Fanfics Brasil - 43 Outra vez casados - AyA ( Adaptada) {FINALIZADA}

Fanfic: Outra vez casados - AyA ( Adaptada) {FINALIZADA}


Capítulo: 43

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Dez minutos mais tarde, Annie estava de volta à cama. Os ossos, sem mencionar carne, pareciam ter sido triturados.


Nunca estivera realmente doente. A única dor que teve de suportar fora ao dar à luz. Ainda assim, havia sido diferente.


A desconhecida fraqueza dolorosa era novidade para ela e, ao mesmo tempo, assustadora. Detestava ter que depender de alguém, não importava quem. E Poncho suscitava uma avalanche de complicações emocionais com as quais não conseguia lidar. Mas teria de encon­trar um meio de conviver com ela. Afinal, como o mé­dico previra e ela acabara de constatar, encontrava-se muito enfraquecida para tomar conta de si mesma.


Os olhos topázio se encheram de lágrimas, ante a sensação de pânico. Parecia tão injusto que depois de todo o trabalho que tivera aquilo tivesse acontecido. Justamente quando começara a se permitir a esperan­ça de que os planos que possuía para segurança finan­ceira dela e do filho seriam alcançados. Ao ouvir a porta dos fundos se abrir e a voz excitada de Miguel, piscou para dispersar as lágrimas.


A visão de Miguel entrando no quarto e correndo em sua direção, seguida por Poncho, elevou-lhe o ânimo de imediato, embora franzisse o cenho ao perceber que ele trajava roupas que ela não reconhecia.


Como a lhe adivinhar os pensamentos, Alfonso se apressou em explicar.


— Não pude deixar a roupa secar por causa da chu­va. Portanto, comprei novas.


Miguel havia alcançado a cama e se arrastava para cima dela. Ao ajudá-lo, Annie observou as etiquetas das roupas e o pânico retornou. Marcas de estilistas caros! Como poderia ressarcir Alfonso?


— Mamãe, finalmente acordou! — gritou Miguel, beijando-a com entusiasmo. — Olha o desenho que fiz para você! — Ele lhe mostrou o papel que segura­va, triunfante.


— Somos eu, você e Poncho na casa dele onde iremos viver.


De imediato Annie ficou tensa, enquanto voltava um olhar acusador a Alfonso. O coração batia tão forte que lhe doía.


— O que...? — indagou, irada, mas Alfonso já estava erguendo Miguel da cama.


— Venha — disse ele. — Vamos lá para baixo fa­zer chá para a mamãe. — E voltando-se para Annie.


Conversaremos mais tarde.


 


  Sim e depois vou ler uma história para você acrescentou Miguel explodindo de felicidade. — Viemos ler para você todas as noites, não é, Poncho? Mas você não estava totalmente acordada. Depois de muito sono e muita água, você melhorou — declarou de com uma seriedade que lhe cortou o coração.


— Muita água e agora uma alimentação saudável concordou Alfonso em tom calmo.


Annie sentiu os olhos marejarem quando os dois partiam.


Havia se preocupado com o fato de sua doença afetar Miguel, mas era evidente que estivera enganada, ele tivera o pai em sua ausência.


Como Alfonso podia se comportar daquela forma com Miguel e ao mesmo tempo negar com veemência a paternidade?


O cansaço começou a invadi-la, sobrepujando as múltiplas tentativas de se manter acordada.


Quando Poncho retornou cinco minutos depois a encontrou mergulhada em sono profundo. Pousando a bandeja com o chá e o omelete que fizera para ela, ele encaminhou-se em direção à cama para observá-la.


Sentia-se relutante em acordá-la, mas sabia que ela deveria se alimentar adequadamente para recuperar as forças.


Esticou a mão para tocá-la e em seguida hesitou. A alça da camisola que lhe comprara quando foi forçado a sair para providenciar comida e roupas novas para Miguel havia caído, expondo-lhe o ombro.


