Fanfic: Spring of Love - AyA [Adp] [Finalizada] | Tema: Anahí e Alfonso
— Há gente demais comentando sobre nós, interferindo em nossas vidas. Não gosto disso.
— Em cidadezinhas como esta não há como evitar. – Alfonso puxou uma pequena alavanca, que desviou os trilhos, e o trem mudou de curso. - Não é uma beleza ?
— Acho! - Anahí riu - Se eu tivesse mais tempo livre, brincaria todos os dias. É bom estar de folga nesse fim de semana. Como conseguiu?
— Com ameaças e subornos. – brincou ele- Nós dois trabalhamos no Natal passado, lembra-se?
— Claro que me lembro. E, como sempre ,brigamos.
— Mas as brigas eram necessárias, sabia?- disse ele, rolando no chão.- Se não brigássemos. Com certeza eu a deitaria sobre a mesa de exames e faria amor com você a toda hora.
— Oh, Alfonso...
— O problema era que você se afastava bruscamente toda vez que eu aproximava. Foi o que a salvou. Desejei-a muito doutora e lutei contra isso como um louco- confessou ele, acariciando-lhe o rosto, explorando-lhe a boca.
— Pare com isso - ela pediu.
— Por quê? Você gosta, e eu também- Aproximou-se e passou a perna sobre a dela, prendendo-a ao chão. - Posso sentir as batidas do seu coração... Sua respiração entrecortada... - constatou, a boca colada à dela. A mão máscula e forte deslizou até seus seios, parando ali para brincar com os mamilos. - Sente isso? Seu corpo gosta de mim.
Anahí abriu a boca para protestar, mas retraiu-se. Era noite de Natal e ela amava aquele homem. Não havia por que resistir. Alfonso pareceu ter lido seus pensamentos, pois não hesitou em capturar-lhe a boca, transmitindo-lhe uma sensação agradável. Como numa armadilha, ela percebeu quanto estivera solitária e deixou-se prender ao peito forte. Uma onda de desejo percorreu-lhe o corpo, fazendo-a perder a noção da realidade.
— Alfonso...- sussurrou sem saber se estava protestando ou implorando.
Ele beijou-lhe as pálpebras semicerradas e provou das lágrimas de prazer que escorriam pelo rosto delicado.
— Somos muito bons juntos. Até mesmo vestidos. Consegue imaginar como seria se estivéssemos nus?
— Ora, seu...
Anahí riu baixinho. Ele continuou a acaricia-la.
— Um ano - murmurou- E nada sabíamos a respeito um ao outro, absolutamente nada. Trens elétricos, filmes antigos, Pavarotti, cavalgadas... Temos mais coisas em comum do que jamais sonhei.
— Sim, temos.
Anahí precisou conter-se. Queria abraçá-lo, beijá-lo até perder o fôlego. Alfonso pareceu adivinhar, porque acariciou-a de modo sensual.
— Não tem medo do desconhecido?- sussurou ele.
— Sou médica, lembra-se? Sei o que esperar.
Ele riu.
— Apenas na teoria. O que não sabe é que talvez deseje mais do que posso oferecer, e que no último minuto irá soluçar como uma criança.
Anahí abriu a boca para dizer que Alfonso era um pretensioso, mas calou-se. Ele afastou-se rolou no chão e deitou-se de bruços... Sentia-se mais próximo dela do que nunca. Viu-se trêmula, sedenta, e pensou que satisfazê-la agora seria tolice. Não era hora.
— Você vai ter de casar comigo o quanto antes. O mais breve possível, Desejo-a como nunca.
Anahí sentou-se e abraçou os joelhos, tentando se recompor.
— Tem certeza de que realmente quer isso? E Jane?
Ele riu suavemente. Lá vinha ela outra vez batendo na mesma tecla! Porém , dessa vez, não se zangaria. Sentou-se a seu lado.
— Apesar de todos pensarem o contrário, fui eu quem terminou o relacionamento.
— Por que nunca disse isso?
— Porque não havia necessidade. Você não me deixaria chegar perto o suficiente para descobrir o que estava acontecendo conosco. Parecia determinada a acreditar que eu era louco por ela.
— Todos diziam que você era.
— Todos? Jamais afirmei isso.
— Tem razão.
