Fanfic: Caminhos da Sedução Adaptada AyA (Terminada) | Tema: Ponny

As mãos dele se cravaram na firmeza dos quadris dela, revelando o desejo que o consumia. Então ele sugou, e mordeu, e lambeu cada detalhe do tórax bronzeado, tirando-lhe a razão. Aquela força a levava ao delírio, o ardor dele a deixava prestes a gritar.

— Annie, sinto... sinto muito. Estou machucando você!

— Poncho... - Havia uma expressão desconhecida no rosto dele. Uma rigidez que a assustava.

— Eu não posso machucar você! Preciso conter meus impulsos!

— Não me machucou, Poncho. Eu gosto do que me faz...

— Cuidado, pequena! Não me diga isso!

— Não sou feita de porcelana, Poncho. Não vou me quebrar porque você foi um pouco ousado...

— O que você quer de mim, agora? - A pergunta soou sugestiva.

— Posso tocar você? - Annie balbuciou.

Poncho hesitou um pouco. Sentiu um calafrio ao imaginar as mãos dela vasculhando-lhe o corpo, mas abriu a camisa e jogou-a do lado.

Com naturalidade, ela descansou a cabeça sobre o peito musculoso e coberto de pêlos. Acariciou, então, aquela mata negra e macia. Devagar. Com sensualidade.

— Assim, Poncho... - sussurrou ao ouvido dele. — Gosta que eu o alise assim, como estou fazendo agora?

— Sim... - afirmou com voz inaudível. As mãos dele atoladas nos cabelos dela, as narinas se abrindo em busca de ar... — Aqui, Annie. Beije-me do jeito que a beijei - pediu, guiando os lábios dela para os mamilos.

Annie prendeu a respiração. Jamais lhe ocorrera que os homens tinham mamilos e que se excitavam quando eram tocados. Gostou da idéia. Procurou a marca arredondada no meio da vasta quantidade de pêlos e, ao encontrá-la, passou longo tempo excitando-a com o nariz, os lábios, os dentes.

O másculo corpo de Poncho se moveu como se tivesse recebido uma descarga elétrica. O frenesi fez com que ele fechasse os olhos para sentir cada toque das mãos e dos lábios dela.

Era bom fazê-lo sentir prazer, Annie pensou ao deslizar a boca ate o umbigo, perto do cinto que prendia o jeans.

Sons incompreensíveis nasceram da garganta dele, assustando-a. Olhou para o rosto rígido de Poncho e não o reconheceu. Parecia sofrer.

— Desculpe-me, Poncho! Eu o machuquei?

— Não pare, Annie, por favor! - suplicou ao mesmo tempo em que a abraçava, puxando para mais perto.

Alisou os fartos seios dela. Eram grandes e firmes, adornados por mamilos muito róseos.

Instintivamente, ela se cobriu com os braços. Mas ele fez com que se sentasse na cama.

— Não. Não fuja. Você me pertence. Adoro olhar você!

— Sou sua...

— Só minha - reafirmou com a voz tremula e olhos delirantes. — Como você é linda, Annie! Incrivelmente linda!

Parecendo ter sido tocada por aquelas palavras, Annie sentiu um longo arrepio.

— Poncho! Vou morrer se não me amar agora!