precisei olhar para o vampiro que estava ali com ele. Não precisei ordenar que ele saísse do quarto. Em poucos segundos ele já havia ido. Eu estava perturbada. Até um cego veria o quanto eu estava alterada. O cheiro de Christopher chegou ao meu pulmão em poucos segundos e eu me deixei levar. Deixei-me levar por meus instintos e fiquei a poucos milímetros dele. Com o olhar mais ameaçador que ele já havia visto de mim.


Eu estava disposta a matá-lo. Como nunca havia estado. Mais do que quando o vi no quarto do hospital da Flórida. Eu precisava do sangue dele. Eu precisava sentir o gosto do sangue dele descendo por minha garganta. E só em pensar, me dava água na boca.
- Dul… Dul… Dulce… o que está fazendo? – ele murmurou com lagrimas nos olhos.

E então eu vi. Olhando aqueles olhos intensos, eu pude ver pela primeira vez… Oh sim. Ele me amava. Da forma mais intensa e pura possível para um ser humano. Amava-me de forma clara, viva, forte. De modo que aquilo chegava a ser maior que ele. Maior que sua razão. Maior que sua vida.



E então eu vi. Vi o que aconteceria se eu o mordesse naquele momento. Seria prazeroso beber o seu sangue… Oh, como seria. Mais ao imaginar seu rosto sem vida, derrubado, morto, pálido… eu não suportaria. Oh! Eu não suportaria vê-lo sem vida. Eu não suportaria não sentir seus pensamentos e seus doces sentimentos. Eu não suportaria mais viver sem ele. Oh Céus… se o matasse, nunca me perdoaria. Eu me mataria.
Amor egoísta. Masoquista. Idiota. Sim. Esse era meu amor. E lutei. Lutei contra todos os meus instintos e me afastei.
Centímetro por centímetro até conseguir uma distancia razoável.


Ele ainda me mirava assustado. E chorava. Fiquei de costas para não ver suas lagrimas caindo sem cessar.

- Por que você não obedeceu as minhas ordens?

- Que ordens? – ele conseguiu murmurar depois de algum tempo.

- Ordenei a você que não se apaixonasse por mim, Uckermann. E você se apaixonou.

- Tarde demais, Dulce. Quando me ordenou isso, já era tarde demais. Eu já estava apaixonado. Apaixonei-me desde a primeira vez que a mirei, com os olhos vermelhos sedentos por sangue. Por meu sangue.

- Me enganaste. Não sabia que me amava.

- Nunca te enganei. Em momento algum. Você apenas não quis acreditar. Fingiu que não via. Fingiu que não viu meu amor por você. E eu não consigo entender o porquê disso. És bela e misteriosa. Que segredos trás você, vampira? Mais eu não importo. Não ligo se me matar nesse instante. Morrerei ainda te amando… não posso mandar em meu coração. Ele é seu. Uma vez me disseste que maldito fora o dia em que eu conheci você. Pois o contrario vos digo, Dulce. Para mim este dia foi bendito, pois amor igual ao que sinto por ti, eu nunca sentirei por mais ninguém. Nunca senti antes. É grandioso, belo e chega a me sufocar… Oh Céus, nem sei como explicar…

Aquelas palavras me caíram como uma grande bomba. Eu não conseguia raciocinar direito. Era como que se todos os meus grandes poderes e habilidades não servissem de nada naquele momento. Ou talvez fosse como que se eu não os tivesse.


Vir-me-ei de costas para ele e saí daquele quarto. Minha garganta queimava implorando por beber aquele sangue. Eu estava confusa com tudo aquilo que me acontecia. Mais de uma coisa eu estava certa. Eu não sabia o quanto meu desejo pelo sangue dele me dominava, então era melhor eu me manter afastada por alguns tempos para não mordê-lo e me arrepender depois.



Era para o bem dele. Oh Céus! O que era melhor para ele naquele momento? Eu poderia chamar Jaime, o vampiro com o dom do esquecimento e pedir para que ele apagasse a memória de Christopher. Assim, ele se esqueceria de mim e poderia viver em paz.

