Fanfic: Entre el deseo y el amor[Vondy] - Mini Web - Terminada

Peoples do meu tum tum, sorry ñ ter postado ontem, o site ñ quis abrir, na hora que eu fui postar(de tarde), então vou postar o cap de ontem agora e mais tarde posto o de hj ok?!

Duas semanas se passaram mais depressa do que o esperado, e sentados no quarto em que Christopher dormia, nós dois conversávamos, ou melhor, discutíamos:

- Não vou lhe transformar em um vampiro Christopher! Isto está fora de cogitação!

- E por quê? Eu posso saber?

- Não há necessidade. Além do mais, você tem um coração puro, não vou te transformar nesta coisa nojenta e asquerosa!

- Até duas semanas atrás, para você, a coisa nojenta e asquerosa eram os humanos. Sua raça sempre foi perfeita e incrível, então eu não vejo motivos de você não me transformar em um vampiro. – ele me enfrentava, e mesmo estando nervoso, e eu nervosa com ele, não poderia deixar de admirar aquele rostinho de bebê.

- Okey, então vamos ser democráticos. Dê-me três motivos para que eu te transforme em um vampiro. – cruzei os braços e o olhei atentamente.

- Número um, ser um vampiro é irado! Eu vou brilhar na luz do sol e… posso ter super poderes. Isso é demais Dul. Número dois, sendo da sua raça, vou ser como você, então, não será mais um amor impossível e você e todos da sua raça não vão ficar querendo me morder o tempo todo, e terceiro, passaremos a eternidade juntos.

- Quer saber agora os meus motivos de não te morder? Você ficará com sede de sangue o tempo todo, durante o processo de transformação você pode morrer, perderá toda sua chance de ser um humano normal, além de que… não verá mais seus amigos e sua família.

- Mais terei você. – ele olhou no fundo de meus olhos.

- Você me terá de qualquer jeito.

- Dul, eu vou envelhecer, vou ficar velho, enrugado e…

- E?

- Você leu meus pensamentos. Sabe do que estou falando – ele estava envergonhado.

- Quero que você fale – eu estava gargalhando em pensamentos.

- Não vou mais funcionar, satisfeita? Meu… amiguinho vai murchar e cair.

Gargalhei com vontade e ele me fuzilou com o olhar.

- Esse é o problema então, não é? – tentei conter a risada.

- O problema maior é que você ficará linda e maravilhosa por todo o sempre. Com seu corpo de vinte e poucos anos. E eu cada dia mais velho. Tenho medo de você deixar de me amar por causa disso.

- Christopher, entenda. Eu amo você. Durante milênios não encontrei o amor em outro homem. E não encontrarei nos próximos milênios também. Além do mais, no dia em que você morrer, eu me matarei. Não vou viver em um mundo em que você não exista.

Ficamos alguns segundos em silencio.

- E sobre o fato de agente… não fazer sexo?

- Isso também está fora de cogitação.

- Mas… por quê? – ele bufou. – Eu quero e você quer também!

- E correr o risco de te matar? Não. Beijar-te já está sendo difícil.

- Se você não me transformar em um vampiro, Poncho já me disse, que me transforma com prazer!

Grunhi.

- Poncho não vai te morder! – fique irada - Ele vai te matar se o fizer… se nem eu consigo controlar meu desejo por seu sangue, Poncho muito menos, por mais que seja 100 vezes mais saboroso pra mim. Eu sei me controlar 1000 vezes mais.

- Dul. Poncho me disse que já teve uma visão de mim, como um vampiro.

- Visões nem sempre são verdadeiras.

- Ele acertou quando disse que nos apaixonaríamos.

- Visões são subjetivas. Podem mudar se mudarmos de opinião.

- Poxa Dul, entenda meu ponto de vista. Eu não quero mais ser um humano. Quero ser como você.

- Não é fácil ser um vampiro recém-transformado. Vamos fazer assim… se você fizer três coisas… eu posso pensar no seu caso.

Christopher gargalhou. Mas como estava aceitando qualquer proposta, disse de cara:

- Que coisas?

- A primeira, para continuarmos vivendo juntos… quero que você visite sua família.

- Mas, para que?

- Para se despedir deles. – eu estava seria – Se formos realmente viver juntos, nem que você seja um humano ainda… não poderá mais ver sua família. E todos sentem sua falta. Para eles você está desaparecido.

- Faria isso por mim?

- Faço mais por mim do que por você. Podemos passar o fim de semana lá, eu sei que você está com saudades. Diga que fugiu comigo.

- Minha mãe não vai acreditar.

- Eu farei com que ela acredite no que você disser. Por mais absurdo que for. Com isso, não se preocupe.

- E quais são as outras duas coisas?

- Por hora, apenas vou te contar essa. Tudo bem pra você?

- Sim. Tudo bem…

Ele se aproximou lentamente de mim e colocou seus lábios sob os meus. Não demorou muito para ele aprofundar o beijo, e eu como sempre me deixei levar. Era difícil controlar meu desejo de beijá-lo ou até mesmo de fazer amor com ele. Porém, era ainda mais difícil de controlar minha sede por seu sangue.

- Vamos parar por aqui – eu disse, com os olhos fechados, enquanto seus beijos desciam para meu pescoço e minha garganta. Já estávamos deitados na cama, e ele completamente deitado sobre mim.

- Não… queria te agradecer – beijou meus lábios – por ter parado de beber sangue humano por um tempo, e estar bebendo apenas de animais – dizia entre um beijo e outro.

- Olha como o mundo dá voltas… sempre julguei quem fez isso – eu disse, me deixando levar completamente.

Oh sim. Eu poderia pará-lo quando eu quisesse. Eu era muito mais forte do que ele. Mas eu queria? Não! Eu não queria… queria continuar sentindo seus lábios frágeis sob minha pele gélida. Oh sim… eu queria que aquilo acontecesse. Eu poderia me controlar? Não sei… a tensão sexual era muito maior. Oh… eu não queria… eu precisava. Precisava fazer amor com ele… e naquele momento.

Perdi o total controle da situação e me deixei levar pelos meus sentidos. E quando parei para pensar de novo, já estávamos completamente nus… e ele dormia tranquilamente.

Ao ver leves arroxeados por sua pele branca e macia, me arrependi amargamente. Sentia a pior dos piores vampiros do mundo. Toquei de leve o vergão que havia em seu pescoço. Ele gemeu um pouco, ainda dormindo, por causa disso. Olhando ao meu redor, pude ver uma completa zona. Havia penas dos travesseiros para todos os lados, e pela janela que estava aberta, o vento entrava sem cessar.

Olhei para Chris, procurando algum sinal de sofrimento, porem, ele dormia com um sorriso no rosto e estava completamente tranqüilo. Oh… ele estava feliz. Muito feliz. As imagens que ele tinha do que havíamos feito não era uma coisa suja e erótica como eu via na mente de Pablo, ou de qualquer outro. Céus… como ele me amava. E como era bom fazer amor. Fazer amor transformava sexo em algo sujo e podre. E todos os meus pensamentos sempre me levavam as mesmas conclusões. Poxa vida, como eu amava Christopher! Fora difícil me controlar durante o ato. Durante os preliminares, me vinha aquele desejo de mordê-lo e beber seu sangue sem parar. Mas, eu me controlei. Por amor a ele eu me controlei. E esse amor facilitou muito as coisas. Talvez, eu tivesse pegando um pouco mais de confiança em mim mesma. Quem sabe se, eu realmente pudesse me controlar? Será que eu já poderia confiar em mim, como ele confiava? Cegamente?