Fanfic: Outra vez casados - AyA ( Adaptada) {FINALIZADA}

Está terminado gente. L

A equipe médica foi bastante solícita e atenciosa, mas nada poderia aplacar o medo de Anahi enquanto aguardava notícias sobre Alfonso na ante-sala.

Para seu horror, um neurologista havia sido chama­do para examiná-lo.

Uma hora já havia se passado e depois outra. Miguel adormecera em seus braços e os olhos de Annie estavam úmidos de lágrimas. Após o que pareceu uma eternidade, um médico veio em sua direção.

Anahi tentou focalizá-lo.

— Meu marido? — perguntou ela ansiosa.

— Tem uma perna quebrada e vários cortes e escoriações e nós estávamos preocupados com o enorme galo em sua testa. — Quando ele notou a expressão de Annie, sua voz tornou-se mais gentil. — Felizmente, não é nada mais do que um galo, mas tínhamos que nos certificar.

Lágrimas de alívio correram pela face de Anahi.

— Nós vamos ter que operar-lhe a perna, mas pre­cisamos tirar algumas amostras de sangue. Ele está totalmente consciente agora. Não parava de falar no filho... Miguel não é? Queria saber se ele estava mesmo bem e não descansa enquanto não o vir.

Annie não se movia. Não conseguia. Uma idéia martelava em sua mente... Uma esperança... Queimava em sua língua.

— As amostras de sangue que o senhor vai colher — começou ela. — Seria possível...? — Respirando fundo, prosseguiu. — Alfonso não acredita que Miguel é seu filho, mas ele é. Se o senhor pudesse fazer um teste de DNA...

O médico franziu o cenho.

É — Isso seria totalmente irregular. — Alfonso ama Miguel — informou Annie desesperada. Ele arriscou a vida para salvá-lo. A senhora tem certeza que a criança é dele? Absoluta certeza.

Infelizmente não poderei fazer o que me pede sem o consentimento do paciente — disse o médico. Contudo, acredito que consiga fazer esses testes pela Internet.

Como assim?

Tudo que precisa é uma pequena amostra. Um fio de cabelo, por exemplo.

 Anahi engoliu em seco.

O senhor acha que eu deveria...? O que eu acho é que a pessoa que faz uma coi­sa assim deve ser unicamente guiada por sua própria consciência.

Mordendo o lábio inferior, Annie virou-se e seguiu o médico pelo corredor.

Alfonso estava em um quarto particular, cercado por equipamentos médicos, quando Annie viu o "galo" que o médico havia descrito e quase gritou.

Parecia que um lado da cabeça de Poncho havia sido esmagado pela estrada. E provavelmente fora, pensou estremecendo.

Olhe Alfonso, trouxemos Miguel para vê-lo confor­me prometemos — informou uma das enfermeiras.

Enquanto Alfonso virava a cabeça para ver o filho, ela leve que lutar contra o ímpeto de atirar-se em seus braços.

— Papai! — exclamou Miguel, acordando e esten­dendo os braços para ele.

— Deixe-me pegá-lo — pediu ele.

Incerta, Annie olhou para e enfermeira. Mas esta fez um sinal positivo. Ela então caminhou com Oliver nos braços. Mas em vez de entregá-lo, sentou-se na cama segurando-o no colo. Estava receosa de que Miguel pudesse inadvertidamente machucar o pai.

— Ele está bem? — perguntou Poncho a Annie, en­quanto erguia um dos braços para tocar o rosto do filho.

— Está ótimo... graças a você — respondeu Annie com voz trêmula.