Inferno. E eu? Eu não poderia esquecê-lo. Nunca o esqueceria. Nunca agi tão estranhamente como agi naquelas duas semanas. Eu nunca havia ficado horas vendo alguém pensar. Sentindo os sentimentos de alguém. E aquilo que eu sentia? Poderia me dominar?

Já não me importava mais o poder. Gargalhei para mim mesma. Quando, em sã consciência, Dulce Maria não se importava com o poder? Pois eu, não me importava.
Eu me importava com ele. Com o poder que ele exercia sobre mim. Com o efeito que me causava. Com o que poderia ser esse sentimento. E mais… a maior qualidade daquele sentimento era ser egoísta. Eu não permitiria nunca que ele fosse embora para longe de mim.

Eu seria capaz de me mudar para Florida e passar todas as vinte e quatro horas do dia perto dele. Claro que sem ele me ver. O vigiando. O zelando.
O protegendo. O amando. Oh sim, o amando.


Fiquei horas sentada em uma mesma cadeira, olhando um mesmo ponto fixo. Sem pensar. Sem sentir nada. Eu precisava daquilo. Precisava daquele tempo para colocar as coisas no lugar. Senti quando passo a passo, lentamente, Pablo se aproximava do castelo. Senti quando ele entrou. E por mais que eu não quisesse vê-lo, senti seus pensamentos chegando cada vez mais próximo de onde eu estava. Receoso, e cheio de duvidas na cabeça.

Tolo. Tolo idiota. Era isso que eu pensava dele.

- Olá Dulce. Como estás?

Não lhe respondi. Ele tão pouco esperou minha resposta.

- Fiquei sabendo que está com um humano aprisionado no castelo! E… sinto o cheiro do sangue, daqui.

Grunhi. Fato extremamente inesperado para Pablo.


- O que quer aqui Pablo? – minhas palavras soaram frias. Como sempre soaram para ele. Aliás, eu sempre fui fria e indiferente com todos.

- Vim ver você. Senti saudades tuas. Oh Dulce… nunca ficamos tanto tempo sem nos falar.

- Saia. – soou baixo. Mais ele ouviu. Eu sabia que ele havia ouvido, mais deu uma de idiota:

- O que? Desculpe-me, Rainha. Mas, não ouvi.
Grunhi alto. Muito alto.

-Você ouviu Pablo. E eu não repetirei.

- Existem rumores na cidade que dizem que você se apaixonou pelo humano, Dulce. Não me diga que é verdade?

Gargalhei sadicamente.

- E você acredita no que os vampiros dizem por aí? É tolo, Pablo. Apesar dos anos de convivência, você não sabe nada sobre mim. Não é de desacreditar. Você nunca foi muito inteligente.

- Sou inteligente o bastante para me relacionar com a rainha. Todos os vampiros desejam isso.

- Isso não faz de você inteligente, Pablo. Faz de você um corpo forte que atraí a rainha. Nada mais que isso.


Ele foi se aproximando lentamente de mim, passavam imagens eróticas em sua cabeça e eu o deixei se aproximar mais e mais. Seu corpo se encostou ao meu, fazendo o meu se encostar também na mesa que estava atrás de mim. E então ele sussurrou em meu ouvido, com uma voz sexy:

- Então eu te atraio não é? – sua mão foi para minha coxa, a apertando com força.
Naquele momento minha atração física por Pablo falou muito mais alto que qualquer outra coisa. Meus lábios queimavam por sentir os lábios dele e me deixei levar pelas suas caricias envolventes, e logo tomei total controle sob a situação, enlaçando minhas pernas em sua cintura e começando a acariciá-lo também.

Ele me desejava tanto que parecia loucura, e talvez fosse isso… loucura. Louco sentimento que o aprisionava a mim. Louca paixão… paixão possessiva. Como que se algum dia eu fosse ser dele. Esse era o carma de Pablo. Achar que podia me aprisionar. Achar que talvez eu pudesse ser dele. Eu nunca seria dele. Oh… mais ele me dava prazer… já fora mais intenso e não chegava aos pés do prazer que eu lhe dava… mais sim. Ele me dava prazer.



Ainda estávamos encostados na mesa resistente, mais eu sabia que se continuássemos no ritmo em que estávamos logo não estaríamos mais ali, e muito menos semi-vestidos, como estávamos agora.

