Fanfics Brasil - 65 Outra vez casados - AyA ( Adaptada) {FINALIZADA}

Fanfic: Outra vez casados - AyA ( Adaptada) {FINALIZADA}


Capítulo: 65

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  Claro que tem, Miguel — disse Alfonso antes que Annie pudesse proferir qualquer palavra. — Sua mãe me deu um presente muito, muito especial. O melhor presente do mundo.


—Onde está ele? — perguntou Miguel espantado. Por sobre a cabeça dele, Poncho fitou Annie. — É você, filho. Sua mãe me deu você.


Anahi sabia que deveria estar satisfeita por ouvir as palavras de amor a seu filho e é claro que estava, pois uma parte dela ainda doía por saber que aquilo confirmava o que ela já sabia: que Alfonso somente a queria por causa de Miguel.


Aquele não era o tipo de relacionamento que desejava ter com o homem que amava. O homem que...


Abruptamente, ela levantou-se.Havia deixado seu presente para Alfonso no escritório. Quando ele o encontrasse saberia que para ter Miguel não precisava necessariamente ficar ao lado dela.


— Anahi aonde você vai? Não comeu nada.


Ela não se virou.


— Não estou com fome — respondeu e instintiva­mente pousou a mão sobre o ventre.


Não está com fome? pensou Alfonso com amargura enquanto a observava afastar-se. Ou não podia suportar a presença dele?


Assim que terminaram o café-da-manhã, Alfonso le­vou Miguel ao jardim juntamente com Rusty. Será que Anahi percebera que havia escolhido o mesmo cachorrinho que ele mesmo escolhera?


Enquanto caminhavam, Miguel conversava alegremente com ele e ao olhar para Miguel, Alfonso sentiu uma dor profunda pelos anos de vida dele que perdera, por não estar presente quando ele nasceu. Sua mão imensa segurava a mão pequenina de Miguel. Ele era seu filho. Mas ele não fora inteiramente sincero ao afirmar que era o bem mais precioso que poderia ter.


Miguel era precioso. Muito precioso. Mas o amor de Annie também era. Não se passara uma noite sequer desde que fizeram amor, que ele não tivesse ficado acordado, odiando a si mesmo pelo modo como a tratara. Não admirava que ela não suportasse ficar no mesmo recinto que ele.


Já era hora do almoço quando Alfonso entrou no es­critório e viu o grande envelope branco sobre a escri­vaninha.


Franzindo o cenho, ele o pegou, reconhecendo a caligrafia de Anahi. "Para você", ela havia escrito. "E para Miguel."


Ainda conservando a ruga na testa, Poncho abriu o envelope. Removeu o conteúdo e leu-o. E em seguida, leu mais uma vez. E outra ainda. Ele tentava focali­zar o borrão estampado nas folhas, formado por suas emoções em choque.


Ele era realmente o pai de Oliver. Estava escrito. O preto no branco. A prova incontestável do teste de DNA.


Alfonso leu mais uma vez aqueles documentos até que finalmente concluiu que não podia haver nenhum erro.


Milagres realmente acontecem, dissera o médico agora Alfonso sabia que era verdade! Mas ele pagara um terrível preço por seu milagre, reconheceu quando a realidade do que fizera o atingiu em cheio.


Ele se recusara a acreditar que Anahi não tinha dormido com outro homem. Ele fizera muito mais do que recusar-se a acreditar nela...


Naquele instante, ouviu a porta do escritório abrir-se.


Annie entrou e fechou a porta. Ela olhou para a escri­vaninha e em seguida para ele. — Você o abriu?


— Sim. Mas desejaria não tê-lo feito.


Annie sentiu-se nauseada. O que ele estava tentando dizer-lhe?


— Mas esses papéis provam que Miguel é seu filho! — protestou ela.


— Miguel já era meu filho! — exclamou Alfonso em tom de desespero. — Aqui em meu coração estava a prova que eu precisava e que eu queria. Mesmo sendo necessária uma tragédia para me fazer perceber isso, Anahi! Isto... — furioso, ele pegou os documentos — não significa nada!


Anahi estava chocada demais para dizer qualquer palavra.


— Quero que Miguel cresça sabendo que meu amor por ele vem daqui — disse Sean, levando a mão ao coração. — E não daqui. — Zangado, jogou os docu­mentos sobre a mesa. — Enquanto estive no hospital tive muito tempo para pensar Annie, e o que pensei, o que aprendi e o que finalmente aceitei foi que o amor... o verdadeiro amor... pode e deve transcender todas as outras emoções humanas. Ciúme, dúvida, medo. Eu a amo tanto quanto sempre a amei — continuou ele. Amo a única mulher para mim. Minha outra metade, que preciso para completar-me... Minha alma gêmea. Nada poderá mudar isso. Nada, nem ninguém. E amo Miguel como a criança do meu coração.Isto... — ele mostrou os papéis sobre a mesa. Comprova o fato de que eu não apenas abusei da confiança que você depositou em mim uma vez, mas duas. E que eu criei uma outra barreira entre nós com meu egoísmo e estupidez.


