Fanfic:  ≈•Muito Além da Ficção• ≈

; Christopher continuou na sacada do resort compondo o resto da música que Maite o havia ajudado, decidira-se por nomeá-la Besame Sin Miedo.

No corredor do Resort

Mai: Pollito, o que você me pediu mesmo?
Pollito: Celular da Dulce. Ela levou para o hospital, e sendo a Dulce, ainda deve estar ligado.
Mai: Verdade. Bom, se vai ligar para ela aproveita e mando um ‘oi’ meu. – ela tira do bolso de trás da calça jeans um celular preto com um ‘penduradinho’ com a letra M cheia de strass – Aqui, só procurar na agenda.
Pollito: - ele pega e liga o celular – O Mai, se viu que tem mensagem nova pra você?
Mai: De quem?
Pollito: Guido.
Mai: Ah. Faz um favor para mim Pollito? Pegue o número do celular da Dulce e não comente com ninguém sobre a mensagem, está bem?
Pollito: - ele acena a cabeça de maneira afirmativa e copia o número da Dulce no seu celular – Obrigadão, Mai. – ele dá um beijo na bochecha dela –
Mai: Imagina. - ela pega o celular de volta –
Pollito: - ele vira e vai em direção a sua própria suíte, a nº2. Porém no meio do caminho olha par atrás e vê que Mai ainda está parada olhando para o aparelho e volta até ela. – Ai, Mai, porque vocês terminaram?
Mai: - ela levanta o olhar para Pollito lentamemte e dá um sorriso sem-graça para el – Porque ele se cansou.
Pollito: Cansou?
Mai: Cansou dessa minha vida agitada, cheia de compromissos. Cansou de me esperar realizar meus sonhos com atriz e cantora. Cansou de não poder me ver com freqüência... Enfim, cansou. –desabafou rápidamente. Conforme ia falando seus olhos foram enchendo de lágrimas –
Pollito: - ele dá um sorriso frouxo e acaricia o rosto de Maite – Só um bobão para se cansar de você.

Mai: Ele não é bobão. – às lágrimas começaram a escorrer – Ele está certo. Ele quer construir uma família, ele quer poder namorar a namorada dele sem ser perseguido por fotógrafos loucos. E sabe? Eu também quero isso. Porém não consigo imaginar minha vida sem vocês cinco.
Pollito: - ele limpa as lágrimas de Maite – Então ele te pediu para escolher entre ele e a sua carreira?
Mai: Uhum. Mas não conte para ninguém, ok Pollito?
Pollito: Prometo.
Mai: Pollito, você tem se saído um excelente amigo gay. – falou rindo secando o rosto com as costas da mão –
Pollito: Ah, obrigado! – ele riu junto – Mas sabe, eu ando meio em dúvida quanto à isso. – confessou aos sussurros –
Mai: Contra isso o quê? – sussurrou de volta –
Pollito: Vêm! – ele a puxou até a sua suíte e a ofereceu a beirada da cama para sentar. Maite sentou e ele sentou-se ao lado dela. –
Mai: Então? – perguntou ela rindo –
Pollito: - ele riu e deu um suspiro longo ao fim – Mai, eu não tenho mais certeza quanto ao fato de eu ser gay, ou não. – falou ele sério –
Mai: Tanto alvoroço para me dizer isso? – ela riu – Desculpa, é que pensei que fosse alguma revelação preocupante.
Pollito: Mas isso é preocupante!
Mai: Claro que não. Isso é normal, sei lá. E daí se você estiver gostando de uma mulher?
Pollito: O problema não é gostar de uma mulher, o problema é a mulher.
Mai: Ah... Quem é ela?
Pollito: Desculpa, não posso falar. Mas o fato é que ela é compromissada...
Mai: Isso é um problema.
Pollito: Não! Isso não é um problema! – ele riu – Mai, você não me deixou acabar a frase. O fato é que ela é compromissada com um amigo meu, entende?
Mai: Isso é péssimo.