Fanfics Brasil - 009 Spring of Love - AyA [Adp] [Finalizada]

Fanfic: Spring of Love - AyA [Adp] [Finalizada] | Tema: Anahí e Alfonso


Capítulo: 009

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Começava a adormecer quando ouviu fortes batidas à porta. Parecia ser alguém em desespero. Tentou levantar-se para atender, mas, surpresa, notou que mal conseguia manter-se em pé. Estava zonza e fraca, o estômago dando voltas. Sentia a cabeça girar ao dar o primeiro passo, e foi obrigada a sentar-se na poltrona mais próxima. No instante seguinte a porta foi aberta e logo um homem moreno e furioso entrou no quarto.


— Então você esta aqui? – indagou Alfonso. Fitou-a intrigado, ao notar- lhe a estranha aparência. Aproximou-se e colocou a mão em sua testa - Está ardendo em febre. Por que não ligou pedindo ajuda ?


Anahí mal conseguia enxergá-lo.


— Cheguei em casa há mais de uma hora tomei duas aspirinas e fui me deitar. Há algum remédio aí com você? Meu estômago está revirado.


— Vou arranjar algo.Volto já.


Herrera foi até o carro, grato por ela manter uma chave sob o capacho, na entrada. Detestaria ter que arrombar a porta. Pegou na maleta de primeiros socorros e voltou para junto de Anahí, que estava pálida e febril. A primeira providência foi mediar à temperatura e examinar os pulmões. Pouco depois  percebeu  que nada havia e errado com eles. A pulsação estava acelerada, mas ela parecia bem.


— Um vírus - diagnosticou.


— Não diga! - Anahí exclamou, sarcástica.


— Mas você sobreviverá.


— Trouxe o remédio? - indagou ela e estendeu a mão.


— Sim trouxe. Vou pegar água para você tomar.


— Pode deixar que eu me viro sozinha. Só preciso de uma ajudazinha para chegar ao banheiro.


Ele a amparou e não pôde deixar de perceber a fragilidade de seu corpo. Vestida, Anahí não parecia tão frágil,mas naquele pijama de seda a história era outra. Conduziu-a até o banheiro e observou-a fechar a porta. Minutos depois ela saía de lá e permitia que o médico a levasse de volta à cama. Ele a observou por um momento e então com determinação, pegou o telefone e discou um numero.


— Aqui é o Dr. Herrera. Por favor envie uma ambulância à casa da Dra Portilla. Anote o endereço...


Anahí o fitava, os olhos arregalados.


— Ambulância para quê?


— Não vou deixar que passe a noite sozinha. Do jeito que está perdendo líquido, em três dias estaria desidratada e morta.


— Deixe disso. Você não se importaria nem um pouco se eu morresse - afirmou furiosa.


— Não seja teimosa!


— Não quero ir para o hospital !


— Mas irá, nem que eu tenha que carregá-la.


Anahí fitou-o com raiva, mas Herrera a ignorou. Deixou-a e foi até a cozinha para desligar as tomadas, menos as do freezer e da geladeira. Na volta, parou para observar os quadros adornando as paredes da sala de estar. Eram intrigantes, naqueles tons vivos. Não precisou de muita imaginação para adivinhar quem os pintara.


A ambulância chegou pouco depois. Ele acompanhou os paramédicos que a carregaram. Colocou ao pé da maca a maleta que Anahí pedira que arrumasse, com roupas e artigos de toalete dos quais iria precisar.


— Obrigada - disse ela baixinho, as pálpebras pesadas.O remédio começava a fazer efeito, e continha um sedativo forte que a faria dormir.


— O prazer foi meu, doutora - disse ele com um sorriso - Eu não sabia que você pintava.


— Como soube? - murmurou ela antes de apagar totalmente.


Acordou horas depois, com uma enfermeira checando seus sinais vitais.


— Então Bela Adormecida? Como se sente ?


— Um pouco melhor. Mas acho que perdi peso.


— O que precisa fazer agora é se alimentar bem.


— Eu ficaria satisfeita com um simples café.


A enfermeira riu baixinho.


— Talvez um café fraquinho depois da refeição. Vamos ver - Anotou alguns dados na papeleta e se foi.