Foi quando vi. Na porta do cômodo, chorando silenciosamente. Quando meus olhos encontraram os de Christopher, parei de beijar Pablo. Na verdade, eu nem mais sentia o toque incessante de Pablo que estava de costas para a porta, buscando me dar prazer com as caricias.

O vendaval de emoções que Christopher sentia me chocava. Suas lágrimas podiam ser de sangue, tamanha dor derramada nelas. Chegava a ser insuportável, e senti que aquilo que eu fazia era pior do que sua própria morte para ele.


Christopher saiu correndo, querendo fugir do castelo o quanto antes. Ele não pensava, mas seu coração sangrava. Afastei Pablo de mim.

- Saia Pablo.

- Mas, Dulce…

- É majestade, para você. Não volte a aparecer aqui. – eu dizia enquanto me vestia mais Pablo tentou me impedir.

- Inferno! O que está acontecendo? Não queres?

- Não. Eu não quero. Acabou Pablo. Fim.

- Jurei para mim que isso duraria para todo o sempre. Você vai se apaixonar por mim, rainha. Eu sei que vai!

- Pois se esqueceu de me avisar quando jurou tais coisas.

- Pensei que você soubesse!

- Cale-se Pablo. Nunca amei você. Isso chega a ser impossível. E soa idiota. Por algum tempo você me deu prazer. Mais já chega. Fim.

Sai do cômodo o mais rápido que eu pude e senti que o coração de Pablo se cortava em mil pedaços. Ele realmente acreditou que pudesse fazer com que eu me apaixonasse por ele. Estúpido e imbecil. Saí do castelo o mais rápido que pude.



Maldição! Christopher estava em perigo… precisava correr contra o ponteiro dos segundos do relógio. Um segundo seria letal. Aqueles malditos vampiros o matariam. E se o fizessem, por mais que eu matasse ferozmente cada um deles… por mais que a morte de cada um deles fosse a mais dolorosa de todos os tipos de morrer, nada curaria minha dor interior. Eu morreria.

Eu era algum tipo de estúpida… como eu pude me deixar levar por reações do meu corpo? Como pude me deixar levar pelo desejo? Por que eu fiz isso?

Cinco vampiros estavam se aproximando do frágil Christopher, prontos para matá-lo, quando eu cheguei.

Christopher apenas viu os reflexos de minha imagem. Cheguei ferozmente e afastei a todos eles de uma vez só, que encolhidos e retraídos em um canto qualquer, imploravam por suas vidas. Grunhi com selvageria. Todos eles tinham o medo à flor da pele.

- Saiam! Ele é meu… - meu olhar era o mais medonho que aqueles cinco vampiros haviam visto e em questão de segundos, nenhum deles estava mais ali.


E então, eu olhei Christopher. Que ainda chorava. Que ainda me olhava com tristeza espelhada em suas expressões. Doía-lhe a alma. E a minha também doía ao vê-lo naquele estado deplorável.

Nesse momento, a tempestade que a muito ameaçava cair… caiu de uma vez. Parecia que o planeta respondia a dor de Christopher. A chuva era tão revoltada como os sentimentos dele. Parecia que o planeta também chorava aquele pranto de dor. E eu me senti mal.

Christopher ainda permanecia estático. Do mesmo jeito que estava quando aqueles vampiros ameaçaram matá-lo.

- Por que me salvou? - ele então me perguntou com a voz entrecortada. – Dor maior que a que me causou, eles não podiam me provocar. Dói minha alma Dulce. E é insuportável.

E então, eu experimentei uma coisa nova. Uma coisa que, por causa da chuva, Christopher não viu. Eu experimentei o sabor amargo de uma lagrima caindo de meus olhos.

- Me desculpe por te amar Dulce. Mas, eu preferiria a morte. – ele chorava muito, e eu também chorava.



- E eu me mataria se te perdesse.

- Não te entendo. O que queres de mim? Faz-te feliz meu sofrimento?

- Quem dera. Faz-me mal… faz-me muito mal… Oh Christopher… tentei provar para mim mesma que eu não te amava… que eu não te queria, e eu vi que estava equivocada. Eu não suportaria ver você morrer Christopher. Eu morreria também, inferno!

