Fanfic: Amor Tirano . d&c - adaptada / terminada | Tema: Rebelde - vondy

Lindas, muito obrigado por todo o apoio de vocês a web plagiada já esta fora do ar e tudo mais, e eu nem tenho como agradecer... Vocês são umas fofas *-*
Sinto muito não ter postado antes mas como vocês sabem o ENEM tá aí e agente não pode vacilar :D To inconformada de não ter conseguido postar no dia do aniversário do bebê :/ Fiquei mega triste por não ter conseguido postar nada justo no dia que o nosso lindo, tesão, sarado e gostosão do Christopher tava fazendo 25 anos. Você viram que coisa mais linda a Dulce mando para ele pelo twitter? E viram o que ele respondeu ? ¬¬` OIASOAISOIASOASIOASOI
Mas voltando a falar da web... Eu queria agradecer por todos os comentários lindos que eu recebi *-* Você são umas fofas, eu já disse isso alguma vez? Aosioaisoiasoiasoiaosi
Beijo lindas :D

CAPITULO IX

Dulce nunca se sentiu tão enfraquecida quanto na viagem de volta para Bowana.

Lutou entre o sono e a vigília durante a maior parte do percurso, mal tendo noção de onde estava.

Quando Christopher insistiu em deixar o jipe na propriedade de Turuga e pegar um avião pequeno de volta para a cidade, ela protestou.

Não queria causar nenhum incômodo. Porém, ele não lhe deu ouvidos.

— Ao menos uma vez terá que me obedecer — disse ele. Christopher estava furioso, porém Dulce não conseguia entender direito por quê. Ela apenas tentara fazer o que ele queria, aceitando visitar a cratera. Por que agora ele estava tão aborrecido?

Achou melhor não protestar quando ouviu ele acionar o rádio e solicitar um médico para recebê-los.

— Quero que o dr. Brennan dê uma olhada em você.

Não era um pedido, mas uma ordem.

— Tudo bem. Mas ele apenas confirmará o que eu lhe disse. Andei cometendo algumas extravagâncias, só isso.

— Só isso?! — Christopher explodiu. — Passar horas pesquisando na biblioteca, depois enfrentar uma viagem difícil está longe de ser "só isso".

Um sorriso trêmulo curvou os lábios dela.

— Ok, talvez eu tenha exagerado, mas mesmo assim me diverti muito.

Christopher levou-a até o carro, com certeza também providenciado enquanto estavam no avião. Dulce sentou no banco com um suspiro de alívio. Precisara de todo esforço para caminhar do avião até o veículo.

A certa altura, Christopher olhou para seu rosto pálido.

— Por que não me disse que estava convalescente quando a encontrei em Wildhaven?

— Não queria que pensasse que eu estava fugindo das minhas responsabilidades. Não desejava solidariedade.

Ele segurou o volante com mais força.

— Claro que não; você não saberia o que fazer com ela. Porém, acho que teve outro motivo para esconder a verdade de mim.

Dulce não ousou encará-lo. Claro que a ameaça de Christopher contra seu irmão tivera influência, entretanto, não podia negar a atração que sentira por ele desde o primeiro instante. Será que Christopher deduzira isso?

— Sabia que eu acabaria descobrindo a verdade — ele prosseguiu. — Por certo pensou que seria divertido mostrar-se ainda mais diabólica do que sua matéria demonstrara.

Magoada, Dulce replicou:

— Como? Arruinando minha própria saúde? — Christopher apertou os lábios.

— Bem, isso parece ilógico até mesmo vindo de você — comentou ele. — Então por que não me disse?

Dulce fechou os olhos, recostando a cabeça no banco.

— Achei que não acreditaria em mim.

— Considera-me tão tirano assim? — Ela manteve os olhos fechados.

— Não, mas estava furioso com o que eu havia escrito na revista. Tinha certeza de que acharia que eu estava mentindo se contasse a verdade sobre meu afastamento.

— Provavelmente sim — Christopher confirmou. —Porém, seu médico em Perth deve ter feito recomendações.

— Sim. Contudo, o trabalho que você queria que eu fizesse não me pareceu estafante.

E não fora, até a atração entre eles transformar-se em paixão.

O trabalho era cansativo de uma maneira diferente, e ela poderia até suportar.

Entretanto, a descoberta de que Christopher estava noivo de Belinda fora o que mais a afetara.

Terminaram o percurso em silêncio. O médico os esperava quando chegaram à casa de Christopher. Ele franziu o cenho quando viu Dulce de pé.

— Por acaso é parente de Christopher? — perguntou a Dulce. Ela olhou de Christopher para o médico, com ar confuso.

— Não, por quê?

— Pensei que a teimosia de vocês fosse genética.

Christopher esperou do lado de fora do quarto enquanto o médico a examinava.

— Tentei dizer a Christopher que se tratava apenas de um vírus idiota — declarou Dulce quando o médico afastou o estetoscópio das orelhas.

— A questão não é assim tão simples — salientou ele. — Se não se cuidar, voltará a ficar doente. Seu médico particular deve ter deixado isso claro.

— Sim — ela admitiu com um suspiro. — Aconselhou-me a tirar umas férias no campo.

— Tenho certeza de que ele não tinha calor e atividades excessivas em mente.

Quando o médico começou a preparar uma seringa, Dulce fez uma careta, mas deixou que ele lhe aplicasse a vitamina. Qualquer coisa que a ajudasse a se sentir melhor seria bem-vinda.

— Está proibida de ir a qualquer lugar na próxima semana, mocinha — disse ele. — A menos que queira ir parar no hospital.

Dulce afundou a cabeça no travesseiro. Quando o médico se retirou, ela pensou em sua própria situação. Talvez Christopher ficasse furioso quando soubesse que ela não poderia continuar desenvolvendo o projeto durante a próxima semana.

Ele apareceu no quarto alguns minutos depois. Seu rosto parecia feito de pedra.

— O dr. Brennan me disse que terá de ficar de repouso durante uma semana.

— Pelo menos poderei continuar minha pesquisa enquanto isso — Dulce arriscou.

— Nem pensar.

A frase não admitia argumentação.

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