Anahí tocou-o carinhosamente. Esse simples gesto pareceu causar um terremoto.
— Anahí...
Para ela, ouvir o próprio nome, dito daquele modo. Era de tirar o fôlego. O calor da mão de Alfonso irradiava-se por todo o seu corpo. Sentiu um anseio vívido, crepitante. Mas ficou imóvel, fascinada pelos olhos claros. Queria muito mais do que ser beijada por aquele homem. Alfonso possuía a chave de um mistério inimaginável. Havia uma promessa, uma oferta indizível, na magnificência dos músculos tensos de seus braços, na seriedade e na força de sua expressão. Exalava intensa masculinidade, porejava um extraordinário vigor. Anahí nunca percebera tão agudamente as complexas diferenças entre homem e mulher. Nunca tivera a alegria de sentir a própria feminilidade. Jamais ansiara por um homem como desejava Alfonso Herrera.
— Não pare... - murmurou ele, guiando-lhe a mão livre para o próprio peito. O coração de Anahí disparou. Fitou-o incerta. – Não permitirei que você me seduza. Isso a deixa mais tranqüila?
— Ora, que inferno! Quem lhe pediu isso? Nunca em minha vida encontrei alguém tão pretensioso! Talvez aquelas suas... Apaixonadas tenham dito que você é o tal, e por isso ficou cheio de empáfia!
— Anahí!- Segurou-a pelos braços. Trouxe-a para bem junto e beijou-a.
O abraço era protetor e amável. Anahí, lânguida, ergueu as mãos, segurando-lhe a nuca,e deslizou os dedos por entre o denso cabelo preto. Recebeu a língua ávida, que a fazia estremecer. Alfonso teve a irracional impressão de que se afogava. Se aquilo fosse a morte, a morte era boa. Não queria se salvar. A maciez, o aroma de mulher em seus braços eram uma doce tortura, gozo e agonia.
— Alfonso? – sussurrou ela.
— Está tudo bem. Não precisamos ir até o fim. Me abrace apenas.
Anahí acolheu com prazer os braços que a envolveram. Sentiu a emanação quente do corpo dele, apoiou a cabeça no peito amplo e forte, fechou os olhos e soltou um suave suspiro de contentamento. Aninhados um ao outro, permaneceram na doce eternidade daquele instante. O ambiente, algum ruído lá fora, tudo desaparecia numa bruma de sonho.
— Eu o quero muito... - murmurou ela - Muito!
— Eu também a quero, mas é mais seguro parar por aqui.
Ela atendeu, mas sentiu um ardor sensual estalar entre ambos. O instinto rebelava-se contra o afastamento.
— Ouça querida. Foi por isso que terminei com Jane! - disse ele, olhando os trens.
— Por que ela não quis transar com você? - indagou Anahí, morrendo de ciúme.
— Não. Terminei porque não sentia a menor atração sexual por ela.
— O quê? Não estou entendendo.
— Então vou repetir. Jane nunca me despertou desejo sexual, tesão. Entendeu agora?
Autor(a): JL
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Cap. XI — Mas a mulher tem o poder de despertar desejo em qualquer homem, se realmente o desejar! -protestou Anahí. — Certo. Só que Jane não desejava. E essa é uma parte importante do casamento, da qual eu não abriria a mão. Ao me dar conta disso, gradativamente fui me afastando.. Foi entã ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 289
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Guiovanna Postado em 21/05/2018 - 22:08:57
Gente dá aquela moral lá na minha web por favor! https://fanfics.com.br/fanfic/58073/lacos-de-sangue-anahi-e-alfonso#comments
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alinneportilla Postado em 05/08/2012 - 21:02:05
terminei de ler. que web linda. amei!!
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alinneportilla Postado em 05/08/2012 - 21:02:05
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alinneportilla Postado em 05/08/2012 - 21:02:05
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alinneportilla Postado em 05/08/2012 - 21:02:04
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alinneportilla Postado em 05/08/2012 - 21:02:04
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alinneportilla Postado em 05/08/2012 - 21:02:04
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alinneportilla Postado em 03/08/2012 - 00:08:09
estou adorando a web.
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alinneportilla Postado em 03/08/2012 - 00:08:09
estou adorando a web.
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alinneportilla Postado em 03/08/2012 - 00:08:08
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