Fanfics Brasil - 21 Outra vez casados - AyA ( Adaptada) {FINALIZADA}

Fanfic: Outra vez casados - AyA ( Adaptada) {FINALIZADA}


Capítulo: 21

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Mile aqui tem mais .


Jl , muita calma , amore. RSRSRS


 


 


Durante toda a hora do almoço e nas duas que se seguiram, Annie não conseguiu se concentrar em nada além de Alfonso. O coração batia em um compasso ace­lerado e os músculos estavam doloridos pela tensão que ela lhes impunha. E a situação tendia a piorar.


Apenas a certeza de que tinha de proteger a vida que se formava dentro dela a mantivera viva nos meses que se seguiram ao término do casamento. Teria de fazer tudo pelo bem-estar de Oliver já que seria o único parente dele.


Descobrira que estava grávida dois meses depois que Alfonso anunciou que queria o divórcio e se separou dela. Desmaiara em uma loja, exaurida pela tristeza que a envolvia.


Até àquele momento, não se importava em viver ou morrer. Ou melhor, se tivessem lhe dado escolha teria optado pela morte. Não imaginava a vida sem Alfonso, cujas palavras empedernidas — irá me esquecer e encontrará alguém com quem poderá ter os malditos bebês que tanto quer — despedaçaram-lhe o coração. O único homem com o qual queria ter filhos era ele. Mas Poncho não mais a amava. A casa que haviam di­vidido estava vazia e Annie vivia, ou melhor, subsistia, em uma residência alugada, determinada a não acei­tar dinheiro algum dele. E então descobriu que estava grávida de um filho de Alfonso. A criança que ele lhe dissera não desejar!


Foi então que decidiu não revelar a Poncho que esta­va grávida. Não iria querer impingir a rejeição a seu filho. Ele a rejeitara e a dor quase a destruíra. Não iria infligir o mesmo destino a Miguel.


Prometera a si mesma que iria encontrar uma forma de parar de amar Alfonso, mas temia desesperadamente que tivesse se enganado. Uma dor com uma mescla de desejo desamparado tomava vulto em seu íntimo. A despeito da ameaça dele, tinha de conseguir um jeito de sair daquela empresa... Imediatamente!


Agitada, Annie correu em direção à porta do escritório, escancarou-a e rumou à sala que um dia pertencera a Christian e que estava sendo ocupada por Alfonso.


Não havia ninguém na ante-sala, e muito nervosa para formalidades, adentrou o escritório para olhar em volta desanimada quando o encontrou vazio.


Ao menos achou estar vazio. A porta que dava para a sala privada, que continha um vestiário e itens de banho se encontrava parcialmente aberta e Annie podia sentir alguém se movimentando lá. Só podia ser Alfonso.


Inspirando profundamente, caminhou em direção ao pequeno vestiário e estacou hesitante com a mão no batente da porta. Uma parte dela não estava preparada para um novo confronto, porém outra queria terminar de vez com aquilo.


Pigarreou, tomou fôlego e chamou:


Alfonso, está aí? Há algo que quero conversar com você...


No vazio do silêncio que se seguiu, Annie começou a perder a coragem. Talvez ele não estivesse ali...


Começou a girar o corpo para sair da sala, quando a porta se abriu e Poncho apareceu desnudo, com exceção da água que lhe cobria a pele e a toalha que mantinha enrolada nos quadris.


Por alguns segundos Annie não conseguiu se mover, sair ou fazer qualquer coisa além de fitá-lo com o rosto queimando e os olhos arregalados.


Oh, você estava tomando banho! — Seria aquela sua voz? Um sussurro fraco e quase apavorado?


— Estava — retrucou ele em tom seco, enfatizando o pretérito imperfeito.


Enquanto lutava contra a sensação dolorosa que to­mava conta de seu corpo, Annie se focou na raiva como única defesa, dizendo a si mesma que ele poderia ter feito mais para cobrir a nudez do que apenas utilizar uma pequena toalha em torno dos quadris.


Procurando evitar a repentina vontade de lhe ad­mirar o físico — e quase perdendo, — ouviu o tom lacônico de Alfonso.


— É melhor entrar e fechar a porta.


O quê? Estava prestes a protestar, transtornada, quando ele voltou a falar.                                                         


— A não ser que queira arriscar que alguém entre aqui e surpreenda-nos dessa forma.


Annie sabia que havia mil argumentos para confrontar as palavras de Alfonso, mas antes que pudesse responder, ele esticou a mão e fechou a porta do escritório. E a trancou.


— Por que... trancou a porta? — indagou ela, en­vergonhada pelo tom trêmulo da própria voz.


— Porque não quero ninguém entrando aqui — redargüiu em tom seco. — Por que motivo acha que fiz? Estava se recordando...


— Não estava recordando nada — interrompeu Annie em pânico. — Queria apenas...


Poncho se afastara dela e inadvertidamente Annie observou. O olhar vagando impotente pelo corpo desnudo dele.


Alfonso era um homem adulto quando se conhecera e ela sentira-se eletrizada a primeira vez que o vira assim.


