Fanfic: Outra vez casados - AyA ( Adaptada) {FINALIZADA}

Calma , Gente , Realmente Poncho é um idiota nesse web adaptada.

Arianapieter , seja bem vinda.

Kkkkkkkkkkkkkk, Calma Jl. Você também Mile.

Annie pensou que seu coração fosse se despedaçar. Alfonso estava segurando o filho nos braços e Miguel esta­va fitando o pai como se ele fosse um herói. A dor agu­da que sentia beirava o insuportável. Queria arrebatar Miguel dos braços de Poncho e protegê-lo nos seus. Ele não sabia que o pai rejeitara a simples idéia de gerá-lo!

— O pai do amigo de Miguel costuma ler histórias para ele quando volta do trabalho — informou ela em tom afetado para explicar o pedido de Miguel.

Miguel! Ela dera ao filho o nome que ele... Ainda assim, quando fitou Miguel nos olhos, sentiu-se incapaz de se ressentir ou odiá-lo.

— Uma história? — indagou Poncho, sorrindo para Miguel e ignorando Anahi.

Miguel meneou a cabeça com entusiasmo.

— Mãe... o livro — ordenou, volvendo o olhar a Annie.

—  Miguel, por favor, utilize frases inteiras — re­lembrou-o Annie.

— Mamãe, busque o livro para que o moço leia, por favor — pediu ele, sorrindo triunfante e fazendo com que Anahi se orgulhasse.

— Alfonso tem de ir — informou a Miguel, se referindo ao nome do ex-marido sem pensar. — Lerei uma his­tória para você mais tarde.

— Não. Alfonso lê para Miguel!

O beicinho que curvava os lábios de Miguel refor­çou-lhe a certeza que ele estava cansado e parecia a ponto de fazer um de seus escândalos se fosse contrariado — a última coisa que desejava era que ele o fizesse na frente de Alfonso. Ele iria, sem dúvida, adorar vê-la em uma situação embaraçosa.

— Por que não vai buscar o livro?

A voz calma e macia fez Annie volver a face para fitá-lo, surpresa. Miguel estava deitado no ombro de Poncho.

Ainda não está na hora de ele dormir — argu­mentou Anahi.

E há alguma lei que determine que ele só pode ouvir uma história quando for dormir?

Sem dizer nada, Annie meneou a cabeça em negativa, por demais abalada por ver Miguel nos braços de Alfonso para protestar. Assim, retirou-se para buscar o livro favorito do filho.

Meia hora mais tarde, Alfonso tinha Miguel aninhado em seus braços.

— Pelo visto ele precisa mesmo ir para cama. — Sim, vou levá-lo.

Num gesto automático, Annie se moveu para pegar Miguel, mas Poncho meneou a cabeça.

— Eu o levo. Diga-me qual o quarto.

Sem forças para argumentar, Annie obedeceu.

Enquanto Poncho deitava Miguel na pequena cama, sentiu a dor de uma antiga e poderosa emoção que pen­sava estar seguramente destruída. O filho de Ana. Sentiu os olhos se embaçarem e piscou com firmeza.

Quando saiu do quarto, hesitou alguns instantes em frente à porta do aposento contíguo e em seguida abriu-a.

- O que está fazendo? Esse é o meu quarto!

Ele não ouvira Anahi subir a escada e ambos se confrontaram no exíguo corredor.

— E você dorme aí sozinha? — Não conseguiu evitar a pergunta que sabia não ter direito de fazer.