Fanfics Brasil - 032 Spring of Love - AyA [Adp] [Finalizada]

Fanfic: Spring of Love - AyA [Adp] [Finalizada] | Tema: Anahí e Alfonso


Capítulo: 032

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No final do expediente, Alfonso foi chamado para atendera uma emergência no hospital. Como Anahí teria que ir para lá mais tarde, provavelmente o encontraria. Mas àquela hora o lugar estaria lotado e ela não precisaria preocupar-se com o fato de ficar a sós com o médico. No final da tarde já no hospital, parou na sala das enfermeiras para verificar se haviam conseguido entrar em contato com o marido de uma das pacientes, que se encontrava ausente da cidade quando ocorrera a internação.


— Sim ele foi encontrado e já está a caminho – informou uma das garotas.


Anahí agradeceu e voltou-se para sair mas, ao fazer isso, deu com Alfonso que vinha  pelo lado oposto do corredor. Parecia mal humorado, os olhos verdes repletos de fúria. Pegou-a pelo braço e arrastou-a sem dizer uma só palavra. Ao vê-los, as pessoas sorriam maliciosamente.


— Mas o que está havendo?- ela indagou, quase sem fôlego.


— Quero que venha comigo e diga a um certo....- Alfonso engoliu a palavra que estava prestes a escapar dos seus lábios-... cavalheiro, na sala de emergências, que estive na clínica durante toda a manhã.


Anahí balbuciou algo, mas ele não lhe deu ouvidos e tampouco diminuiu o passo. Arrastou-a para dentro da sala, onde um homem alto, loiro e irado encontrava-se sentado, a mão enfaixada.


Alfonso soltou-a e fez um sinal em direção ao homem.


— Diga a ele!


Anahí o fitou, confusa, mas em seguida voltou-se para o desconhecido:


— O Dr. Alfonso esteve na clínica durante toda a manhã, senhor. Na verdade, não poderia ter feito outra coisa. Por causa dos feriados do fim do ano, estamos atendendo o dobro de pacientes que normalmente atenderíamos.


O loiro relaxou um pouco, mas ainda olhava com fúria para Alfonso. De repente ouviu-se um burburinho no corredor e em seguida Jane Burke entrou na sala feito um furacão.


— Todd! O que houve meu bem? Cherry disse que você sofreu um acidente.- Segurou a mão do marido e chorou.- Achei que tivesse morrido!


O homem loiro apoiou-lhe a cabeça no ombro e acariciou-a gentilmente.


— Sua tolinha...- disse ele, brincalhão- Prendi a mão na porta do carro, mas nem quebrou. Estou bem, salvo algumas escoriações.


Jane olhou com desconfiança para o ar zangado de Alfonso, em seguida para Anahí e finalmente para o marido.


— Mas o que está havendo aqui?- quis saber.


Todd Burke encolheu os ombros com indiferença e foi Alfonso quem explicou. Falou com ironia, esforçando-se para controlar a voz:


— Seu marido julga que eu e você estivemos juntos esta manhã, e na sua casa. Isso porque o carteiro disse que viu um Jaguar prateado parado diante da sua garagem.


— E de fato deve ter visto. O carro é de uma cliente que compra roupas da minha grife. O carro é igualzinho o de Poncho! - O rosto de Todd ficou vermelho, mas ele nada disse.- Eu devia ter adivinhado! Então foi por isso? Ficou nervosos e bateu a porta na mão? Só porque o linguarudo do carteiro não faz outra coisa além de bisbilhotar a vida alheia? Aquele idiota não perde por esperar!


— Como eu poderia saber?- Todd gaguejava, cada vez mais vermelho.


Alfonso precisou de muito autocontrole para não esmurra-lo


— Incrível! Só espero não ter mais problemas como esse desse tipo aqui!


Atirou a prancheta sobre a mesa, junto à qual Burke estava sentado. Parecia ameaçador e o marido de Jane levantou-se, igualmente zangado.


— Tenham calma- a moça interveio- Aqui não é o lugar para esse tipo de coisa.


Burke hesitou; já havia feito papel de tolo uma vez e não pretendia repetir o comportamento. Olhou para Anahí, que parecia tão humilhada quanto ele.


— Eu sobe que estragaram seu noivado, doutora. Sabe, esses dois deveriam ter se casado. Não fizeram isso e agora tentam arruinar a vida de outras pessoas.


Anahí observou-o por um momento. Era surpreendente como as coisas começavam a se encaixar.


— Deve estar enganado, Sr. Burke. O Dr. Alfonso é o homem mais decente que conheço. Não é do tipo que corre atrás de mulheres casadas. Devia confiar na sua esposa, e não dar ouvidos a boatos sem fundamente. Só um idiota acreditaria em tudo que ouve.


Alfonso ficou boquiaberto diante da defesa inesperada.


— Não sei como agradecer, Anahí - disse Jane nitidamente emocionada- É mais do que mereço, mas, mesmo assim, obrigada - Voltou-se para o marido. Seus lábios tremiam, tamanha era a sua raiva. - Ela tem razão. Casei com você porque o amava , e ainda amo. Só Deus sabe porquê. Nunca me ouve quando digo a verdade. Prefere acreditar em estranhos.


Anahí sentiu-se constrangida e não ousou olhar para Alfonso. Poderia ser acusada da mesma coisa.