Na época, achara que era impossível haver corpo mais perfeito — desde a solidez macia do pescoço à largura imponente dos ombros, dos braços que a aper­tavam junto a ele às mãos que a levavam a lugares nunca antes explorados, do peito tão magnificamente liso, do abdome definido e musculoso que possuía uma linha de pêlos, emprestando-lhe uma aparência masculina e sexy.


Mas ela estava errada! Ou o tempo se encarregara de fazê-la esquecer a sensualidade que dele emanava para lhe atenuar a dor?


Um frio ao mesmo tempo familiar e desconcertante começou a emergir de seu estômago, sobrepujando o poder de Annie em contrair o corpo para evitá-lo. E uma onda de desejo que lhe despedaçava os sentimentos e o autocontrole crescia com ele.


Logo acima do local onde a toalha estava amarrada podia divisar a pequena cicatriz esbranquiçada da qual se lembrava tão vividamente. O ferimento resul­tara de um acidente que Alfonso tivera quando começara a trabalhar como operário aos 15 anos. Quando ele lhe contara como sofrera calado a dor para não ser ridicularizado pelos outros operários e ainda perdera o dia de trabalho, Annie chorou e pressionou os lábios contra a cicatriz, enquanto ele enterrava as mãos em seus cabelos.


E então Alfonso a...


Quando percebeu o caminho que seus pensamentos estavam tomando e que não eram apenas as lembranças do passado que a estavam excitando, mas um desejo cego de experimentar tudo outra vez no presente, Annie ficou em pânico. Tinha de sair dali e naquele momento!


Com um movimento rápido se dirigiu à porta.


— Annie!


Tomado de surpresa pelo movimento ágil de Anahi, Poncho esticou o braço para impedi-la. O pulso que ele segurava lhe pareceu mais frágil do que no passado. Irritava-o o fato de ela dar tão pouca importância ao próprio bem-estar. E mais ainda o fato de que o ho­mem que a engravidara a ferira e abandonara. O sim­ples pensamento de alguém a magoando o fazia ansiar por abraçá-la e protegê-la.


Antes que pudesse evitar, Alfonso a tomou nos braços, ignorando-lhe os protestos para que a largasse e enterrou ambas as mãos nos cabelos macios, trazendo à vida de maneira inconsciente uma parte das lembran­ças sensuais de Annie.


— Fico feliz que não tenha cortado os cabelos.


As palavras roucas e sussurradas paralisaram Anahi.


Podia sentir o calor das mãos fortes contra a própria nuca. E recostado ao seu corpo o calor que dele emanava.


Subjugada pelos próprios sentimentos, Annie deixou escapar um som entre um gemido e um suspiro. Como se esperasse apenas por aquele sinal, Alfonso tomou-lhe os lábios, possuindo-os com o desejo e a ânsia que o corpo dela de pronto reconheceu.


E então não havia passado ou dor. Apenas o presente, aquele lugar... E Alfonso.


Uma das mãos dele acariciava-lhe a pele da face, escorregando pelo pescoço delgado e traçando a linha pela clavícula.


Tomada de desejo, Annie pressionou o corpo contra o dele, os dedos delicados procurando pela barreira indesejada entre eles, num gesto automático, antes de livrá-lo da toalha. As ações dela refletiam a mu­lher que um dia fora e não a que era no presente. Que pressentia direito à total intimidade do corpo de Alfonso, a sentí-lo, a acariciá-lo onde e quando quisesse. Assim como ele tivera o direito de explorar o dela.


Embora Annie tentasse lembrar a si mesma que am­bos não usufruíam mais de tais direitos, seus sentidos se recusavam a escutar, tão embotados se encontram pelo prazer.


Poncho gemeu ao sentir o toque ávido de Annie sobre sua pele desnuda. Fazia tanto tempo! Demasiado para seu autocontrole, concluiu ele, quando os lábios encontraram a depressão na base do pescoço macio, e escutou um gemido de desejo.


Incapaz de impedir a si mesmo, Alfonso permitiu que as próprias mãos despissem as camadas de roupa que o separavam do corpo cálido de Anahi.


Seria Poncho que estava tremendo ao lhe envolver os seios com as mãos ou o tremor advinha dela? Annie imaginou, com a mente embotada de desejo. Podia sentir o imediato intumescimento dos próprios mamilos e sabia que ele podia perceber também. Quando ele os tomou entre o polegar e o indicador, a ferocidade da onda de prazer que a sacudiu, fê-la pressionar os quadris contra os de Alfonso.


— Sabe o que acontece quando faz isso, não? — Como resposta, Annie lhe tomou a mão e a deslizou pelo próprio corpo. — Quero que faça isto também — sussurrou ele, e Anahi não resistiu quando Alfonso guiou-lhe a mão à pele quente da própria ereção.



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Annie não tocara nenhum homem durante todo o tempo em que estiveram separados. Tampouco dese­jara fazê-lo. Ainda assim, os dedos delicados se moveram instintivamente ao longo da rigidez masculina, acariciando-o. — Annie... Annie. O tom angustiado e atormentado do próprio nome apenas lhe aumentou a excitação, enquanto a mão ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 297



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  • MilkaGenise Postado em 20/05/2016 - 13:26:55

    Apesar do Poncho ser um idiota durante quase toda fic. O amor deles venceu as barreiras que os impediam de ser felizes! que estória lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • jl Postado em 20/10/2011 - 14:32:04

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