A comida era leve, porém deliciosa. Anahí ainda se alimentava quando Christian entrou no quarto.


— Como está se sentindo? Melhor?


Ela assentiu.


— Mas eu preferia estar em casa. É um exagero ser enviada para o hospital por causa de um simples vírus. Eu seria capaz de estrangular o Dr. Herrera!


— Você deveria ouvi-lo. Mas, já que esta aqui aproveite e relaxe - disse ele com uma risadinha - Virei examiná-la assim que terminar o meu plantão.


Anahí gemeu e recostou-se nos travesseiros. Os pacientes deviam estar à sua espera na clínica, e a pobre Dulce na certa se encontrava em apuros, tentando acalmar os mais temperamentais.


Passava das nove horas da manhã quando Alfonso foi vê-la. Parecia cansado. Anahí sentiu-se culpada por não estar em condições de ajudá-lo.


— Sinto muito - disse quando ele se aproximou da cama.


— Por quê ? - Ele segurou-lhe a mão para medir a pulsação.


— Deve estar sobrecarregado de trabalho, tendo de atender também os meus pacientes - respondeu ela - O toque daquele homem começava a perturbá-la. Evitou fita-lo.


Alfonso precisou inclinar-se para examinar-lhe os olhos, a mão ainda em torno do pulso delicado. Sentiu a pulsação acelerar e inesperadamente um pensamento começou a incomodá-lo. Largou–lhe a mão e endireitou o corpo, sem deixar de perceber o arfar exagerado de Anahí. Realmente era uma estranha reação para uma mulher que parecia desprezá-lo. Pegou a ficha médica ao pé da cama e leu o que havia sido anotado.


— Seu estado melhorou consideravelmente. Se continuar assim, amanha cedo poderá ir para a casa. Mas não se preocupe com os pacientes. Christian virá para me ajudar.


— É muita gentileza dele.


Alfonso riu baixinho


— Eu não lhe inspiro muita simpatia, não é? Mas não posso culpá-la. Reconheço que fui hostil.


— É esse seu estado normal ,doutor.


— Diz isso porque não me conhece.


— Ainda bem!


Os olhos verdes mel estreitaram-se ao fitá-la. Ela sempre recuara a qualquer tentativa de aproximação, como se temesse alguma coisa. Não conhecia seus motivos e tampouco a questionara. Sabia apenas que não era repulsa. Talvez fosse algo mais perturbador. Anahí era uma pessoa vulnerável. Pena que ele percebeu isso muito tarde. Agora, ele partiria sem dar-lhe chance de explorar os próprios sentimentos. Enfiou as mãos nos bolsos da calça e examinou-lhe o rosto pálido. Ela não usava um só pingo de maquiagem, tinha olheiras profundas e o cabelo em desalinho. No entanto, estava estranhamente bela.


— Quer parar de olhar para mim? - pediu ela - Não precisa ficar me lembrando de quanto devo estar feia.


— Desculpe, não tive essa intenção.



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Autor(a): JL

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— Você sempre faz isso - disse ela, e desviou os olhos para as mãos sobre o lençol - Meu pai também não perdia a oportunidade de demonstrar quanto eu era sem graça. Oh, aquele homem! A expressão de Alfonso endureceu diante das lembranças despertadas. E, enquanto elas martelavam sua mente lembrou-se de certos com ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 289



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  • Guiovanna Postado em 21/05/2018 - 22:08:57

    Gente dá aquela moral lá na minha web por favor! https://fanfics.com.br/fanfic/58073/lacos-de-sangue-anahi-e-alfonso#comments

  • alinneportilla Postado em 05/08/2012 - 21:02:05

    terminei de ler. que web linda. amei!!

  • alinneportilla Postado em 05/08/2012 - 21:02:05

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  • alinneportilla Postado em 05/08/2012 - 21:02:05

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  • alinneportilla Postado em 05/08/2012 - 21:02:04

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  • alinneportilla Postado em 03/08/2012 - 00:08:09

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  • alinneportilla Postado em 03/08/2012 - 00:08:09

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  • alinneportilla Postado em 03/08/2012 - 00:08:08

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