— Mas tenho algo que acabará com suas tolas suspeitas.- continuou Jane- Pretendia esperar a noite de Natal para contar ,mas agora não importa mais. Estou grávida, e posso garantir que não é de Poncho.


— Jane!- exclamou Todd Burke.Esqueceu-se da mão machucada e abraçou-a – Isso é verdade?


— E por que eu mentiria, seu bobo?


Ele a beijou, impedindo-lhe as queixas. Meio embaraçada, Anahí deixou a sala. Alfonso alcançou-a no corredor.


— Talvez isso finalmente o convença.- falou, impaciente.- Agradeço por ter me defendido. Pena que você não acredite em uma só palavra do que disse.


Anahí escondeu as mãos nos bolsos do guarda-pó.


— Acredito que ele ame a esposa. E que nada exista entre vocês dois.


— Obrigado.


— Seja como for, aquilo que você faz da vida não é da conta de ninguém Dr. Alfonso, muito menos da minha. Já sou uma lembrança.


— Por livre escolha. – informou ele, com certa impaciência.


Haviam chegado ao estacionamento e pararam ao lado do pequeno Ford de Anahí.


— Christian amava muito a esposa e jamais se conformou com sua perda. Passa os finais de semana com os pais dela, porque isso o faz sentir-se melhor. Certa vez perguntei-lhe como se sentiria se uma mulher se apaixonasse por ele e confessasse isso. Sabe o que Christian respondeu? Que lamentaria muito por ela.


— Por que está me contando isso?


Anahí o fitou. A implicação fora sutil, embora óbvia.


— Porque acho que não poderá amar ninguém enquanto não tirar Jane da cabeça. É exatamente por isso que não me caso com você. – murmurou  num tom triste.


Alfonso a fitou.


— Creio que é melhor contar-lhe a história desde o começo.. Talvez assim eu possa convence-la de que Jane faz parte do passado. Bem, ela participava dos shows de rodeios quando comecei minha carreira como interno no hospital. Caiu do cavalo e a trouxeram para mim. Tivemos uma afinidade imediata e, com isso, passei a ir ve-la montar. Saímos juntos algumas vezes .Ela era especial.


— Já sei que é especial. Christian já disse isso. Preciso ir agora. Adeus , Alfonso.


Ele a segurou pelo braço, provocando-lhe arrepios perturbadores pelo corpo.


— Espere, ainda há mais para contar. No entanto, com toda a afinidade que tínhamos, jamais falei de meu pai a ela.


— Não ?


Isso surpreendeu Anahí, que julgava que entre os dois não houvesse segredos. Ergueu os olhos.  


— Curioso, não acha? –disse ele, como se pensasse alto.- E há outra coisa, porém ainda não estou pronto para falar.


Viu o rosto de Anahí tão próximo, reparou nos lábios entreabertos e não se conteve. Abraçou-a com força, dando-lhe um beijo voraz. Depois, ergueu a cabeça e acariciou-lhe o pescoço. Com os lábios, mordiscou-lhe o lobo da orelha.


Ele sabia exatamente onde tocar e beijar, deixando-a desprotegida. As mãos fortes eram como brasas no corpo feminino. Anahí queria impedi-lo, mas não pode. Abraçou-o carinhosamente.


— Alfonso... - gemeu, tremendo de desejo- estamos em público....


Ele levantou a cabeça e olhou ao redor. O estacionamento estava vazio, mas havia algumas pessoas na saída da emergência.


— Venha até minha casa.


Anahí fez um gesto negativo com a cabeça, antes que sua força de vontade fraquejasse.


— Não posso.


— Vamos, seja corajosa. Você vive analisando, pensando em cada passo que dá. Seja arrojada pelo menos uma vez na vida... Arrisque-se!


— Não sou do tipo que aceita riscos, e você também não é. –Olhou para a porta da emergência. Avistou Claudia e Jennifer, que os observavam. Fez um gesto com a cabeça em direção às duas. – E você só está tentando impressiona-las.


Alfonso olhou por sobre o ombro.


— Droga! Eu não as tinha visto!


Ela riu, soltando-se.


— Com certeza.


Entrou no carro, ligou o motor e saiu, as pernas ainda trêmulas.” Mais cedo ou mais tarde terão que parar de tremer”, pensou. Alfonso a deixava maluca. Ainda Bem que em breve partiria, e para sempre.



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Autor(a): JL

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Cap. X   O telefone tocou alguns minutos após Anahí entrar em casa. — Ainda está tremendo? - era Alfonso. — O que você quer? — Convida-la para passar o Natal comigo. Não quero ficar o dia todo sozinho, assistindo televisão e comendo comida congelada. Anahí ainda estava ressentida. Pela Segunda vez ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 289



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  • Guiovanna Postado em 21/05/2018 - 22:08:57

    Gente dá aquela moral lá na minha web por favor! https://fanfics.com.br/fanfic/58073/lacos-de-sangue-anahi-e-alfonso#comments

  • alinneportilla Postado em 05/08/2012 - 21:02:05

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  • alinneportilla Postado em 05/08/2012 - 21:02:05

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  • alinneportilla Postado em 05/08/2012 - 21:02:05

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  • alinneportilla Postado em 05/08/2012 - 21:02:04

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  • alinneportilla Postado em 03/08/2012 - 00:08:09

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  • alinneportilla Postado em 03/08/2012 - 00:08:09

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  • alinneportilla Postado em 03/08/2012 - 00:08:08

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