Sem pensar, num gesto zeloso automático, segurou a alça e começou a erguê-la.                                     \


Annie despertou no mesmo instante, tensa, ante a visão de Alfonso inclinado sobre ela. Todas as emoções que tentava em vão reprimir invadindo-a, inexoráveis.


Não podia se permitir fraquejar e esquecer o quanto ele a machucara, pior ainda, o quanto Alfonso poderia ferir Miguel.


O simples pensamento sobre o filho lhe deu força para desviar o olhar do rosto dele e pousá-lo nos de­dos que lhe erguiam a alça da camisola.


— Quero que me diga quanto gastou comigo e com Miguel. — Não admitia o fato de ficar devendo a Alfonso, embora se sentisse arrasada em ter de gastar as parcas economias em luxos desnecessários.


— Há muitas coisas que temos de discutir — re­trucou Alfonso no mesmo tom inflexível. — Mas antes tem de comer alguma coisa. — Anahi lhe lançou um olhar rebelde, mas o protesto ficou preso na garganta quando Poncho voltou a falar. — São ordens médicas e, se necessário, eu mesmo a alimentarei.


— Não será preciso.


— Ótimo.


— Não posso ficar sem trabalhar por três semanas , disparou Anahi, incapaz de conter a ira.


— Pode — corrigiu ele. — Acredito que seu médico não a liberará. Devo deduzir que ainda não arranjou outro emprego.


Os lábios de Annie se contraíram em uma linha tênue.


— Não, mas pretendo utilizar o tempo que estarei afastada do trabalho para fazê-lo.


— Ao contrário — começou Alfonso em tom firme. — Irá utilizar esse tempo para se recuperar, como seu médico recomendou. Se não acredita em mim, pergunte a ele. Amanhã passará aqui para se certificar se você tem condições de viajar para... — Deteve-se por instantes e depois continuou: — Para a minha casa.


O quê? — Anahi sentiu-se esquentar e congelar em seu íntimo. — De jeito nenhum! — meneou a cabeça com violência. — Nunca mais irei morar com você...


Miguel está animado com a idéia — afirmou Alfonso, em tom suave.


Annie sentia como se tivesse recebido um soco no estômago.


Não tinha o direito de dizer nada a ele. Tentou usá-lo...


Para quê? — desafiou-a ele. — No momento precisa de alguém que tome conta de você... dos dois. Física e financeiramente — enfatizou, com firmeza.


Não sabe nada sobre minha situação financeira e nem tem direito...


— Sei que o salário que recebe, dados os gastos que deve ter, não lhe permite uma situação confortável. Não é provável que tenha economias para recorrer no caso de ficar impedida de trabalhar. O que é o caso!


Annie sentiu um aperto na garganta ante a acurada avaliação de sua situação financeira.


— Talvez não tenha sua riqueza, mas não preciso de caridade ou...


— Talvez não para você. Mas precisa de ajuda para Miguel... e não tente negar! — dizendo isso, afastou-se para que Annie não pudesse ver a expressão de seu rosto.


Impotente, Anahi teve de admitir para si mesma que ele dissera a verdade. Pelo bem de Miguel, teria de ce­der à sugestão de Alfonso.


Além disso, não acalentava em seu íntimo a tola esperança que a convivência com Miguel o faria reco­nhecer a paternidade?


 



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— A única pessoa que tem é a mim! — disparou ele. —A não ser, é claro, que queira entrar em contato com o pai de Miguel — acrescentou despedaçando-lhe a frágil fantasia. Anahi sentiu náusea e raiva ao mesmo tempo. Queria gritar que preferia morrer a precisar dele. — Angel me ajudará &mdas ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 297



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  • MilkaGenise Postado em 20/05/2016 - 13:26:55

    Apesar do Poncho ser um idiota durante quase toda fic. O amor deles venceu as barreiras que os impediam de ser felizes! que estória lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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