- Eu te amo Dulce. Sei que não sou ninguém para pedir… que não faça mais o que fez. Eu não suportaria! Juro-te que não! Mas… eu não sou ninguém. Só que prefiro a morte.

- Eu nunca mais vou fazer isso. Não preciso de mais ninguém. Se eu tiver você. Oh céus! Uma vampira se apaixona por um humano. Perguntaste-me que segredos eu trazia comigo, que fazia de mim algo tão misterioso… naquele momento, não pude lhe responder, mais agora eu posso. Meu maior segredo é que eu amo você… que me apaixonei por ti desde a primeira vez que lhe vi também. É algo mais intenso que o meu desejo por seu sangue. Alfonso viu isso. Só eu que não quis ver.

- Me beije.

- Não posso.


Christopher se aproximou de mim. Não havia mais sentimentos de amargura em seu coração. A dor havia se passado, e no lugar havia ficado apenas um sentimento puro e sincero. Um sentimento de amor, que latejava em seu peito. A pulsação dele estava acelerada e seu sangue circulava com rapidez por suas veias.

- Por quê? – ele estava a milímetros de distancia do meu rosto.

- Por que te amo. E não conseguiria controlar meu desejo por seu sangue Chris. Eu te mataria.

- Eu confio em você.

- Mas, eu não confio em mim.

- Qual seria o problema de você me morder? Eu seria igual a você. Eu seria um vampiro.

- Não. Eu não te transformaria se te mordesse. Eu te mataria. Eu não me controlaria Chris. Não posso. – a respiração dele estava escassa. Tudo que se passava na mente dele era voltado para meus lábios e o meu cheiro doce e delicioso.

- Por favor, me beije. – então ele encostou seus lábios no meu.

Perdi meus sentidos. Seus lábios eram quentes e macios e senti vontade de beijá-lo com mais profundidade. Minha maior vontade era fazer um pequeno rasgo em seus lábios e beber seu sangue dali mesmo.

A tensão sexual tomou conta de minha mente e eu, sem ao menos ver, aprofundei o beijo.

Seu gosto era ainda mais evidente. Seu sangue era enlouquecedor. Mas, por alguma razão, consegui me controlar e ainda no meio daquela chuva gelada e forte, parei com os beijos.

- Vamos sair dessa chuva, ou você vai pegar um resfriado. – eu disse sem tirar os olhos dos lábios dele, que eu ainda sentia queimar sobre os meus.

- Só quero que me prometa uma coisa Dulce, que não me machuque mais.

Olhei no fundo de seus olhos:

- Nunca mais vou te machucar, Christopher. Nunca mais lhe magoarei, eu prometo.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Comentem!


Ah, postei esse cap, em quanto  escuta a musica : fix a heart da Demi Lovato, ae fui olhar a tradução(obs: tive q traduzir no google!kkk) e dava sertinho com o Cap, até o momento em q eles se encontran na chuva!


é só uma dica ñ oficial, mas escutem a musica é LINDA!*-*


 



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Autor(a): thatadulcitah

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 72



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  • anne_mx Postado em 07/10/2020 - 17:20:02

    Incrível o quanto o amor é poderoso e capaz de transformar até mesmo o pior dos seres humanos <3

  • jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00

    Amei sua web! Pena que foi curtinha! Adorei!

  • jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00

    Amei sua web! Pena que foi curtinha! Adorei!

  • jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00

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  • jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00

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  • jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00

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  • jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00

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  • jujuvondy Postado em 26/09/2011 - 22:16:00

    Amei sua web! Pena que foi curtinha! Adorei!

  • thailavondy Postado em 24/09/2011 - 21:46:06

    uma pena que ja acabou essa web era muito boa e não podia deixar de ser maravilhosa justo no ultimo capitulo mais que perfeita!!!!!!!!!!!!!!!! amore espero mesmo saber da sua nova web pois com certeza vou ler

  • eneida228 Postado em 23/09/2011 - 23:29:59

    Ameii o fim da web! mal espero saber sobre o que e sua proxima web


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