Fanfic: Amor Tirano . d&c - adaptada / terminada | Tema: Rebelde - vondy

Rebeca linda, bem vinda *-*

Lalitervondy, obrigada linda *-------*
Obrigada por todos os comentários pessoas linda :D

Christopher aproximou-se. Os dois homens se cumprimentaram com um gesto de cabeça.

— O médico ainda não chegou — Dulce disse a Christopher, sem conseguir disfarçar o pânico.

Ele segurou o braço dela. Para Dulce, foi como se houvesse recebido um pouco da força dele.

— Não fraqueje agora — avisou ele. — Anahi vai precisar de você.

Tom levou-os para a casa principal, sem se preocupar em livrar o carro dos buracos e dos cangurus que surgiam na estrada.

— Preciso voltar para lá e esperar o médico — anunciou ele assim que chegaram.

A casa estava toda iluminada e a porta da frente praticamente escancarada. Dulce correu para dentro.

— Poncho? Anahi? — chamou em voz alta.

— Aqui.

Poncho apareceu, vindo do quarto. Estava pálido e adiantou-se para abraçá-la.

Cumprimentou Christopher com um nervoso aperto de mão.

— Pensei que fosse o médico — disse ele.

Ouviram um grito abafado vindo do quarto. Dulce estremeceu.

— O que o está detendo? — Christopher perguntou a Poncho.

— Deve ser algum problema com o avião. Não estão conseguindo decolar, por isso ninguém sabe quando ele poderá chegar aqui.

Dulce segurou o braço de Christopher.

— Não pode ir buscar o dr. Brennan?

— Não dará tempo — ele balançou a cabeça. — Pelo visto, o bebê nascerá antes que eu consiga trazê-lo. Mas há algo que podemos fazer.

— Levá-la de avião até o hospital?

— Pode até ser, se quiser que seu sobrinho ou sobrinha nasça em um Cessna. — Lançou um olhar para o quarto. — Temos que ajudá-la a ter o bebê.

— Diga-me o que deseja que eu faça — respondeu Dulce sem pensar duas vezes.

— Vá até lá e conforte Anahi. Onde fica o banheiro?

Enquanto Poncho conduzia Christopher pelo corredor, Dulce respirou fundo e foi para o quarto. Anahi estava apoiada em travesseiros, com os joelhos levantados.

Lutando contra a vontade de fugir, Dulce se aproximou e segurou a mão da cunhada.

— Sua apressada! — brincou. — Será que não podia esperar ao menos mais um pouquinho?

Anahi abriu os olhos e conseguiu esboçar um sorriso.

— Dulce, graças a Deus! Você trouxe o médico? — Dulce afagou a mão dela.

— Não se preocupe; a ajuda está a caminho.

Christopher entrou no quarto, inclinando-se sobre as duas. Suas mãos e braços estavam lavados e um avental branco de cozinha se encontrava amarrado sobre seu peito. Ele afastou os cabelos da testa de Anahi.

— Há quanto tempo está assim?

— A maior parte do dia — Anahi balbuciou entre contrações que a fizeram apertar a mão de Dulce com força.

— Ela não percebeu que estava em trabalho de parto — Poncho disse — Comemos além da conta pela manhã e ela achou que estivesse apenas com indigestão.

Christopher examinou o grau das contrações.

— Pelo visto terá mais do que uma indigestão até o fim da noite, minha cara. Talvez um novo membro para a família — disse ele.

Parecia tão calmo e seguro que Dulce mal acreditou. Com Christopher por perto, tudo terminaria bem. Anahi até conseguiu sorrir.

— Isso mesmo — ele aprovou. — Espero que não se importe se eu der uma mão.

Anahi fez que não, mordendo o lábio de dor. Poncho segurou a outra mão dela e Christopher se posicionou aos pés da cama, com toda a pose de uma parteira.

"Ele já deve ter feito isso antes", Dulce pensou consigo. De outra forma não teria tanta confiança.

Christopher franziu o cenho, concentrado em apalpar o ventre de Anahi para sentir a posição do bebê.

— A criança estava na posição normal durante o pré-natal? — Christopher indagou num tom descontraído.

Dulce sentiu uma nova onda de apreensão. Segurou a mão de Anahi com mais firmeza, forçando um sorriso encorajador.

— Não, mas o médico virou o bebê uma vez — disse Poncho. — Porém, avisou que ele poderia acabar virando ao contrário de novo.

— Parece que isso aconteceu, mas está tudo bem. Conseguiremos dar um jeito, Anahi.

Outra contração a fez se encolher e ela concentrou-se em respirar, antes de sorrir para Christopher, agradecida.

— Estou feliz que tenha chegado aqui a tempo.

Ele deu-lhe uma piscadela.

— Eu não perderia isso por nada desse mundo.

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