Tonta, Annie encarou-o. — Você me ama?


Alfonso franziu a testa, tomado de surpresa não apenas por aquela pergunta, mas pelo exultante prazer que animava a voz dela.


— Você ainda me quer? — perguntou ele.


  Oh, Poncho! — Lágrimas turvavam a visão de Annie enquanto ela caminhava em direção a ele até fi­car a centímetros dele e ser tomada por dois braços fortes. — Sempre e para sempre. Quero você e seu amor. — A emoção fazia as palavras saírem entrecortadas. — Mas se você me ama, por que me rejeitou? Por que...?


Uma onda de calor tingiu as faces de Alfonso de ver­melho.


— Eu achei que... Eu pensei... Naquela noite que fizemos amor... Deus do céu, Annie, eu tenho que verbalizar minha vergonha? Eu perdi o controle e eu...


Gentilmente, Anahi pousou os dedos sobre os lábios dele, silenciando-o.


  Nós dois perdemos o controle naquela noite, Poncho, e como resultado disso... — Ela fez uma pausa. — Você estava realmente falando sério quando disse que me ama, Sean?


  Como pode me perguntar isso? — gemeu ele enquanto a puxava para si e a beijava com ardor, inclinando-lhe a cabeça para trás.


— Bem, não é apenas por mim que tenho que per­guntar — disse Annie bem devagar, tentando escolher ns palavras com cuidado.


Ficou óbvio para ela, quando Alfonso lhe ergueu o queixo para que o encarasse que ele não compreende­ra o que ela estava tentando dizer.


— Quer dizer que é também por causa de Miguel?  inquiriu ele espantado. — Você sabe que eu o amo.


— Não. Não é só por causa de Miguel — disse ela. Mas você está chegando lá.


Ela o fitou com o olhar brilhante até ele emitir um som inteligível e baixar a cabeça para tomar mais uma vez os lábios macios que se ofereciam para ele.


O beijo durou vários minutos e disse mais do que as palavras, fez promessas de amor e compromisso eter­nos, e quando terminou Alfonso perguntou estupefato.


— Você está grávida?


Annie lançou-lhe um olhar enigmático.


— Quem disse que eu não poderia engravidar? disse ela com um brilho no olhar que não conseguia esconder seu excitamento. — Aparentemente as pesquisas modernas mostram que o corpo da mulher tem a capacidade de lutar com afinco para receber a semente do homem que ela ama e... além do mais, Poncho, é necessário apenas um!


Com carinho, ele passou um dedo pela curva da fuce da mulher amada.


— Bem... Este aniversário certamente ficará na his­tória.


  Hummm... e ainda não acabou — informou Annie. — Você sabe como uma mulher grávida pode ter certos desejos incontroláveis...?


Poncho balançou a cabeça obediente.


— Tudo que quiser, querida...


— Bem, meu desejo incontrolável e irresistível é de você — disse ela. — Além do mais, não vai querer que o bebê pense que o pai não ama a mãe dela, vai?


A mãe dela? — Alfonso perguntou com carinho, várias horas mais tarde, enquanto descansava a cabe­ça sobre o braço e fitava o rosto de Annie.


A boca de Anahi curvava-se em um sorriso cálido e sensual de satisfação e seus olhos brilhavam de amor e felicidade.


— Tenho a sensação de que será uma menina — respondeu ela, antes de acrescentar: — Foi por cau­sa de minha gravidez que resolvi dar o cachorrinho a Miguel agora. Basta um bebê de cada vez em casa!


— Oh, Deus, quando penso no que poderia ter per­dido. O que eu realmente perdi nesses anos infernais que fiquei sem você — exclamou Alfonso, puxando-a para perto dele e apertando-a contra o peito. — Obri­gado por perdoar minha estupidez. Por tornar possí­vel que eu tivesse Miguel e você outra vez em minha vida.


— Quando entendi o porquê de você ter feito tudo isso, tudo mudou. Especialmente quando vi a maneira carinhosa com que tratava Miguel. Claro que fiquei fu­riosa por você ter se recusado a acreditar que Miguel era seu filho, mas pensando pela lógica, entendi porque se recusava a acreditar nisso. E jamais deixei de amá-lo, mesmo sem querer admiti-lo.


Bem, de agora em diante não permitirei que pare de me amar — informou Sean categoricamente. — E eu jamais deixarei de amá-la.



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Pronto Jl, aqui está o fim. ;) EPÍLOGO     — Julguei tê-la ouvido dizer que bastava um bebê de cada vez em uma casa. Annie fitou Poncho com amor, enquanto ambos obser­vavam os dois bebês perfeitos e idênticos que divi­diam o berço do hospital. Suas filhas nasceram com dez minutos de diferença ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 297



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  • MilkaGenise Postado em 20/05/2016 - 13:26:55

    Apesar do Poncho ser um idiota durante quase toda fic. O amor deles venceu as barreiras que os impediam de ser felizes! que estória lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • jl Postado em 20/10/2011 - 14:32:04

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